Certificado Digital e aposta na sustentabilidade são marcos turísticos da Presidência Portuguesa da UE
Turismo de Portugal diz que a PPUE permitiu reafirmar “a valorização do turismo da UE e a sua importância enquanto ator impulsionador da recuperação e do crescimento económico”.
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O Turismo de Portugal veio esta quinta-feira, 1 de julho, fazer um balanço positivo da Presidência Portuguesa da UE no que diz respeito ao turismo, elegendo a aprovação do Certificado Digital COVID da UE, assim como a maior aposta na sustentabilidade, como marcos deste mandato, que chegou ao fim esta quarta-feira, 30 de junho, e que, segundo o instituto, permitiu reafirmar “a valorização do turismo da UE e a sua importância enquanto ator impulsionador da recuperação e do crescimento económico da União”.
No comunicado enviado à imprensa, o Turismo de Portugal lembra os eventos e iniciativas que decorreram nos últimos seis meses e que abordaram temas tão distintos como a recuperação e criação de emprego no turismo, a definição de um caminho comum para um turismo mais sustentável, a maior coordenação das medidas sobre a livre circulação de pessoas e a utilização eficiente dos megadados no apoio à formulação de políticas públicas e à atividade económica.
“A aprovação e implementação em tempo recorde do Certificado Digital COVID da UE é um dos grandes marcos da Presidência Portuguesa. Trata-se de uma ferramenta nuclear para a retoma do setor do turismo, apresentada pela Comissão Europeia na reunião extraordinária de Ministros do Turismo de 1 de março, e é especialmente importante para um setor que depositou nesta Presidência grandes expectativas de instrumentos de retoma. É através do Certificado Digital Covid da UE que o setor encontrará maior resiliência, fomentará a recuperação da atividade das empresas, o crescimento do emprego e o aumento do valor acrescentado”, considera Rita Marques, secretária de Estado do Turismo.
Além do Certificado Digital Covid da UE, o Turismo de Portugal, que assumiu a Presidência do GT Turismo do Conselho, destaca também trabalho que levou à aprovação das Conclusões do Conselho sobre o turismo na Europa na próxima década e que, além de apontarem caminhos para reforço da inclusão do turismo nas políticas e legislação futura da EU, vêm também dar resposta “às necessidades de liquidez do ecossistema do turismo, com uso eficiente do Quadro Financeiro Plurianual e do instrumento Next Generation Europe para apoiar empresas, empresários e a criação de emprego”.
“As Conclusões do Conselho dão um passo em frente para a construção de uma Agenda Europeia do Turismo 2030-2050, com vista a apoiar as transições ecológica e digital do ecossistema do turismo e a reforçar a sua competitividade. Os Estados-Membros acordaram que, até ao final de 2021, a Comissão Europeia deverá apresentar um primeiro esboço da Agenda”, acrescenta o Turismo de Portugal, lembrando também que, no “plano dos eventos, o turismo considerou o espírito vertido nas prioridades presentes no programa da PPUE e imprimiu em todos eles um pendor pragmático e de procura de soluções para o setor”.
Já ao nível das questões sociais, indica também o Turismo de Portugal, foi ainda organizado, em janeiro, o Fórum Emprego e Formação no Turismo, que colocou no “centro do debate a importância da qualificação dos recursos humanos, o acesso ao mercado de trabalho e quais as competências essenciais que vão definir o futuro do turismo”, enquanto a Reunião de Diretores-Gerais do Turismo e a Reunião de Peritos, sob o tema “Big Data enabling Tourism competitiveness”, permitiu “impulsionar a já existente dinâmica de inovação no setor e lançar pistas para a revisão da metodologia de dados utilizada”.
A 14 de Maio, decorreu ainda o Fórum de Alto Nível para a Sustentabilidade no Turismo, “um momento de reflexão que reuniu stakeholders, membros de Governo, instituições europeias e internacionais, pequenas e médias empresas, sociedade civil e demais entidades, no sentido de definir objetivos e metas estratégicas comuns que contribuam para o desenho do documento-chave que acompanhará o processo de recuperação e posicionamento do turismo na União Europeia nos próximos anos: a Agenda Europeia para o Turismo 2030-2050”, explica o Turismo de Portugal.
O instituto lembra ainda que, na revisão da Estratégia Industrial UE apresentada pela Comissão Europeia em maio, “o turismo foi identificado como um dos 14 ecossistemas industriais que irão ter uma abordagem específica, sendo que o do turismo será o primeiro a ser trabalhado e desenhado em parceria com os Estados-Membros e os stakeholders”.
Com o fim da PPUE, a secretária de Estado do Turismo, Rita Marques, deverá, em breve, reunir com os os seus homólogos eslovenos, de forma “a disponibilizar o apoio necessário para que estes temas continuem a ser trabalhados no próximo semestre”, indica ainda o Turismo de Portugal.