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Impacto da COVID-19 no turismo pode custar 4 biliões de dólares à economia mundial

As perdas entre 1,2 e 3,3 biliões de dólares, apontadas pela OMT, em julho de 2020, são agora descritas como “otimistas”. Os números indicam, agora, que o impacto da pandemia no turismo poderá ascender a 4 biliões de dólares (cerca de 3,4 biliões de euros) na economia global.

Victor Jorge
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Impacto da COVID-19 no turismo pode custar 4 biliões de dólares à economia mundial

As perdas entre 1,2 e 3,3 biliões de dólares, apontadas pela OMT, em julho de 2020, são agora descritas como “otimistas”. Os números indicam, agora, que o impacto da pandemia no turismo poderá ascender a 4 biliões de dólares (cerca de 3,4 biliões de euros) na economia global.

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O impacto da pandemia da COVID-19 no turismo internacional pode impactar em mais de quatro biliões de dólares (cerca de 3,4 biliões de euros) o PIB global relativamente aos anos de 2020 e 2021, revela um relatório conjunto realizado pela Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) e Organização Mundial do Turismo (OMT).

Em 2020, as perdas estimadas pelas duas organizações no turismo internacional e seus setores intimamente ligados ascendem a 2,4 biliões de dólares (mais de dois biliões de euros), devido aos impactos diretos e indiretos de uma queda acentuada nas chegadas de turistas internacionais.

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“Uma perda semelhante pode ocorrer este ano”, alerta o relatório, observando que “a recuperação do setor de turismo dependerá em grande parte da adoção de vacinas COVID-19 em todo o mundo”.

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“O mundo precisa de um esforço global de vacinação que proteja os trabalhadores, mitigue os efeitos sociais adversos e tome decisões estratégicas em relação ao turismo, levando em consideração as possíveis mudanças estruturais”, refere a secretária-geral em exercício da UNCTAD, Isabelle Durant.

Do lado da OMT, o secretário-geral, Zurab Pololikashvili, salienta que o turismo “é uma tábua de salvação para milhões, e promover a vacinação para proteger as comunidades e apoiar o reinício seguro do turismo é fundamental para a recuperação de empregos e geração de recursos muito necessários, especialmente nos países em desenvolvimento, muitos dos quais são altamente dependentes do turismo internacional”.

Países em desenvolvimento prejudicados por desigualdades no processo da vacina
Com a vacinação contra a COVID-19 a desenvolver-se de forma mais pronunciada mais nuns países do que outros, o relatório afirma que “as perdas no turismo são reduzidas na maioria dos países desenvolvidos, mas pioram nos países em desenvolvimento”.

As taxas de vacinação da COVID-19 são “desiguais entre os países”, indicando o relatório que variam de “menos de 1% da população em alguns países a acima de 60% em outros”.

Por isso, afirmam as duas entidades, “a distribuição assimétrica de vacinas amplia o impacto económico que o turismo sofre nos países em desenvolvimento”, admitindo o relatório que estes países podem responder por “até 60% das perdas globais do PIB”.

As estimativas apontam para que o setor de turismo possa recuperar mais rapidamente em países com altas taxas de vacinação, como França, Alemanha, Suíça, Reino Unido e Estados Unidos, diz o relatório.

Contudo, os especialistas não esperam um regresso aos níveis pré-COVID-19 antes de 2023 ou mais tarde, avança a OMT.

Como principais barreiras são apontadas as “restrições às viagens, a contenção lenta do vírus, a baixa confiança dos turistas e um mau clima económico”.

Perdas podem chegar aos dois biliões de euros em 2021
De acordo com as contas da UNCTAD, a recuperação do turismo internacional é esperada no segundo semestre deste ano de 2021, indicando, contudo, no seu relatório que, a perda para a economia global poderá fixar-se entre os 1,7 biliões de dólares e os 2,4 biliões de dólares (entre 1,4 e dois biliões de euros), em comparação a 2019.

Estes resultados são baseados em simulações que englobam apenas os efeitos da redução do turismo internacional e não possíveis políticas como programas de estímulo económico que podem minimizar o impacto da pandemia no setor.

O relatório avalia os efeitos económicos de três cenários possíveis – todos refletindo reduções nas chegadas internacionais – no setor de turismo em 2021.


O primeiro, projetado pela OMT, reflete uma redução de 75% nas chegadas de turistas internacionais (previsão mais pessimista) com base nas reduções de turistas observadas em 2020.

Já no segundo cenário (menos pessimista), a OMT indica uma redução de 63% nas chegadas de turistas internacionais, enquanto no terceiro, formulado pela UNCTAD, são consideras taxas variáveis de turismo doméstico e regional em 2021. Assim, este cenário pressupõe uma redução de 75% do turismo em países com baixas taxas de vacinação e uma redução de 37% em países com taxas de vacinação relativamente altas, principalmente países desenvolvidos.

Quanto ao emprego e/ou a perda deste, o relatório aponta para que a redução do turismo provoque “um aumento de 5,5% no desemprego de mão de obra não qualificada em média, com uma variação elevada de 0% a 15%, dependendo da importância do turismo para a economia”.


O relatório refere ainda que a mão-de-obra representa “cerca de 30% das despesas com serviços turísticos nas economias desenvolvidas e em desenvolvimento”, concluindo ainda que “as barreiras de entrada no setor, que emprega muitas mulheres e jovens funcionários, são relativamente baixas”.

