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Impacto da COVID-19 no turismo pode custar 4 biliões de dólares à economia mundial

As perdas entre 1,2 e 3,3 biliões de dólares, apontadas pela OMT, em julho de 2020, são agora descritas como “otimistas”. Os números indicam, agora, que o impacto da pandemia no turismo poderá ascender a 4 biliões de dólares (cerca de 3,4 biliões de euros) na economia global.

Victor Jorge
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Impacto da COVID-19 no turismo pode custar 4 biliões de dólares à economia mundial

As perdas entre 1,2 e 3,3 biliões de dólares, apontadas pela OMT, em julho de 2020, são agora descritas como “otimistas”. Os números indicam, agora, que o impacto da pandemia no turismo poderá ascender a 4 biliões de dólares (cerca de 3,4 biliões de euros) na economia global.

Victor Jorge
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O impacto da pandemia da COVID-19 no turismo internacional pode impactar em mais de quatro biliões de dólares (cerca de 3,4 biliões de euros) o PIB global relativamente aos anos de 2020 e 2021, revela um relatório conjunto realizado pela Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) e Organização Mundial do Turismo (OMT).

Em 2020, as perdas estimadas pelas duas organizações no turismo internacional e seus setores intimamente ligados ascendem a 2,4 biliões de dólares (mais de dois biliões de euros), devido aos impactos diretos e indiretos de uma queda acentuada nas chegadas de turistas internacionais.

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“Uma perda semelhante pode ocorrer este ano”, alerta o relatório, observando que “a recuperação do setor de turismo dependerá em grande parte da adoção de vacinas COVID-19 em todo o mundo”.

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“O mundo precisa de um esforço global de vacinação que proteja os trabalhadores, mitigue os efeitos sociais adversos e tome decisões estratégicas em relação ao turismo, levando em consideração as possíveis mudanças estruturais”, refere a secretária-geral em exercício da UNCTAD, Isabelle Durant.

Do lado da OMT, o secretário-geral, Zurab Pololikashvili, salienta que o turismo “é uma tábua de salvação para milhões, e promover a vacinação para proteger as comunidades e apoiar o reinício seguro do turismo é fundamental para a recuperação de empregos e geração de recursos muito necessários, especialmente nos países em desenvolvimento, muitos dos quais são altamente dependentes do turismo internacional”.

Países em desenvolvimento prejudicados por desigualdades no processo da vacina
Com a vacinação contra a COVID-19 a desenvolver-se de forma mais pronunciada mais nuns países do que outros, o relatório afirma que “as perdas no turismo são reduzidas na maioria dos países desenvolvidos, mas pioram nos países em desenvolvimento”.

As taxas de vacinação da COVID-19 são “desiguais entre os países”, indicando o relatório que variam de “menos de 1% da população em alguns países a acima de 60% em outros”.

Por isso, afirmam as duas entidades, “a distribuição assimétrica de vacinas amplia o impacto económico que o turismo sofre nos países em desenvolvimento”, admitindo o relatório que estes países podem responder por “até 60% das perdas globais do PIB”.

As estimativas apontam para que o setor de turismo possa recuperar mais rapidamente em países com altas taxas de vacinação, como França, Alemanha, Suíça, Reino Unido e Estados Unidos, diz o relatório.

Contudo, os especialistas não esperam um regresso aos níveis pré-COVID-19 antes de 2023 ou mais tarde, avança a OMT.

Como principais barreiras são apontadas as “restrições às viagens, a contenção lenta do vírus, a baixa confiança dos turistas e um mau clima económico”.

Perdas podem chegar aos dois biliões de euros em 2021
De acordo com as contas da UNCTAD, a recuperação do turismo internacional é esperada no segundo semestre deste ano de 2021, indicando, contudo, no seu relatório que, a perda para a economia global poderá fixar-se entre os 1,7 biliões de dólares e os 2,4 biliões de dólares (entre 1,4 e dois biliões de euros), em comparação a 2019.

Estes resultados são baseados em simulações que englobam apenas os efeitos da redução do turismo internacional e não possíveis políticas como programas de estímulo económico que podem minimizar o impacto da pandemia no setor.

O relatório avalia os efeitos económicos de três cenários possíveis – todos refletindo reduções nas chegadas internacionais – no setor de turismo em 2021.


O primeiro, projetado pela OMT, reflete uma redução de 75% nas chegadas de turistas internacionais (previsão mais pessimista) com base nas reduções de turistas observadas em 2020.

