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CTP exige ao Governo apoios às empresas para compensar medidas COVID

Anunciadas que foram as restrições por parte do Governo, a vigorar a partir do próximo dia 25 de dezembro, a CTP pede celeridade nos apoios “para irmos a tempo de salvar empresas e empregos”.

Victor Jorge
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CTP exige ao Governo apoios às empresas para compensar medidas COVID

Anunciadas que foram as restrições por parte do Governo, a vigorar a partir do próximo dia 25 de dezembro, a CTP pede celeridade nos apoios “para irmos a tempo de salvar empresas e empregos”.

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Depois do anúncio das medidas para a quadra festiva por parte do primeiro-ministro, António Costa, a Confederação do Turismo de Portugal (CTP) vem “exigir ao Governo apoios às empresas para compensar quebras na atividade devido às medidas de combate à pandemia”.

Em comunicado, a CTP refere que, perante a atual situação pandémica no país, “percebe a necessidade de novas medidas de caráter sanitário anunciadas pelo Governo”, não deixando, contudo, de frisar os “impactos das decisões anunciadas nas atividades ligadas ao turismo que, mais uma vez, é a atividade económica mais afetada por medidas que visam diminuir impactos da pandemia”.

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Assim, a CTP demonstra “grande preocupação pelo facto de as medidas restritivas anunciadas pelo Governo não serem acompanhadas por soluções de apoio às empresas, que amenizem os impactos negativos na sua atividade”.

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No mesmo comunicado enviado às redações, Francisco Calheiro, presidente da CTP, refere que a confederação “não se pronuncia sobre medidas sanitárias de combate à pandemia”, sentido, no entanto, a necessidade de “demonstrar a preocupação pelo seu impacto económico nas empresas”.

“Mais uma vez, são anunciadas decisões que afetam a atividade turística, sem que em paralelo se anunciem apoios que compensem as novas quebras que as empresas vão ter, isto numa altura em que estamos há quase um ano à espera dos apoios de capitalização às empresas, prometidos depois de anunciados os primeiros pacotes de medidas no âmbito da pandemia”, adianta o presidente da CTP.

Por isso, afirma que esta é “uma bola de neve que está a crescer e as empresas do turismo vão vendo cada vez menos a luz ao fundo do túnel”, concluindo Francisco Calheiros que, “o Governo tem de ser célere na disponibilização de apoios, para irmos a tempo de salvar empresas e empregos”.

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Viagens e turismo criarão 4,5 milhões de novos empregos na UE até 2035

A pesquisa de Impacto Económico elaborado pelo WTTC estima que, até 2035, as viagens e turismo deverão gerar mais 4,5 milhões de empregos, para atingir mais de 30 milhões, o que reforça o papel do setor na União Europeia. Isto quer dizer que um em cada sete empregos será neste setor, tornando-a numa das indústrias estrategicamente mais importantes dentro da UE.

As previsões do WTTC mostram que a contribuição de viagens e turismo para o PIB aumentará para quase 2,3 biliões de euros, com sua participação económica subindo para pouco menos de 11%, no mesmo período. O setor continuará a superar o crescimento económico mais amplo, com um CAGR de 10 anos de 1,8%, em comparação com 1,3% para a economia da UE em geral, enquanto o setor contribuirá com mais de 900 mil milhões de euros anualmente para os governos da UE através de receitas fiscais.

Por outro lado, o WTTC estima que, na União Europeia, os gastos dos visitantes internacionais cheguem a 730 mil milhões de euros nos próximos 10 anos, enquanto os gastos dos visitantes nacionais devem ultrapassar 1,2 biliões de euros.

Com os olhos postos apenas neste ano, o organismo estima que o setor de viagens e turismo em toda a UE contribua com quase 1,9 biliões de euros para o PIB da região, representando 10,5% da economia da UE. Espera-se que o emprego atinja quase 26 milhões, representando 12% de todos os empregos da União Europeia, o que classifica como um sinal claro do crescente impacto do setor.

As previsões do WTTC é que os gastos dos visitantes internacionais atinjam 573 mil milhões de euros este ano, crescendo mais de 11% em relação a 2024, enquanto os gastos domésticos devem aumentar, atingindo 1,1 biliões, uma subida de 1,6% face ao ano anterior.

