Nos últimos 30 anos, o aluguer de veículos sem condutor em regime de muito curto prazo (carsharing), Curto Prazo (rent-a-car e rent-a-cargo), Médio Prazo (mini lease) e Longo Prazo (ALD e Renting) passou por várias evoluções significativas, impulsionadas por avanços tecnológicos, mudanças nas preferências dos consumidores e novos modelos de negócios.

Não são somente as grandes empresas as únicas a concluir que o problema da aquisição e gestão das suas frotas deve ser entregue a profissionais. Também as pequenas e médias empresas contratam cada vez mais serviços de empresas de Locação associadas da ARAC.

A terceirização de frotas tem sido palavra de ordem no panorama empresarial nacional. A maioria dos empresários vê a terceirização como um meio de redução de custos e uma melhoria da qualidade de vida das pessoas.

Para uma melhor gestão, as empresas deveriam terceirizar todas as atividades externas ao seu core-business.

É justamente esse o caso da gestão das frotas de veículos na maioria das empresas operacionalizado por empresas de rent-a-car, rent-a-cargo e renting. A evidência está à vista de todos. De acordo com estudos efetuados, a terceirização é a palavra de ordem, em Portugal e no Mundo, tendo a área de serviços terceirizados crescido exponencialmente, nomeadamente o aluguer de viaturas.

Um dos grandes motivos desse crescimento é a redução de custos verificada pela entrega das frotas a empresas de profissionais, como as empresas associadas da ARAC.

Para além da redução de custos, existe outro movimento em curso, o qual promete mudar a maneira como as empresas encaram atualmente o uso dos automóveis e dos seus próprios negócios.

As frotas de automóveis são cada vez mais vistas pelas empresas como consumos básicos, tais com a eletricidade e as comunicações, devendo ser pagas em função do uso.

Mas mais importante do que tentar usar a frota de uma forma estratégica, é importantíssimo contar com o apoio especializado para gerir essa mesma frota, o que só pode ser feito através de empresas Locação Automóvel.

O aumento de custos de uma frota própria faz disparar de imediato um sinal de alerta nas empresas, não sendo por isso de estranhar que os elementos estatísticos referentes à atividade aluguer de veículos espelhem um crescimento contínuo da terceirização de frotas em Portugal, a exemplo do que acontece noutros países.

Atualmente empresas nacionais e multinacionais (que exerciam esta atividade noutros países) investiram em Portugal com o objetivo de satisfazer as necessidades da clientela portuguesa e também das multinacionais, a operar em Portugal, as quais já contratavam com estas empresas noutros países.

Os primeiros clientes portugueses do aluguer de veículos foram as grandes empresas que já conheciam as vantagens de uma gestão externa das suas frotas e que necessitavam de um importante número de veículos para realizar a sua atividade como, por exemplo laboratórios farmacêuticos e grandes empresas de distribuição.

O aluguer de veículos é uma prestação de serviços e como tal oferece inúmeras vantagens para quem o contrata. Se não fosse um produto tão atrativo e vantajoso certamente não teria crescido como tem crescido até hoje.

As empresas aluguer disponibilizam todo o tipo de veículos (ligeiros de passageiros, ligeiros e pesados de mercadorias, veículos adaptados ao transporte de valores e outos veículos de características especiais, destinados aos seus colaboradores, transporte, distribuição etc.

O conhecimento do aluguer de veículos sem condutor tem levado também os particulares a se interessar por este sistema para utilização de automóvel, encontrando-se este segmento de mercado em franco crescimento, ao contrário de outros países europeus como o Reino Unido, ou ao EUA onde o aluguer de veículos para este tipo de clientela já tenha atingido a maturidade.

Os organismos públicos, que também necessitam para o desenvolvimento das suas atividades de uma frota de veículos moderna e operacional têm vindo a substituir toda a sua frota (que era comprada) por veículos em sistema de aluguer sem condutor.

O pagamento mensal numa única fatura do aluguer de veículos inclui o veículo, manutenção, reparação, troca de pneus, assistência em viagem, seguro contra todos os riscos cartão de combustível…, tudo isto por um preço fixo no fim do mês que será mais ou menos elevado em função dos produtos escolhidos.

No aluguer de veículos sem condutor, a propriedade do veículo é do locador tendo a vantagem de o bem não se refletir no balanço da empresa locatária, facilitando ainda a contabilização já que no valor do contrato poderá estar incluído os custos de manutenção do veículo, o seguro, etc.

Do ponto de vista da contabilização o aluguer de veículos sem condutor é seguramente, a melhor alternativa ao investimento em ativos, uma vez que permite equipar a empresa com uma frota automóvel, sem um grande desembolso económico num tipo de bens que pelas suas características, se desvalorizam ou se tornam obsoletos com grande rapidez.

O aluguer de veículos deve tanto o seu crescimento à procura dos utilizadores (quer empresas quer particulares), como aos serviços que presta e à sua incontestável atração financeira. É um fenómeno social real que põe em marcha esta atividade.

Graças ao acompanhamento informático da empresa de aluguer de veículos sem condutor. (gestão de faturas, de combustível através de cartões de crédito fornecidos pelas empresas locadoras, do número de dias de utilização de viaturas de substituição…) tudo isto deve ser tido em consideração no momento da substituição do veículo e da escolha do melhor tipo de contrato de aluguer.

Neste tipo de contratos, todo o risco inerente ao bem dado em locação corre por conta do locador.

O veículo deve estar registado em nome do locador, pois não devemos esquecer de que estamos perante um contrato de locação/prestação de serviços, em que veículo é dado em aluguer ao locatário. 0 utilizador é, todavia civilmente responsável perante os tribunais e entidades policiais pela sua conduta (contravenções, utilização indevida do veículo, etc.).

À medida que a tecnologia continue a avançar e as preferências dos consumidores continuam a mudar, o setor continuará a adaptar-se e a inovar para atender às necessidades em constante mudança dos clientes.