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“As formas de consumo de serviços estão cada vez mais centradas na experiência”

Presente no mercado desde 2007, a HCollective oferece uma panóplia de serviços, desde eventos físicos a digitais, ‘experience boxes’, ‘booking’ de talentos a ‘storytelling’ digital. Com o ano de 2022 a revelar uma “avalanche” de eventos, André Henriques, ‘partner’ e CEO da HCollective, admite um regresso aos eventos físicos, embora saliente que se “sente uma vontade de tornar os eventos menos opulentos e dispendiosos”.

Victor Jorge
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“As formas de consumo de serviços estão cada vez mais centradas na experiência”

Presente no mercado desde 2007, a HCollective oferece uma panóplia de serviços, desde eventos físicos a digitais, ‘experience boxes’, ‘booking’ de talentos a ‘storytelling’ digital. Com o ano de 2022 a revelar uma “avalanche” de eventos, André Henriques, ‘partner’ e CEO da HCollective, admite um regresso aos eventos físicos, embora saliente que se “sente uma vontade de tornar os eventos menos opulentos e dispendiosos”.

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Fundada bem antes da pandemia, mais concretamente, em 2007, a HCollective posicionou-se no mercado com o objetivo de entregar algo diferenciador no mundo do entretenimento. Com a pandemia, o desafio passou “essencialmente por conseguir reajustar as nossas valências às novas necessidades”, refere André Henriques, partner e CEO da HCollective, salientando que o processo passou por “transpor o entretimento normalmente a entregar em palco para conteúdos digitais. Foram realmente anos de ajuste do que fazíamos e do que desde então passámos a fazer”, reconhece.

“Os eventos físicos foram os mais afetados e no fundo tudo o que deles dependia da produção aos artistas”, com a necessidade destes “reajustarem a forma de atuar”, dando o partner e CEO da HCollective o exemplo dos pedidos para DJ Sets e bandas que “pararam por completo”, havendo a necessidade de “começar o trabalho de adaptar novamente a oferta às necessidades”. Já os artistas digitais, como os “Insónias em Carvão”, tiveram um pico de atividade durante a pandemia que, salienta André Henriques, “se estendeu até aos dias de hoje”.

Depois de no início do ano as portas da COVID terem sido abertas, “a avalanche começou”, afirma André Henriques, reconhecendo que 2022 foi um ano “atípico, com muitos eventos, mas com um planeamento muito em cima das datas”. O que, por norma, eram pedidos com “antecedência e alguma ponderação”, em 2022 isso “logicamente não aconteceu”.

Por outro lado, os eventos digitais que ainda eram “embrionários” na estrutura da HCollective, passaram a estar na “pole position do que apresentávamos aos nossos clientes e com ótimos resultados”, dando como exemplo o prémio obtido pelo Observatório da Comunicação por um evento interno de Natal da Leroy Merlin.

Não há eventos iguais
Assim, ao longo do tempo pandémico houve uma “especialização em contar estórias, sejam elas em palco ou fora dele”, apontando André Henriques como maiores desafios os eventos e experiências ‘Taylor Made’, “feitas à medida de cada cliente”. Nesse aspeto, o responsável da empresa destaca o ‘Millennium Crush’ que “começou a ganhar tração no mercado corporativo” e o ‘I Love Baile Funk’ que “voltou a conquistar o país depois dos anos de pandemia, com um total de 42 atuações, 54 emissões de rádio e duas músicas lançadas”.

Quanto à forma de trabalhar, “todos colaboram olham para os projetos como únicos”, salientando André Henriques que “não há duas conversas iguais, não há duas pessoas iguais e como tal, não há dois eventos iguais”. Por isso, a experiência das pessoas que envolvem a HCollective permite “pensar em comunicação adaptada a entretenimento. As histórias que contamos e as que nos pedem para contar são pensadas ao detalhe”, o que faz com que “os briefings mais maçadores e pesados se transformem em conteúdo que gera aceitação, cria memórias e essencialmente surpreende”.

André Henriques, partner e CEO da HCollective

A realidade de hoje também é diferente e André Henriques reconhece que “longe vão os anos em que os clientes não tinham um grande conhecimento do trabalho de uma agência”, admitindo que hoje o mercado é “muito mais informado e à distância de um click pode refutar uma séria de variáveis envolvidas no negócio”. Assim, o partner e CEO da HCollective refere que “os clientes procuram agências em quem possam confiar na exata medida do preço/qualidade” e que “necessitam de sentir que estamos com eles a longo prazo e de braço dado”. No fundo, “sentir cada desafio como nosso e antecipar o que o futuro reserva”.

Por outro lado, as preocupações ambientais também passaram a ser parte integrante de cada briefing. “A sustentabilidade é agora uma palavra comum nos pedidos que temos e devemos atender”, incluindo André Henriques a sustentabilidade como “nova tendência” na esperança que “rapidamente passe a hábito permanente”.

Regresso ao passado
Com a pandemia a desvanecer, os pedidos para eventos digitais são hoje “escassos” e a grande maioria das empresas voltou a juntar fisicamente os colaboradores para celebrações, reuniões e outros eventos. Isso faz com que os eventos híbridos sejam em maior número que em período de pré-pandemia, embora o responsável da HCollective afirme que “não sejam uma tendência com grande impacto”.

Quanto ao futuro, André Henriques destaca que “as formas de consumo de serviços estão cada vez mais centradas na experiência”, embora saliente que, por vezes, “esquecemo-nos que ela [experiência] já existe e que muitas vezes não é boa”. Por isso, tratar dos essenciais de um evento “eleva a experiência a outro nível”, dando como exemplo, os “acessos, bares, casas de banho e sistema de som, se bem trabalhados, já transformam a normal experiência em algo positivo”. Depois, “existem os complementares que abordam de forma diferente o que todos tomamos como normal e então elevamos a tal normal experiência a algo memorável”, afirma André Henriques.