Já no segundo cenário (menos pessimista), a OMT indica uma redução de 63% nas chegadas de turistas internacionais, enquanto no terceiro, formulado pela UNCTAD, são consideras taxas variáveis de turismo doméstico e regional em 2021. Assim, este cenário pressupõe uma redução de 75% do turismo em países com baixas taxas de vacinação e uma redução de 37% em países com taxas de vacinação relativamente altas, principalmente países desenvolvidos.

Quanto ao emprego e/ou a perda deste, o relatório aponta para que a redução do turismo provoque “um aumento de 5,5% no desemprego de mão de obra não qualificada em média, com uma variação elevada de 0% a 15%, dependendo da importância do turismo para a economia”.


O relatório refere ainda que a mão-de-obra representa “cerca de 30% das despesas com serviços turísticos nas economias desenvolvidas e em desenvolvimento”, concluindo ainda que “as barreiras de entrada no setor, que emprega muitas mulheres e jovens funcionários, são relativamente baixas”.

Estimativas passadas eram “otimistas”
De referir que, há um ano, ou seja, em julho do ano passado, a UNCTAD estimou que uma paralisação de quatro a 12 meses no turismo internacional custaria à economia global entre 1,2 e 3,3 biliões de dólares (entre um e 2,7 biliões de euros), incluindo custos indiretos.

Contudo, pelas contas apresentadas, as perdas são maiores do que o previsto há um ano, já que mesmo o pior cenário projetado pela UNCTAD no ano passado revelou-se “otimista”.


De acordo com a OMT, as chegadas de turistas internacionais diminuíram 74% entre janeiro e dezembro de 2020, correspondendo a cerca de mil milhões de viagens.

Já para o primeiro trimestre de 2021, o Barómetro Mundial do Turismo da OMT aponta para uma queda de 84%.

Os países em desenvolvimento foram os que mais sofreram com o impacto da pandemia no turismo, indicando a OMT que as quebras nas chegadas de turistas, em 2020, se cifraram entre os 60% e 80%.

Entre as regiões mais afetadas estão o Nordeste Asiático, Sudeste Asiático, Oceânia, Norte de África e Sul da Ásia, enquanto as menos afetadas são América do Norte, Europa Ocidental e Caribe.

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Comboio Histórico do Vouga veste-se de Natal e promete espalhar magia

Com sete viagens previstas, entre novembro de 2024 e janeiro de 2025, o Comboio Histórico do Vouga, promete uma edição de Natal ainda mais inesquecível a miúdos e graúdos, naquela que é a única linha de via estreita em funcionamento em Portugal.

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A bordo de um comboio repleto de história, os passageiros vão poder visitar o Museu Ferroviário – Núcleo de Macinhata do Vouga e a cidade de Águeda, com as suas famosas decorações e animação de rua, incluindo o Maior e o Menor Pai Natal do Mundo. Este é o primeiro ano em que o comboio circula decorado com iluminação exterior alusiva à quadra festiva.

O Comboio Histórico do Vouga, composto por uma locomotiva e carruagens históricas e vestido de luzes e enfeites de Natal, parte de Aveiro e realiza uma paragem em Macinhata do Vouga, para visita ao Museu Ferroviário local, com direito a uma feirinha de Natal e animação da época. Segue depois para Águeda, onde os passageiros terão cerca de três horas para visitar as múltiplas iniciativas de Natal espalhadas pela cidade, desde o Maior ao Menor Pai Natal do Mundo até às instalações e iluminações que evocam a magia do Natal.

Estão previstas sete circulações, aos sábados, entre novembro de 2024 e janeiro de 2025, sendo a primeira viagem realizada a 23 de novembro. Os bilhetes já estão à venda.

O Comboio Histórico do Vouga, com 206 lugares, será tracionado pela locomotiva diesel CP 9004, uma peça histórica construída no final da década de 50 do século passado, que marcou o fim da era dos comboios de via estreita na Linha de Guimarães. É composto por cinco carruagens que são verdadeiras joias da história dos caminhos de ferro: três carruagens de varandim (uma de origem belga de 1908, uma fabricada na Alemanha em 1925 e uma outra construída pelos então Caminhos de Ferro do Estado, nas oficinas do Porto, em 1913); uma carruagem portuguesa, construída no Barreiro em 1908 e que circulou na Linha do Corgo, entre Régua e Chaves; e uma carruagem mista de fabrico italiano.

