Escola-Hotel do Politécnico do Cávado e do Ave vai avançar
“Se tudo correr normalmente, havendo empresas concorrentes, poderemos ter a obra a começar no final do primeiro semestre deste ano”, vaticina o presidente da Câmara de Guimarães.

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Está lançado o concurso público com vista à execução dos trabalhos de requalificação da casa da Quinta do Costeado, na Cruz de Pedra, em Guimarães, que funcionará como futuras instalações do curso de Hotelaria do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave e como Escola-Hotel.
Na sessão de apresentação da iniciativa, que decorreu no final da reunião do executivo municipal, Domingos Bragança recorda que esta é a segunda tentativa de colocar a obra no terreno depois de, em finais de 2022, por não ter sido apresentada nenhuma proposta que cumprisse o primeiro critério de validade, que é o Preço Base, fixado em cerca de 11 milhões e 300 mil euros. “Esse preço determinado pelos projetistas, com base unicamente em critérios técnicos, como estipula a legislação, não mereceu por parte do sector das empresas de construção aceitação. Isto é, as propostas foram superiores a este valor e legalmente não são válidas”, disse o presidente da autarquia.
O Edil referiu-se ainda à instabilidade atual do mercado da construção civil, provocada por fatores alheios ao Município, como a crise pandémica e a Guerra da Ucrânia, como responsável pela necessidade de se rever o valor do Preço Base, que ascenderá a cerca de 16 milhões de euros, processo que está em fase de conclusão, prevendo-se o lançamento de um novo concurso muito em breve. “Se tudo correr normalmente, havendo empresas concorrentes, poderemos ter a obra a começar no final do primeiro semestre deste ano”, referiu.
Da autoria do atelier WorkBook, trata-se de um projeto de arquitetura focado na reabilitação, refuncionalização e ampliação da Quinta do Costeado com base na “simplicidade, conforto, contemporaneidade e sustentabilidade”, disse Filipe Vilas Boas. A Casa Senhorial existente será recuperada para funcionar como Escola-Hotel, com um conjunto de quartos reduzido que albergará hóspedes e que terá como único objetivo a colocação em prática dos conhecimentos adquiridos durante os cursos que serão ministrados pelo Instituto Politécnico do Cávado e do Ave naquele espaço. Na zona das antigas adega e cavalariça, será instalado uma cozinha com o mesmo intuito. O novo espaço a ser construído, e que terá como função a vertente pedagógica, terá 5 pisos (sendo um deles subterrâneo). Aí ficarão instaladas valências como salas de aula, salas de professores, laboratórios, cozinha, cafetaria, cantina, auditório, serviços administrativos, entre outras. Serão utilizados materiais de baixo custo de manutenção, como a madeira lamelada e o acabamento cerâmico das partes exteriores. O edifício terá ainda uma esplanada voltada a poente e, no último piso, uma cobertura que se pretende como espaço verde. Haverá ainda um conjunto de pátios que se projetam numa estrutura de vidro aberta, para aproveitamento da luz natural. A possibilidade de ligação à ciclovia e a percursos pedonais está equacionada, bem como a utilização de uma área ao ar livre para a realização de eventos, coabitando e integrando-se nas zonas verdes pré-existentes.