Já no que diz respeito aos tempos incertos que se avizinham, André Henriques admite que tem sido um “processo de escolhas”. No fundo, tempos difíceis trazem “melhor perceção de consumo com opções mais conscientes”, reconhecendo que, “muitas vezes a aposta na desconstrução do evento clássico acaba por conseguir o efeito pretendido com menos custos”.

Assim, neste Natal o partner e CEO da HCollective refere que se “sente uma vontade de tornar os eventos menos opulentos e dispendiosos, não só pelos custos associados como também por uma responsabilização interna de cada empresa pelos mesmos”.

“As matérias-primas estão mais caras, a mão de obra também e o fantasma real da crise tem travado alguns investimentos mais dispendiosos, mas isto não significa que os eventos tenham parado, pelo contrário, estão é mais ajustados”, diz André Henriques.

Com uma subida do número de colaboradores em 50%, no último ano, o responsável da HCollective refere que “a maioria deles já eram pessoas que tínhamos referenciados”, avançando que “temos aberto vagas regularmente através das nossas redes sociais e a participação tem sido excelente”.

Já quanto ao negócio, André Henriques admite que “vai ser um ano de reajustes. Os ecos dizem que não será financeiramente um ano fácil, mas a forma como a pandemia nos moldou já traz uma experiência redobrada para os desafios que estão para vir”.

Por isso, a HCollective tem um plano “ousado e com vontade de dar ainda mais passos na consolidação dos eventos de média e grande dimensão”. E 2023 começa em grande pelo Coliseu, concluindo André Henriques que, em breve, “começamos a revelar os passos que vamos dar. Cautelosos, mas cheios de ambição”.

 

2022 foi de lançamento de novos produtos e também de consolidação de outros na HCollective

Em fevereiro a empresa começou, em Lisboa, com a aventura ‘Millennium Crush’, “uma experiência revivalista dos anos 2000, cheia de convidados, surpresas em palco e muitas outras fora de palco”.
Daí para o Algarve no Verão para o ‘Lick’, já com convidados internacionais como Kevin Little e Luciana Abreu que “acertou em cheio no coração de todos os ‘Millennials’”. Foi também durante o Verão que a HCollective organizou com o ‘Millennium Crush’ a abertura da Supertaça para a FPF no jogo Porto-Tondela com 40 mil pessoas a assistirem ao espetáculo.
Já para o fim do ano, a HCollective irá celebrar os 10 anos do ‘I Love Baile Funk’, “líder incontestado do segmento funk em Portugal e com uma trajetória que começa na altura em que era apenas um nicho de mercado até aos dias de hoje em que o género musical ganhou um peso e preponderância a nível mundial”, diz André Henriques.
Para o final de 2022, a HCollective está a organizar a Passagem de Ano no Coliseu com o ‘I Love Baile Funk’ em todas as suas vertentes, seja o show de palco, seja o Baile na Cidade pela Cidade FM ou até mesmo as edições musicais enquanto ILBF.
No fundo, a primeira data de uma Tour de 10 anos que começa no palco do Coliseu no dia 1 de janeiro de 2023.

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Portugal mostra oferta de turismo interior na Intur

Até ao próximo domingo, Portugal estará presente na Intur, Feira Internacional de Turismo de Interior, mostrar um catálogo vivo da riqueza e diversidade do turismo de interior português.

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Portugal marca, mais uma vez, presença na Intur, Feira Internacional de Turismo de Interior, que está a decorrer em Valladolid até ao próximo domingo, 17 de novembro.

A feira tem, este ano, uma dupla vertente, uma jornada para profissionais, Intur Business, e a grande exposição aberta ao público, Intur Travellers, que começará na sexta-feira, dia 15. Aí, os visitantes poderão descobrir as propostas apresentadas por destinos e empresas, desde o turismo termal do norte ao cultural e patrimonial do sul.

Destinos como a região de Lisboa, Porto e Norte, e Centro são clássicos na Intur, que este ano celebra a sua 27.ª edição. A par destes territórios, a Intur Viajeros dará a conhecer a riqueza turística do Alto e Baixo Alentejo, Castelo Branco, Beiras e Serra da Estrela, Região de Leiria, Guarda, Oeste, Alto Tâmega e Terras de Trás-Os-Montes.

A oferta para o visitante completa-se com Oliveira de Frades, Barcelos, Felgueiras, Loulé, Óbidos, Vila Viçosa, Lagos, Terras de Pena, Dueceira, Termas de Monfortinho, Pedra Pura Resort, Alcaçovas e Castinheria de Pèra.

Portugal tem também uma presença importante na conferência Intur Business para profissionais, quer através dos operadores turísticos que participam no mercado contratante, quer através das empresas e especialistas que vão participar nas ações de formação Intur Talks.

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Papel transformador da IA no setor das viagens e turismo destacado em Londres

A cimeira de ministros do Mercado Mundial de Viagens, em colaboração com a ONU Turismo e o Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC), voltou a focar na crescente importância da Inteligência Artificial para o setor, tendo sido enfatizada a importância vital de garantir que a adoção da IA seja inclusiva, em benefício de todas as partes interessadas, incluindo as PME e destinos emergentes.

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A cimeira, que reuniu em Londres, durante o World Travel Market (WTM) contou com a participação de ministros do Turismo de mais de 20 países. Dando voz ao setor privado, líderes da Expedia, HBX Group, JTB Corp e SITA, destacaram a importância das parcerias empresariais e público-privadas.