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Espanha recebe 74 milhões de turistas internacionais até setembro

Em setembro, Espanha recebeu 9,6 milhões de turistas, correspondendo a uma subida de 9,1%. Já no acumulado do ano, a subida foi quase de 11% para perto de 74 milhões. Os visitantes portugueses aumentaram em ambos os períodos em análise.

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Mais de 73,9 milhões de turistas estrangeiros visitaram Espanha até setembro, mais 10,9% do que no período homólogo de 2023. Este é o valor mais alto para este período na série Frontur, uma pesquisa realizada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) espanhol. De igual modo, segundo o Egatur, as despesas efetuadas por estes viajantes foram de 99,1 mil milhões de euros.

Os principais mercados emissores nos primeiros nove meses do ano foram o Reino Unido, com mais de 14,7 milhões de turistas (+7,4%); França, com quase 10,3 milhões (+10,5%), e Alemanha, com quase 9,4 milhões (+8%).

No acumulado do ano, Portugal surge com 2,4 milhões de turistas (+6,4%), enquanto a análise mensal dá uma subida de 7,6%, correspondendo a pouco mais de 303 mil portugueses a visitarem o território espanhol no novo mês de 2024.

As comunidades autónomas que receberam mais turistas durante este período de nove meses foram a Catalunha com 15,8 milhões (+10%), seguindo-se as Ilhas Baleares com 13,3 milhões (+5,9%) e Ilhas Canárias com11 milhões (+10%).

Recorde-se que Espanha recebeu pouco mais de 85 milhões de turistas internacionais em 2023, um novo número histórico.

Nas dormidas, Espanha regista mais de 107 milhões nestes primeiros nove meses de 2024, uma subida de 10% face aos mesmos meses de 2023.

Em setembro deste ano, Espanha recebeu 9,6 milhões de turistas, uma subida de 9,1% face a igual mês de 2023, enquanto as dormidas aumentaram 6,6% para 13,2 milhões.

Nesta análise mensal, o mercado do Reino Unido é o único a ultrapassar a fasquia dos 2 milhões, seguindo-se Alemanha e França acima do milhão (1,3 milhões e 1,1 milhões, respetivamente.

No que diz respeito aos gastos dos turistas, o Egatur revela que, até setembro, os visitantes internacionais atingiram 99.086 milhões de euros, sendo o Reino Unido o país com maior despesa acumulada, 18,4% do total. Seguiram-se a Alemanha (12,1%) e a França (9%).

As regiões autónomas que mais beneficiaram das despesas efetuadas por estes viajantes foram a Catalunha, com 19,1% do total, as Ilhas Baleares, com 17,5%, e as Ilhas Canárias, com 16,7%.

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PLAY Airlines começa a voar para a Madeira na próxima terça-feira

Na próxima terça-feira, 15 de outubro, a PLAY Airlines dá início aos voos entre a Madeira e a Islândia, numa operação que conta com um voo por semana.

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O voo inaugural da rota que a PLAY Airlines vai abrir para a Madeira vai ter lugar na próxima terça-feira, 15 de outubro, assinalando o arranque de uma operação que vai contar com um voo por semana, às terças-feiras, entre a Islândia e o arquipélago português.

“Estamos entusiasmados com a introdução de voos entre a Islândia e a deslumbrante ilha da Madeira. Esta rota é mais do que uma simples ligação – é uma oportunidade para os viajantes conhecerem dois destinos únicos e belos”, afirma Einar Örn Ólafsson, CEO da PLAY.

O responsável mostra-se confiante no sucesso da operação, esperando que esta rota gere “um forte interesse por parte daqueles que estão ansiosos por explorar a beleza natural da Islândia e da Madeira”.

Recorde-se que a PLAY Airlines é uma companhia aérea low-cost islandesa que opera entre a América do Norte e a Europa, tendo a Islândia e a sua capital como hub central, onde os passageiros podem fazer uma paragem durante alguns, sem custos adicionais, ao abrigo do programa de stopover da companhia aérea.

Atualmente, a PLAY voa para Baltimore, Boston, Nova Iorque e Washington DC,  nos EUA, assim como para Toronto, no Canadá, além de vários destinos europeus, sendo que, em Portugal, a transportadora já voa para Lisboa e Porto, destinos aos quais se juntam agora a Madeira.