Estimativas passadas eram “otimistas”
De referir que, há um ano, ou seja, em julho do ano passado, a UNCTAD estimou que uma paralisação de quatro a 12 meses no turismo internacional custaria à economia global entre 1,2 e 3,3 biliões de dólares (entre um e 2,7 biliões de euros), incluindo custos indiretos.

Contudo, pelas contas apresentadas, as perdas são maiores do que o previsto há um ano, já que mesmo o pior cenário projetado pela UNCTAD no ano passado revelou-se “otimista”.


De acordo com a OMT, as chegadas de turistas internacionais diminuíram 74% entre janeiro e dezembro de 2020, correspondendo a cerca de mil milhões de viagens.

Já para o primeiro trimestre de 2021, o Barómetro Mundial do Turismo da OMT aponta para uma queda de 84%.

Os países em desenvolvimento foram os que mais sofreram com o impacto da pandemia no turismo, indicando a OMT que as quebras nas chegadas de turistas, em 2020, se cifraram entre os 60% e 80%.

Entre as regiões mais afetadas estão o Nordeste Asiático, Sudeste Asiático, Oceânia, Norte de África e Sul da Ásia, enquanto as menos afetadas são América do Norte, Europa Ocidental e Caribe.

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Tatiana Martins integra equipa comercial da Soltrópico

Tatiana Martins assume, a partir de agora, o cargo de promotora comercial da zona sul da Soltrópico. Segundo o operador turístico, esta integração visa melhorar ainda mais a resposta e o serviço prestado às agências de viagens portuguesas.

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A profissional, que está na Soltrópico há sete anos na área das reservas, tem, ao longo do seu percurso no operador turístico, demonstrado uma dedicação e competência exemplar, dominando os produtos, sistemas e a programação da empresa de forma notável. Esta experiência, aliada ao seu conhecimento profundo da casa, torna-a a pessoa ideal para continuar a fortalecer a relação com as agências de viagens e assegurar uma resposta mais ágil e eficiente às suas necessidades, indica nota de imprensa do operador turístico do Grupo Newtour.

Tatiana Martins irá iniciar em breve visitas regulares às agências de viagens da zona sul, estabelecendo um contacto mais próximo e proporcionando um apoio direto na promoção dos produtos Soltrópico, refere ainda a mesma nota.

 

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Turismo mundial recupera nível pré-pandemia e manterá crescimento em 2025, indica Turismo da ONU

Segundo o Turismo da ONU (UN Tourism), o turismo mundial recuperou o nível registado antes da pandemia, assinalando 1,4 mil milhões de turistas internacionais, um crescimento de 11% face a 2023. Para 2025, a entidade da ONU estima um crescimento entre os 3 e 5% a nível internacional.

Victor Jorge

De acordo com o último Barômetro do Turismo da ONU (UN Tourism), estima-se que 1,4 mil milhões de turistas viajaram a nível internacional, em 2024, significando uma recuperação (99%) dos níveis pré-pandêmicos e representando um aumento de 11% em relação a 2023, ou seja, 140 milhões a mais de chegadas de turistas internacionais, com os resultados a serem impulsionados por uma “forte procura pós-pandemia, desempenho robusto de grandes mercados emissores e a recuperação contínua de destinos na Ásia e no Pacífico”, diz o Turismo da ONU.

Por regiões, o maior crescimento foi registado no Médio Oriente com um aumento de 32% nas chegadas internacionais face a 2019, mas somente 1% a mais que em 2023, totalizando 95 milhões de turistas internacionais.

O continente africano, com 74 milhões de turistas internacionais, foi a segunda região com maior crescimento, mais 7% face a 2019 e uma evolução de 12% relativamente a 2023.

A Europa, enquanto maior destino turístico mundial registou, em 2024, mais de 747 milhões de chegadas, correspondendo a uma subida de 1% relativamente a 2019 e mais 5% face a 2023. O Turismo da ONU assinala o crescimento de todas as sub-regiões europeias, tendo ultrapassado os níveis pré-pandémicos, exceto os mercados da Europa Central e de Leste, devido aos impactos da guerra na Ucrânia.

As Américas, por sua vez, ainda não recuperaram totalmente, ficando a 97% dos níveis pré-pandémicos (213 milhões de chegadas), embora a região do Caribe e da América Central tenha conseguido ultrapassado os números de 2019. Os dados do Turismo da ONU indicam, no entanto, que a globalidade da região registou um crescimento de 7% face a 2023.

Embora ainda longe dos valores pré-pandémicos (87%), a região da Ásia-Pacífico atingiu os 316 milhões de chegadas internacionais, uma melhoria de 33% face a 2023, contabilizando mais 78 milhões de turistas internacionais.

O secretário-geral do Turismo da ONU, Zurab Pololikashvili, refere que, em 2024, “o turismo global completou a sua recuperação da pandemia e, em muitos lugares, as chegadas de turistas e, especialmente, as receitas já estão acima dos níveis de 2019”.

Assim, diz Pololikashvili, “espera-se que o crescimento continue ao longo de 2025, impulsionado por uma forte procura que contribui para o desenvolvimento socioeconómico tanto de destinos maduros quanto emergentes”, referindo ainda a “imensa responsabilidade, como setor, de acelerar a transformação, colocando as pessoas e o planeta no centro do desenvolvimento do turismo”.

