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Análise

CTP exige ao Governo apoios às empresas para compensar medidas COVID

Anunciadas que foram as restrições por parte do Governo, a vigorar a partir do próximo dia 25 de dezembro, a CTP pede celeridade nos apoios “para irmos a tempo de salvar empresas e empregos”.

Victor Jorge
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CTP exige ao Governo apoios às empresas para compensar medidas COVID

Anunciadas que foram as restrições por parte do Governo, a vigorar a partir do próximo dia 25 de dezembro, a CTP pede celeridade nos apoios “para irmos a tempo de salvar empresas e empregos”.

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Depois do anúncio das medidas para a quadra festiva por parte do primeiro-ministro, António Costa, a Confederação do Turismo de Portugal (CTP) vem “exigir ao Governo apoios às empresas para compensar quebras na atividade devido às medidas de combate à pandemia”.

Em comunicado, a CTP refere que, perante a atual situação pandémica no país, “percebe a necessidade de novas medidas de caráter sanitário anunciadas pelo Governo”, não deixando, contudo, de frisar os “impactos das decisões anunciadas nas atividades ligadas ao turismo que, mais uma vez, é a atividade económica mais afetada por medidas que visam diminuir impactos da pandemia”.

Assim, a CTP demonstra “grande preocupação pelo facto de as medidas restritivas anunciadas pelo Governo não serem acompanhadas por soluções de apoio às empresas, que amenizem os impactos negativos na sua atividade”.

No mesmo comunicado enviado às redações, Francisco Calheiro, presidente da CTP, refere que a confederação “não se pronuncia sobre medidas sanitárias de combate à pandemia”, sentido, no entanto, a necessidade de “demonstrar a preocupação pelo seu impacto económico nas empresas”.

“Mais uma vez, são anunciadas decisões que afetam a atividade turística, sem que em paralelo se anunciem apoios que compensem as novas quebras que as empresas vão ter, isto numa altura em que estamos há quase um ano à espera dos apoios de capitalização às empresas, prometidos depois de anunciados os primeiros pacotes de medidas no âmbito da pandemia”, adianta o presidente da CTP.

Por isso, afirma que esta é “uma bola de neve que está a crescer e as empresas do turismo vão vendo cada vez menos a luz ao fundo do túnel”, concluindo Francisco Calheiros que, “o Governo tem de ser célere na disponibilização de apoios, para irmos a tempo de salvar empresas e empregos”.

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Análise

Reuniões presenciais e viagens de negócios são essenciais para empresas e organizações, revelam estudos

As reuniões presenciais e as viagens de negócios geram benefícios mensuráveis para as empresas e organizações. Esta foi a conclusão de vários estudos internacionais, como o Oxford Economics, o J.D. Power and Tourism Economics e a Harvard Business Review, compilados pela Consultia Business Travel, que revelam um aumento das receitas e uma melhoria das relações profissionais.

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Estudos como o da J.D. Power e da Tourism Economics revelam que mais de 81% dos executivos consideram que as viagens de negócios são essenciais para o sucesso da empresa. Para além disso, de acordo com dados publicados pela Harvard Business Review, as reuniões presenciais são 34 vezes mais eficazes do que as videochamadas. Já a análise da Oxford Economics reforça esta mensagem ao indicar que por cada dólar investido em viagens de negócios as empresas americanas obtiveram um retorno de cerca de seis dólares em receita.

Os resultados destes estudos coincidem com o que a Consultia Business Travel, uma empresa especializada na gestão integrada e no aconselhamento das viagens empresariais e MICE, tem vindo a afirmar há algum tempo. Na opinião de Carlos Martínez, CEO da Consultia Business Travel, “a necessidade de reunir e juntar equipas a nível nacional e internacional, como consequência do teletrabalho, vai aumentar”, avançando que “estar próximo de todos os stakeholders, numa altura de dissociação global, é outra prioridade para as empresas que pretendem, também, continuar a abrir novos mercados”.

