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“As formas de consumo de serviços estão cada vez mais centradas na experiência”

Presente no mercado desde 2007, a HCollective oferece uma panóplia de serviços, desde eventos físicos a digitais, ‘experience boxes’, ‘booking’ de talentos a ‘storytelling’ digital. Com o ano de 2022 a revelar uma “avalanche” de eventos, André Henriques, ‘partner’ e CEO da HCollective, admite um regresso aos eventos físicos, embora saliente que se “sente uma vontade de tornar os eventos menos opulentos e dispendiosos”.

Victor Jorge
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“As formas de consumo de serviços estão cada vez mais centradas na experiência”

Presente no mercado desde 2007, a HCollective oferece uma panóplia de serviços, desde eventos físicos a digitais, ‘experience boxes’, ‘booking’ de talentos a ‘storytelling’ digital. Com o ano de 2022 a revelar uma “avalanche” de eventos, André Henriques, ‘partner’ e CEO da HCollective, admite um regresso aos eventos físicos, embora saliente que se “sente uma vontade de tornar os eventos menos opulentos e dispendiosos”.

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Fundada bem antes da pandemia, mais concretamente, em 2007, a HCollective posicionou-se no mercado com o objetivo de entregar algo diferenciador no mundo do entretenimento. Com a pandemia, o desafio passou “essencialmente por conseguir reajustar as nossas valências às novas necessidades”, refere André Henriques, partner e CEO da HCollective, salientando que o processo passou por “transpor o entretimento normalmente a entregar em palco para conteúdos digitais. Foram realmente anos de ajuste do que fazíamos e do que desde então passámos a fazer”, reconhece.

“Os eventos físicos foram os mais afetados e no fundo tudo o que deles dependia da produção aos artistas”, com a necessidade destes “reajustarem a forma de atuar”, dando o partner e CEO da HCollective o exemplo dos pedidos para DJ Sets e bandas que “pararam por completo”, havendo a necessidade de “começar o trabalho de adaptar novamente a oferta às necessidades”. Já os artistas digitais, como os “Insónias em Carvão”, tiveram um pico de atividade durante a pandemia que, salienta André Henriques, “se estendeu até aos dias de hoje”.

Depois de no início do ano as portas da COVID terem sido abertas, “a avalanche começou”, afirma André Henriques, reconhecendo que 2022 foi um ano “atípico, com muitos eventos, mas com um planeamento muito em cima das datas”. O que, por norma, eram pedidos com “antecedência e alguma ponderação”, em 2022 isso “logicamente não aconteceu”.

Por outro lado, os eventos digitais que ainda eram “embrionários” na estrutura da HCollective, passaram a estar na “pole position do que apresentávamos aos nossos clientes e com ótimos resultados”, dando como exemplo o prémio obtido pelo Observatório da Comunicação por um evento interno de Natal da Leroy Merlin.

Não há eventos iguais
Assim, ao longo do tempo pandémico houve uma “especialização em contar estórias, sejam elas em palco ou fora dele”, apontando André Henriques como maiores desafios os eventos e experiências ‘Taylor Made’, “feitas à medida de cada cliente”. Nesse aspeto, o responsável da empresa destaca o ‘Millennium Crush’ que “começou a ganhar tração no mercado corporativo” e o ‘I Love Baile Funk’ que “voltou a conquistar o país depois dos anos de pandemia, com um total de 42 atuações, 54 emissões de rádio e duas músicas lançadas”.

Quanto à forma de trabalhar, “todos colaboram olham para os projetos como únicos”, salientando André Henriques que “não há duas conversas iguais, não há duas pessoas iguais e como tal, não há dois eventos iguais”. Por isso, a experiência das pessoas que envolvem a HCollective permite “pensar em comunicação adaptada a entretenimento. As histórias que contamos e as que nos pedem para contar são pensadas ao detalhe”, o que faz com que “os briefings mais maçadores e pesados se transformem em conteúdo que gera aceitação, cria memórias e essencialmente surpreende”.

André Henriques, partner e CEO da HCollective

A realidade de hoje também é diferente e André Henriques reconhece que “longe vão os anos em que os clientes não tinham um grande conhecimento do trabalho de uma agência”, admitindo que hoje o mercado é “muito mais informado e à distância de um click pode refutar uma séria de variáveis envolvidas no negócio”. Assim, o partner e CEO da HCollective refere que “os clientes procuram agências em quem possam confiar na exata medida do preço/qualidade” e que “necessitam de sentir que estamos com eles a longo prazo e de braço dado”. No fundo, “sentir cada desafio como nosso e antecipar o que o futuro reserva”.

Por outro lado, as preocupações ambientais também passaram a ser parte integrante de cada briefing. “A sustentabilidade é agora uma palavra comum nos pedidos que temos e devemos atender”, incluindo André Henriques a sustentabilidade como “nova tendência” na esperança que “rapidamente passe a hábito permanente”.

Regresso ao passado
Com a pandemia a desvanecer, os pedidos para eventos digitais são hoje “escassos” e a grande maioria das empresas voltou a juntar fisicamente os colaboradores para celebrações, reuniões e outros eventos. Isso faz com que os eventos híbridos sejam em maior número que em período de pré-pandemia, embora o responsável da HCollective afirme que “não sejam uma tendência com grande impacto”.