Receitas aumentam, mas gasto médio não
Quanto às receitas geradas pelo turismo mundial, as estimativas do Turismo da ONU apontam para “crescimentos robustos”, em 2024, com as receitas a atingirem os 1,6 biliões de dólares (mais de 1,5 biliões de euros), correspondendo a uma subida de 3% face a 2023 e mais 4% do que em 20219.

À medida que o crescimento estabiliza, os dados do Turismo da ONU indicam também que “os gastos médios estão, gradualmente, a regressar aos valores pré-pandémicos”, passando de 1.400 dólares (cerca de 1.350 euros), por chegada internacional em 2020 e 2021, para uns estimados 1.100 dólares (cerca de 1.050 euros), em 2024, ficando, no entanto, acima da média de 1.000 dólares antes da pandemia.

As exportações do turismo (incluindo o transporte de passageiros), por sua vez, atingiu os 1,9 biliões de dólares (acima dos 1,8 biliões de euros), em 2024, ficando 3% acima dos valores de 2019.

Entre os destinos com melhor performance ao nível das receitas turísticas estão, segundo os dados preliminares do Turismo da ONU, o Reino Unido (+40%), Espanha (+36%), França (+27%) e Itália (+23%), crescimentos nos primeiros nove meses de 2024 face a igual período de 2019.

Já relativamente aos gastos efetuados por turistas internacionais, os dados não diferem muito, com a Alemanha e o Reino Unido a liderarem (ambos com +36% face a 2019), seguindo-se os EUA (+34%), Itália (+25%) e França (+11%), embora nada comparado com um dos maiores crescimentos registados a nível mundial que vem da Índia (+81% face a 2019).

2025 mantém-se positivo
Para 2025, o Turismo da ONU prevê um aumento entre 3 a 5% nas chegadas internacionais, face a 2024, “assumindo uma contínua recuperação da Ásia-Pacífico” e “a manutenção de condições económicas globais favoráveis” que incluem “uma continuação no recuo da inflação” e que os conflitos geopolíticos “não se intensifiquem”.

E se os dados do Turismo da ONU apontam para taxas de crescimento estáveis para as chegadas internacionais (+33% em 2023 e +11% para 2024), 64% dos peritos ouvidos pela entidade anteveem um 2025 “melhor” ou “muito melhor”, enquanto 26% estimam um ano de 2025 “igual” a 2024 e só 9% indicam um ano “pior”.

No entanto, os “ventos económicos e geopolíticos contrários” continuam a representar “riscos significativos”, antecipa o Turismo da ONU, sendo que mais de metade dos inquiridos apontam os “altos custos de transporte e alojamento”, além de outros fatores económicos, como a “volatilidade dos preços do petróleo”, como os principais desafios que o turismo internacional enfrentará em 2025. Também os riscos geopolíticos (além dos conflitos que ainda decorrem) são uma “preocupação crescente” entre o painel de especialistas, que os classificou como o terceiro fator mais importante após os económicos, concluindo ainda que os “eventos climáticos extremos” e a “escassez de mão de obra” também são desafios críticos, ocupando o quarto e quinto lugares entre os fatores identificados pelos especialistas.

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PIB turístico representará mais de 13% do PIB total espanhol

O CaixaBank Research estima que o PIB turístico espanhol passará de 12,9%, em 2024, para 13,2% do total da economia, em 2025. Já o gasto médio deverá aumentar para 1.342 euros por pessoa, 245 euros mais que em 2019.

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O serviço de estudos do CaixaBank – CaixaBank Research – estima que o PIB turístico espanhol cresceu 6% em 2024 e prevê um avanço de 3,6% para 2025, representando 13,2% do total da economia, conforme o Relatório Setorial de Turismo apresentado recentemente.

Face a esta previsão de aumento contínuo da procura turística nos próximos anos, o relatório recomenda “a gestão eficiente dos fluxos turísticos” para minimizar os impactos negativos sobre a população local e preservar os recursos naturais e culturais.

De resto, o CaixaBank Research prevê, tal como o ministro da Indústria e Turismo de Espanha, Jordi Hereu, já tinha avançado, que 2024 terminará com 94 milhões de turistas internacionais, um “crescimento muito significativo”. Além disso, o gasto médio por pessoa aumentou para 1.342 euros, 245 euros a mais que em 2019.

A análise do CaixaBank Reserach refere que “o crescimento do turismo foi impulsionado pela procura internacional, que representa 75% do gasto total, enquanto a procura interna teve um avanço mais moderado, apesar de números positivos, pois os espanhóis retomaram suas viagens internacionais”.

A análise destaca ainda que o setor “manteve sua competitividade mesmo com aumentos de preços superiores à média da economia, alinhado com tendências em países concorrentes como Portugal, Grécia e Itália”.

Os números indicam, igualmente, que, em 2024, todos os principais mercados emissores foram recuperados. O Reino Unido, que representa 19,7% das chegadas e 18% dos gastos, voltou aos níveis de 2019 após desafios relacionados ao Brexit e à crise económica pós-pandemia, e mercados de longa distância, como Estados Unidos, América Latina e Ásia, também contribuíram significativamente, com a Ásia a constituir a última a recuperar.