Foi para dar resposta a este crescimento que a Consultia Business Travel desenvolveu uma solução para gerir viagens corporativas da forma mais eficiente possível: Destinux, SaaS (Software as a Service) que permite digitalizar e automatizar todos os processos envolvidos sem dispensar o tratamento personalizado e humano de um Personal Travel Assistant.

 

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eDreams ODIGEO chega a junho com subida de rentabilidade e expansão da sua base de subscritores

A eDreams ODIGEO (eDO), empresa de subscrição de viagens, que acaba de divulgar os resultados relativos ao primeiro trimestre do exercício financeiro de 2025, terminado a 30 de junho de 2024, revela que registou um forte crescimento “impulsionado pelo sucesso contínuo da sua plataforma de subscrição”.

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No período em análise, os ganhos significativos de rentabilidade foram impulsionados pelo modelo de subscrição Prime, cujo número de membros cresceu 32% em relação ao ano anterior, atingindo 6.2 milhões de membros.

O volume líquido de adesões no trimestre foi de 409 mil. Embora a empresa preveja volatilidade nas adesões líquidas trimestrais devido aos padrões de sazonalidade, vai registar pelo menos mais um milhão de membros até ao final do ano fiscal em curso.

Tal como previsto, a maturidade dos membros Prime é o principal fator de crescimento dos lucros e das margens, e ambos continuaram a aumentar. A rentabilidade aumentou 23% para 36 milhões de euros, em comparação com os 29.4 milhões de euros registados no mesmo período do ano anterior. Prevê-se que a rentabilidade vá aumentar pelo menos +48% em termos homólogos até ao final deste ano fiscal, atingindo 180 milhões de euros.

A expansão contínua da base de membros Prime permitiu um crescimento contínuo das receitas. As receitas cresceram 4% para 173.5 milhões de euros, e as provenientes apenas dos membros Prime registaram um aumento significativo de 22%, representando agora 67% do total. Os lucros marginais aumentaram 16% para 60 milhões de euros.

De acordo com os resultados apresentados, o Fluxo de Caixa Livre situou-se em 20.4 milhões de euros, contra 15.2 milhões de euros no primeiro trimestre do ano passado, o que representa uma melhoria de 5.2 milhões de euros em termos homólogos, ou seja, um aumento de 35%. Até ao final do ano fiscal, prevê-se que ultrapasse os 90 milhões de euros, mais do que duplicando em relação ao ano passado.

O lucro líquido foi positivo em termos ajustados, atingindo 2.6 milhões de euros, um aumento de 145% em termos homólogos.

Segundo Dana Dunne, CEO da eDreams ODIGEO, “este desempenho enfatiza a nossa posição enquanto uma empresa de subscrições mais forte, mais rentável e cada vez mais previsível. O Prime chega agora a milhões de lares, mas o que nos entusiasma ainda mais é o vasto potencial que temos pela frente, tendo em conta o enorme mercado abordável que ainda temos por explorar”.

À medida que a eDO avança para o último ano fiscal do seu plano estratégico de 3.5 anos, “os objetivos de longo prazo que nos propusemos atingir estão agora bem ao nosso alcance. Já em 2021, quando definimos a nossa visão pela primeira vez, o nosso objetivo não era apenas o crescimento dos negócios – pretendíamos liderar pela inovação, sendo a primeira e a maior plataforma de subscrições de viagens do mundo. Esta foi uma estratégia ousada e inovadora, e revelou-se muito bem-sucedida”, destacou.

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Relatório do Nova SBE WiTH Africa identifica tendências e oportunidades para impulsionar crescimento económico do continente

O Business Tourism in Africa, relatório do Nova SBE WiTH Africa (iniciativa do Nova SBE Data Science Knowledge Center), identifica as principais tendências e oportunidades do setor nos últimos cinco anos e identifica estratégias para impulsionar o crescimento económico do continente africano. Alerta que África necessita de inovação contínua para aumentar atratividade.