Abrindo o debate, a Diretora Executiva de Turismo da ONU, Natalia Bayona, disse que “o setor precisa de estar preparado para tomar melhores decisões com a ajuda da Inteligência Artificial generativa”, avançando que “o  turismo tem a capacidade de criar histórias únicas, e o uso da tecnologia para o bem no marketing e promoção de destinos, infraestrutura pública digital e educação é crucial, e a hiperpersonalização de viagens pode ser nosso maior trunfo”, mas defendeu que, “acima de tudo, a inteligência artificial precisa da inteligência humana para ser brilhante.”

Já Julia Simpson, presidente e CEO do Conselho Mundial das Viagens e Turismo (WTTC) disse que “embora devamos abordar questões globais como as mudanças climáticas e a necessidade de práticas sustentáveis, também temos oportunidades incríveis pela frente”, lembrando que, em 2023, “nosso setor contribuiu com quase 10 biliões de dólares para a economia global, apoiando 330 milhões de empregos. Este ano, estamos prontos para quebrar recordes novamente”, assim, “ao trabalharmos de mãos dadas, podemos garantir que as viagens e turismo continuem a prosperar, alavancando a IA e outras tecnologias para criar um futuro resiliente, sustentável e inclusivo”.

Em Londres, Natalia Bayona expôs a visão da ONU Turismo para o futuro do setor, consiganado no “Strategic Roadmap: AI For Good in Tourism”, que passa por transformar o setor através do rápido surgimento e adoção inteligente de novas tecnologias.

A ONU Turismo refira-se, lidera pesquisas sobre o papel da IA ​​no turismo. Sua análise mais recente, a ser publicada em colaboração com a Membro Afiliada da ONU Turismo, Saxion University of Applied Sciences, “Artificial Intelligence Adoption in Tourism” define considerações importantes para as partes interessadas do setor. Em 2025, o organismo também publicará uma análise aprofundada entre os estados-membros para revelar a adoção da IA, os desafios e as recomendações estratégicas.

No que diz respeito à formação, qualificação e requalificação, os ministros debateram como essa tecnologia pode dar suporte à criação de empregos, ao mesmo tempo em que ajuda a força de trabalho a adquirir as habilidades necessárias para prosperar no futuro. O Turismo da ONU está atualmente a reforçar a sua Academia Online de Turismo integrando ferramentas avançadas de IA em 10 novos cursos. Essas incorporações equiparão os profissionais de turismo com recursos e capacidades essenciais para prosperar numa indústria orientada por IA, incluindo cursos específicos de IA.

As discussões na cimeira de ministros enfatizaram também a necessidade vital de investimento em IA e inovação mais ampla. Neste caso, o Turismo da ONU está a expandir o seu foco para incluir investimentos não tradicionais nas suas diretrizes nacionais, enfatizando o papel de modelos de financiamento alternativos no fortalecimento do ecossistema de start-ups, e isto inclui explorar como os insights orientados por IA podem orientar e aprimorar estratégias de investimento, particularmente para startups de turismo emergentes.

No World Travel Market, a UN Tourism anunciou esforços para dar suporte a empreendedores em toda a cadeia de valor do turismo na adoção de IA e outras tecnologias avançadas. Através de workshops, parcerias e programas dedicados, vai capacitar startups e empresas com as ferramentas de que precisam para inovar e ter sucesso num futuro dominado pela tecnologia.

Uma parte fundamental da estratégia é a criação de uma nova Força-Tarefa Global sobre Nomenclatura Universal para IA no Turismo. Esta iniciativa inovadora será um primeiro esforço colaborativo para padronizar a terminologia de IA com especialistas-chave de todas as regiões de Turismo da ONU de toda a cadeia de valor do turismo, garantindo clareza e consistência para as partes interessadas.

Reafirmando seu compromisso com a inovação, em Londres, a ONU Turismo também anunciou o lançamento do “Desafio de Inteligência Artificial” para soluções orientadas por IA que moldarão o futuro do turismo, com foco em branding, promoção e marketing, destinos inteligentes, educação e operações eficientes.

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Roma acolhe 25ª Cimeira Mundial do WTTC no final de 2025

A 25ª Cimeira Mundial do Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC) vai ter lugar no final do próximo ano em Roma. É a primeira vez que o evento será realizado no coração histórico da Itália, sede de antigos impérios e património cultural.

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O Global Summit em Itália reunirá líderes empresariais e delegações governamentais do mundo todo na sua capital para discutir os últimos desafios que o setor das viagens e turismo enfrenta, bem como as soluções do amanhã.

Programada para o final de 2025, a 25ª Cimeira Mundial do WTTC Global será realizada em colaboração com o Ministério do Turismo da Itália e marca o regresso à Europa após seis anos.  A última cimeira no continente europeu teve lugar em 2019, em Sevilha, Espanha, que contou como operador principal o 44º Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.

A presidente e CEO do WTTC, Julia Simpson, enalteceu que “a história mostra que todos os caminhos levam a Roma, e em 2025 isso certamente será verdade, pois vamos estar numa cidade repleta de história, mas vibrantemente voltada para o futuro”.

Por sua vez, Daniela Santanchè, ministra do Turismo da Itália, enfatizou que “este evento é reconhecido como o cenário mais importante para o diálogo entre governos e o setor privado, onde os líderes moldam o futuro do turismo e viagens globais, daí estarmos ansiosos para receber os nossos convidados e membros do WTTC em Roma, uma cidade rica em história e inovação.”

O 25º WTTC Global Summit servirá como uma excelente oportunidade para mostrar a rica herança cultural da Itália e as ofertas turísticas contemporâneas aos principais executivos de viagens de todo o mundo.