O setor de restaurantes também registou forte desempenho: 62% da receita nacional veio de consumidores locais, apesar de o ticket médio dos turistas estrangeiros ser maior, com um crescimento médio de 20% em 2024, comparado a 10% para residentes.

O relatório salientou a tendência de dessazonalidade, indicando que julho e agosto continuam como os meses mais fortes (23% das chegadas), mas o crescimento fora da alta temporada é “mais expressivo”, concluindo-se que essa tendência é antiga e atualmente é liderada por turistas alemães, britânicos e italianos.

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Até novembro, turismo espanhol bate números de todo o ano de 2023

A atividade turística, em Espanha, bateu novos recordes, apurados que estão os números de novembro pelo Instituto Nacional de Estatística do país. Assim, até novembro de 2024, o número de visitantes e receitas turísticas já ultrapassaram as alcançadas em todo o ano de 2023.

Victor Jorge

Segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) de Espanha, o país recebeu, até novembro de 2024, 88,5 milhões de visitantes que geraram 118 mil milhões de euros de receitas para a economia espanhola, ultrapassando, assim, os resultados alcançados em todo o ano de 2023, exercício em que o setor atingiu 85 milhões de turistas e 108 mil milhões de euros de receitas.

Estes valores representam uma subida de 10,7% face aos números alcançados no acumulado (janeiro – novembro) de 2023, enquanto ao nível das receitas a evolução é de 16,7% face ao período homólogo em análise.

Só em novembro, os dados divulgados pelo INE espanhol mostram que o país vizinha recebeu 5,6 milhões de turistas internacionais, correspondendo a uma subida de 10,3% face ao 11.º mês de 2023, sendo que nas receitas, estas totalizaram 7.709 milhões de euros, ou seja, um crescimento de 16% relativamente a novembro de 2023.

Em novembro, cada visitante gastou, em média, 1.361 euros, mais 5,2% do que no ano passado, refletindo a despesa por dia este crescimento, atingindo 178 euros, um aumento de 2,4% em relação ao ano anterior. A estada média foi de 7,6 dias, ligeiramente superior à de há um ano, que foi de 7,4.

Em termos de mercados emissores, destaque para o Reino Unido que, em novembro, aumentou 5,5% face a igual mês de 2023, totalizando mais de um milhão de turistas. França aparece em segundo lugar, com mais de 750 mil turistas (+17,4%), seguindo-se a Alemanha com 650 mil turistas (+4,4%).

Na análise mensal, destaque para as subidas de mercados como a Itália (+22%, para 369 mil turistas) e Portugal (+21,4%, para 176 mil turistas) e as descidas da Bélgica (-20,8%).

Já no acumulado do ano (janeiro – novembro 2024), também é o Reino Unido que lidera o ranking, com 17,5 milhões de turistas (+7,1%), seguindo-se a França com 12,2 milhões (+11,5%) e Alemanha com 11,3 milhões (+8,5%).

Portugal aparece, nesta análise anual, com um crescimento de 7,5%, o que perfaz um total de 2,76 milhões de turistas portugueses a visitarem Espanha neste período.

Por gastos, os cidadãos do Reino Unido gastaram 1.161 milhões de euros, em novembro, um aumento de 8,7% face a igual mês de 2023. O segundo país em termos de gastos foi a Alemanha, cujos nacionais gastaram 957 milhões de euros nas suas férias em Espanha, um aumento de 20,2% em relação a novembro de 2023. Em terceiro lugar aparece a França, com uma despesa de 582 milhões de euros e um crescimento homólogo de 22%, o que coloca o país como o mercado com o maior aumento percentual de gastos neste mês entre os principais países.

As Ilhas Canárias foram o principal destino dos turistas, em novembro, com 25,6% do total. Seguiram-se a Catalunha (22,2%) e a Andaluzia (13,7%). As Ilhas Canárias receberam mais 8,6% de turistas do que em novembro de 2023, totalizando no mês 1,4 milhões de turistas. O número de turistas que visitaram a Catalunha aumentou 9,7%, totalizando 1,3 milhões de turistas, e mais 8,7% de turistas viajaram até à Andaluzia, perfazendo um total de mais de 777 mil turistas.

Já nos primeiros 11 meses de 2024, a liderança pertence à Catalunha, com 18,7 milhões de turistas (´9,9%), seguindo-se as Ilhas Baleares, com 15,1 milhões (+6,1%) e as Ilhas Canárias, com 13,8 milhões (+9,6%).

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Aeromexico é a companhia mais pontual do mundo

Num ranking estabelecido pela Cirium, a companhia aérea mexicana aparece em primeiro lugar, seguida da Saudi e da Delta Air Lines.

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De acordo com o Cirium On-Time Performance Review 2024, que analisa a atividade das companhias aéreas e aeroportos a nível mundial, o título de campeão da pontualidade vai para a Aeromexico que, dos 196.911 voos, completou 86,70% dentro dos horários estabelecidos.

O ranking da Cirium coloca a Saudi em segundo lugar, com uma taxa de pontualidade de 86,35% – tendo operado 192.560 voos – e em terceiro lugar a Delta Air Lines com 83,46% de pontualidade nos 1.712.529 operados, em 2024.