 

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Região de Lisboa renova parceria com a Cultura

A ERT Lisboa renovou o acordo de colaboração com o Centro Nacional de Cultura. Até ao final de 2024 serão reforçados os investimentos em três roteiros.  

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A Entidade Regional de Turismo da Região de Lisboa (ERT-RL) assinou um novo acordo de colaboração com o Centro Nacional de Cultura, com o objetivo de continuar a promover os roteiros “Caminhos de Fátima – Caminho do Tejo”, “Caminho de Santiago” e “Lisboa: Bairros e Lojas com História”.

Até ao final do ano, serão desenvolvidos vários materiais promocionais, em parceria com os municípios de Lisboa, Loures e Vila Franca de Xira.

Carla Salsinha, presidente da Comissão Executiva da ERT-RL, salienta que “a renovação desta parceria permite conferir sustentabilidade e continuidade ao trabalho que temos desenvolvido em conjunto com o Centro Nacional de Cultura, desde o ano passado. Vamos agora investir em três projetos de grande dimensão que resultarão num maior usufruto da região, por parte de peregrinos, visitantes e turistas”.

Do projeto “Caminhos de Fátima – Caminho do Tejo” resultará a produção de uma edição, em papel, do Roteiro do Caminho do Tejo, disponível em três idiomas (português, inglês e espanhol), a atualização da plataforma/site Caminhos de Fátima – Caminho do Tejo, a ampliação da coleção de postais Caminho do Tejo e a criação e produção de materiais de apoio ao peregrino.

Já para o projeto “Caminho de Santiago” será realizado o processo de identificação e verificação detalhada do percurso – incluindo as jornadas, os recursos logísticos e a sinalização -, a organização de um dossiê para candidatura à certificação, a criação de da marca Caminho de Santiago para utilização nos suportes de comunicação na Região de Lisboa e a produção de materiais de comunicação, em colaboração com a Associação Via Lusitana.

No contexto do projeto “Lisboa: Bairros e Lojas com História” será realizada a produção e edição, em papel, de um mapa “Lojas com História”, em parceria com o Programa homónimo da Câmara Municipal de Lisboa e disponível em três idiomas (português, inglês e espanhol), a produção e edição de um desdobrável sobre “Lisboa: Bairros Históricos e Tradicionais”, disponível em dois idiomas (português e inglês) e o desenvolvimento de um programa de capacitação/especialização para profissionais do turismo sobre o projeto em questão.

Os investimentos nos três projetos serão realizados até ao final de 2024, reforçando o compromisso da ERT-RL e do Centro Nacional de Cultura com a promoção sustentável do turismo na Região de Lisboa e contribuindo para a valorização cultural e histórica da mesma.

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Lousã recebe 17.ª edição do ART&TUR

O Festival Internacional de Cinema de Turismo realiza-se de 22 a 25 de outubro, com a exibição de 67 filmes selecionados entre mais de 300 candidatos.

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De 22 a 25 de outubro, a Lousã irá receber o ART&TUR – Festival Internacional de Cinema de Turismo, um dos festivais mais conceituados do CIFFT, o circuito internacional de festivais de filmes de turismo, atraindo todos os anos as melhores produções do género que são realizadas em todo o mundo.

Durante os quatro dias do festival, serão exibidos 67 filmes premiados pelo júri, os quais compõem a shortlist da competição. Estes foram distinguidos entre os 302 filmes promocionais e documentários, de 43 países, que se inscreveram na competição.

O festival integra duas competições distintas, uma para produções portuguesas e outra internacional.

As exibições dos filmes serão divididas por 17 sessões temáticas, intercaladas com oito mesas-redondas em que especialistas discutirão temas atuais abordados pelos filmes. De referir que na abertura de cada sessão serão apresentados teasers de 12 segundos provenientes do festival ucraniano de Kharkiv, que mostram lugares que já não existem dado o impacto da guerra nesse território.

Além das secções competitivas, o ART&TUR contempla também iniciativas paralelas. Uma delas é o ART&FACTORY, um concurso inserido no festival, em que equipas internacionais produzem, na semana anterior ao evento, filmes promocionais no território que recebe o ART&TUR. Nesta edição, quatro equipas da China, Paquistão, Eslováquia e Itália realizarão filmagens na Lousã, entre os dias 16 e 21 de outubro, e vão apresentar em estreia mundial as suas produções durante o festival.