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Estudo da TUI confirma que viajar rejuvenesce

Após as férias, os viajantes sentem-se, em média, 4,2 anos mais jovens, apurou um estudo da TUI, realizado pela YouGov, que teve como foco a Alemanha mas cujas conclusões se podem também aplicar a Portugal.

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Após as férias, os viajantes sentem-se, em média, 4,2 anos mais jovens, apurou um estudo da TUI, realizado pela YouGov, que teve como foco a Alemanha mas cujas conclusões se podem também aplicar a Portugal.

“Embora o estudo tenha como foco a Alemanha, as preferências dos portugueses seguem tendências semelhantes, valorizando o contacto com a natureza, o bem-estar e o tempo de qualidade com os entes queridos como formas de recarregar energias”, indica a TUI, num comunicado enviado à imprensa.

Na Alemanha, a natureza, o bem-estar e a cultura são apontados como as principais formas de relaxar durante as férias, numa tendência que, segundo a TUI, também se aplica a Portugal.

“Segundo um inquérito da TUI, os fatores que mais contribuem para o bem-estar durante as férias incluem atividades ao ar livre (85%), momentos de descontração e autocuidado (79%), tempo com a família e amigos (75%) e desligar do trabalho (72%)”, acrescenta a TUI.

O operador turístico explica que estas “prioridades alinham-se com as escolhas dos portugueses, que valorizam cada vez mais experiências que combinem natureza, tranquilidade e enriquecimento cultural”.

“De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), é possível observar-se um aumento na procura por escapadinhas que privilegiam o contacto com a natureza e a desconexão. Paralelamente, a Phocuswright aponta para um interesse crescente em ofertas que promovam uma ligação mais profunda com o ambiente”, justifica a TUI.

Segundo este estudo, 37% dos alemães dizem sentir-se rejuvenescidos após as férias, com 22% destes inquiridos a admitir mesmo que viajar os faz sentir até cinco anos mais jovens, enquanto 15% relatam uma sensação de rejuvenescimento ainda mais acentuada.

“Estes dados demonstram o impacto positivo das viagens no bem-estar físico e na saúde mental, reforçando o poder transformador de umas férias bem aproveitadas”, refere também a TUI.

Além deste estudo, a TUI invoca também um estudo da Universidade Edith Cowan, na Austrália, que confirma igualmente esta relação, apurando que “viajar melhora o humor e pode até retardar os sinais de envelhecimento”.

“Fatores como a atividade física, a interação social e a exposição a novos ambientes desempenham um papel essencial, fortalecendo o sistema imunitário e estimulando o metabolismo. Em suma, o sistema de autodefesa do organismo torna-se mais forte. Viajar não é apenas lazer: também contribui significativamente para a saúde física e mental”, explica Fangli Hu, diretor do estudo da Universidade Edith Cowan.

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Yescapa traça perfil dos autocaravanistas portugueses

Em 2025 é esperado que o autocaravanismo continue a ganhar popularidade em Portugal, afirmando-se como uma forma de viajar alicerçada na liberdade e na flexibilidade, estima a Yescapa, plataforma intermediária de aluguer de autocaravanas e campervans na Europa, com base nos dados de 2024.

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A Yescapa prevê que o número de viagens continue a crescer, refletindo a tendência de um aumento nas escapadelas mais curtas ao longo do ano, mas com maior frequência.

Durante as épocas de maior afluxo turístico, espera-se que as escapadelas ocorram maioritariamente nas férias escolares, feriados prolongados, Páscoa e verão, com uma duração média de seis dias por viagem, tendência observada em 2024 e que se espera que continue em 2025, revela a plataforma, presente em oito países da Europa, que aponta que o perfil de viajante em autocaravana deverá manter-se na faixa etária dos 45 aos 65 anos, seguido pela faixa dos 35 aos 44 anos, conforme os dados de 2024.

No que diz respeito a destinos de viagem, a maioria dos portugueses reserva autocaravanas para explorar Portugal, seguindo-se Espanha e Itália, que têm vindo a ganhar popularidade – tendência que se espera manter em 2025, de acordo com a análise.

As autocaravanas são por norma mais frequentemente alugadas nas grandes cidades como Lisboa, Porto e Faro, mas tem sido constatado um aumento na procura por veículos nas zonas interiores dado que facilita a gestão dos alugueres entre proprietários e viajantes portugueses que podem encontrar um veículo para alugar perto de casa.