 

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CEO da Global DMC Partners alerta: “Excesso de turismo ameaça o MICE”

Catherine Chaulet, presidente e CEO da Global DMC Partners, parceira do agora Grupo Embrace alertou, em declarações ao Publituris, que “o excesso de turismo ameaça o segmento MICE” e que, “se os meeting planners começam a ouvir falar de problemas de excesso de turismo num destino, começam a afastar-se”. Acrescentou que Portugal, um dos destinos internacionais mais procurados pelos organizadores de eventos corporativos “tem de começar a olhar para esta ameaça”.

Em declarações ao Publituris, na sua recente passagem por Lisboa, Catherine Chaulet, presidente e CEO da Global DMC Partners, observou que a Indústria do MICE atravessa atualmente diferentes desafios: “Os orçamentos mantêm-se os mesmos, enquanto os preços dos hotéis, passagem aérea e os audiovisuais, estão cada vez mais altos”. Assim, para dar uma ideia, disse que “os preços aumentaram uma média de 30% a 40%, e os orçamentos mantiveram-se no geral, ou subiram apenas 10%, para o mesmo número de meetings e incentivos”.

A executiva reconhece que este segmento está em plena retoma no pós-Covid em todo o mundo, e “estamos a crescer e a nossa expansão já ultrapassa os resultados da pré-pandemia, porque as pessoas almejam reencontrar-se face to face. Neste aspeto, sublinhou, “mais uma vez os meeting planners devem gerir os programas complexos face à redução das verbas”. Refira-se que a maioria dos clientes da Global DMC Partners são provenientes dos Estados Unidos da América, Canadá e Europa, mas estão a crescer na Ásia, apesar de ainda haver alguns mercados nesta zona do globo, como a China, que só recentemente retomou este tipo de viagens.

Sobre o futuro desta indústria, Catherine Chaulet defendeu que “o MICE vai continuar a crescer, mas penso que existem riscos, e o primeiro que vejo é a situação geopolítica no mundo com países que infelizmente perderam todas as oportunidades de turismo uma vez que passaram a ser perigosos. Ao mesmo tempo, todos as crises económicas e financeiras podem colocar em risco tudo o que é a indústria do MICE, e temos de ter atenção”.

A responsável evidenciou também o excesso de turismo que “é um grande problema. Os destinos que não conseguirem gerir o fluxo deste tipo de turismo podem perder para o MICE, porque já há grupos que decidiram não se deslocar para certos destinos e cidades porque o “overtourism” destrói a qualidade da oferta”.

E Portugal, já sofre deste problema? A presidente e CEO da Global DMC Partners está confiante que o nosso país “está a fazer um excelente trabalho nesse sentido, quando comparado com outros países. Toda a campanha de marketing de Portugal é muito inteligente porque toma em consideração tudo o que é sustentabilidade, mas como todos os países, estão também em risco, e para continuar a captar eventos corporativos, Portugal precisa de olhar para a ameaça do excesso de turismo. Lisboa também”. Na opinião da responsável, “Portugal está a identificar o problema e a agir com antecedência”, realçando que outros países reagiram muito tarde, criando um conflito de interesses: os destinos querem mais turistas porque geram receitas e aceitam muitas companhias low cost, mas ao mesmo tempo não conseguem gerir todo esse fluxo, o que torna muito complicado. Assim, é necessário que os governos consigam ajudar a encontrar esse equilíbrio”, sublinhou.

Esta questão do “overtourism” é tão importante para a Global DMC Partners quanto os seus clientes são de empresas de topo “que exigem muita qualidade de infraestruturas, mas também autenticidade dos destinos”, destacou.

Para a executiva este rebranding do seu parceiro ex grupo TravelStore para Embrace, “vai consolidar” todas as diferentes empresas do grupo sob o mesmo nome. “Nós somos um dos parceiros, captamos clientes do mundo inteiro e enviamos para a agora Embrace. E como este grupo oferece diferentes serviços, é uma situação que me interessa muito porque certos clientes nossos necessitam de outros serviços, não somente de DMC, que as suas outras empresas podem oferecer”, indicou Catherine Chaulet.

“Nós representamos tudo o que são meeting planners nos Estados Unidos da América, Canadá e também na Europa, ou seja, temos conexão com todas essas grandes empresas do MICE que necessitam de especialistas em Portugal, e enviamo-los ao agora grupo Embrace”, esclareceu.

Catherine Chaulet reforçou que o mercado do MICE “está a crescer e temos cada vez mais pedidos uma vez que as equipas de meeting planners dos nossos clientes continuam a ser muito pequenas e necessitam de ajuda para poder organizar e realizar todos esses programas, e um grupo como a Embrace oferece muitas vantagens. Nesse aspeto, a nossa procura aumentou muito”.

Considerou que a Embrace “é um excelente parceiro, com uma equipa formidável e de grande qualidade. É um grupo que consegue trabalhar em função do que o cliente procura, ou seja, é muito flexível e isso é um elemento essencial, até porque a indústria do MICE evoluiu e os meeting planners são mais exigentes”.

“Índice Global de Destinos 2024”: Lisboa na 5ª posição

A Global DMC Partners, a maior rede global de Destination Management Companies (DMC) independentes e provedores de serviços de eventos especializados, revelou seu Global Destination Index de 2024, destacando os destinos de reuniões e incentivos mais populares no mundo, que coloca Lisboa na quinta posição.