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Escassez de mão de obra, oferta reduzida de rotas aéreas e investimentos atrasados são os principais desafios identificados no setor Business Tourism em África. Neste sentido, a melhoria da conetividade e a modernização de processos apresentam-se como imprescindíveis para aumentar a atratividade de África junto dos viajantes de negócios e impulsionar o crescimento económico do continente

Fruto da maior flexibilidade de trabalho e do aumento das alternativas virtuais para a realização de reuniões de negócios, a recuperação do turismo de negócios em África tem sido especialmente lenta podendo inclusivamente levar a uma redução duradoura das viagens de negócios. A análise, que cita dados do Índice de Desenvolvimento de Viagens e Turismo do Fórum Económico Mundial, recorda que este setor é fundamental para o crescimento das economias africanas, desempenhando um papel crucial na melhoria dos meios de subsistência em todo o continente. A pandemia COVID-19 teve um impacto muito significativo, devido à impossibilidade de realizar encontros de negócios físicos e, apesar do setor ter adaptado rapidamente a sua oferta, disponibilizando formatos virtuais e/ou híbridos, o ano de 2020 registou um declínio considerável de 2,7% face a 2019 no desempenho global das viagens de negócios (dados Índice de Desenvolvimento de Viagens e Turismo do Fórum Económico Mundial).

No entanto, destes desafios, são identificadas no presente relatório novas oportunidades no turismo de negócios em África, que permitem criar possibilidades e experiências complementares. O aumento das viagens que combinam negócios e lazer (bleisure) e o crescimento significativo do nomadismo digital estão a criar dinâmicas no setor que, no entanto, se apresenta pouco preparado para fazer face aos novos cenários: a escassez de mão de obra, a capacidade limitada das rotas aéreas e os investimentos atrasados enfatizam a necessidade de inovação contínua e abrem oportunidades para fortalecer as atuações, transformando obstáculos em catalisadores para o desenvolvimento e avanço.

O crescimento do Investimento Direto Estrangeiro (IDE) em vários países africanos tem também sido um motor importante para o aumento das viagens de negócios. Medidas estratégicas de incentivo ao investimento, campanhas de marketing e parcerias com organizações globais estão a ser implementadas para atrair eventos internacionais sendo de destacar o caso da Costa do Marfim que está atualmente a negociar um empréstimo de 5,8 mil milhões de dólares com o Banco Africano de Desenvolvimento para desenvolver a cidade empresarial de Abidjan como um centro de convenções de destaque.

Analisando o ambiente de negócios e tendo ainda como referência o Fórum Económico Mundial, o relatório destaca Maurícias como o país africano líder em 2024, seguido de perto pelo Botswana, Ruanda, Marrocos e Egito. No contexto urbano, Business Tourism in Africa toma como referência a classificação Statista das 200 principais cidades de negócios do mundo em 2022, e destaca Cairo, Argel e Joanesburgo, encontrando-se também no ranking, mas com posições inferiores Casablanca, Nairobi e Cidade do Cabo.

No que respeita ao Índice de Abertura de Vistos em África (AVOI) 2023, o relatório revela avanços importantes na facilitação das viagens intracontinentais, com 48 dos 54 países africanos a oferecer entrada sem visto para pelo menos uma outra nação africana.

O Business Tourism in Africa identifica ainda os mais críticos desafios para o turismo de negócio em África:  conetividade e infraestruturas. Tendo como referência os dados disponibilizados pelo International Air Transport Association (IATA) o relatório revela que embora o continente tenha registado um crescimento anual de 10% no tráfego aéreo (março de 2024) e um aumento considerável no número de passageiros (16,8%), a África apenas detém 2,1% do mercado global e 1,8% da quota mundial de viagens aéreas internacionais. A conetividade limitada compromete a eficiência das viagens de negócios, dificultando a mobilidade entre os principais centros de negócios no continente. Uma das principais recomendações do relatório é melhorar a conetividade, tanto internamente no continente quanto em âmbito internacional. Modernizar os processos, como a obtenção de vistos, é essencial para aumentar o apelo da África para viajantes de negócios. Essas medidas são fundamentais para impulsionar o crescimento económico e promover a integração regional em África.