Quanto à tipologia de veículo, as autocaravanas capucino são as que têm feito mais sucesso entre os viajantes, dado serem práticas para viagens em família pelo seu espaço e conforto. No entanto, as campervans e furgões transformados continuam, ano após ano, a ganhar popularidade, especialmente entre casais e viajantes mais jovens, que procuram soluções compactas e práticas para as suas aventuras.

Face a esta evolução, Maria Liquito, Country Manager Portugal na Yescapa, observa que “estamos preparados para acompanhar e liderar esta transformação, proporcionando soluções adaptadas às necessidades dos nossos clientes e contribuindo para o crescimento contínuo do setor em 2025”.

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Estudo aponta “forte ressurgimento das viagens para África”, com Egito, Marrocos e África do Sul na liderança

A 2.ª edição do Annual African Tourism Outlook apurou que países como o Egito, Marrocos e a África do Sul continuam a liderar o setor em África, “representando mais de 70% das chegadas de turistas internacionais em 2022 e cerca de 50% das receitas turísticas internacionais”.

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As viagens para África apresentam um “forte ressurgimento” e há já “vários países a superarem os níveis pré-pandemia”, indica a 2.ª edição do Annual African Tourism Outlook, que apurou que países como o Egito, Marrocos e a África do Sul continuam a liderar o setor, “representando mais de 70% das chegadas de turistas internacionais em 2022 e cerca de 50% das receitas turísticas internacionais”.

O estudo, elaborado pela Nova SBE WiTH Africa, uma iniciativa da Nova SBE que resulta de uma parceria entre o Nova SBE Data Science Knowledge Center e o Nova SBE Westmont Institute of Tourism & Hospitality, destaca “o progresso da indústria da aviação” no continente africano, que é apontado como o principal fator para este “ressurgimento” das viagens para África.

Prova deste progresso da aviação africana é o facto do tráfego aéreo entre África e a China ter aumentado 63% no ano passado, enquanto as rotas para o Médio Oriente e a Europa registaram crescimentos de 11,1% e 4,3%, respetivamente.

“Apesar dos desafios estruturais (como infraestruturas subdesenvolvidas e incertezas geopolíticas) são identificadas várias iniciativas de investimento em aeroportos e reformas políticas que visam reduzir as barreiras e potenciar a conectividade regional e internacional”, lê-se no estudo, que foi divulgado esta terça-feira, 4 de fevereiro.

A pesquisa refere também que, em África, “persistem desafios muito significativos”, apesar do Travel and Tourism Development Index (TTDI) do Fórum Económico Mundial de 2024 reforçar a tendência de crescimento do turismo africano e identificar melhorias em 16 das 19 economias africanas analisadas, com a África do Sul a liderar a classificação, seguida pelas Ilhas Maurícias e Gana.

“Preocupações com segurança, infraestruturas de transporte limitadas, restrições no uso de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) e baixa priorização orçamental do turismo continuam a travar o crescimento sustentável. Além disso, e apesar de políticas promissoras como a Zona de Comércio Livre Continental Africana (ZCLCA) e o Mercado Único Africano de Transportes Aéreos (SAATM), a conectividade transfronteiriça reduzida contribui também fortemente para o reduzido desenvolvimento turístico mais integrado”, destaca o estudo da Nova SBE WiTH Africa.

Mesmo com estes desafios, o estudo diz que “o turismo em África regista uma recuperação sólida no período pós-pandemia, colocando o continente numa posição privilegiada para aproveitar a crescente procura por destinos diversificados e experiências culturais autênticas”.

 

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Sustentabilidade é importante mas preço continua a ser decisivo, diz estudo do WTTC

Um recente estudo do World Travel & Tourism Council (WTTC), apresentado durante a FITUR, diz que apenas 7% a 11% dos consumidores dão prioridade à sustentabilidade na hora de comprar uma viagem.

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Apesar de terem cada vez maiores preocupações com a sustentabilidade, o preço continua a ser o fator decisivo para os consumidores de viagens, aponta um recente estudo do World Travel & Tourism Council (WTTC), que diz que apenas 7% a 11% dos consumidores dão prioridade à sustentabilidade na hora de comprar uma viagem.

O estudo, denominado “Bridging the Say-Do Gap: How to Create an Effective Sustainability Strategy by Knowing Your Customers”, foi apresentado esta quarta-feira, 22 de janeiro, durante a FITUR, a feira de turismo de Madrid, e apurou que o “custo e a qualidade” continuam a ser as prioridades dos consumidores de viagens.

