Próxima Direcção da ANT quer “descentralização” no Turismo
Eleições decorrem a 26 de Abril, com uma lista única liderada por Francisco Coelho, da ATA, tal como o Publituris já tinha avançado.
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As eleições para os corpos sociais da ANT – Associação Nacional de Turismo vão decorrer a 26 de Abril e contam com uma lista única candidata, que inclui os presidentes do Turismo dos Açores, de Lisboa e do Porto e Norte de Portugal, bem como responsáveis de todas as regiões, e que quer “encetar um diálogo construtivo com o Estado com vista a iniciar, também no setor do Turismo, um processo de descentralização”.
“Considera-se prioritário encetar um diálogo construtivo com o Estado com vista a iniciar, também no sector do Turismo, um processo de descentralização, transferindo para as organizações regionais competências e meios actualmente concentrados na Administração Central, com soluções variáveis tendo em conta as diferentes realidades regionais”, refere a ANT em nota à imprensa.
Tal como o Publituris avançou a 20 de Março, Francisco Coelho, actual chairman da Associação de Turismo dos Açores (ATA), vai ser o presidente da Direcção da ANT, que passa a contar com Vítor Costa, presidente da Entidade Regional de Turismo da Região de Lisboa, e Melchior Moreira, presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal, como vice-presidentes. Já Ceia da Silva, presidente do Turismo do Alentejo e Ribatejo, e Carlos Moura, vice-presidente da AHRESP, são os vogais, enquanto Dorita Mendonça, da Direcção Regional de Turismo da Madeira, fica como suplente.
A Assembleia-Geral vai passar a ter como presidente Desidério Silva, presidente da Região de Turismo do Algarve (RTA), enquanto Nuno Camilo, da Associação dos Comerciantes do Porto, vai ser vice-presidente e Joaquim Robalo de Almeida, secretário-geral da ARAC – Associação dos Industriais de Aluguer de Automóveis sem Condutor passa a secretário.
Já o Conselho Fiscal da ANT passa a ser composto por Pedro Machado, presidente da Entidade Regional de Turismo do Centro de Portugal, que vai ocupar a presidência deste órgão, bem como por Vítor Neto, presidente da Associação Empresarial da Região do Algarve (NERA), que fica como vice-presidente, e António Marques Vidal, presidente da APECATE-Associação Portuguesa de Empresas de Congressos, Animação Turística e Eventos, como vogal.
Em nota à imprensa, a ANT explica que a lista apresentada “reconhece que a actual organização regional do Turismo constitui um sistema actualmente coerente”, mas considera que o seu “papel pode ser muito mais reforçado com vista ao desenvolvimento do Turismo nacional”, propondo-se a “valorizar a tradição de décadas de autonomia e regionalização do Turismo”.
Neste sentido, a lista candidata defende algumas alterações, desde logo ao nível das ERT’s, considerando que “o Estado e a Administração Pública devem respeitar e aprofundar a sua génese municipal e associativa, reconhecendo a sua autonomia, dignificando-as e valorizando uma atitude de parceria”.
“Dentro do sistema regional de Turismo, as ERTs devem assumir e reforçar um papel fundamental a nível da valorização do território, das infraestruturas, da oferta turística, da gestão de programas e fundos comunitários regionais, da captação e apoio ao investimento privado, da organização e desenvolvimento dos produtos, da melhoria da experiência turística e do apoio à promoção turística”, defende a ANT.
Já no que diz respeito às ARPT’s, a ANT entende que “devem ser valorizadas e reforçadas enquanto entidades especializadas no marketing e promoção turística internacional, cuja responsabilidade lhes deve ser inteiramente cometida no respectivo âmbito territorial, para além de serem os parceiros privilegiados das ERTs no desenvolvimento de programas e acções com estas acordados”.
A ANT quer também prestar um “contributo activo para alguns temas fundamentais para o desenvolvimento sustentado do Turismo”, nomeadamente “a valorização do factor trabalho no sector, a ultrapassagem de constrangimentos a nível das acessibilidades e transportes, a necessidade de definir estratégias e políticas adequadas para garantir a sustentabilidade do Turismo e o enquadramento das taxas turísticas municipais numa perspectiva de desenvolvimento do Turismo e de participação dos agentes”.