No Top10 das expectativas internacionais dos clientes da Global DMC Partners, que destacam a autenticidade e práticas de sustentabilidade como fatores fundamentais e que marcam a diferença junto de viajantes conscientes, estão Paris, Barcelona, Amesterdão, Londres, Lisboa, Atenas, Madrid, Viena, Roma e Berlim. Em relação aos Estados Unidos da América, a lista abre com Chicago, seguindo-se Washington, Nova Iorque, Las Vegas, Nashville, Dallas, Miami, Orlando, Austin, e finalmente, San Diego.

Catherine Chaulet, presidente e CEO da Global DMC Partners, realça que “é interessante ver os novos destinos que entraram na lista deste ano, assim como a mudança na ordem de popularidade dos 10 primeiros, particularmente porque a nossa indústria é um ótimo indicador da força económica mundial e onde a maioria dos negócios está a ser feita”.

A executiva considera que “também vimos um interesse crescente em destinos secundários com um aumento nas oportunidades para 2024 ou 2025, em comparação aos anos anteriores”, tais como a Riviera Francesa, Málaga e Sevilha, destacando-se esta última como um dos principais destinos MICE de Espanha para 2024, “misturando charme tradicional com locais de ponta, ideal para eventos de qualquer tamanho, particularmente grandes congressos e conferências”.

Outros destinos secundários importantes constantes do índice incluem Japão, Havai, Costa Rica, Santa Lúcia, Região Emilia-Romagna na Itália (Bolonha, Parma e Modena), Ilhas gregas, incluindo Corfu, Egina e Milos, bem como cidades do centro-oeste dos EUA, como Minneapolis, Kansas City e Louisville.

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36.ª edição do Festuris começa com crescimento de 9%

A 36.ª edição do Festuris – Feira Internacional de Turismo registou a sua inauguração oficial, destacando a organização um crescimento de 9% nos expositores.

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A 36.ª edição do Festuris – Feira Internacional de Turismo teve o seu início marcado por dois aspetos. O primeiro, o registo de um crescimento de 9% em termos de expositores face à edição passada, com a organização a indicar que houve uma “ampliação no número de marcas novas que aderiram ao Festuris para prospetar os seus negócios, e de destinos internacionais que subiu de 40 no ano passado para 53 neste ano”, referiram Eduardo Zorzanello e Marta Rossi, CEO da feira organizada no Gramado. O segundo, prende-se com a apresentação da nova identidade visual do Festuris e o tema da 37.ª edição: “Reimaginando o Amanhã”, com data marcada de 6 a 9 de novembro de 2025.

No discurso de inauguração da feira, Eduardo Zorzanello, salientou: “Batemos metas, ganhamos credibilidade do mercado, conquistamos e fidelizamos parcerias, atraímos novos expositores, mas, acima de tudo, conquistamos amigos, porque temos valores fortes, que começam em nossa base familiar e se estendem em nossos negócios”.

“O turismo não tem idade, não tem cor, não tem gênero, não tem ideologia, o turismo tem pessoas e é feito por pessoas. Sempre afirmamos que é a mais inclusiva das atividades económicas”, sublinhou o CEO do Festuris.

Quanto à identidade visual do Festuris 2025, esta foi criada para destacar o papel do evento como um espaço de inovação e futuro no turismo. O azul representa o horizonte de novas possibilidades, trazendo confiança e estabilidade para o setor. Já o laranja, vibrante e energético, simboliza a paixão e a criatividade que impulsionam o turismo. O branco completa a paleta, criando um espaço de equilíbrio e clareza para novas ideias e soluções.

O logo do Festuris foi trazido para o universo tridimensional, com a dimensão 3D a adicionar profundidade, refletindo a multiplicidade de perspectivas, como permite variações visuais que enriquecem a comunicação e se adaptam a diferentes contextos.

“Somos muito mais que uma feira de conexões e negócios, somos uma plataforma de experiências com foco nos negócios e nas pessoas. Buscamos ouvir o trade turístico e suas dores, para entregar um grande evento. Com certeza esta é uma das razões pelas quais o Festuris é tratado pelo trade como o evento de turismo mais querido do Brasil”, concluiu Marta Rossi.

*O jornal Publituris está presente no Festuris a convite da TAP Air Portugal e do Festuris
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WTM Global Travel Report aponta para 2 biliões de turistas internacionais em 2030

No dia em que decorreram as eleições nos Estados Unidos da América (EUA), Dave Goodger, Managing Director EMEA da Tourism Economics, apresentou o WTM Global Travel Report 2024, avisando, desde logo, que “a análise realizada pode e deve mudar já no dia seguinte a esta apresentação”. Os dados recolhidos apontam, no entanto, para que o turismo internacional possa passar de 1,5 biliões viajantes, em 2024, para 2 biliões, em 2030. Mas haverá alterações na forma como as viagens serão feitas e o propósito das mesmas.

Victor Jorge

Com a apresentação do WTM Global Travel Report 2024 a decorrer num clima de grande incerteza, devido às eleições nos EUA, que ditaram a eleição de Donald Trump como 47.º Presidente dos EUA, Dave Goodger, Managing Director EMEA da Tourism Economics, começou por referir “que as empresas e os destinos turísticos estão a transformar-se e a reinventar-se para atender a um cliente mais perspicaz e exigente”, admitindo que “à medida que saímos totalmente das perturbações causadas pela pandemia, as preferências dos consumidores evoluíram”.

Prova disso é que os gastos do turismo de lazer atingirão 5,5 biliões de dólares (ligeiramente acima dos 5 biliões de euros), representando um crescimento de 24% face a 2019, reconhecendo Goodger que “os viajantes procuram agora mais experiências únicas e mais ricas do que nunca, desencadeando uma nova vaga de oportunidades para o turismo a nível mundial”.