Quanto ao futuro, André Henriques destaca que “as formas de consumo de serviços estão cada vez mais centradas na experiência”, embora saliente que, por vezes, “esquecemo-nos que ela [experiência] já existe e que muitas vezes não é boa”. Por isso, tratar dos essenciais de um evento “eleva a experiência a outro nível”, dando como exemplo, os “acessos, bares, casas de banho e sistema de som, se bem trabalhados, já transformam a normal experiência em algo positivo”. Depois, “existem os complementares que abordam de forma diferente o que todos tomamos como normal e então elevamos a tal normal experiência a algo memorável”, afirma André Henriques.

Já no que diz respeito aos tempos incertos que se avizinham, André Henriques admite que tem sido um “processo de escolhas”. No fundo, tempos difíceis trazem “melhor perceção de consumo com opções mais conscientes”, reconhecendo que, “muitas vezes a aposta na desconstrução do evento clássico acaba por conseguir o efeito pretendido com menos custos”.

Assim, neste Natal o partner e CEO da HCollective refere que se “sente uma vontade de tornar os eventos menos opulentos e dispendiosos, não só pelos custos associados como também por uma responsabilização interna de cada empresa pelos mesmos”.

“As matérias-primas estão mais caras, a mão de obra também e o fantasma real da crise tem travado alguns investimentos mais dispendiosos, mas isto não significa que os eventos tenham parado, pelo contrário, estão é mais ajustados”, diz André Henriques.

Com uma subida do número de colaboradores em 50%, no último ano, o responsável da HCollective refere que “a maioria deles já eram pessoas que tínhamos referenciados”, avançando que “temos aberto vagas regularmente através das nossas redes sociais e a participação tem sido excelente”.

Já quanto ao negócio, André Henriques admite que “vai ser um ano de reajustes. Os ecos dizem que não será financeiramente um ano fácil, mas a forma como a pandemia nos moldou já traz uma experiência redobrada para os desafios que estão para vir”.

Por isso, a HCollective tem um plano “ousado e com vontade de dar ainda mais passos na consolidação dos eventos de média e grande dimensão”. E 2023 começa em grande pelo Coliseu, concluindo André Henriques que, em breve, “começamos a revelar os passos que vamos dar. Cautelosos, mas cheios de ambição”.

 

2022 foi de lançamento de novos produtos e também de consolidação de outros na HCollective

Em fevereiro a empresa começou, em Lisboa, com a aventura ‘Millennium Crush’, “uma experiência revivalista dos anos 2000, cheia de convidados, surpresas em palco e muitas outras fora de palco”.
Daí para o Algarve no Verão para o ‘Lick’, já com convidados internacionais como Kevin Little e Luciana Abreu que “acertou em cheio no coração de todos os ‘Millennials’”. Foi também durante o Verão que a HCollective organizou com o ‘Millennium Crush’ a abertura da Supertaça para a FPF no jogo Porto-Tondela com 40 mil pessoas a assistirem ao espetáculo.
Já para o fim do ano, a HCollective irá celebrar os 10 anos do ‘I Love Baile Funk’, “líder incontestado do segmento funk em Portugal e com uma trajetória que começa na altura em que era apenas um nicho de mercado até aos dias de hoje em que o género musical ganhou um peso e preponderância a nível mundial”, diz André Henriques.
Para o final de 2022, a HCollective está a organizar a Passagem de Ano no Coliseu com o ‘I Love Baile Funk’ em todas as suas vertentes, seja o show de palco, seja o Baile na Cidade pela Cidade FM ou até mesmo as edições musicais enquanto ILBF.
No fundo, a primeira data de uma Tour de 10 anos que começa no palco do Coliseu no dia 1 de janeiro de 2023.

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XII Workshops Internacionais do Turismo Religioso a 6 e 7 de março em Fátima e Guarda

Os Workshops Internacionais do Turismo Religioso, que regressam a Fátima e à Guarda, na sua 12ª edição, nos dias 6 e 7 de março, começam com uma conferência, cuja abertura contará com intervenções do padre Carlos Cabecinhas, Reitor do Santuário de Fátima, Purificação Reis, presidente da ACISO, Francisco Calheiros, presidente da CTP, Luís Albuquerque, presidente da CM de Ourém, e Pedro Machado, secretário de Estado do Turismo.

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O IWRT – International Workshops on Religious Tourism é o evento de referência para profissionais do setor do Turismo Religioso que pretendam reforçar a internacionalização do seu negócio. Estes workshops internacionais são uma plataforma que reúne operadores turísticos internacionais, dos diferentes continentes, com empresários do setor, e que anualmente, decorrem em Fátima e na Guarda.

Para além dos encontros B2B, os workshops contam, habitualmente, com uma conferência. Nesta edição, terá lugar uma conferência inter-religiosa cujo tema central será “Turismo Religioso como Caminho de Paz e Fraternidade Humana”, que contará com a participação dos representantes: da Igreja Católica, Carlos Cabecinhas, Reitor do Santuário de Fátima; do Judaísmo, Isaac Assor, Ex -vice -presidente da Comunidade Judaica de Lisboa, desenvolve atividade no setor do turismo; do Budismo, Paulo Borges, ex-presidente da União Budista Portuguesa e professor de Filosofia da Religião na Universidade de Lisboa; do Hinduísmo, Shiv Kumar Singh, presidente da Associação Casa da Índia e diretor do Centro de Estudos Indianos; da Igreja Evangélica, Sandra Reis, presidente da Igreja Evangélica Presbiteriana de Portugal; e do Islão,  Abdullah Seedat, imã da Comunidade Islâmica de Palmela.