 

 

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Gastos com viagens de negócios cresceram timidamente na Europa

Os gastos com viagens de negócios aumentaram ligeiramente na Europa no primeiro semestre do ano, revela um novo relatório AirPlus Business Travel Index.

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O relatório do AirPlus Business Travel Index aponta para um ligeiro aumento dos gastos ligados às viagens de negócios na Europa estimado em 1,7% no que diz respeito à compra de bilhetes de avião no período janeiro-junho, em comparação com o primeiro semestre de 2023. Um aumento aproximadamente equivalente ao de o número de bilhetes vendidos (+1,6%). Quanto às variações de preços, continuam a ser medidas de acordo com o especialista em soluções de pagamento. O preço médio de um bilhete em classe económica atinge os 526 euros (+1,5%), face aos 3.784 euros da classe executiva – um valor inferior (-2,1%) comparativamente a 2023.

O relatório da AirPlus indica ainda que, após um período de incerteza durante o qual as compras de “última hora” se generalizaram, os viajantes estão a antecipar mais as suas viagens de negócios. Em média, os viajantes reservaram o seu voo 28,8 dias antes da partida, mais de dois dias antes do ano anterior (26,3 dias). Os autores do relatório acreditam assim que “as empresas querem claramente garantir capacidade e preços numa fase inicial para assegurar maior segurança no planeamento”.

Este empoderamento dos viajantes também se encontra no aspeto do desenvolvimento sustentável, segundo os autores do relatório. Estes últimos destacam um declínio – novamente ligeiro, no entanto – na proporção de voos domésticos na Europa, passando de 32,2% para 31,3% em 2024. Além disso, se a duração média de uma viagem de negócios ainda está nos cerca de seis dias (5,8 dias), as viagens diárias de ida e volta diminuem ligeiramente de 6,8 para 6,7%.

Apesar da ligeira evolução, relatório confirma que há vários anos que a tendência tem sido no sentido da redução do número de voos domésticos e do aumento da duração das viagens. Isto se deve aos esforços das empresas em direção à sustentabilidade. Por exemplo, os funcionários muitas vezes combinam vários compromissos numa viagem mais longa, em vez de fazer várias viagens curtas.

Além disso, o relatório da AirPlus Business Travel observa, igualmente, um ligeiro aumento no segmento bleisure. Mads Krumhardt Enggren, CEO da AirPlus International refere que “vemos que a combinação de viagens de negócios e privadas está a tornar-se cada vez mais popular”, para destacar que, especialmente em tempos de escassez de mão de obra qualificada, “é crucial que as empresas ofereçam aos seus colaboradores modelos de trabalho flexíveis para aumentar a sua satisfação e produtividade. A combinação de viagens de negócios e privadas é um elemento importante na retenção de talentos a longo prazo”. Assim, a análise estima que 16% dos viajantes optaram por uma estadia híbrida entre viagens de negócios e viagens privadas, valor 0,6 pontos acima em relação a 2023.

Quanto aos destinos mais populares entre os viajantes, permanecem inalterados:  Alemanha, Espanha e Reino Unido na Europa, Estados Unidos, China e Índia no longo curso.

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Viajantes norte-americanos ainda preferem o serviço das agências de viagens

Apesar da ascensão da Internet e das plataformas de reservas online, uma grande parte dos consumidores norte-americanos ainda prefere um atendimento personalizado no planeamento das suas viagens. Esta tendência foi confirmada pela grande amostra de membros da TLN em toda a América do Norte que participaram no inquérito.

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De acordo com uma pesquisa recente realizada pela Travel Leaders Network (TLN), o papel das agências de viagens continua essencial para os viajantes norte-americanos.