Assim, prevê-se que as viagens internacionais atinjam, em 2024, um marco significativo de 1,5 biliões de viajantes, antecipando o WTM Global Travel Report 2024 que, em 2030, as chegadas de turistas internacionais possam aumentar para mais de 2 biliões, correspondendo a um aumento de 29%.

Europa lidera, mas olhem para a Ásia
Sem grandes alterações, os mercados avançados como os países da Europa Ocidental e os EUA continuarão a representar a maior parte dos mercados emissores. No entanto, revela o relatório apresentado no WTM London 2024, “os mercados emergentes deverão crescer mais rapidamente, com a procura chinesa a aparecer na linha da frente”, destacando Dave Goodger ainda “a Índia com um mercado a ter em atenção”.

As viagens de curta distância continuarão a dominar, especialmente no curto prazo, com muitas famílias a enfrentarem pressões financeiras acrescidas devido à inflação persistente dos últimos anos. “O contexto económico difícil está a moldar um consumidor cada vez mais consciente dos custos”, reconheceu o responsável da Tourism Economics. Os dados recolhidos revelam ainda que 80% dos profissionais do turismo inquiridos consideram que a “sensibilidade aos preços influenciará cada vez mais as viagens para o ano de 2025”.

O relatório da Tourism Economics revelou ainda que três quartos de todos os inquiridos continuam a dar prioridade às viagens, mas procuram opções “mais económicas”, bem como “novos destinos e experiências”. Já a duração média da estadia nas viagens internacionais continuará elevada, uma vez que algumas viagens mais curtas estão a ser sacrificadas e substituídas por viagens mais longas, frisando Goodger que “esta realidade faz parte da tendência ‘slow travel’” e que grande parte dos viajantes ouvidos estão agora mais interessados em conhecer “a cultura local do destino que visitam.

Na Europa, os maiores mercados – nomeadamente a Alemanha, a França e o Reino Unido – continuarão a impulsionar os gastos em lazer em 2025, beneficiando, ao mesmo tempo, de uma “maior atividade turística interna”, que, no caso da Alemanha representa cerca de 95% de todos os gastos com turismo de lazer.

Entretanto, o facto de cada vez mais viajantes procurarem experiências novas e mais acessíveis, o relatório aponta para que “o crescimento mais forte virá dos mercados mais pequenos”. Isto inclui mercados emergentes ou em desenvolvimento, como a Eslováquia, Azerbaijão, Albânia ou Arménia.

Já na América do Norte, o turismo interno continuará a ser o pilar da procura, influenciada pelos EUA, representando cerca de 90% das despesas de viagem. No entanto, as viagens internacionais de lazer deverão registar um crescimento de 9% ao ano até 2030, proporcionando “mais oportunidades para os mercados destinos”.

Já na Ásia, a recuperação mais lenta das viagens na China está a pesar sobre as perspectivas regionais, salientando o relatório que “tal situação está a ter um impacto desproporcionado nos vizinhos próximos, com a Tailândia e o Vietname particularmente dependentes dos viajantes chineses”. A recuperação para níveis de 2019 está “atrasada”, mas espera-se um crescimento global das despesas com viagens internacionais em cada um dos mais de 20 territórios em 2025, em comparação com 2024, com destaque para o Sri Lanka, Laos e Camboja.

“Slow travel“ de regresso
Outra conclusão do relatório frisa o aumento da classe média mundial que está a impulsionar o aumento da procura de novas experiências turísticas. “Isto está a levar a mudanças nos modelos tradicionais de viagem”, salientando o responsável da Tourism Economics o papel que a “tecnologia deverá desempenhar na influência e comportamento do viajante. Não se trata apenas e ter a tecnologia como fonte de informação, mas também como parte de um novo conjunto de ferramentas utilizado pelas empresas de viagens para melhorar a eficiência e oferecer experiências mais experiências mais envolventes”, referiu Goodger, considerando ainda que “a crescente adoção de novas tecnologias poderá aumentar significativamente a rendibilidade para as empresas de turismo”.

Certo é que a adoção de novas tecnologias é mais elevada entre os mais jovens, com a Geração Z muito mais dependentes da tecnologia, incluindo a Inteligência Artificial (IA) para o planeamento das viagens.

Também as escolhas de viagens sustentáveis continuarão a ganhar destaque e a influenciar a atividade. “O elevado reconhecimento dos pontos negativos das viagens nos ambientes sociais, culturais e naturais, combinados com os impactos das alterações climáticas irá alterar os comportamentos dos viajantes, principalmente dos mais jovens”, considera Goodger. Este facto poderá alimentar ainda mais a tendência para as tais “viagens lentas”, uma vez que os consumidores dão prioridade às experiências, efetuando viagens mais longas e com maior significado.

A concluir, o relatório aponta ainda para “a possibilidade de os desafios climáticos e ambientais poderem levar ao desaparecimento de alguns produtos turísticos tradicionais em alguns países, à medida que as condições naturais se deteriorem”.

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“Os operadores britânicos estão a olhar para Portugal como uma boa aposta no presente, mas, principalmente, para o futuro”, admite SET no WTM London

No arranque do World Travel Market (WTM) London 2024, Pedro Machado, secretário de Estado do Turismo, enfatizou a importância do mercado britânico para Portugal, visível na maior presença portuguesa no evento, com 112 empresas, mas, também, “na diversificação de produtos turísticos apresentados pelo país”.

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Com o mercado britânico a representar cerca de 20% do turismo internacional em Portugal, Pedro Machado, secretário de Estado do Turismo (SET), referiu ao Publituris que a forma de fazer escalar este mercado passa, desde logo, “por esta grande presença de Portugal numa das maiores feiras mundiais do setor, com a presença de 112 empresas no stand do Turismo de Portugal”.

