CTP exige ao Governo apoios às empresas para compensar medidas COVID
Anunciadas que foram as restrições por parte do Governo, a vigorar a partir do próximo dia 25 de dezembro, a CTP pede celeridade nos apoios “para irmos a tempo de salvar empresas e empregos”.

Victor Jorge
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Depois do anúncio das medidas para a quadra festiva por parte do primeiro-ministro, António Costa, a Confederação do Turismo de Portugal (CTP) vem “exigir ao Governo apoios às empresas para compensar quebras na atividade devido às medidas de combate à pandemia”.
Em comunicado, a CTP refere que, perante a atual situação pandémica no país, “percebe a necessidade de novas medidas de caráter sanitário anunciadas pelo Governo”, não deixando, contudo, de frisar os “impactos das decisões anunciadas nas atividades ligadas ao turismo que, mais uma vez, é a atividade económica mais afetada por medidas que visam diminuir impactos da pandemia”.
Assim, a CTP demonstra “grande preocupação pelo facto de as medidas restritivas anunciadas pelo Governo não serem acompanhadas por soluções de apoio às empresas, que amenizem os impactos negativos na sua atividade”.
No mesmo comunicado enviado às redações, Francisco Calheiro, presidente da CTP, refere que a confederação “não se pronuncia sobre medidas sanitárias de combate à pandemia”, sentido, no entanto, a necessidade de “demonstrar a preocupação pelo seu impacto económico nas empresas”.
“Mais uma vez, são anunciadas decisões que afetam a atividade turística, sem que em paralelo se anunciem apoios que compensem as novas quebras que as empresas vão ter, isto numa altura em que estamos há quase um ano à espera dos apoios de capitalização às empresas, prometidos depois de anunciados os primeiros pacotes de medidas no âmbito da pandemia”, adianta o presidente da CTP.
Por isso, afirma que esta é “uma bola de neve que está a crescer e as empresas do turismo vão vendo cada vez menos a luz ao fundo do túnel”, concluindo Francisco Calheiros que, “o Governo tem de ser célere na disponibilização de apoios, para irmos a tempo de salvar empresas e empregos”.