O IWRT reúne em Fátima e na Guarda, cerca de 130 operadores turísticos internacionais especializados em outgoing, de mais de 30 diferentes países, daí que, de acordo com a ACISO, entidade que os promove, participar oferece a oportunidade de realizar dois dias de reuniões de contactos de negócio, criar conexões valiosas, estabelecer parcerias e ampliar a rede de contactos.

O programa do evento conta com a realização de conferências / painéis de discussão com especialistas que darão insights sobre as últimas tendências, inovações e desafios no turismo religioso, ferramentas consideradas valiosas para atualizar estratégias de negócio, e uma oportunidade de gerar novas oportunidades de negócio e aumentar a visibilidade das marcas presentes.

Continuando o Turismo Religioso a ser um dos segmentos com grande potencial de crescimento dentro da indústria do turismo, participar no IWRT permite explorar novas oportunidades do mercado de forma a que se adapte às necessidades dos atuais viajantes que procuram experiências espirituais e culturais autênticas.

Os objetivos são: fomentar uma bolsa de contactos de negócios entre os participantes; promover Portugal, a nível internacional, como destino privilegiado em Turismo Religioso; e reforçar a relevância do Turismo Religioso no contexto do setor turístico mundial.

Destina-se a operadores turísticos internacionais e nacionais, empresários do setor da Hotelaria e Turismo, bem como a líderes de opinião e outros profissionais do trade.

 

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Foto: Frame It

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“Portugal está cada vez mais na agenda de wedding planners internacionais”

Depois da mudança do naming, de BTL – Bolsa de Turismo de Lisboa para BTL – Better Tourism Lisbon Travel, a maior feira do setor do turismo em Portugal apresenta uma nova área dedicada aos casamentos. Para Dália Palma, Gestora Coordenadora da BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market 2025, o “interesse crescente” por serviços relacionados com casamentos, revelou uma “oportunidade para estruturar esta oferta de forma mais clara e coesa e criar uma área com uma oferta alargada”.

Victor Jorge

A 35.ª edição da BTL, agora Better Tourism Lisbon Travel Market, traz novidades. Uma delas é uma área dedicada aos casamentos que a organização da maior feira de turismo, em Portugal, batizou de “BTL Weddings”, a realizar nos dias abertos ao público, ou seja, 15 e 16 de março. De acordo com Dália Palma, Gestora Coordenadora da BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market 2025, a organização tenciona receber “cerca de 30 expositores”, esperando que esta nova área se torne “uma referência no setor, proporcionando novas oportunidades de negócios, parcerias e visibilidade para as empresas participantes”.

Certo é que os números apurados pela organização da BTL revelam que, em 2023, realizaram-se 36.980 casamentos no país, dos quais 7.532 envolveram casais estrangeiros ou uniões entre portugueses e estrangeiros”. Ou seja, “Portugal está cada vez mais na agenda de wedding planners internacionais”, considera Dália Palma.

A BTL 2025 vai ter uma nova área: “BTL Weddings”. Qual a razão desta nova área na BTL?
A criação da “BTL Weddings” surge da necessidade identificada pela BTL em acompanhar as tendências do mercado e responder a uma procura crescente por soluções personalizadas e de qualidade no sector dos casamentos.

Vamos reunir, num só espaço, serviços e produtos personalizados para casamentos, oferecendo uma plataforma única para marcas, fornecedores e profissionais apresentarem soluções inovadoras a um público diversificado, garantido um selo de qualidade e confiança.

Que análise fizeram que vos fez ter esta nova área dedicada aos casamentos?
A decisão de criar a nova área dedicada a casamentos na BTL 2025 foi baseada em análises concretas e feedback directo dos visitantes das edições anteriores. Observámos um interesse crescente por serviços relacionados com casamentos, como quintas, hotéis, catering, viagens para Lua de mel e outros, que já participavam directamente no evento. Este comportamento revelou uma oportunidade para estruturar esta oferta de forma mais clara e coesa e criar uma área com uma oferta alargada.

Além disso, identificámos que o setor de casamentos tem um impacto significativo no turismo, com muitas cerimónias realizadas em destinos específicos, o que gera procura por serviços turísticos e contribui para a economia local.

A “BTL Weddings” realiza-se nos dias abertos ao público, ou seja, dias 15 e 16 de março? Porque não abrir esta nova área nos dias para profissionais?
A realização da “BTL Weddings” nos dias abertos ao público permite um contacto direto com os consumidores finais, ou seja, com os próprios casais que procuram soluções para o seu casamento. Assim, os expositores têm a oportunidade de apresentar e vender os seus serviços diretamente ao público-alvo.

30 expositores para começar
O que esperam desta nova área? Qual será o espaço a ocupar por esta nova área e quantos expositores terão?
Espera-se que esta nova área se torne uma referência no setor, proporcionando novas oportunidades de negócios, parcerias e visibilidade para as empresas participantes.

