SET tem “expectativas muito positivas” para o Douro
Rita Marques assinalou o 20.º aniversário da classificação do Douro como Património da Humanidade pela UNESCO, durante uma visita ao concelho de Sabrosa.
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A secretária de Estado do Turismo, Rita Marques, revelou esta quarta-feira, 12 de maio, que tem “expectativas muito positivas” para o destino Douro em 2021, ano em que o território assinala o 20.º aniversário da classificação pela UNESCO e que, segundo a governante, tem ainda “muito para explorar”.
“Ainda não exploramos tudo, ainda estamos longe de explorar tudo aquilo que o Douro nos pode entregar e garantir”, afirmou Rita Marques, durante uma visita ao concelho de Sabrosa, citada pela Lusa.
A secretária de Estado do Turismo considera que o reconhecimento do Douro como Património da Humanidade “comporta imensas oportunidades, mas também muitas responsabilidades para todos”, mas defende que é preciso “ir navegando por essas águas para encontrar as melhores soluções para continuar a perpetuar este potencial imenso que o Douro encerra”,
Rita Marques sublinhou também a forte procura sentida pelo destino turístico por parte do mercado nacional no último ano, devido à pandemia da COVID-19 e afirmou que, apesar da pandemia ter trazido muitas coisas más, também “trouxe uma coisa boa”, que foi a descoberta dos destinos que permitem atividades ao ar livre.
Penso que nós todos, portugueses, europeus, cidadãos do mundo, descobrirmos que o turismo se pode fazer em liberdade, em busca de espaços desconfinados ou ao ar livre, com paisagens idílicas e boa gastronomia e o Douro tem tudo isto e muito mais para oferecer”, salientou Rita Marques.
A governante considera, por isso, que as expetativas para o Douro “são muito positivas não só para este ano, mas também para os anos vindouros”, desde que o território saiba responder aos desafios que o futuro coloca.
“Saibamos nós responder aos desafios que se prendem com a infraestruturação, qualificação dos trabalhadores do setor, o reforço também das infraestruturas de natureza turística”, apontou.
Na visita ao concelho de Sabrosa participou também o presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP), Luís Pedro Martins, que lembrou que, ano passado, os territórios do Douro, Minho e Trás-os-Montes “cresceram bastante”, atingindo “taxas de ocupação acima dos 95%, contrariamente aos 15% das grandes cidades”.
“Acredito que 2021 vai ser um ano melhor do que 2020 e que nos permitirá alcançar essa meta que queremos para 2023, de voltar a ter novamente os números impressionantes que o Porto e Norte teve até 2019”, frisou.
O presidente do TPNP espera assistir também ao regresso dos mercados emissores internacionais mais próximos como Espanha, França, Alemanha, Reino Unido e Países Baixos, assim como de alguns de longa distância.
“Se tudo corresse mesmo muito bem, poder receber os mercados de longa distância, nomeadamente os que eram mais importantes para o Porto e Norte, o Brasil, terceiro mercado emissor da região e depois um mercado muito importante e que estava a crescer bastante, como os Estados Unidos da América e Canadá”.
Relativamente ao Douro, Luís Pedro Martins considerou ainda que a classificação atribuída pela UNESCO, que comemora este ano o 20.º aniversário, foi “muito importante para o turismo porque ajudou a aumentar a notoriedade” do destino.
“Esta classificação, o facto de alguns operadores também terem acreditado no Douro e terem iniciado aqui operação, foi importante. Nós queremos aumentar um pouco mais esta ambição, queremos que os turistas possam percorrer este Douro pelo rio, mas também queremos que mergulhem depois no território, e que possam também contribuir para a economia da região”, referiu.
O responsável salientou ainda que o objetivo da entidade regional de turismo passa por trabalhar o Douro em conjunto com o “Duero”, nomeadamente com a Junta de Castela e Leão (Espanha), uma vez que este é um território com um “enorme potencial” e que possui “o maior número de patrimónios mundiais da humanidade”.
“Temos várias ideias, desde eventos desportivos que possam ter partida na nascente do Douro, em Espanha, e a chegada na foz do Douro, em Portugal, até comunicação internacional deste produto”, apontou.