Realizado com recursos a 10 mil entrevistas, este estudo do WTTC dividiu os consumidores em seis segmentos, que abrangem desde os consumidores muito preocupados com o impacto das viagens no meio ambiente, até aos negacionistas das alterações climáticas, e apurou que, em todos os segmento, mais de 50% dos consumidores dizem que a prioridade é o preço.

“Em todos os segmentos de consumidores, mais de 50% dizem que o custo é o fator mais importante que influencia as decisões de compra, enquanto cerca de 30% priorizam a qualidade”, lê-se num comunicado divulgado pelo WTTC.

Em sentido contrário surgem as preocupações com a sustentabilidade, com apenas 7% a 11% dos entrevistados a admitir que este é um fator preponderante para a decisão de compra.

O estudo concluiu também que, grande parte dos entrevistados, diz não ter acesso a informação sobre sustentabilidade, seja através de que canal for, incluindo os media convencionais, plataformas sociais ou iniciativas voltadas para a comunidade.

“Os viajantes importam-se com a sustentabilidade, mas, ao comprar viagens, o custo e a qualidade são essenciais. Os clientes esperam que as empresas criem opções sustentáveis ​​acessíveis”, considera Julia Simpson, presidente e CEO do WTTC.

A responsável lembra, no entanto, que muitas empresas têm vindo a dedicar-se à sustentabilidade, num trabalho que, além de contribuir para a proteção do planeta, também oferece “experiências mais gratificantes para os clientes”.

Por isso, este estudo deixa também algumas recomendações para que a indústria do turismo aumente as preocupações em oferecer viagens sustentáveis, seja através de parcerias, marketing personalizado, programas de recompensas ou outros benefícios para os clientes.

 

 

 

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Sabre revela as 10 principais tendências de viagem para 2025

Múltiplas viagens, liderança asiática, orçamentos dos Baby Boomers, foco na gastronomia, qualidade das companhias aéreas, facilidade de reserva, aventuras ao ar livre, planeamento antecipado, viagens em família e sustentabilidade, são as 10 principais tendências de viagem para 2025, de acordo com a Sabre.

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Pelo segundo ano consecutivo, a Sabre realizou um inquérito junto das suas equipas globais para descobrir o que os profissionais do setor valorizam ao reservarem as suas próprias férias, e combinou as respostas com os dados da indústria. Os resultados revelam 10 tendências-chave que estão a moldar a forma de viajar este ano.

A análise indica que a maioria dos inquiridos planeia fazer pelo menos duas férias, sendo que uma proporção significativa planeia quatro ou mais viagens de lazer, enquanto os viajantes da região Ásia-Pacífico estão na linha da frente dos planos de viagem para 2025, com um aumento de 34% nas reservas realizadas até ao momento.

A Sabre revela ainda que os Baby Boomers são a geração mais propensa a aumentar os seus orçamentos de viagem, verificando-se um interesse crescente dos viajantes em experiências ao ar livre. Por sua vez, a gastronomia desempenha um papel central nas férias de 2025 para um número significativo de inquiridos, que avançam que a qualidade das companhias aéreas é especialmente importante para os viajantes mais jovens.

A facilidade em efetuar reservas é uma consideração crucial para os inquiridos. A multinacional de tecnologia para o setor das viagens dá conta que a maioria dos viajantes prefere planear com antecedência, reservando as suas férias pelo menos três meses antes, e que muitos optam por férias com a família alargada para passarem momentos de qualidade juntos.

No âmbito das principais tendências de viagem para este ano indica, igualmente, que a sustentabilidade está a ganhar maior relevância entre os viajantes, especialmente quando são informados sobre o seu impacto ambiental.

O inquérito de opinião dos viajantes da Sabre foi conduzido online, recolhendo respostas de 220 colaboradores globais da empresa de diferentes faixas etárias. Foram integrados dados adicionais a partir das informações de pesquisa e reservas da Sabre recolhidas entre janeiro e setembro de 2024 para viagens planeadas em 2025.

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Portugueses gastam mais de mil euros por viagem, revela a CamperDays

Um estudo da CamperDays, um dos principais operadores turísticos de autocaravanas da Europa, revela que os portugueses reservam as férias, em média, com 16 semanas de antecedência e gastam mais de mil euros por viagem. Por outro lado, indica que a maior parte dos viajantes portugueses está na faixa dos 35-44 anos, enquanto os destinos favoritos incluem o próprio país, Espanha e Austrália.