A pesquisa confirma que as agências de viagens sempre tiveram um papel fundamental no apoio ao planeamento de viagens, fornecendo informações valiosas e aconselhamento especializado sobre destinos, escolha de hotéis, voos e atividades. Além disso, com a situação global em constante mudança, muitos viajantes confiam mais no seu agente de viagens.

Na verdade, uma boa parte dos membros da TLN disse que continua a contar com a sua agência de viagens para obter conselhos e informações mais atualizadas.

Outra tendência que emergiu da pesquisa é a crescente importância do atendimento personalizado. Embora muitas plataformas de reservas online ofereçam facilidade de reserva e uma infinidade de opções, elas não podem competir com o nível de serviço personalizado que uma agência de viagens oferece. Seja na resolução de problemas, no aconselhamento personalizado ou no planeamento da viagem perfeita, as avaliações positivas dos membros da TLN realçam o incomparável valor acrescentado deste serviço.

Apesar da rápida expansão das tecnologias de reservas online e da constante evolução da indústria de viagens, a importância de uma agência de viagens continua a ser enfatizada pelos viajantes norte-americanos. A necessidade de experiência, serviço personalizado e ajuda para navegar num mundo de viagens em constante mudança mostra que os serviços de uma agência de viagens continuam a ser uma parte crucial do processo de planeamento de viagens.

O facto de os viajantes continuarem a confiar nas agências de viagens pela experiência e serviço personalizado que prestam demonstra o quão essenciais são estes serviços. A indústria de viagens passou por muitas mudanças nos últimos anos, mas a importância da expertise e do atendimento personalizado oferecido pelas agências de viagens permanece constante, conclui a amostra.

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Atividade global de negócios no setor das viagens e turismo cai 10,4% nos primeiros sete meses

A atividade de negócio no setor das viagens e turismo continua a cair. Em contraciclo, nos primeiros sete meses de 2024, estão a Europa, Médio Oriente e África que registaram subidas.

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De acordo com os dados avançados pela GlobalData, foram registados um total de 415 negócios [incluindo fusões e aquisições (M&A), private equity e negócios de financiamento de risco] no setor de viagens e turismo de janeiro a julho de 2024, o que representou uma quebra de 10,4% em comparação com os 463 negócios anunciados durante o mesmo período em 2023.

Aurojyoti Bose, analista líder da GlobalData, refere que a atividade de negócios permaneceu “mista em diferentes regiões e países, com alguns deles a registarem uma queda no volume de negócios, enquanto outros apresentam melhorias”.

A análise da consultora indica que uma parte significativa desta quebra foi impulsionada pela América do Norte, que viu o volume de negócios cair 30,9% ao longo dos meses janeiro-julho de 2024 em comparação com janeiro-julho de 2023.

As regiões da Ásia-Pacífico e da América do Sul e Central também apresentaram quedas anuais de 16,3% e 42,9% no volume de negócios durante janeiro-julho de 2024, respetivamente.

No entanto, a Europa viu uma melhoria anual no volume de negócios de 16,8% durante o período de revisão, já que alguns dos principais mercados da região testemunharam um crescimento no número de negócios, enquanto o volume de negócios para o Médio Oriente e África permaneceu no mesmo nível.

Os principais mercados, incluindo os EUA, Coreia do Sul, China, Austrália e França, testemunharam um declínio de 30,4%, 5,6%, 50%, 27,8% e 45%, pela mesma ordem, no volume de negócios durante janeiro-julho de 2024 em comparação com o mesmo período do ano anterior. No entanto, mercados como o Reino Unido, Índia, Japão, Espanha e Alemanha registaram melhorias no volume de negócios durante o período de revisão.

A análise da GlobalData também revelou que o volume de negócios de M&A diminuiu 6,6% durante janeiro-julho de 2024 em comparação com janeiro-julho de 2023, enquanto o número de negócios de financiamento de risco caiu 25,4%, enquanto o volume de negócios para negócios de private equity melhorou 21,4%.