Do Top 10 do ranking fazem ainda parte, por ordem decrescente, a LATAM Airlines (82,89%), Qatar Airways (82,83%), Azul (82,42%), Avianca (81,80%), Iberia (81,58%), SAS (81,40%) e United Airlines (80,93%).

Este Top 10 das companhias aéreas mais pontuais, em 2024, obtém uma taxa de pontualidade global de 83,04% em 99,42% de voos analisados que somaram perto de 5,5 milhões de voos.

Por regiões, na Europa, a liderança pertence à Iberia Express com 84,69% de taxa de pontualidade, o que lhe dá a “vitória” nas companhias lowcost analisadas. Nos lugares seguintes no continente europeu seguem a também espanhola Iberia (81,58%), SAS (81,40%) e Vueling (81,20%), sendo as únicas a registar taxas de pontualidade acima dos 80%.

Na Ásia-Pacífico, a liderança pertence à JAL (80,90%), seguindo-se a ANA (80,62%), ficando todas as outras companhias com taxas inferiores a 80%.

Na América do Norte, as únicas duas companhias com taxas superiores a 80% de pontualidade foram as já mencionadas Delta Air Lines com 83,46% e United Airlines com 80,93%.

Na América Latina, a Copa Airlines assume o primeiro lugar, com uma taxa de 88,22% com os seus 125 mil voos, não aparecendo no top da classificação global, uma vez tratar-se de uma companhia regional e não global, lugar ocupado pela Aeromexico. Deste ranking latino-americano fazem ainda parte da Carribean Airlines (85,47%), Gol (84,09%), Aerolineas Argentinas (83,06%), LATAM Airlines (82,89%), Azul (82,42%) e Avianca (81,80%).

No Médio Oriente e África, a Cirium dá a liderança a outra companhia com voos regionais, nomeadamente, a FlySafair, com uma taxa de pontualidade de 93,82%, seguindo-se a Oman Air (90,27%) e Royal Jordanian (87,02%). A Saudia aparece neste ranking regional em 5.º lugar, com os já mencionados 86,35%, aparecendo com taxas superiores a 80% ainda a Kuwait Airways (84,63%), Gulf Air (84,11%) e Qatar Airways (82,83%).

Nas companhias lowcosta, a Iberia Express lidera com 84,69%, seguindo-se a Gol (84,09%), Azul (82,42%), Peach Aviation (82,32%) e Vueling (81,20%).

No que diz respeito aos aeroportos, a Cirium dá como vencedor na classificação global ao Riyadh King Khalid International Airport, com uma taxa de pontualidade nas partidas de 86,65%, servindo o aeroporto 115 rotas.

O Top 3 é concluído com o Lima Jorge Chavez International Airport e Mexico City Benito Juarez International Airport com taxas de pontualidade de 84,57% e 84,04%, respetivamente.

Na análise efetuada aos “Grandes Aeroportos”, a liderança pertence à infraestrutura da Arábia Saudita, com o segundo lugar a ser detido pelo Honolulu International Airport, com 85,45%, seguindo-se o Lima Jorge Chavez International Airport.

Nos “Aeroportos Médios”, é o Panama City Tocumen International Airport que lidera com uma taxa de pontualidade de 90,34%, seguindo-se o Brasilia International Airport (88,19%) e Osaka Itami International Airport (88,18%).

Finalmente, nos “Aeroportos Pequenos”, é o Guayaquil Jose Joaquin de Olmedo Intl Airport que ocupa o primeiro lugar, mercê de uma taxa de pontualidade de 91,38%, seguindo-se o Quito Mariscal Sucre International Airport (90,05%) e Cape Town International Airport (89,39%).

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3 milhões de hóspedes e 7,6 milhões de dormidas geram 644 milhões de euros de proveitos totais no turismo, em outubro

De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), em outubro de 2024, o setor do alojamento turístico registou 3 milhões de hóspedes e 7,6 milhões de dormidas, gerando 644,1 milhões de euros de proveitos totais. No acumulado do ano, na generalidade dos meios de alojamento, ultrapassaram-se as 78 milhões de dormidas, atingindo quase 30 milhões de hóspedes.

Victor Jorge

Em outubro de 2024, o setor do alojamento turístico registou 3 milhões de hóspedes, representando um aumento de 3,8%, face ao mesmo mês de 2023, e 7,6 milhões de dormidas, +2,5% relativamente ao 10.º mês do ano passado, gerando 644,1 milhões de euros de proveitos totais (+9,9%; 11,8% em setembro) e 490,2 milhões de euros de proveitos de aposento (+10,7%; 12,4% em setembro), indicam os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Neste 10.º mês de 2024, dos 3 milhões de hóspedes, os residentes nacionais ultrapassaram por pouco o milhão (+3,3), enquanto os não residentes somaram perto de 2 milhões (+4%).

Por regiões, nenhuma superou o milhão de hóspedes, com Lisboa a liderar a tabela, com 808 mil (+3,2%), seguida do Porto com 697 mil (+5,1%) e o Algarve com 515 mil (+0,4%). De resto, todas as regiões registaram aumentos no número de hóspedes no mês de outubro, com destaque para o Centro, única região a crescer a duplo dígito.

Por nacionalidades, os EUA lideraram, pela primeira vez o ranking, com perto de 268 mil hóspedes, seguindo-se o Reino Unido (267 mil) e Espanha (198 mil).