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Após um ano da entrada da CamperDays no mercado português, o considerado booking.com dos alugueres de identificou que a maior parte dos utilizadores portugueses (36%) está na faixa dos 35-44 anos, seguidos por viajantes nas faixas de 55-64 anos (27%) e 65+ (18%).

Um estudo da empresa, que destaca as preferências e tendências dos viajantes portugueses indica que mostram-se organizados e atentos ao planeamento das suas viagens, reservando em média com 16 semanas de antecedência. As viagens em grupo são populares com uma média de três elementos por viagem, com duração de 9 dias e um gasto médio de 1.100 euros.

A análise dá ainda conta que os destinos favoritos dos portugueses incluem o próprio país, Espanha e Austrália, refletindo o desejo por explorar desde escapadelas próximas e culturais até aventuras exóticas em paisagens distantes.

No que se refere às tendências de viagem, o estudo realça que cerca de 80% dos contactos com o serviço ao cliente ocorrem na fase de pré-reserva, evidenciando o interesse dos portugueses em esclarecer dúvidas e obter recomendações antes de confirmar as suas escolhas. Além disso, as famílias preferem viajar durante a época alta, aproveitando férias escolares e climas favoráveis e os viajantes sem filhos optam por períodos de época baixa, procurando mais tranquilidade e destinos menos concorridos.

Refira-se que a CamperDays continua a oferecer um serviço intuitivo, ajudando os utilizadores a encontrar, comparar e reservar autocaravanas de forma rápida e eficiente. Com mais de 3,6 milhões de visitas em 2024, a CamperDays opera, atualmente, em 32 países, oferecendo acesso a mais de 700 estações de recolha e uma rede de mais de 150 parceiros. Em Portugal, a plataforma aponta que tem observado um crescente interesse pelo caravanismo, refletindo a procura por viagens mais flexíveis e personalizadas.

Neste sentido, e com a crescente popularidade do caravanismo em Portugal, em 2025, a CamperDays planeia continuar a investir no mercado português, fortalecendo a sua rede de parceiros e proporcionando ainda mais benefícios aos seus utilizadores. Com uma procura crescente por viagens em contacto com a natureza e experiências personalizadas, a plataforma promete atender às expectativas dos aventureiros experientes e iniciantes no mundo do caravanismo.

A empresa dá acesso a mais de 35 mil veículos disponíveis para aluguer em todo o mundo, incluindo o Reino Unido, Europa, Austrália, EUA, Canadá e África do Sul. A plataforma permite que os clientes escolham entre uma seleção de fornecedores de confiança em todo o mundo através de um processo de reserva simples em três passos, com alugueres disponíveis a partir de apenas 80 euros por dia.

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Negócios no setor das viagens e turismo caem 4,3%, em 2024

Segundo a GlobalData foram realizados, em 2024, um total de 715 negócios contra os 747 de 2023.

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No ano 2024 foram realizados um total de 715 negócios compreendendo fusões e aquisições (M&A), private equity e negócios de financiamento de risco no setor de viagens e turismo, o que representa uma descida de 4,3% em comparação com 747 negócios anunciados durante o ano anterior, avançam os dados divulgados pela GlobalData.

A análise da consultora revela que o número de negócios de private equity aumentou 26,1%, em 2024, em comparação com 2023, e o volume de negócios de M&A registou um crescimento marginal de 0,4%, enquanto o número de negócios de financiamento de risco caiu 22,3%.

A Europa viu uma melhoria de 17% no volume de negócios durante 2024 em comparação com 2023, enquanto a América do Norte, o Oriente Médio e a África e a América do Sul e Central testemunharam uma queda no volume de negócios de 26,7%, 27,8% e 13,3%, respetivamente.

Já o volume de negócios da região Ásia-Pacífico caiu marginalmente em 1,7%.

Aurojyoti Bose, analista principal da GlobalData, refere que “a atividade de transações no setor das viagens e do turismo manteve-se mista em diferentes tipos de transações e regiões geográficas. Embora as transações de capitais privados tenham registado melhorias e o volume de transações de fusões e aquisições tenha permanecido, na sua maioria, ao mesmo nível, as transações de financiamento de risco registaram um declínio de dois dígitos”.