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80% das empresas do turismo já usa IA para melhorar a experiência do cliente

O impacto da tecnologia no turismo é de tal forma promissor que 80% das empresas do setor já utilizam a Inteligência Artificial (IA) em pelo menos uma área específica das suas operações diárias, enquanto 33% usa esta ferramenta para melhorar a gestão de reservas e a venda de serviços turísticos, de acordo com o relatório Ascendant, da Minsait.

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Uma grande parte das empresas do setor (40%) destacam que uma das principais razões para a integração de IA nas operações é a de melhorar o conhecimento, o relacionamento e a experiência do cliente. A conclusão vem da análise setorial do relatório Ascendant da Minsait (Indra) denominada ‘IA: radiografia de uma revolução em curso’, que pesquisou o grau de adoção em empresas privadas e instituições públicas. O impacto da tecnologia no turismo é de tal forma promissor, que 80% das empresas do setor já utilizam IA em pelo menos uma área específica das suas operações diárias.

De acordo com o relatório Ascendant, a área onde o setor do turismo e viagens está a experimentar mais com a inteligência artificial é na gestão de reservas e venda de serviços turísticos, com 33% das empresas a desenvolver casos de uso específicos, como sistemas de recomendação hiperpersonalizados, enquanto um terço das empresas do setor utiliza a IA para a gestão de operações de logística e hospedagem, ou para a promoção turística.

Por outro lado, 22% utiliza a tecnologia para melhorar a experiência e o serviço ao cliente no destino, assim como para a gestão de frotas e rotas, ou para a gestão de inventários. A gestão de incidências e o controlo de carga e descarga de aeronaves são outros pontos de intervenção e casos de uso da tecnologia na indústria do turismo.

Um dos principais benefícios da implementação de IA no setor prende-se com a otimização de processos, que para além de aumentar a eficiência operacional e a produtividade, um dos principais motivos de integração para 67% das empresas, também permite melhorar significativamente a qualidade e a personalização da experiência do cliente. No final, estes ganhos são traduzidos numa maior conversão e fidelização, características estratégicas que podem marcar a diferença nos próximos anos, diz o estudo.

O relatório destaca ainda que, em todas as empresas relacionadas com viagens e turismo, a IA é capaz de analisar, tirar conclusões, identificar padrões e desenvolver ações. No entanto, a captação de talento com conhecimentos avançados ou a falta de mecanismos de governação e segurança, são algumas das barreiras que dificultam a incorporação desta tecnologia.

O documento revela igualmente o papel da inteligência artificial na adoção de práticas responsáveis na indústria hoteleira, capazes de enfrentar os desafios da sustentabilidade, com casos de uso específicos no âmbito ESG, como a implementação de sistemas de gestão ambiental inteligente em hotéis.

 

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Estudo mostra companhias aéreas europeias com mais cancelamentos

A Flightright, portal europeu de compensação de passageiros aéreos, publicou um estudo sobre cancelamentos de voos das 20 principais companhias aéreas da Europa entre 1 de junho e 20 de julho de 2024, tendo em conta as férias de verão. A mais impactada, a Lufthansa, registou 2.496 cancelamentos de voos, enquanto a TAP está no 8º lugar deste ranking.

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Algumas companhias aéreas tendem a ter mais atrasos e cancelamentos do que outras. A Flightright, líder europeia em compensação de passageiros aéreos, realizou um grande estudo sobre o assunto e nomeou a companhia aérea mais impactada pelos cancelamentos. Para isso, a empresa baseou-se no número de voos por toda a Europa de 20 companhias aéreas.

Tendo em conta os dados deste verão, o estudo mostra que a mais impactada é a Lufthansa. No período em análise, totalizou 2.496 cancelamentos de voos de um total de 74.260, com uma percentagem de cancelamento de 3,36%.

A easyJet vem logo atrás, com uma percentagem de cancelamento de 2,52%, com 2.273 voos cancelados num total de 90.112 voos. A British Airways fecha então o pódio com uma percentagem de cancelamento de 2,49%, e 1.087 voos cancelados de 43.696 voos. A Iberia é então o melhor aluno deste ranking, registando uma taxa de cancelamento muito baixa de 0,05%, com 15 voos cancelados dos 32.577 planeados.