Nesta 1.ª edição tencionamos receber cerca de 30 expositores oferecendo, desta forma, uma resposta completa e personalizada aos nossos visitantes.

A missão da BTL é promover a oferta de produtos turísticos do destino nacional. Para alcançar esse objetivo, é essencial criar espaços de exposição e promoção destinados aos diversos players nos vários segmentos do mercado. A criação dessa área responde às necessidades tanto da oferta quanto da procura.


Que tipo de empresas/fornecedores estarão presentes neste novo espaço/área da “BTL Weddings”?
A “BTL Weddings” contará com fornecedores de diversos setores relacionados com casamentos, como organização de eventos ou wedding planners, espaços para eventos; serviços de catering; decoração e design de eventos; fotografia e vídeo; moda; entretenimento, entre outros.

Haverá espaço para alguma dinamização desta nova área com algumas ações específicas?
Para além das ações que serão desenvolvidas pelos próprios expositores, contamos desenvolver algumas atividades diretamente ligadas a esta área, como apresentações e pitches destinados ao público-alvo, sejam visitantes ou profissionais. Esta área vai estar localizada no pavilhão 3, o conhecido pavilhão da hotelaria e serviços.

Têm suppliers ou buyers internacionais para esta nova área?
Portugal está cada vez mais na agenda de wedding planners internacionais, que escolhem o país como destino de eleição para a organização de casamentos devido à grande qualidade da sua oferta de serviços, à sua beleza natural, clima ameno e património histórico. A “BTL Weddings” será uma plataforma para fornecedores nacionais e internacionais promoverem os seus serviços junto do mercado nacional e internacional que visita a BTL.

Esta nova área é um espaço de divulgação e mostra do que existe no mercado ou é um espaço onde os expositores podem efetuar já vendas?
A “BTL Weddings” funcionará como um espaço promoção e de negócio. Os expositores poderão apresentar os seus serviços e produtos e também concretizar vendas e fechar contratos diretamente com os visitantes.

O que é que Portugal tem para oferecer nesta área?
Portugal oferece uma vasta gama de espaços deslumbrantes e fornecedores e profissionais altamente qualificados, adaptados a diferentes estilos de cerimónias.

O país tem-se afirmado como um destino de eleição para casamentos, atraindo casais de diversas nacionalidades. Em 2023, realizaram-se 36.980 casamentos no país, dos quais 7.532 envolveram casais estrangeiros ou uniões entre portugueses e estrangeiros.

São dados que refletem a crescente popularidade de Portugal como destino para casamentos, impulsionada por fatores como paisagens deslumbrantes, clima ameno, património cultural rico e serviços de alta qualidade.

A “BTL Weddings” funcionará como um espaço promoção e de negócio. Os expositores poderão apresentar os seus serviços e produtos e também concretizar vendas e fechar contratos diretamente com os visitantes.


No seguimento do lançamento desta nova área, poderão existir outras novas aéreas a surgir em futuras BTL?
A missão da BTL é promover a oferta de produtos turísticos do destino nacional. Para alcançar esse objetivo, é essencial criar espaços de exposição e promoção destinados aos diversos players nos vários segmentos do mercado. A criação dessa área responde às necessidades tanto da oferta quanto da procura.

Sabemos que hoje a BTL é o momento mais importante do ano em que os portugueses decidem e compram as suas férias. Entre estas, inclui-se um número expressivo de luas de mel. No entanto, até agora, este era o único produto disponível para quem planeava o casamento dos seus sonhos.

Com o lançamento do “BTL Weddings”, passamos a oferecer uma solução completa para este público.

De destacar ainda nesta edição 2025 da BTL, o lançamento do “BTL Wellness”, uma nova área que responde à crescente procura por experiências bem-estar e equilíbrio e estilos de vida saudáveis.

Globalmente e a pouco mais de um mês do arranque da 35.ª edição da BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market quais são as expectativas para o evento deste ano?
As expectativas para esta edição são extraordinárias. A cada edição que passa, temos registado um balanço muito positivo, conseguindo superar consistentemente a anterior. Este ano não será exceção e promete ser a melhor edição de sempre, destacando-se pela diversidade, qualidade, número de expositores e pela área ocupada.

A novidade deste ano é a extensão coberta da área exterior entre pavilhões, criada para responder à forte procura por parte de empresas nacionais, internacionais e entidades públicas institucionais

Recentemente, apresentaram um novo naming: BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market. O objetivo é uma visão mais internacional à feira?
O novo naming, BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market reforça o posicionamento internacional da BTL.

A marca evolui agora para uma identidade verbal mais alinhada com o compromisso que se começa a fazer sentir em todo o setor com um turismo de melhor qualidade, assente em valores como a sustentabilidade, autenticidade, inclusão e responsabilidade social. Uma identidade que reforça também o posicionamento internacional da BTL e que pretende aumentar a sua oferta B2B e B2C.

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Créditos: Messe Frankfurt Exhibion GmbH / Jens Liebchen

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Ambiente prossegue forte aposta em hospitality com pavilhão e guia próprios

Na edição deste ano a feira Ambiente contou com a presença de 98 empresas portuguesas, maioritariamente no setor de dinning, com cerâmicas, cutelaria e loiça metálica. O setor hospitality, com oferta para hotelaria e canal Horeca, tem sido uma das grandes apostas da feira em Frankfurt, que dedica um pavilhão a este segmento e disponibiliza guias gratuitos com as empresas da indústria presentes no certame.

