Tailândia alivia restrições e adota sistema de cores para assinalar zonas de risco para a COVID-19
Novo sistema de cores divide-se em cinco níveis, de acordo com o risco de transmissão da COVID-19 no país, e dita diferentes restrições consoante a região.

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A Tailândia aliviou as restrições adotadas para conter a pandemia da COVID-19 e prepara-se para reabrir alguns dos principais destinos turísticos do país, a exemplo de Phuket, que volta a receber turistas vacinados a 1 de julho, tendo adotado um novo sistema de cores para assinalar as zonas de maior risco para a COVID-19.
De acordo com um comunicado da Autoridade de Turismo da Tailândia (TAT), o governo tailandês decidiu criar cinco zonas de risco, “que determinam diferentes níveis de medidas de contenção, dependendo da situação epidemiológica nas respetivas províncias”.
Desta forma, a zona vermelho-escura, que é considerada a que apresenta maior risco para a COVID-19, reúne quatro províncias, nomeadamente Bangkok, Nonthaburi, Pathum Thani e Samut Prakan, seguindo-se a zona vermelha, que inclui 11 províncias, quatro das quais na região central, nomeadamente Nakhon Pathom, Phetchaburi e Samut Sakhon, e Saraburi,; mais duas na região oriental, concretamente Chachoengsao e Chon Buri; e ainda cinco na região sul, Narathiwat, Pattani, Songkhla, Trang e Yala.
Já na zona laranja, que representa um risco mais reduzido, encontram-se nove províncias, incluindo quatro na região central, nomeadamente Ayutthaya, Prachuap Khiri Khan, Ratchaburi e Samut Songkhram; três na região oriental, como é o caso de Chanthaburi, Rayong e Sa Kaeo; e duas na região sul, concretamente Nakhon Si Thammarat e Ranong. A zona amarela, de menor risco, compreende todas as restantes 53 províncias.
O sistema de cores adotado pelas autoridades tailandesas inclui ainda uma zona verde, que não tem, no entanto, qualquer província designada até ao momento.
De acordo com este sistema de cores, as restrições podem variar consoante as diferentes regiões do país, ainda que existam medidas comuns a todo o território tailandês, avança a TAT, explicando que as mascaras faciais, por exemplo, continuam a ser obrigatórias em todos os locais públicos do país, enquanto os locais de entretenimento, como pubs, bares, bares de karaoke e casas de massagem, continuam encerrados.
Já os restaurantes e pontos de venda de alimentos e bebidas mantêm as restrições, com a TAT a revelar que, “nas denominadas zonas vermelho-escuras, os serviços de refeições são permitidos até às 23h00, mas nos locais com ar condicionado, a capacidade é limitada a 50% das operações regulares”.
Nas zonas vermelhas os serviços de refeição são também permitidos até às 23h00, enquanto nas zonas laranja e amarelas, os restaurantes ficam autorizados a praticar o horário normal, ainda que o consumo de bebidas alcoólicas durante as refeições se mantenha “proibido nas zonas vermelho-escura, vermelha e laranja”.
Nos centros comerciais, continuam a existir limitações ao nível dos horários , com a TAT a explicar que, nas “zonas vermelho-escuro e vermelho podem abrir somente até as 21h00”, não estando, no entanto, “autorizados a realizar atividades de promoção de vendas”, enquanto os que se situam nas restantes zonas podem retomar o horário normal.
Os ajuntamentos e atividades com limitação do número de participantes passam a ser permitidos até um máximo de 50 pessoas na zona vermelho-escura; não mais do que 100 pessoas na zona vermelha; até 150 pessoas na zona laranja e até 200 pessoas na zona amarela.
Já as instalações desportivas também continuam a apresentar limitações, sendo que, nas zonas vermelho-escuro, apenas podem reabrir as que se encontram ao ar livre e apenas até às 21h00, não sendo autorizado público nos eventos desportivos. Na zona vermelha, as instalações desportivas podem também reabrir até às 21h00, também sem público, enquanto nas zonas laranja e amarela podem retomar o horário normal e realizar eventos desportivos, mas também sem qualquer público.
Em vigor mantém-se também o teletrabalho, com a TAT a explicar que “todas as organizações dos setores público e privado são incentivadas a prolongar esta modalidade de trabalho”.