Portugal presente na feira internacional de enoturismo de Valladolid
Mais de 125 adegas e territórios participam da FINE, feira internacional de enoturismo de Valladolid. Portugal assume-se como “mercado de relevante”

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A Feira de Valladolid celebrará nos próximos dias 1 e 2 de março a quarta edição do FINE, a Feira Internacional de Enoturismo, que contará com a participação de mais de 125 adegas, rotas e hotéis da Espanha, Portugal e da região francesa de Champagne, que é uma das novidades desta convocatória.
A FINE é um projeto desenvolvido pela Feira de Valladolid que conta com o apoio e colaboração de instituições e coletivos profissionais como a Turespaña, o Município de Valladolid, a Província de Valladolid, a Federação Espanhola do Vinho, a Acevin, a Confederação Espanhola de Agências de Viagens e a Universidade Internacional de La Rioja.
O presidente do Comité Executivo da Feira de Valladolid, Víctor Caramanzana, salienta que “FINE nasceu com o objetivo de ser um lugar de negócios, de favorecer as relações comerciais entre as regiões vitivinícolas da Europa e os principais mercados internacionais emissores de turistas. Quatro anos depois, mantemos essa linha de trabalho, agora avalizados pelos resultados dos encontros realizados”.
Vinícolas emblemáticas das diferentes regiões vitivinícolas da Espanha e de Portugal apresentam no FINE suas propostas enoturísticas, que englobam todo o tipo de atividades, desde a gastronomia até a cultura, experiências na natureza, saúde, etc.
A FINE aposta, desde o início, em um perfil internacional, tanto na oferta quanto na demanda “porque queremos ser o evento de referência para os profissionais do enoturismo e, ao mesmo tempo, contribuir para o posicionamento da Península Ibérica como um destino enoturístico de referência nos mercados externos, daí a relevância do mercado português”, disse Víctor Caramanzana.
Jerez, Canárias, Madrid, Guipúzcoa, Ronda e Málaga são territórios que se somam este ano ao FINE, onde se registra um novo aumento da participação catalã, tanto de vinícolas como de rotas e museus. Cresce assim o mapa de destinos do qual já faziam parte Ribera del Duero, Rías Baixas, La Rioja, Somontano, Múrcia, Castilla-La Mancha, Comunidade Valenciana e as nove rotas de Castilla e León.
Compradores de 22 países
O principal cenário da atividade na FINE é o mercado de contratação, no qual são realizadas entrevistas entre a oferta e os 70 operadores turísticos e agências de viagens especializadas em enoturismo que participam nesta edição. A principal novidade desta edição é a incorporação de novos países, num total de 22 em comparação com os 12 do ano passado.
Juntam-se mercados como o Líbano, Jordânia, Chile, Brasil, Sérvia, Eslováquia, Roménia, República Checa, entre outros. Víctor Caramanzana destaca também a elevada percentagem de rotatividade destes compradores, uma vez que “61% participa pela primeira vez na FINE e os restantes 39% já o fizeram em alguma das três edições anteriores”.
A partilha de conhecimento é outra das marcas distintivas da FINE. “Vamos falar de enoturismo, não de vinho” é o título das jornadas técnicas que abordarão questões como os diferentes modelos de comercialização e casos de sucesso desenvolvidos por adegas e territórios.