Na apresentação do programa, Francisco Dias, diretor do ART&TUR, destacou a dimensão global do festival, “indicando que vai ser “grande e global, com propostas de produções audiovisuais diversificadas. O turista é sempre um curioso da vida dos outros povos, mas muitas vezes a ‘turistificação’ do produto impede-o de ver além do resort. O ART&TUR ajuda a ver um pouco mais além e a criar consciência cívica, a criar consciência da nossa responsabilidade na promoção turística”, sublinhou.

Já Raul Almeida, presidente da Turismo Centro de Portugal, salientou o impacto positivo do festival para a região. “O ART&TUR é muito importante para os locais onde se realiza, por várias razões. Por um lado, nos dias do festival, recebe dezenas de participantes, que aqui permanecem mais quatro dias, gerando grande dinâmica. Por outro, cria grande notoriedade para a marca Centro de Portugal, pelo impacto que tem a nível internacional. Por isso, a Turismo Centro de Portugal apoia a realização deste evento desde 2018, com resultados muito positivos”.

Finalmente, ouís Antunes, presidente da Câmara Municipal da Lousã, considerou que o certame confere “prestígio e notoriedade acrescida à marca Lousã e ao Centro de Portugal”, realçando ainda os “efeitos positivos diretos e indiretos que o ART&TUR traz ao concelho, com um acréscimo de pessoas que vêm conhecer a Lousã. Vamos fazer uma grande edição”.

De referir que as últimas seis edições do festival realizaram-se de forma itinerante no Centro de Portugal, nomeadamente em Leiria, Torres Vedras, Viseu, Aveiro, Ourém e Caldas da Rainha. Este ano, o festival chega à Lousã, numa coorganização entre a Centro Portugal Film Commission e a Turismo Centro de Portugal, reforçando a relevância desta região para o turismo e o cinema.

O programa completo do evento pode ser consultado em https://tourfilm-festival.com

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Turismo recebe mais de 1.400 queixas entre junho e agosto

Entre as muitas queixas, destaque para problemas relacionados com cobranças indevidas, reembolsos e qualidade da hospedagem ou serviço e burlas.

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Entre os dias 1 junho e 18 de agosto, os portugueses registaram no Portal da Queixa 1.444 reclamações relacionadas com as férias, no âmbito da categoria: Hotéis, Viagens e Turismo. Os dados apontam para um crescimento de 12% no número de queixas, em comparação com o período homólogo, que registou 1.290 ocorrências.

A gerar os principais motivos de reclamação apresentados pelos consumidores estão problemas associados à cobrança indevida, a somar 28,7% das queixas recebidas, com destaque para débito de valores não autorizados ou não reconhecidos pelos consumidores.

Segue-se a dificuldade com o reembolso, que acolheu 18,3% das ocorrências e a motivar 7,2% das reclamações, nestas férias, está a qualidade do serviço ou hospedagem, referente a casos de serviços que divergem dos descritos no momento da contratação do serviço.

A reunir 7% das queixas na categoria “Hotéis, Viagens e Turismo”, foi identificado o tema “cancelamento ou alteração da reserva”. Já 5,9% dos problemas partilhados referem-se ao apoio ao cliente, com os consumidores a relatarem a dificuldade em obter auxílio da entidade para a solução de problemas ou dúvidas.

Também alvo de análise, a categoria “Aluguer de Automóveis” recolheu 212 reclamações no período analisado (1 de junho a 18 de agosto), um aumento de 17,8% das queixas, face a 2023, período em que se observaram 180.

Sobre os alegados esquemas via compras online no setor Turismo, segundo apuraram os dados, entre junho e agosto, o tema burla foi denunciado em 387 reclamações. Entre os motivos apresentados pelos portugueses encontram-se: reembolso não recebido (63,6%); transação não autorizada ou desconhecida (19,7%); phishing (8,5%); a publicidade falsa (4,2%) e a subscrição de serviços (2,7%).

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Hotelaria

Empreendimentos turísticos no Algarve reduzem consumo de água em 14%

Até  julho deste ano, os empreendimentos turísticos do Algarve que aderiram ao selo Save Water registaram uma redução de 14% no consumo global de água e de 18% no consumo específico deste recurso hídrico, ou seja, no consumo por dormida.

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Os valores adiantados em nota de imprensa fazem parte do segundo relatório de monitorização do consumo de água e da aplicação de medidas de eficiência hídrica elaborado pela Agência para Energia (ADENE), no âmbito do Compromisso com a Eficiência Hídrica do Algarve.