Para os passageiros, atrasos e cancelamentos são potenciais fontes de stress durante a viagem. Basta uma mudança de planos para que as férias se transformem num pesadelo.  “Em caso de atrasos superiores a três horas no destino ou cancelamento de voos, as companhias aéreas são obrigadas a indemnizar os passageiros quando forem responsáveis ​​por essas perturbações. O valor varia consoante a distância do voo, podendo variar entre 250€ e 600€”, indica a Flightright em comunicado de imprensa, que cita a Diretiva Europeia 261/2004.

“Este ano celebramos o 20º aniversário da Diretiva Europeia 261/2004. É esta que protege os viajantes afetados por atrasos e cancelamentos de voos, mas constatamos que quase metade dos passageiros ainda não conhece os seus direitos”, explica Imane El Bouanani, diretor Jurídico da Flightright.

A lista foi ordenada da seguinte forma: Lufhtansa, easyJet, British Airways, Swiss, Eurowings, Aer Lingus, Austrian, TAP Air Portugal, Air France, Wideroe’s Flyveselskap, KLM, Vueling, SAS, Wizz Air, Turkish Airlines, Finnair, Norwegian Air, Ryanair, Aegan Airlines e Iberia.

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Quase 60% dos viajantes dizem sentir-se sobrecarregados pelo excesso de opções

Um relatório da Travelport revela que 58% dos viajantes sentem-se sobrecarregados pelo excesso de opções, enquanto 56% dizem que as ofertas das companhias aéreas são mais difíceis de entender agora do que eram há 10 anos.

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A Travelport acaba de divulgar o seu relatório sobre o estado do retalho moderno em 2024. Integrando pesquisas internacionais independentes, comparações entre setores e perceções do consumidor, a manchete do estudo revela que pesquisar e reservar viagens diretamente com os agentes de viagens tornou-se mais demorado e complicado do que nunca.

“Apesar de os agentes de viagens privilegiarem as conexões diretas com o consumidor, o grande volume de opções é imenso para os viajantes, diminuindo a sua confiança no momento de fazer a reserva”, disse Jen Catto, diretora de marketing da Travelport, destacando que “a nossa pesquisa descobriu que, em vez de ficarem animados depois de reservar uma viagem, a maioria dos viajantes fica ansiosa, sem saber se conseguiu obter a melhor oferta. Para o setor de viagens, isso indica que as agências de viagens têm uma necessidade e uma oportunidade cada vez maiores. Sua expertise em comparação de compras ajuda os viajantes a reservar com confiança a melhor opção, de acordo com suas preferências pessoais.”

A Travelport estima que as opções de viagens aéreas passaram de cerca de 500 na classe econômica/executiva em 2010 para mais de 10.000 opções em 2024 (económica, económica plus, flexi-family, executiva, primeira classe etc.). Esse aumento é de 1.900%. Assim, 56% dos viajantes afirmam que as ofertas das companhias aéreas são mais difíceis de entender atualmente do que eram há 10 anos, enquanto 61% também acham que há mais penalidades atualmente ao alterar um voo do que havia há 10 anos, e 66% dizem que há muitas taxas ocultas.

A maioria dos viajantes (71%) às vezes fica ansiosa para saber se conseguiu a melhor oferta depois de reservar a sua viagem, e 42% acham que as ofertas das companhias aéreas ficaram “menos adequadas” ao longo do tempo em relação às suas preferências pessoais.

A maioria dos viajantes (80%) concorda que a comparação de tarifas entre diferentes companhias aéreas é muito demorada, sendo que mais de dois terços (69%) acham que as informações costumam ser restritas em alguns sites de reservas de voos.

Quando se trata de comprar todos os itens da viagem, 60% dos viajantes disseram que passam de uma a quatro horas, em média, planeando, enquanto mais de um terço (36%) passa mais de cinco horas a pesquisar e a comparar opções antes de fazer a reserva.