Carla Nunes

A feira Ambiente 2025, que decorreu de 7 a 11 de fevereiro na Messe Frankfurt, prosseguiu este ano com a aposta no setor da hospitalidade. Há três anos que a feira conta com um pavilhão fortemente dedicado ao setor, além de elaborar guias que ajudam os visitantes a localizar as empresas fornecedoras para hotelaria nos vários pavilhões do certame.

A Ambiente divide-se em quatro linhas de atividade: Dinning, para a oferta de mesa e cozinha; Living, com propostas de mobiliário e decoração; Giving, na área de acessórios pessoais; e Working, com equipamentos de escritório.

Este ano, marcaram presença 98 empresas portuguesas na Ambiente, 65 das quais apoiadas pela NERLEI – Associação Empresarial da Região de Leiria. No total, as empresas portuguesas participaram na feira com 103 stands, cinco dos quais pertencentes à Vista Alegre.

Do total de empresas portuguesas, 59 esteve presente no pavilhão 12, dedicado a cerâmicas; 15 no pavilhão 8, com loiça metálica e cutelaria; e 17 no pavilhão 9, com oferta no setor de armazenamento (“storage”, como referido na feira). Os números são apontados por Cristina Motta, diretora e proprietária da empresa que representa a Messe Frankfurt Exhibition GmbH para Portugal e Cabo Verde.

“Como a indústria portuguesa é uma indústria exportadora, esta feira é a mais importante do calendário. Quando falamos com uma empresa, é normal dizerem que têm clientes em 50 países. Esta feira em particular está a correr bem, principalmente nas cerâmicas e cutelaria. Portugal sempre foi muito forte na área do dinning, sobretudo cerâmicas, cutelaria e loiça metálica, portanto, não admira que 59 empresas estejam no pavilhão 12”, refere Cristina Motta em entrevista.

O investimento na área hoteleira

A aposta do certame no setor da hospitalidade surgiu pelo facto de a indústria estar “em crescimento em todo o mundo”. Como Cristina Motta refere, “é uma área de negócio [muito interessante para] quem fornece grandes quantidades, porque tem valor acrescentado”.

Nesse sentido, o certame dedica o pavilhão 11 ao setor. Não havendo “margem para crescer” mais em espaço de exposição, Cristina Motta refere que “há um interesse muito grande” em expor para este segmento: “Se as empresas tivessem de escolher uma área para estar [presentes], tenho a certeza de que escolheriam o setor da hotelaria”, assegura.

Além desta área, a Ambiente tem disponíveis guias gratuitos que ajudam os visitantes a localizar os vários expositores no recinto da feira com oferta para o setor hoteleiro. As empresas interessadas inscrevem-se para constar no guia, tendo no próprio stand um logótipo com a indicação “Hospitality”, que os indica como fornecedores no segmento. O mesmo acontece para as empresas que oferecem artigos sustentáveis, que podem preencher um inquérito para constar no guia “Ethical Style”.

Créditos: Messe Frankfurt Exhibion GmbH / Petra Welzel

Também na programação paralela da Ambiente houve “um maior investimento na qualidade das palestras, nos convidados participantes e na diversificação de sessões que são oferecidas nas várias áreas [da feira]”.

A nível global, perspetiva-se que o maior crescimento na feira recaia na área de Living, dedicada à oferta de mobiliário e decoração.

A Messe Frankfurt realiza ainda feiras noutros países, como é o caso da Interior Lifestyle Tokyo – na qual está prevista a presença de “duas a três” empresas portuguesas, caso “não existam apoios” de entidades externas. Pela primeira vez, será também organizada a Interior Lifestyle em São Paulo, em parceria com a feira local Eletrolar Show.

Portugal na Ambiente

Sobre a presença portuguesa na Ambiente, Cristina Motta refere que sempre existiu “muita adesão”.

“Eu noto neste ano, por exemplo, uma série de empresas novas que vão aparecendo pontualmente. São empresas que não são fabricantes, mas que desenvolvem uma marca e que compram quer em Portugal, quer no estrangeiro. Essa é uma tendência nova, que eu noto, embora ainda bastante tímida”, afirma.

No caso da NERLEI, que representa empresas portuguesas na feira há mais de 20 anos, esta dá conta de ter começado a primeira participação com três a quatro empresas. Este ano, sob a mostra conjunta “Made in Portugal, Naturally”, apoiou a participação de 65 empresas nacionais no certame. Para Henrique Carvalho, diretor executivo da NERLEI, o interesse no produto português aumentou “claramente”.

“Há 15 ou 20 anos, a nossa competição era genericamente preço. Éramos empresas subcontratadas, sobretudo nas faianças e na cutelaria. Hoje, as empresas portuguesas competem claramente numa lógica diferente de design, materiais inovadores, características muito interessantes da tipologia de adaptação ao cliente, quer na quantidade, quer no valor dos materiais utilizados. Os fatores de competitividade são bastante diferentes”, defende o diretor executivo da NERLEI.