Ao todo foram selecionadas mais de 2.300 medidas de eficiência hídrica pelos aderentes a este plano, nas quais estão incluídas ações como  intervenções ao nível dos dispositivos e nos sistemas de rega, melhorias no sistema de gestão e manutenção e nos equipamentos. De acordo com a informação presente no relatório, 53% do total de medidas já foram implementadas.

Cerca de 75% dos aderentes ao selo Save Water concentram-se em quatro concelhos algarvios, nomeadamente Albufeira, Loulé, Portimão e Lagoa, que segundo a Visit Algarve Portugal “são também os que têm maior oferta em número de camas”.

Para André Gomes, presidente da RTA, “estes resultados traduzem o esforço do setor do turismo em combater a escassez de água no Algarve”. Como refere, “os empresários estão muito mobilizados para este desafio: o selo Save Water foi implementado em março e até julho já representava mais de 30% da oferta de camas em empreendimentos turísticos da região”.

No primeiro relatório de monitorização, com dados até maio deste ano, a evolução dos consumos registados na plataforma apontava para uma redução de 12% no consumo global e de 9% no consumo específico de água.

Leia também: Selo Save Water reduziu consumo de água em 12% nos empreendimentos turísticos do Algarve

O Compromisso com a Eficiência Hídrica do Algarve decorre de uma resolução do Conselho de Ministros de fevereiro deste ano e implica a adesão voluntária dos empreendimentos turísticos para a concretização de um plano de ação, visando a implementação de medidas de eficiência hídrica, entre imediatas e estruturantes, a monitorização dos consumos de água e do progresso alcançado na aplicação das medidas.

Aos empreendimentos turísticos aderentes ao compromisso é atribuído o selo Save Water, coordenado pela Região de Turismo do Algarve (RTA), em articulação com o Turismo de Portugal e a ADENE.

A ADENE desenvolveu e gere a Plataforma Compromisso com a Eficiência Hídrica , que permite a monitorização do consumo de água pelos empreendimentos turísticos e o progresso alcançado na aplicação das medidas de eficiência hídrica.

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Aviação

Azores Airlines chega a 1M de passageiros um mês antes de 2023

Este ano, a Azores Airlines atingiu a meta de um milhão de passageiros “cerca de um mês mais cedo do que no ano anterior”, um “marco significativo” que, segundo a companhia aérea, vem “confirmar a trajetória de crescimento” dos últimos anos.

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A Azores Airlines já ultrapassou a marca de um milhão de passageiros transportados num ano, marca simbólica que, segundo a companhia aérea do Grupo SATA, este ano foi registada “cerca de um mês mais cedo do que no ano anterior”.

“Este marco significativo vem confirmar a trajetória de crescimento que a companhia aérea tem apresentado nos últimos anos. A evolução assinalada em 2024, representa um aumento de 21% no número de passageiros transportados, entre janeiro e agosto, face ao mesmo período de 2023”, congratula-se a Azores Airlines, no comunicado divulgado.

A Azores Airlines atribui o crescimento continuo a “um conjunto de iniciativas operacionais, que proporcionaram a oferta de viagens mais confortáveis aos passageiros”, a exemplo da renovação gradual da frota, fidelização e consolidação de mercados e maior aposta nas plataformas de distribuição global, “quer por via de acordos de interline com parceiros aéreos e de iniciativas junto dos operadores que atuam nos principais mercados onde opera”.

“Terá, igualmente, contribuído para o consistente aumento da procura, o reforço da oferta para o verão IATA 2024, que representa um acréscimo de 20% nos lugares oferecidos nas rotas domésticas liberalizadas (Lisboa, Porto, Faro); de 44% nos lugares oferecidos à partida dos EUA (Boston, Nova Iorque, Oakland e Bermuda); de 42% à partida do Canadá (Toronto, Montreal) e um acréscimo de 71% nos lugares oferecidos à partida da Europa e África”, refere ainda a Azores Airlines.

Este comportamento leva a companhia aérea a estimar que “o verão IATA de 2024 volte a confirmar a atratividade das rotas servidas pela Azores Airlines, em particular, o interesse que desperta o Arquipélago dos Açores, destino natural da companhia aérea, para o qual opera, ininterruptamente, ao longo de todo o ano”.