Bose acrescenta ainda que a tendência em diferentes mercados-chave “também não foi diferente e permaneceu mista, com alguns países a registares um crescimento de dois dígitos e alguns com declínios de dois dígitos.”

Como exemplo, a GlobalData refere o Reino Unido, a Índia e o Japão que testemunharam uma melhoria no volume de negócios em 10,8%, 36% e 45,7%, respetivamente, durante 2024, em comparação com 2023, enquanto os EUA, China e França testemunharam uma quebra no volume de negócios de 25,9%, 29,8% e 26,9%, pela mesma ordem. Entretanto, o volume de negócios para mercados como a Coreia do Sul e a Austrália permaneceu inalterado.

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Crescimento do PIB em Portugal abre boas perspetivas para 2025, diz Outlook da Mastercard

Com as estimativas a darem conta de que a economia portuguesa cresça 1,4%, acima da média de 0,9% da zona euro, o Global Outlook do Mastercard Economics Institute para 2025, refere que “Portugal está preparado para um crescimento resiliente e consolidação do consumo” para o próximo ano.

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A economia global em 2025 pode acelerar para um crescimento de 3,2%, após um ritmo de 3,1% em 2024, de acordo com o último relatório Economic Outlook 2025 do Mastercard Economics Institute (MEI).

Na Europa, a estimativa é que a trajetória económica enfrente fatores adversos decorrentes de uma política orçamental mais restritiva e da incerteza comercial, mas também ventos favoráveis decorrentes de uma política monetária mais flexível e de sólidos fundamentos para o consumo.

Neste cenário, antecipa-se que o PIB real de Portugal cresça 1,4%, abaixo de Espanha (1,9%) e acima de países como o Reino Unido (1,2%), França (0,8%), Itália (0,7%) e Alemanha (0,6%). Nos países nórdicos, o crescimento deverá aumentar de 1,3% para 1,7% e na Europa Central e de Leste de 1,8% para 3,0%.

“O crescimento do rendimento disponível real – a diferença entre os aumentos salariais e a inflação –, permanecerá positivo, assegurando a continuação da recuperação do poder de compra dos consumidores”, refere a análise da Mastercard.

Assim, segundo os dados avançados pelo MEI, prevê-se que a taxa média de inflação se, em Portugal, se situe nos 1,8%, abaixo de Espanha (2%) e do Reino Unido (2,6%). Já os gastos de consumo reais devem crescer 1,9% em Portugal, acima de outros países europeus como o Reino Unido (1,3%), França (0,8%), Alemanha (0,6%) e Itália (1,1%).

O relatório revela que os portugueses têm mostrado uma “sensibilidade aos preços”, sobretudo no setor do turismo, com a componente de gastos com viagens “cá dentro”, em relação a viagens para o exterior, a crescer 4,6 pontos percentuais (p.p.) no terceiro trimestre de 2024, por comparação com o período homólogo, indicando que “os portugueses viajaram menos para o estrangeiro nos meses de verão”.

Já no setor da restauração, o crescimento de gastos nas opções económicas de alimentação e de fast food foi de 0,2 p.p. nesse período, por comparação com 2023, uma mudança menos pronunciada do que em outros países europeus.

Segundo o estudo, “os consumidores europeus continuam a estar atentos aos preços e estão a optar por produtos e serviços mais económicos do que os de gama alta, um comportamento que deverá inverter-se com a melhoria do poder de compra”. A restauração, a moda ou as viagens são, precisamente, alguns dos setores que oferecem um vasto leque de opções de preços que permitem perceber as principais tendências de consumo.

“O facto de, em Portugal, a sensibilidade aos preços no consumidor estar a começar a desvanecer-se, reflete os fundamentos de um consumo mais forte, resultado de um maior crescimento económico em comparação com outros países europeu”, refere o estudo.

No setor das viagens, observa-se uma “preocupação” dos viajantes europeus com os preços, levando-os a efetuarem a seleção por “destino” – ou seja, alternativas mais baratas ou com menos turistas. Já nas viagens intrarregionais, particularmente dentro da Europa, “as despesas hoteleiras transfronteiriças continuam a dominar”, adverte o MEI.