No que diz respeito às dormidas, das 7,6 milhões registadas em outubro, os residentes no estrangeiro somaram 5,7 milhões, correspondendo a uma subida de 3% face a igual período de 2023, com os residentes nacionais a somarem quase 1,9 milhões, representando um crescimento de 1,2% face ao mês homólogo do ano passado.

Por regiões, a liderança pertenceu ao Algarve, com perto de 2,1 milhões de dormidas (+0,4%), seguindo-se Lisboa com 1,8 milhões (+2,2%) e Porto com 1,3 milhões (+4,6%). Em outubro, a única região a registar números negativos foi o Alentejo, com uma descida de 4,4% face ao mesmo mês de 2023, destacando-se os Açores com um aumento de duplo dígito (+10,8%).

Nas dormidas, em outubro de 2024, o Reino Unido lidera com mais de 1,1 milhões, seguindo-se a Alemanha com 720 mil e França com 430 mil.

Todos ganham mais
Nos proveitos totais, dos 644 milhões de euros, 218 milhões tiveram origem na região de Lisboa (+12,1%), seguindo-se o Algarve com 148 milhões (+4,6%) e o Porto com 108 milhões (+9,2%) Aqui, as maiores variações percentuais pertenceram aos Açores (+20,5%), Madeira (+16%) e Centro (+14,6%).

Já nos proveitos dos aposentos, dos 490 milhões de euros totais, 178 milhões tiveram origem em Lisboa (+12,8%), seguindo-se o Algarve com 104 milhões (+6,3%) e o Porto com 85 milhões (+8,7%). Aqui, também as ilhas lideraram as subidas, com os Açores a crescerem 20,7% e a Madeira 17,7%.

O crescimento dos proveitos foi transversal aos três segmentos de alojamento no mês de outubro. Na hotelaria, os proveitos totais e de aposento (pesos de 87,4% e 85,8% no total do alojamento turístico, respetivamente) aumentaram 9,7% e 10,7%, pela mesma ordem.

Nos estabelecimentos de alojamento local, registaram-se aumentos de 11,9% nos proveitos totais e 11,1% nos proveitos de aposento (quotas de 9,0% e 10,7%, respetivamente).

No turismo no espaço rural e de habitação (representatividade de 3,5% em ambos), os aumentos foram de 11,4% e 10%, respetivamente.

A caminho de todos os recordes
No acumulado de janeiro a outubro, as dormidas registaram um crescimento de 3,7%, atingindo 71,1 milhões, dando origem a aumentos de 10,6% nos proveitos totais e de 10,7% nos de aposento. Este aumento deveu-se, principalmente, às dormidas de não residentes, que cresceram 4,8%, enquanto as de residentes registaram um crescimento inferior (+1,2%), revela o INE.

Deste total, os não residentes somaram 17,2 milhões de hóspedes, correspondendo a uma subida de 6,1% face ao acumulado de 2023, com os residentes a totalizarem 10,3 milhões, uma subida de 2,4% face ao mesmo período em análise.

Lisboa lidera no número de hóspedes nos primeiros 10 meses de 2024, com 7,3 milhões (+4,6%), seguindo-se o Porto com 6,4 milhões (+6,2%) e o Algarve 4,8 milhões (+2,2%). De resto, tal como no mês de outubro, todas as regiões registaram subidas no acumulado do ano.

Nas dormidas, das 71,1 milhões, os não residentes foram responsáveis por perto de 50,5 milhões (+4,8%) com os residentes a contabilizarem 20,6 milhões (+1,2%). Aqui, é o Algarve que lidera com 19,3 milhões de dormidas (+1,8%), seguindo-se Lisboa com 16,8 milhões (+3,7%) e o Porto com 12,3 milhões (+5,8%).

Tal como nos hóspedes, no acumulado do ano, nenhuma região registou um decréscimo nas dormidas.

Analisando todos os tipos de alojamento, Portugal registou nestes primeiros 10 meses de outubro 29,8 milhões de hóspedes (+4,7%) e 78,5 milhões de dormidas (+3,3%).

Nos proveitos totais, dos 6 mil milhões de euros, um aumento de 10,6% face aos primeiros 10 meses de 2023, Lisboa somou 1,755 mil milhões de euros (+11%), o Algarve 1,6 mil milhões de euros (+7,3%) e o Porto 937 milhões de euros (+11%).

Nos proveitos totais, todas as regiões cresceram a duplo dígito, exceto o Algarve.

No que diz respeito aos 4,6 mil milhões de euros dos proveitos dos aposentos acumulados até outubro de 2024 (+10,7%), também Lisboa lidera com 1,4 mil milhões de euros (+10,9%), seguindo-se, novamente, o Algarve com 1,2 mil milhões de euros (+7,9%) e o Porto com 740 milhões de euros (+10,5%).

Rendimentos por quarto melhoram
No conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, o rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) atingiu 74,9 euros em outubro, registando um aumento de 7,6% (+9,5% em setembro).

O valor de RevPAR mais elevado foi registado na Grande Lisboa (137,2 euros), seguindo-se a RA Madeira (87,2 euros). Os maiores crescimentos ocorreram na RA Madeira (+15,6%), na Península de Setúbal (+12,2%), na RA Açores (+11,0%) e na Grande Lisboa (+10,4%), enquanto no Alentejo se registou um decréscimo (-3,3%).