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Turismo foi responsável por quase metade do crescimento do PIB em 2023

O consumo turístico realizado em Portugal “foi determinante” para a expansão da economia portuguesa em 2023, contribuindo para quase metade do crescimento real do PIB, de acordo com os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

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Segundo as contas do INE, o turismo contribuiu com 1,1 pontos percentuais (p.p.) para o crescimento real do PIB em 2023, que foi de 2,3%.

Neste contexto, “estima-se que, em 2023, o consumo turístico tenha tido um contributo total (direto e indireto) de 12,7% (33,8 mil milhões de euros) para o PIB e de 12,4% (28,7 mil milhões de euros) para o VAB [Valor Acrescentado Bruto] da economia nacional”, revela o gabinete de estatísticas português.

A Conta Satélite do Turismo referente ao ano passado indica também que o Valor Acrescentado Bruto gerado pelo Turismo (VABGT) e o Consumo do Turismo no Território Económico (CTTE) registaram, respetivamente, aumentos nominais de 16,0% e 15,5%, “revelando um dinamismo superior ao da economia nacional (o VAB e o PIB nacionais cresceram 10,1% e 9,6%, respetivamente)”.

Ambos os indicadores estão em máximos históricos, sendo que o consumo turístico foi equivalente a 16,5% do PIB em 2023 e o VABGT representou 9,1% do VAB nacional em 2023 (8,6% em 2022).

Já o PIB do Turismo “aumentou 15,2% em termos nominais face a 2022 e 33,1% face ao período pré-pandemia (2019)”, ainda que o INE faça a ressalva de que a inflação teve um impacto nos valores: “Há um forte efeito preço neste período, pelo que, em volume, o PIB do Turismo deverá ter-se situado 13,5% acima dos valores de 2019”.

Estes números mostram assim que o setor já recuperou da pandemia, quando houve uma quebra significativa no turismo. “O CTTE e o VABGT registaram já em 2022 valores superiores aos de anos anteriores, que foram novamente superados em 2023, correspondendo a máximos históricos”, nota o INE.

Numa comparação internacional, para a qual ainda só existem dados referentes a 2022, Portugal foi o segundo país que registou maior importância relativa da procura turística no PIB (15,6%), tendo sido apenas superado pela Islândia (17,4%).

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Hotéis de Macau recebem mais de 7,2 milhões de hóspedes no primeiro semestre

Os hotéis de Macau receberam mais de 7,2 milhões de hóspedes no primeiro semestre do ano, uma subida de 20,4% em termos anuais.

Victor Jorge
tagsMacau

No primeiro semestre do ano, “os estabelecimentos hoteleiros hospedaram 7.277.000 indivíduos”, ou mais 20,4%, em termos anuais, e mais 5,3% comparativamente a igual período de 2019, indicou, em comunicado, a Direção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC).

O número de hóspedes internacionais (542.000) aumentou 136,6%, destacando-se os visitantes da República da Coreia (149.000), que subiram 270,6%, no período em análise e em termos anuais.

Entre janeiro e junho, a taxa de ocupação média dos quartos de hóspedes fixou-se em 84%, ou mais 6,1 pontos percentuais, em termos anuais, de acordo com a mesma nota.

No mês passado, a taxa de ocupação média dos quartos de hóspedes dos estabelecimentos hoteleiros foi de 82,7%, menos 1,4 pontos percentuais, relativamente ao mesmo mês de 2023, devido principalmente à maior disponibilidade de quartos de hóspedes.

Em junho, o número de entradas de visitantes que chegaram em excursões a Macau equivaleu a 120.000, mais 52,1%, face ao mesmo mês de 2023.

Daquele número total, 102.000 eram visitantes em excursões provenientes da China e 14.000 eram visitantes internacionais em excursões, numa subida de 40,3% e 189,5%, respetivamente, em termos anuais.

A DSEC destacou que o número de entradas de visitantes em excursões da República da Coreia (5.000) cresceu 254,2% e o da Índia (3.000) ascendeu 700%, em termos anuais.

No final do primeiro semestre do ano, existiam 143 estabelecimentos hoteleiros em Macau, ou mais 12, em termos anuais, disponibilizando um total de 47.000 quartos de hóspedes, mais 9,1%.

A região administrativa especial chinesa recebeu, entre janeiro e junho, mais de 16,7 milhões de visitantes, ou mais 43,6% face ao período homólogo do ano passado.

Sobre o autorVictor Jorge

Victor Jorge

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