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Opinião

Turismo desportivo: a próxima galinha dos ovos de ouro de Portugal?

O Turismo Desportivo pode e deve contribuir para a projeção nacional e internacional do destino, para a dinamização das economias locais e, por consequência, para a redução da sazonalidade e o aumento da procura em zonas de menor densidade turística, considerando por igual as boas infraestruturas desportivas e hoteleiras.

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Turismo desportivo: a próxima galinha dos ovos de ouro de Portugal?

O Turismo Desportivo pode e deve contribuir para a projeção nacional e internacional do destino, para a dinamização das economias locais e, por consequência, para a redução da sazonalidade e o aumento da procura em zonas de menor densidade turística, considerando por igual as boas infraestruturas desportivas e hoteleiras.

Sobre o autor
José Miguel Pizarro

O Turismo Desportivo representa o conjunto de práticas onde as áreas do turismo e do desporto se tornam interdependentes podendo este, desporto, constituir um produto diferenciador na oferta dos destinos turísticos, permitindo ir ao encontro das novas necessidades da uma procura por férias ativas e para assistir a eventos de caráter desportivo.

De igual forma, ao alcançar diferentes públicos, o Turismo Desportivo pode e deve contribuir para a projeção nacional e internacional do destino, para a dinamização das economias locais e, por consequência, para a redução da sazonalidade e o aumento da procura em zonas de menor densidade turística, considerando por igual as boas infraestruturas desportivas e hoteleiras.

Nesse sentido, espera-se o incremento do Turismo Desportivo, igualmente percecionado como instrumento potenciador do desenvolvimento sustentável, fator igualmente referenciado pela Organização Mundial do Turismo que estima que as viagens associadas a motivações desportivas cresçam de forma sustentada, no respeito pelas alterações climáticas e pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

Se a associação entre turismo e desporto é consensual no que se refere às diferentes atividades e contextos que se podem considerar dentro do universo do turismo desportivo, existem dois outros pontos que são (quase) consensuais: (I)a Inclusão da prática desportiva, (II) a assistência a um evento desportivo enquanto espetador.

Com base nestes pressupostos considerar-se-ão como desportistas, não só o praticante, mas também o espectador, sendo estes dois grupos os principais clientes do Turismo Desportivo.

A adaptação por parte da oferta é de extrema importância uma vez que o sucesso do turismo desportivo passa pela capacidade deste em fornecer serviços diversificados e experiências concretas de turismo desportivo, implicando os stakeholders do setor público e privado a melhorar a qualidade da sua oferta, pela introdução de novas tendências e formas (digitais) de comunicação com os seus potenciais clientes.

Dentro da lógica global do destino turístico, as atividades/modalidades desportivas a propor, as formas de organização e de promoção devem potenciar o impacto da prática desportiva como instrumento de uma política orientada para a sua sustentabilidade ambiental, económica e social.

Do setor privado, os atores têm vindo a esforçar-se para estarem aptos a satisfazer a procura, considerando a criação de ofertas desportivas para vários públicos, privilegiando a diversidade e a inclusão.

Como síntese, os dados indicam que o turismo desportivo é visto como um tipo de turismo relevante, cuja oferta pode e deve aumentar e melhorar, promovendo estágios e torneios desportivos de carater internacional para jovens e adultos, os centros de alto rendimento existentes, os campos de golfe, as potencialidades da costa e do mar com o Surf e, finalmente, os eventos desportivos para empresas.

Existe, claramente, um trabalho a ser efetuado de modo a incrementar a sua importância e torná-lo num fator competitivo para Portugal.  O impacto das novas tecnologias no mundo do desporto, na indústria do turismo e nos hábitos e atitudes dos consumidores de Turismo Desportivo, as novas formas de distribuição e as plataformas de e-ticketing, são somente algumas das questões que estarão associadas a esse processo.

Sobre o autorJosé Miguel Pizarro

José Miguel Pizarro

Docente do ISAG – European Business School
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