Pedro Machado fez questão de reforçar esta ideia, não só com a presença destas 112 empresas, mas pelo facto de “estas empresas representarem o todo do território nacional. Portugal já não se apresenta somente com o Algarve, Lisboa ou Madeira, mas como um país turístico completo e diversificado”.

“Durante muito anos, a nossa presença não espelhava, de facto, o que era Portugal em termos turísticos”, admitiu o SET. “Temos vindo a crescer e a mostrar um Portugal diferente, diverso e de valor. Temos visto crescer o Porto, o Centro, os Açores, o Alentejo, o que significa que existe hoje uma distribuição mais equitativa daquilo que é, por um lado, a aptidão para o mercado do Reino Unido do ponto de vista das nossas empresas, mas também, e esta é a justificação de estarem aqui, do Reino Unido olhar para Portugal de uma forma diferente, mais global, mais alargado e com maior diversidade”, salientando ainda o “reposicionamento de Portugal com novos produtos turísticos”.

“A presença do statement de ‘Portugal é Arte’ significa que somos gastronomia, natureza, mas também arte, enoturismo, literatura, turismo industrial”, frisando que “estamos, no fundo a abrir aquilo que são as nossas propostas de valor de um país que está mais moderno, mais competitivo e pode, perfeitamente, responder a várias motivações, a várias expectativas”.

Pedro Machado destacou ainda o que a sua própria presença, bem como do Turismo de Portugal, está a fazer no WTM. “Ainda agora terminei uma reunião com a Jet2 que vai ter voos diretos para o Porto, para o Algarve e vai pensar seriamente em reforçar a presença na Madeira. Isto significa que os próprios operadores britânicos estão a olhar para Portugal como uma boa aposta no presente, mas principalmente, para o futuro”.

Todo este cenário faz Pedro Machado antever que “possamos, definitivamente, ultrapassar a fasquia das 10 milhões de dormidas em 2024, depois de, em 2023, termos superado as 9 milhões de dormidas e chegado perto dos 4 milhões de hóspedes”.

Segundo as contas do SET, o mercado do Reino Unido deverá crescer “9% em receitas e 3% em fluxo”, o que faz Portugal chegar “muito perto dos 5 mil milhões de euros em receitas, somente do mercado britânico”.

Para Pedro Machado, esta realidade deve-se a “estarmos a intensificar as campanhas de promoção de Portugal, mas também por induzirmos as próprias regiões a fazer as suas campanhas”. E a prova disso está, segundo o SET, na “capacidade que temos estado a desenvolver para captarmos grandes eventos como o MotoGP, a WSL, vamos ter a ICCA, a Gala Michelin”, reconhecendo que “todos estes eventos seduzem positivamente estes operadores que reforçam a sua operação para o nosso país”.

Pedro Machado reforçou o destaque dado à “diversificação que temos mostrado não só ao nível dos produtos turísticos, mas também relativamente à aposta que temos feito no âmbito da sustentabilidade”. E novamente, a reunião com os responsáveis da Jet2 foi mencionada, já que “foi a própria Jet2 que quis mostrar o seu plano de sustentabilidade e a sua agenda na mitigação das alterações climáticas, da diminuição da pegada, da descarbonização e que contamina positivamente os consumidores”, revelou.

“Quando lançarmos a nossa Estratégia Turismo 2035 é, no fundo, olharmos para aquilo que é o cluster do turismo e percebermos da sua conectividade com outras áreas de intervenção e ação, sempre numa lógica de que Portugal se quer posicionar como um destino friendly em vários segmentos, mas também como um destino sustentável”, algo que reconhece “é cada vez mais relevante para o turista britânico”.

Quanto ao poder influenciador do mercado britânico, Pedro Machado admite que “um mercado com 70 milhões de pessoas pode sempre influenciar outros mercados emissores. Estamos a falar de uma das praças financeiras mais poderosas do mundo, aqui se cruzam imensas geografias, o que significa que a imagem de Portugal, que é francamente positiva, pode alargar-se de forma exponencial”.

A concluir, o secretário de Estado do Turismo não deixou de frisar um fator muito importante, não só para o mercado britânico, mas para todos: “a segurança. A perceção que o mundo tem de Portugal relativamente ao facto de ser um destino seguro não tem preço”, concluindo que, “aliado à boa perceção internacional na saúde, Portugal apresenta padrões que jogam, para ganhar, em qualquer mercado”.

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Portugal mostra-se na WTM Londres 2024 e leva a campanha “Portugal is Art”

Portugal mostra-se, até quinta-feira, dia 7 de novembro, na WTM Londres. A participação nacional, coordenada pelo Turismo de Portugal, conta com o número recorde de 112 empresas e ocupa um stand de 1010 m2. Estão também presentes as sete Agências Regionais de Promoção Turística (ARPT) do país.

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Para além das empresas portuguesas e das sete Agências Regionais de Promoção Turística, os três dias da World Travel Market contam com a participação do secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, e do presidente do Turismo de Portugal, Carlos Abade, que destaca que a presença do nosso país na WTM “reflete o compromisso contínuo do Turismo de Portugal em investir neste importante mercado. Para além de atrair segmentos exigentes através de experiências turísticas diversificadas, o Turismo de Portugal, pretende também com esta tão significativa presença neste certame, promover ativamente as múltiplas e diversificadas propostas de valor do nosso país e que é possível usufruir ao longo de todo o ano.”