Em outubro, este indicador cresceu 8,6% na hotelaria (+10,5% em setembro). No alojamento local e no turismo no espaço rural e de habitação, registaram-se aumentos de, respetivamente, 4,7% e 3,4% (+5,6% e +10,0%, em setembro, pela mesma ordem).

No conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 118,5 euros (+6,3%, após +8,6% em setembro).

A Grande Lisboa destacou-se com o valor mais elevado de ADR (170,9 euros), seguida do Norte (114,4 euros) da RA Madeira (109,7 euros) e do Alentejo (+105,6 euros). Todas as regiões registaram aumentos neste indicador, tendo os crescimentos mais expressivos ocorrido na RA Madeira (+13,9%), na Grande Lisboa (+9,7%) e na RA Açores (+7,6%).

Em outubro, o ADR cresceu em todos os segmentos, +6,2% na hotelaria (+9,2% em setembro), +6,6% no alojamento local (+5,2% em setembro) e +9,8% no turismo no espaço rural e de habitação (+8,7% em setembro).

No período acumulado de janeiro a outubro de 2024, o RevPAR atingiu 74,2 euros e o ADR 123,5 euros (+6,7% e + 6,5%, respetivamente).

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Brasil recebeu até novembro mais turistas estrangeiros do que em 2023

O Brasil recebeu 5,97 milhões de visitantes estrangeiros até novembro, mais do que em todo o ano passado (5,91 milhões), avançou o Ministério do Turismo.

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De acordo com dados oficiais, o país recebeu mais 12,9% de visitantes do que nos primeiros 11 meses de 2023.

Só em novembro, um mês antes do início do verão austral e da época alta do turismo, o Brasil recebeu 560.732 visitantes estrangeiros, mais 11,2% face ao mesmo período do ano passado.

Foi o segundo melhor novembro para o turismo no Brasil depois de 2015, quando, entre o Mundial de 2014 e os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro de 2016, 573 mil visitantes estrangeiros aterraram no país.

“O Brasil tem vindo a revelar-se um destino atrativo, barato e seguro para os visitantes que desejam desfrutar das suas belezas, da sua gastronomia e da sua rica cultura”, afirmou o ministro do Turismo, Celso Sabino.

O presidente da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), Marcelo Freixo, disse que o Brasil já não vive uma recuperação após a pandemia, mas sim uma fase de crescimento do turismo internacional.

“Isto mostra que as nossas ações promocionais internacionais estão a surtir efeito e que a nossa estratégia focada na segmentação em mercados internacionais como o Chile, Paraguai, França e Portugal está a dar resultados”, afirmou Freixo.

A Argentina, com 1,71 milhões de visitantes até novembro, continua a ser a principal origem dos turistas que visitam o Brasil.

Os Estados Unidos surgem logo a seguir, com 640.579 visitantes, seguidos pelo Chile, Paraguai e Uruguai, com 1,33 milhões de turistas entre os três países.

De acordo com dados oficiais, os turistas estrangeiros recebidos pelo Brasil nos primeiros nove meses deixaram no país 30,8 mil milhões de reais (4,91 mil milhões de euros), um aumento de 25% face ao mesmo período de 2023.

Em 2 de dezembro, Celso Sabino disse que o Brasil espera terminar o ano com um número recorde de 6,8 milhões de turistas estrangeiros.

O número excederia o recorde anterior, os 6,3 milhões de turistas estrangeiros que chegaram em 2019, antes da crise causada pela pandemia de covid-19.

O Governo brasileiro espera que, em 2025, seja alcançado um resultado melhor, de cerca de sete milhões de turistas estrangeiros, segundo o ministro, que garantiu que as autoridades estão a trabalhar “com grande vigor, muita determinação” para melhorar esses números.

Um dos grandes desafios do turismo no país, de acordo com as autoridades locais, é a distância dos mercados que concentram o maior número de viajantes, já que “a maioria dos turistas viaja a um raio de 500 quilómetros” da sua residência.

O chefe da pasta de turismo enfatizou também que, em 2025, o Brasil receberá grandes eventos, como a cimeira climática da ONU, a COP30, na cidade de Belém, e concertos internacionais.

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Comboio Histórico do Vouga veste-se de Natal e promete espalhar magia

Com sete viagens previstas, entre novembro de 2024 e janeiro de 2025, o Comboio Histórico do Vouga, promete uma edição de Natal ainda mais inesquecível a miúdos e graúdos, naquela que é a única linha de via estreita em funcionamento em Portugal.

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A bordo de um comboio repleto de história, os passageiros vão poder visitar o Museu Ferroviário – Núcleo de Macinhata do Vouga e a cidade de Águeda, com as suas famosas decorações e animação de rua, incluindo o Maior e o Menor Pai Natal do Mundo. Este é o primeiro ano em que o comboio circula decorado com iluminação exterior alusiva à quadra festiva.

O Comboio Histórico do Vouga, composto por uma locomotiva e carruagens históricas e vestido de luzes e enfeites de Natal, parte de Aveiro e realiza uma paragem em Macinhata do Vouga, para visita ao Museu Ferroviário local, com direito a uma feirinha de Natal e animação da época. Segue depois para Águeda, onde os passageiros terão cerca de três horas para visitar as múltiplas iniciativas de Natal espalhadas pela cidade, desde o Maior ao Menor Pai Natal do Mundo até às instalações e iluminações que evocam a magia do Natal.

