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Opinião

Inovação aberta

O sucesso de alguns exemplos de empresas que têm mobilizado os seus recursos para novas ideias e projetos é um exemplo muito concreto do que devem ser a aposta na Inovação Aberta.

Opinião

Inovação aberta

O sucesso de alguns exemplos de empresas que têm mobilizado os seus recursos para novas ideias e projetos é um exemplo muito concreto do que devem ser a aposta na Inovação Aberta.

Sobre o autor
Francisco Jaime Quesado

Os desafios com que Portugal se confronta nesta nova década implicam cada vez mais um Novo Paradigma, centrado na procura da excelência e na dinamização de novas capacidades de valor competitivo e inovador próprios de uma Nova Competência. O Modelo de uma Nova Competência tem de assentar em novas variáveis de qualificação e capacitação, muito viradas para os novos factores críticos de competitividade, como a Inteligência Competitiva, a Inovação Aberta e a Educação Colaborativa. Devem ser eles a base de uma nova aposta coletiva voltada para uma verdadeira ambição de excelência e para a promoção de um verdadeiro contexto de competência na economia e na sociedade portuguesa.

Esta nova agenda para a capacitação e qualificação passa pela muito pela Inovação Aberta. O sucesso de alguns exemplos de empresas que têm mobilizado os seus recursos para novas ideias e projetos é um exemplo muito concreto do que devem ser a aposta na Inovação Aberta. Os investimentos de multinacionais e empresas de referência veio demonstrar que há uma capacidade muito concreta de Portugal e dos seus principais protagonistas conseguirem agarrar com sucesso a decisiva rota da inovação e desta forma alterar duma vez por todas o Modelo de Desenvolvimento Económico para o futuro. Por isso, com a aposta na Inovação Aberta fica claro para todos que só há um regresso possível – o do futuro e protagonizado por todos.

A Economia Portuguesa está claramente confrontada com um desafio de crescimento efetivo e sustentado no futuro. Os números dos últimos trinta anos não poderiam ser mais evidentes. A incapacidade de modernização do sector industrial e de nova abordagem, baseada na inovação e criatividade, de mercados globais, associada à manutenção do paradigma duma economia interna de serviços com um carácter reprodutivo limitado criou a ilusão no final da década de 90 dum crescimento artificial baseado num consumo conjuntural manifestamente incapaz de se projectar no futuro. Por isso, as apostas têm de mudar. E a aposta na Inovação Aberta na área das qualificações é o passo certo para o futuro.

Portugal precisa efetivamente de alavancar esta aposta na Inovação Aberta, com todas as consequências do ponto de vista de impacto na sua matriz económica e social. A política pública tem de ser clara – há que definir prioridades do ponto de investimento estrutural nos sectores e nos territórios, sob pena de não se conseguirem resultados objectivos. Estamos no tempo dessa oportunidade. Definição clara dos setores competitivos em que atuar; seleção, segundo critérios de racionalidade estratégica, das zonas territoriais onde se vai actuar e efectiva mobilização de “redes activas” de comercialização das competências existentes para aposta em Investimento de Inovação.

A Inovação Aberta desempenha no momento presente um papel de alavancagem da mudança único. Portugal precisa de forma clara de conseguir entrar com sucesso no roteiro do Investimento de Inovação associado à captação de Empresas e Centros de I&D identificados com os sectores mais dinâmicos da economia – Tecnologias de Informação e Comunicação, Biotecnologia, Automóvel e Aeronática, entre outros. Trata-se duma abordagem distinta, protagonizada por redes ativas de atuação nos mercados globais envolvendo os principais protagonistas sectoriais (Empresas Líderes, Universidades, Centros I&D), cabendo às agências públicas um papel importante de contextualização das condições de sucesso de abordagem dos clientes.

Sobre o autorFrancisco Jaime Quesado

Francisco Jaime Quesado

Economista e Gestor
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