Na edição deste ano, a organização da feira dá conta de terem estado presentes 4.660 expositores no trio de feiras Ambiente, Christmasworld and Creativeworld, que decorrem em simultâneo na Messe Frankfurt. O número de visitantes chegou aos 148 mil, sendo que estiveram presentes 170 nacionalidades.

Em 2024, o certame contou com 4.004 expositores, bem como com 96.550 visitantes, sendo que o grau de internacionalidade da feira rondou os 75%.

*A Publituris Hotelaria viajou até Frankfurt, na Alemanha, a convite da Messe Frankfurt.

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FLY – Feira das Viagens no Porto promete encontro com o universo de destinos

A FLY-Feira das Viagens vai ter lugar na Alfândega do Porto nos dias 22 e 23 de março de 2025, e a organização promete todo o universo das viagens e turismo, associado a um catálogo exclusivo.

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Durante dois dias, a feira reunirá agências de viagens, marcas, produtos e agentes turísticos, destaca a BestEvents, organizadora do evento que promete ser o cenário ideal para quem pretende divulgar os destinos que tem em carteira junto do consumidor final, que pode reservar o próximo destino de sonho, a próxima experiência cultural, a próxima aventura, com entrada gratuita.

O catálogo de ofertas que o público pode encontrar na FLY – Feira das Viagens vai muito para além das praias paradisíacas com que todos sonhamos, indica a organização, lembrando que a neve, a natureza, o desporto e aventura, o turismo de negócio e turismo rural, o eco e enoturismo, roteiros gastronómicos, os destinos de saúde, religiosos e culturais, também estarão em evidência, evento que vai permitir explorar o mundo, apreciar as tendências de destinos atuais e onde será possível encontrar, também, aqueles destinos menos conhecidos.

A organização está a ultimar um conjunto de atividades interativas, workshops, palestras, conferências e demonstrações dos mais variados destinos, descobrir as tendências e novas apostas do setor. Além da mostra, o espaço terá uma zona de espetáculos e concertos culturais que te vão proporcionar uma imersão mais profunda na cultura de cada destino. A riqueza e a diversidade das tradições musicais vão oferecer um verdadeiro passeio sonoro pelos dos quatro cantos do planeta.

 

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iMotion Events passa a integrar clube de eventos internacionais

A iMotion Events, agência portuguesa de eventos, acaba de dar um passo na sua estratégia de crescimento e internacionalização com a apresentação de um rebranding profundo – uma nova imagem e a nova assinatura “Creators in Action”, e anuncia entrada num dos maiores e mais exclusivos clubes internacionais do setor, o BEIC (Business Event Industry Club).

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Com a expansão internacional como um dos pilares da sua estratégia para os próximos três anos, a iMotion Events está focada em reforçar a sua presença na Europa, com especial destaque para mercados-chave como Espanha, França e Alemanha, onde já opera e onde prevê crescer já em 2025.

A integração no BEIC oferece à iMotion Events uma plataforma única para estabelecer parcerias estratégicas, competir globalmente e gerar novas oportunidades de negócio, colocando a agência portuguesa lado a lado com algumas das maiores e melhores agências de eventos do mundo, como a Vok Dams, a Jack Morton, a Meet Marcel, a Acciona Cultura ou a Daymakers, entre muitas outras.

“Estamos a rumar para novas geografias, trazendo para Portugal mais e maiores eventos. Integrar o BEIC Club é uma grande responsabilidade e a validação do nosso trabalho e da solidez com que, consistentemente, ao longo dos últimos 18 anos, nos apresentámos no mercado”, num setor, como dos eventos que evoluiu profundamente, refere Angelina Castel-Branco, Partner e sócia-fundadora da iMotion Events.

Com quase duas décadas de experiência e um crescimento sustentado de 14% nos últimos anos, a iMotion Events antevê para 2025 um crescimento na ordem dos 20%, impulsionado pela robustez da sua operação nacional – com clientes de renome como Bial, Sonae, Grupo Ageas Portugal e Ageas Seguros, Siemens, bp, EDP, Meo, Deloitte, Fundação Francisco Manuel dos Santos e Santander, entre muitos outros – e a sua recente entrada estratégica no mercado global.

Com uma equipa multidisciplinar de mais de 30 “creators”, a iMotion Events foi fundada em 2006 por Angelina Castel-Branco, Patrícia Gueifão e Rodrigo Cordeiro que desde então mantêm o compromisso, com a sua equipa, de transformar eventos em experiências excecionais, sempre com soluções criativas e projetadas à medida de cada cliente.

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APECATE realiza sessões de formação em IA aplicada à Animação e aos Eventos

Com a Inteligência Artificial a tornar-se uma obrigatoriedade no setor do turismo e eventos, a APECATE irá realizar quatro sessões de formação para preparar profissionais em Lisboa e no Porto.

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Consciente das alterações que a Inteligência Artificial (IA) tem trazido aos diversos mercados, a APECATE vai realizar quatro sessões de formação, em formato presencial, dedicadas à utilização da Inteligência Artificial nos setores da Animação Turística e dos Congressos e Eventos.