O britânico é o principal mercado emissor de turistas para Portugal. Em 2023, o Reino Unido posicionou-se como o 1.º mercado turístico da procura externa para o nosso país em termos de dormidas, com uma quota de 18,4%, o que corresponde a cerca de 9,9 milhões de dormidas. No que diz respeito a hóspedes é o 2.º mercado, com uma quota de 12,9% que corresponde a 2,4 milhões de pessoas.  Observa-se igualmente um acréscimo nas receitas turísticas que se situaram em 3.835,1 milhões de euros, posicionando-se no 1.º lugar, com uma quota de 15,3%, indica a nota de imprensa do Turismo de Portugal.

Entretanto, de acordo com os dados da Globaldata, em 2023, as saídas de britânicos para o estrangeiro registaram um crescimento expressivo (+18,4%) correspondendo a 89,7 milhões de viagens, mas ainda apresentam um nível inferior ao registado em 2019 antes da pandemia (-5,5%). Cerca de 78,7% dos fluxos de outbound estão concentrados no continente europeu.

As perspectivas futuras são positivas, diz ainda a mesma fonte, e até 2027, estima-se que as partidas internacionais do Reino Unido cresçam 5,8%/ano. Já os gastos dos turistas britânicos no estrangeiro deverão aumentar 7,8%/ano, números que reforçam a relevância deste mercado para Portugal.

Refira-se, entretanto, que o Reino Unido é um dos mercados onde, até ao final do ano, vai viver a campanha internacional do Turismo de Portugal que convida a descobrir um território, onde o quotidiano se eleva à condição artística e onde cada experiência revela uma dimensão cultural única. Sob o mote “Portugal is Art”, esta campanha, além do filme conceito, conta com seis versões mais curtas relativas a seis produtos turísticos: enoturismo, turismo literário, gastronomia, bem-estar, surf e festivais de música.

Os vários filmes da campanha vão estar em exibição no pavilhão de Portugal, de forma a mostrar a todos os visitantes que Portugal é arte nas suas diversas expressões e recantos.

“Portugal is Art” desafia a explorar um destino onde a cultura, a tradição e a contemporaneidade se fundem de forma singular. A intenção é mostrar que, num país como o nosso, a arte está em todo o lado, porque em Portugal #ViverÉArte.

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Boost Portugal melhora experiências com integração da Mesaluisa

A Boost Portugal acaba de integrar o espaço e projeto fundados por Luísa Villar, complementando, assim, a oferta de espaços e experiências para clientes empresariais.

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A Boost Portugal acaba de integrar da Mesaluisa, um projeto dedicado à cozinha portuguesa criado por Luísa Villar. O espaço manterá o seu conceito e formato de funcionamento, baseados na oferta de uma experiência gastronómica tipicamente portuguesa para pequenos grupos, complementada pela partilha de histórias à mesa.

Possuindo como principal missão criar e oferecer experiências únicas que conectem os seus clientes de forma autêntica entre si e com o mundo esta adição ao portfólio da Boost Portugal (que conta já com 15 marcas) acontece de forma natural e reforça o compromisso com a visão da empresa, incluindo no que toca a experiências gastronómicas de excelência. O conceito exclusivo e intimista é ideal para grupos até 20 pessoas, reforçando o espaço a oferta de refeições temáticas e os programas de team-building, estando já disponível mediante reserva, incluindo para jantares de Natal.

De referir que o espaço Mesaluisa situa-se num pátio tipicamente lisboeta em plena Avenida 24 de Julho e ao lado de um dos mais icónicos mercados portugueses, o Mercado da Ribeira. Luísa Villar converteu um antigo armazém de material de pesca num espaço acolhedor e com um conceito de total dedicação à história da cozinha portuguesa e à comida familiar e de conforto.

A experiência foi pensada para grupos pequenos, começando com uma visita ao mercado e seguindo para o espaço, onde tudo acontece com a participação de todos: a confeção da refeição em conjunto, enquanto há uma partilha descontraída de histórias e dicas de cozinha, seguida pela experiência gastronómica.

João Paiva Mendes, CEO da Boost Portugal, sublinha que “esta é uma evolução muito natural daquilo que é a nossa oferta de jantares temáticos, permitindo-nos integrar um conceito diferenciador e de segmento exclusivo e intimista”, concluindo que “juntos vamos chegar a mais pessoas e continuar a inspirar clientes, celebrando a autenticidade e a riqueza cultural de Portugal como destino”.

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APECATE leva 12.º Congresso até Tomar

Nos dias 25 e 26 de novembro, a APECATE realiza o seu 12.º congresso sob o mote “Liberdade e Turismo”.

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O 12º Congresso da Associação Portuguesa de Empresas de Congressos, Animação Turística e Eventos (APECATE), a realizar nos dias 25 e 26 de novembro, em Tomar, vai promover reflexões sobre o Turismo e a Liberdade.

“50 anos depois: Liberdade e Cidadania”, “Ordenamento: desafios no espaço natural”, “AI – como aplicar na indústria dos eventos e animação turística”, “Fiscalidade: IVA nacional e internacional”, “Ordenamento: desafios da mobilidade”, e “Lobby: sinergias e contextos”, são os temas dos seis painéis que constituem o programa dos dois dias do evento.

Está ainda prevista, durante o congresso, a entrega dos “Prémios APECATE” – galardões que têm como objetivo reconhecer pessoas ou instituições que contribuíram para a melhoria da indústria dos eventos e animação turística.

“Todos os anos, a Direção elege personalidades, projetos ou instituições cuja atuação melhorou a operacionalidade dos nossos associados”, refere António Marques Vidal, presidente da direção da APECATE.

As inscrições estão abertas e António Marques Vidal lança o apelo: “é importante a participação de todos. Vamos abordar temas pertinentes para os operadores, falaremos de algumas situações e soluções e que participar, certamente, terá mais argumentos para desenvolver o seu negócio”.

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