Estão previstas sete circulações, aos sábados, entre novembro de 2024 e janeiro de 2025, sendo a primeira viagem realizada a 23 de novembro. Os bilhetes já estão à venda.

O Comboio Histórico do Vouga, com 206 lugares, será tracionado pela locomotiva diesel CP 9004, uma peça histórica construída no final da década de 50 do século passado, que marcou o fim da era dos comboios de via estreita na Linha de Guimarães. É composto por cinco carruagens que são verdadeiras joias da história dos caminhos de ferro: três carruagens de varandim (uma de origem belga de 1908, uma fabricada na Alemanha em 1925 e uma outra construída pelos então Caminhos de Ferro do Estado, nas oficinas do Porto, em 1913); uma carruagem portuguesa, construída no Barreiro em 1908 e que circulou na Linha do Corgo, entre Régua e Chaves; e uma carruagem mista de fabrico italiano.

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Espanha recebe 74 milhões de turistas internacionais até setembro

Em setembro, Espanha recebeu 9,6 milhões de turistas, correspondendo a uma subida de 9,1%. Já no acumulado do ano, a subida foi quase de 11% para perto de 74 milhões. Os visitantes portugueses aumentaram em ambos os períodos em análise.

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Mais de 73,9 milhões de turistas estrangeiros visitaram Espanha até setembro, mais 10,9% do que no período homólogo de 2023. Este é o valor mais alto para este período na série Frontur, uma pesquisa realizada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) espanhol. De igual modo, segundo o Egatur, as despesas efetuadas por estes viajantes foram de 99,1 mil milhões de euros.

Os principais mercados emissores nos primeiros nove meses do ano foram o Reino Unido, com mais de 14,7 milhões de turistas (+7,4%); França, com quase 10,3 milhões (+10,5%), e Alemanha, com quase 9,4 milhões (+8%).

No acumulado do ano, Portugal surge com 2,4 milhões de turistas (+6,4%), enquanto a análise mensal dá uma subida de 7,6%, correspondendo a pouco mais de 303 mil portugueses a visitarem o território espanhol no novo mês de 2024.

As comunidades autónomas que receberam mais turistas durante este período de nove meses foram a Catalunha com 15,8 milhões (+10%), seguindo-se as Ilhas Baleares com 13,3 milhões (+5,9%) e Ilhas Canárias com11 milhões (+10%).

Recorde-se que Espanha recebeu pouco mais de 85 milhões de turistas internacionais em 2023, um novo número histórico.

Nas dormidas, Espanha regista mais de 107 milhões nestes primeiros nove meses de 2024, uma subida de 10% face aos mesmos meses de 2023.

Em setembro deste ano, Espanha recebeu 9,6 milhões de turistas, uma subida de 9,1% face a igual mês de 2023, enquanto as dormidas aumentaram 6,6% para 13,2 milhões.

Nesta análise mensal, o mercado do Reino Unido é o único a ultrapassar a fasquia dos 2 milhões, seguindo-se Alemanha e França acima do milhão (1,3 milhões e 1,1 milhões, respetivamente.

No que diz respeito aos gastos dos turistas, o Egatur revela que, até setembro, os visitantes internacionais atingiram 99.086 milhões de euros, sendo o Reino Unido o país com maior despesa acumulada, 18,4% do total. Seguiram-se a Alemanha (12,1%) e a França (9%).

As regiões autónomas que mais beneficiaram das despesas efetuadas por estes viajantes foram a Catalunha, com 19,1% do total, as Ilhas Baleares, com 17,5%, e as Ilhas Canárias, com 16,7%.

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PLAY Airlines começa a voar para a Madeira na próxima terça-feira

Na próxima terça-feira, 15 de outubro, a PLAY Airlines dá início aos voos entre a Madeira e a Islândia, numa operação que conta com um voo por semana.

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O voo inaugural da rota que a PLAY Airlines vai abrir para a Madeira vai ter lugar na próxima terça-feira, 15 de outubro, assinalando o arranque de uma operação que vai contar com um voo por semana, às terças-feiras, entre a Islândia e o arquipélago português.

“Estamos entusiasmados com a introdução de voos entre a Islândia e a deslumbrante ilha da Madeira. Esta rota é mais do que uma simples ligação – é uma oportunidade para os viajantes conhecerem dois destinos únicos e belos”, afirma Einar Örn Ólafsson, CEO da PLAY.

O responsável mostra-se confiante no sucesso da operação, esperando que esta rota gere “um forte interesse por parte daqueles que estão ansiosos por explorar a beleza natural da Islândia e da Madeira”.

Recorde-se que a PLAY Airlines é uma companhia aérea low-cost islandesa que opera entre a América do Norte e a Europa, tendo a Islândia e a sua capital como hub central, onde os passageiros podem fazer uma paragem durante alguns, sem custos adicionais, ao abrigo do programa de stopover da companhia aérea.

Atualmente, a PLAY voa para Baltimore, Boston, Nova Iorque e Washington DC,  nos EUA, assim como para Toronto, no Canadá, além de vários destinos europeus, sendo que, em Portugal, a transportadora já voa para Lisboa e Porto, destinos aos quais se juntam agora a Madeira.

 

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