Com uma duração total de oito horas, divididas em módulos teóricos e práticos, para cada um dos setores decorrerá uma sessão em Lisboa e outra no Porto. Nos dias 24 e 25 de fevereiro decorrerão as sessões de Lisboa (Mesa Luísa) e nos dias 27 e 28 de fevereiro as sessões do Porto (Associação de Turismo do Porto e Norte).

A criação de prompts direcionados, as ferramentas para cada um dos setores para potenciar a IA e as suas aplicações práticas, são alguns dos módulos que serão ajustados ao setor em questão.

Para a APECATE, “estas formações representam uma oportunidade valiosa para os profissionais da Animação Turística e dos Congressos e Eventos se destacarem num mercado cada vez mais competitivo e dinâmico”.

Mais informações e inscrições poderá ser efetuada no link.

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FITUR supera expectativas com perto de 255 mil visitantes

A 45.ª edição da FITUR fechou portas no passado dia 26 de janeiro, tendo recebido perto de 255 mil visitantes.

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A 45.ª Feira Internacional de Turismo – FITUR, encerrou portas com números que ultrapassaram as expectativas da organização, alcançando quase 255.000 visitantes, com um crescimento significativo nos três primeiros dias, que receberam 155.000 profissionais.

Além destes números de participação, e com um total de nove pavilhões, a FITUR 2025 “consolidou”, segundo a organização “a sua liderança em participação, recebendo mais de 9.500 empresas em 884 stands”, tendo reunido 156 países de todo o mundo, com 101 deles a participar com delegações oficiais. Este grande fluxo também gerou um impacto económico de 445 milhões de euros em Madrid”.

Com o Brasil como país convidado e sob o tema “Orgulho. Somos Turismo”, a FITUR celebrou uma edição “na qual todos os participantes defenderam critérios de sustentabilidade para garantir um crescimento equilibrado e viável no médio e longo prazo, tanto para o planeta quanto para as comunidades locais”, refere a organização. Além disso, “especialistas destacaram como a diversificação, a redução da sazonalidade e a integração de novas ferramentas tecnológicas estão a impulsionar um modelo de turismo inclusivo e competitivo que assegura um futuro mais sustentável para todos”, concluindo ainda a organização da feira de Madrid que “este modelo promove diferentes tipos de turismo que contribuem para esse desenvolvimento, como o turismo desportivo, cinematográfico e linguístico”.

A 46.ª edição da FITURI realiza-se de 21 a 25 de janeiro de 2026 e terá o México como país parceiro.

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FITUR 2026 já tem país convidado: México

A 46.ª edição da FITUR já tem país convidado. Em 2026 será o México a potenciar o posicionamento internacional, impulsionar o potencial promocional a oferta turística e projetar-se para o mundo turístico.  

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México será o país convidado da Feira Internacional de Turismo FITUR 2026. A assinatura do acordó, no stand do México, durante o segundo día da feira, e permitirá ao país potenciar o seu posicionamiento internacional, impulsionar o potencial promocional da sua oferta turística e projetar-se para o mundo.

Esta aliança marca um ponto importante na trajetório turística do México que, até novembro de 2024, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística e Geografía (INEGI) do país, recebeu mais de 40 milhões de turistas internacionais, fazendo com que “consolide a posição como um dos destinos internacionais mais visitados do mundo”, explicou Josefina Rodríguez Zamora, secretaria de Turismo do Governo do México.

Durante este ano de 2025 e durante a FITUR 2026, o México maximizará a plataforma da FITUR para mostar as riquezas culturais, patrimoniais e gastronómicas dos 32 estados e 177 “Vila Mágicas”, concluindo Josefina Rodríguez Zamora “que o país estará representado na sua plenitude para construir Pontes entre nações irmãs, com o objetivo de gerar riqueza e prosperidade para todos e contribuir para o desenvolvimento das comunidades e gente do México”.

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Papel da liderança feminina na construção do futuro do turismo em destaque na FITUR

A 5.ª edição do FITUR Woman destacou que o futuro do turismo depende da liderança feminina, indicando que as mulheres representam 54% do setor de turismo, mas poucas ocupam cargos de liderança.

Victor Jorge

A mulher esteve em destaque no primeiro dia da FITUR, onde durante a 5.ª edição da FITUR Woman, se explorou a conexão emocional entre pessoas e destinos turísticos e seu impacto no bem-estar social e no desenvolvimento sustentável de países, regiões e comunidades locais. A liderança feminina permaneceu como o tema central, com o evento reunindo líderes destacados dos setores empresarial e governamental.

Organizado pela FITUR e pela Women Leading Tourism (WLT), sob o tema “Turismo: Compromisso e Orgulho de Pertença”, Maribel Rodríguez, presidente da WLT, salientou que “o setor do turismo é composto por homens e mulheres, sendo que as mulheres representam 54%, mas apenas uma pequena parte ocupa cargos de liderança, e apenas 25% são CEO.”

Rodríguez enfatizou ainda a importância económica do setor, que “emprega uma em cada dez pessoas no planeta”, acrescentando que “precisamos de avançar em direção a um turismo sustentável, inclusivo e participativo que inclua todas as partes interessadas e reconheça que não há liderança sem as mulheres.”

