Wi-Fi liga as 12 Aldeias Históricas de Portugal
Rede lançou esta quinta-feira, 10 de dezembro, os projetos “Aldeias Históricas de Portugal | Um Destino Mais Inteligente” e “Aldeias Históricas de Portugal | Um Destino Mais #Bikelife”.
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A rede das Aldeias Históricas de Portugal lançou esta quinta-feira, 10 de dezembro, o projeto “Aldeias Históricas de Portugal | Um Destino Mais Inteligente”, tornando-se no primeiro destino português em rede a contar com cobertura de fibra ótica e Wi-Fi gratuito.
“Recentemente concluído no terreno, o projeto confere às Aldeias Históricas de Portugal o estatuto de primeiro destino, em rede, totalmente coberto com fibra ótica e com wi-fi gratuito. Uma infraestrutura igualmente decisiva para o desenvolvimento de iniciativas e de projetos que não dispensam o digital como ferramenta ou instrumento de trabalho. Ou seja, o reforço das Aldeias Históricas de Portugal como um destino (também) inteligente e isto num território localizado no “interior profundo” do país”, refere a rede das Aldeias Históricas de Portugal em comunicado.
Este projeto permitiu a instalação de uma rede Wi-Fi gratuita no espaço público e em pontos de interesse de todas as 12 Aldeias Históricas de Portugal, além de ter implementado um sistema beacon, por tecnologia bluetooth, e de ter criado uma aplicação móvel para os turistas.
“Esta app permite às aldeias interagirem com os visitantes, fornecendo informação georreferenciada e contextual, eventos e outras notícias úteis e é também uma aplicação inclusiva, uma vez que disponibiliza áudio guias em várias línguas e com conteúdos que cumprem com a regra da infoacessibilidade”, acrescenta a informação divulgada.
Através deste projeto, as Aldeias Históricas de também passam a poder monitorizar o fluxo de visitantes com base nos dados revelados pela utilização da aplicação móvel e pelos acessos à tecnologia wireless.
O projeto foi apresentado esta quinta-feira, numa apresentação que decorreu em formato virtual e que contou com a participação da secretária de Estado do Turismo, Rita Marques, durante a qual foi também lançado outro projeto estruturante, o “Aldeias Históricas de Portugal | Um Destino Mais #Bikelife”.
“Este projeto foi delineado com o objetivo primordial de promover as práticas de mobilidade suave e sustentável – da bicicleta – entre as 12 Aldeias Históricas de Portugal, através da criação de uma estrutura permanente de percursos cicláveis”, referem também as Aldeias Históricas de Portugal.
Este projeto resultou na criação da Rede de Percursos Cicláveis Aldeias Históricas de Portugal, no âmbito da qual foi realizada a identificação e categorização de uma rede de percursos cicláveis em estrada, num total de cerca de 3.500 quilómetros, divididos por 46 percursos, que “constitui a maior rede de percursos cicláveis em todo o país”.
“Assim, as Aldeias Históricas de Portugal reforçam-se como um destino de excelência (também) para os cicloturistas e para todos os amantes de bicicleta, com impacto positivo na promoção das Aldeias Históricas de Portugal e dos territórios envolventes. Uma aposta que também tem o condão de permitir o foco na especialização da oferta instalada, diferenciando-a e direcionando-a para um segmento de mercado com valor aquisitivo e, tendencialmente, com períodos de estadia mais prolongados”, lê-se ainda no comunicado.
Em fase de conclusão está ainda a produção de um Guia dos Percursos Cicláveis da Rede das Aldeias Históricas de Portugal, que conta com “uma forte aposta na vertente inclusiva” e que vai privilegiar “a dimensão digital, até por força do posicionamento sustentável das Aldeias Históricas de Portugal”, apesar de também estar previsto o seu lançamento em papel “exclusivamente para a promoção em certames”.
“O percurso que se tem realizado em torno de uma estratégia assistida pelo princípio do crescimento inteligente, sustentável e inclusivo tem sido desafiante, mas também tem demonstrado que este é o caminho certo. O foco nas dinâmicas colaborativas e integradas, como é o exemplo destes dois projetos, tem alavancado a cultura de trabalho em rede e acentuado a capacidade das comunidades de contribuírem para o desenvolvimento local”, considera António Robalo, presidente da Associação das Aldeias Históricas de Portugal.
Ambos os projetos apresentados esta quinta-feira pelas Aldeias Históricas de Portugal são financiados ao abrigo do Programa Valorizar.