Maria Antónia Saldanha, Country Manager da Mastercard Portugal, conclui que, “apesar dos desafios resultantes de políticas orçamentais restritivas e incertezas comerciais na Europa, Portugal poderá destacar-se, uma vez que as previsões de crescimento refletem um cenário resiliente no consumo e no mercado de trabalho”.

E termina, salientando que o relatório mostra que “os portugueses estão sensíveis ao preço, ao darem prioridade, em alguns casos, a produtos e serviços mais económicos, em vez de opções premium, uma tendência que poderá diminuir gradualmente com o aumento do poder de compra”.

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Número de expatriados nos EUA atingiu nível mais elevado desde a pandemia

O número de americanos que pretendem fixar residência noutro país tem vindo a aumentar e a Europa é o destino preferido. Até ao final do 3.º trimestre, já mais de 4.100 cidadãos decidiram obter residência ou cidadania num país estrangeiro.

Victor Jorge

Uma recente análise da Astons revela que um grande aumento no número de cidadãos americanos optou por expatriar, com os primeiros três trimestres de 2024 a indicar um número significativamente maior de abandono dos EUA do que foi visto durante todo o ano de 2023.

A Astons analisou dados do US Federal Register que mostram que o número de cidadãos americanos que optaram por obter residência ou cidadania num país estrangeiro, em 2024, registou um enorme aumento, mesmo antes das eleições.

Durante os três primeiros trimestres de 2024, 4.184 cidadãos americanos decidiram obter residência ou cidadania num país estrangeiro, representando um aumento de 28,3% em relação ao número total registado ao longo de 2023 que ascendeu a 3.260.

“Este facto é significativo porque mostra que o número de cidadãos norte-americanos que saíram dos EUA em 2024 já ultrapassou o total anual do ano passado, antes de contabilizar o impacto das eleições nos EUA e a vitória de Donald Trump”, revela a análise da empresa especialista em imóveis, residência e cidadania por meio de investimentos.

Só no terceiro trimestre de 2024, 2.123 cidadãos norte-americanos expatriaram, o que representa o total trimestral mais elevado desde o segundo trimestre de 2020 (2.406), indicando a Astons que o número total de expatriados dos EUA visto em 2024 poderá ultrapassar o total visto em 2020, quando 6.705 cidadãos dos EUA decidiram obter residência ou cidadania num país estrangeiro devido ao impacto avassalador e à disseminação do COVID-19.

À semelhança do que aconteceu com a pandemia de COVID-19, uma das vias utilizadas para sair rapidamente dos EUA, tanto antes como depois das eleições, é a residência por investimento ou Golden Visas.

“Os indivíduos com um elevado património líquido estão cada vez mais a ver o valor de distribuir os seus riscos pessoais e financeiros por várias nações, em vez de protegerem todas as suas apostas numa economia local”, diz a análise da Aston. “Como tal, a residência noutro país dá-lhes a oportunidade de diversificar em vez de limitar as suas oportunidades”.

Além disso, “a perspetiva de um passaporte adicional não americano também está a impulsionar esta decisão, trazendo segurança e liberdade adicionais quando viajam e permitindo àqueles que não podem enfrentar outro mandato de Trump a opção de sair dos EUA por um período de tempo prolongado”, refere ainda a Aston.

A análise mostra, também, que a Europa é uma escolha privilegiada para os cidadãos americanos que pretendem obter uma cidadania ou residência adicional, sobretudo porque pode frequentemente proporcionar acesso à UE e à livre circulação do espaço Schengen.

Atualmente, o país europeu mais popular para os cidadãos americanos que abandonam o país é a Grécia, que, segundo a Astons, é alvo de 50% de todos os pedidos de Golden Visa dos EUA em 2024. Até ao final do ano, o número de titulares de Golden Visa americanos na Grécia deverá ser o dobro do registado em 2023.

Alena Lesina, especialista em cidadania, autorização de residência e investimento imobiliário da Astons, salienta que “estamos a assistir a um aumento do número de cidadãos norte-americanos que utilizam o investimento como meio de obter residência ou cidadania noutros países. Este número tem vindo a aumentar de forma constante ao longo dos três primeiros trimestres deste ano e esta é uma tendência que se reflete no número total de cidadãos americanos que optam por expatriar-se”.

“Assistimos a um aumento significativo da atividade dos cidadãos americanos após as eleições e prevemos que o último trimestre deste ano apenas intensificará as tendências observadas nos primeiros nove meses do ano”, conclui Lesina.

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