A maioria dos entrevistados (88%) concorda que seria mais conveniente visualizar todas as opções de voos e tarifas num único sítio, o que provavelmente é o motivo pelo qual mais da metade (54%) disse que normalmente usa um site de comparação para pesquisar informações antes de comprar a sua passagem.

A maioria dos viajantes da geração millennials (70%) e da geração X (64%) costuma recorrer a agências de viagens on-line (OTAs) para fazer reservas, citando como principais motivos as opções e a transparência de preços.

O documento indica ainda que os viajantes estão a recorrer à inteligência artificial (IA) para ter a ajuda de mais do que apenas um chatbot, e as agências dependerão cada vez mais dos seus parceiros de tecnologia para implementar IA e ML (aprendizado de máquina) de formas criativas, como foi o caso da camada de curadoria de conteúdo da Travelport.

Ao reservar voos, os entrevistados disseram que a franquia de bagagem (63%), as políticas de cancelamento e alteração (50%) e a escolha do assento (50%) são os fatores mais importantes na comparação.

“Os agentes de viagens estão continuamente a refinar e expandir as suas ofertas para atender às necessidades e preferências exclusivas dos seus clientes”, acrescentou Catto. “A priorização de parcerias com agências proporcionará um serviço verdadeiramente personalizado aos seus viajantes, e isso tornará a experiência de compra perfeita para todos”, ressalvou.

A amostra da pesquisa consistiu em 1.659 consumidores da Alemanha, África do Sul, Reino Unido e Estados Unidos que fizeram pelo menos um ou mais voos a negócios ou a lazer nos últimos 12 meses.

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Negócios no setor das viagens e turismo caem 12,6% no 1.º semestre de 2024

A atividade global de negócios no setor das viagens e turismo continua em queda. Nos primeiros seis meses de 2024 foram realizados menos 12,6% que em igual período de 2023. A Europa foi a exceção onde o volume de negócios aumentou 11,7%.

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No primeiro semestre de 2024 foram realizados e/ou anunciados, globalmente, 347 negócios no setor das viagens e turismo (incluindo fusões e aquisições, private equity e financiamento de risco), representando uma quebra de 12,6& em comparação aos 397 negócios realizados/anunciados durante o mesmo período de 2023, avança a GlobalData.

A análise do banco de dados de negócios da GlobalData revela que o volume de negócios de M&A (fusões e aquisições) diminuiu 7,4% durante os primeiros seis meses de 2024 em comparação com o período homólogo de 2023, enquanto o número de negócios de financiamento de risco caiu 29,6% na análise do mesmo período. Já o volume de negócios de private equity permaneceu no mesmo nível.

A América do Norte, a Ásia-Pacífico, o Oriente Médio e a África e as regiões da América do Sul e Central testemunharam uma descida anual de 31,7%, 14,5%, 11,1% e 41,7% no volume de negócios durante o primeiro semestre de 2024 em comparação com o primeiro semestre de 2023, respetivamente, enquanto a Europa viu um crescimento anual de 11,7% no volume de negócios.

Da mesma forma, os EUA, China, Austrália e França testemunharam um declínio, na comparação anual, no volume de negócios em 31,5%, 46,4%, 18,8% e 40%, respetivamente, durante o primeiro semestre de 2024 em comparação com o mesmo período do ano anterior. No entanto, mercados como o Reino Unido, Índia e Japão viram os respetivos volumes de negócios crescerem 7,9%, 12% e 18,2% no período em análise.

Aurojyoti Bose, analista principal da GlobalData, refere que, “apesar de se ter registado um declínio a nível global devido a uma diminuição do sentimento de negociação, a tendência foi mista nos diferentes mercados e regiões, com alguns países a contribuírem para a quebra, enquanto outros registaram uma melhoria da atividade acontecendo o mesmo com os tipos de transações abrangidas”.

Foto: Depositphotos.com
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