Por sua vez, María Guardiola Martín, presidente do Governo Regional da Extremadura, destacou que “a participação das mulheres é essencial num setor como o turismo, que é chave para o desenvolvimento económico e cultural, gera riqueza e desperta emoções”, observando, também, que o turismo, quando utilizado de forma sustentável e responsável, “é uma ferramenta poderosa para gerir o vínculo entre as pessoas e suas emoções.”

Abordando a representatividade feminina no setor, Guardiola apontou que mais de 60% dos cargos de liderança ainda são ocupados por homens, admitindo que “Ainda temos um longo caminho a percorrer para alcançar a igualdade”, reconhecendo, contudo, que “o futuro do turismo está na liderança feminina.”

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ASM Global quer superar os 100 eventos e alcançar 1M€ em receitas este ano

ASM Global, que gere em Lisboa os espaços Fábrica L e Fábrica XL, totalmente renovados no último trimestre de 2024, tem como objetivo superar a fasquia dos 100 eventos e alcançar um milhão de euros em receitas em 2025.

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É este o ambicioso objetivo traçado pela ASM Global, considerado gigante internacional da indústria dos eventos que entrou recentemente em Portugal, para os espaços Fábricas neste arranque de ano.

Fábrica L e Fábrica XL, localizadas na LX Factory, entram em 2025 apostadas em reforçar o seu posicionamento como hotspots para todo o tipo de eventos na cidade de Lisboa, de portas abertas, agora com a sua oferta agregada sob uma marca única, a grandes conferências a espetáculos de música ao vivo, passando por eventos corporativos, festas temáticas ou eventos desportivos e de wellness.

“Queremos ir além do tipo de eventos que já fazemos e ser o palco de um mix muito diverso de eventos e experiências”, apontou Hugo Encarnação, diretor geral dos espaços Fábricas.

“São salas já muito conhecidas, quer do grande público quer dos principais produtores e agências de eventos do nosso mercado. Agora, o objetivo foi melhorar significativamente as condições que oferecemos e a experiência proporcionada a quem procura os nossos espaços, assegurando que estamos perfeitamente posicionados para alargar a nossa amplitude de soluções”, salienta o responsável da multinacional do setor dos eventos no mercado português, indicando que “o objetivo desta entrada da ASM em Portugal é aumentar o volume de eventos que recebemos”, precisando que “passamos de dois bons anos em 2023 e 2024, com uma média de 60 eventos, para um ano de 2025 em que queremos duplicar os níveis de ocupação, com mais de 100 eventos”.

Os dois espaços registam atualmente níveis de procura elevados, não só para este ano, mas inclusivamente já com solicitações para eventos em 2026 e 2027. “Já temos diversos eventos confirmados para o arranque deste ano, nomeadamente eventos corporativos, apresentações de marcas de automóveis e experiências de live music”, refere Hugo Encarnação, explicando que “o objetivo é chegar a um revenue de um milhão de euros no primeiro ano e, depois, ir aumentando esse volume de faturação ao longo dos próximos anos”, conclui.

Com uma capacidade combinada de 2.870 pessoas, os já conhecidos espaços Fábrica L e Fábrica XL foram alvo de um profundo processo de requalificação. As duas salas, que passam a apresentar-se ao mercado sob a marca Fábricas, oferecem um padrão de entrega superior para todo o tipo de eventos, com melhorias significativas tanto ao nível técnico como nas próprias infraestruturas.

O investimento na renovação e melhoria das condições técnicas dos venues foi o primeiro passo na estratégia de desenvolvimento traçada pela ASM Global, que entrou no mercado português no último trimestre de 2024, a par da criação da nova marca umbrella que agrega a oferta dos principais espaços de eventos da LX Factory.

O tratamento acústico das salas, a instalação de uma nova cobertura e a melhoria das infraestruturas de telecomunicações/dados, garantindo maior conectividade, maior amplitude de soluções tecnológicas e acesso wi-fi em todas as áreas interiores, são alguns dos principais destaques de um processo de renovação cirúrgico, com especial foco na melhoria das condições técnicas do espaço e da experiência dos convidados.

Melhorar as condições para clientes e parceiros foi igualmente um dos grandes objetivos da intervenção, que dotou o espaço de dois camarins à disposição dos artistas convidados, novas infraestruturas de cozinha para serviços de catering, a par do alargamento e modernização das infraestruturas sanitárias, instalação de sistemas de ventilação e reforço na segurança contra incêndios.

Tudo isto acompanhado de melhorias ao nível das infraestruturas elétricas e na arquitetura do edifício, desde logo com a instalação de uma nova cobertura, que permite uma drenagem eficaz das águas pluviais, além da renovação dos pavimentos, paredes interiores e portões de acesso, assim como intervenções na mezzanine e fachada exterior.

As Fábricas, recorde-se, são os dois primeiros espaços com gestão a cargo da ASM Global no mercado português, depois de a multinacional ter anunciado, em junho do último ano, que Portugal seria a próxima paragem na sua rota de expansão internacional. Este passo foi dado no seguimento da conquista do importante contrato, válido para os próximos cinco anos, para gerir as operações da Fábrica L e Fábrica XL.

A ASM Global fica igualmente responsável pela gestão dos espaços associados de bar, terraço e galeria ao ar livre, juntando, sob a marca Fábricas, uma sólida oferta de venues para eventos e serviços complementares de F&B (Food & Beverage).

 

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