Sogrape e The Independente Collective abrem primeiro ‘branded hostel’
Instalado no mesmo edifício que as Caves Sandeman, o The House of Sandeman Hostel & Suites resulta de um investimento de 1M€ e conta com cerca de 12 suites e 43 camas de hostel.

Raquel Relvas Neto
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A cidade de Vila Nova de Gaia ganhou o primeiro ‘branded hostel’ do País e mesmo do mundo, numa parceria entre a Sogrape, que detém a Sandeman, e a The Independente Collective.
Com uma localização privilegiada, junto ao Rio Douro e à ponte D.Luís, com uma das melhores vistas para a cidade emblemática do Porto, o The House of Sandeman Hostel & Suites é a nova oferta de alojamento da cidade de Vila Nova de Gaia.
Aberta desde 4 de Maio, a unidade é dirigida por Bernardo d’Eça Leal, da The Independente Collective, que refere que o The House of Sandeman pretende “conquistar um público mais jovem para o Vinho do Porto”, justificando assim tanto a parceria, como a própria decoração da unidade que apela ao vinho do Porto e à marca Sandeman em todos os seus recantos.
Instalado no mesmo edifício que as Caves Sandeman, o hostel & suites, que resulta de um investimento de 1M€, conta com cerca de 12 suites e 43 camas de hostel em quatro camaratas, com uma capacidade total para 67 hóspedes. Os preços médios, segundo o responsável, vão desde os 25€ para as camaratas e os 160€ para as suites, ambos com pequeno-almoço incluído. Bernardo d’Eça Leal explica que este conceito de hostel & suites é ideal tanto para quem viaja com um grupo de amigos, como com a sua família, partilhando um ambiente diferenciador que proporciona várias experiências. Neste primeiro mês de operação, o responsável indica que o principal mercado da unidade tem sido o norte-americano, no qual pretendem apostar mais, pois trata-se de “um mercado muito viajado e interessado em conhecer mais acerca de vinhos”. Seguem-se o mercado francês e alemão, mas também algum asiático.
O The House of Sandeman é mais um exemplo de “repensar e reinventar os conceitos tradicionais de hotelaria que passam pela democratização dos seus produtos e por experiências diferenciadoras”.
No que diz respeito a actividades e a pequenas particularidades que apostam na diferenciação, estão, por exemplo, a realização de ateliês de vinho ou de mixologia, ou também pormenores como um ‘welcome drink’ para todos os hóspedes no dia da chegada pelas 19h00, ou antes o chá das 5, onde há chá e bolo caseiro gratuito, entre outros.
Apesar de não ser um hotel, a unidade conta com uma estrutura semelhante a uma unidade hoteleira, que tem desde um administrador que acompanha o primeiro ano de actividade, a um director operacional, F&B Manager, front office manager, bar manager e restaurant manager, entre outras funções, tendo no total 55 funcionários, cuja maioria – 37 pessoas – têm funções de F&B, que é também a parte mais importante da unidade.
The George Restaurant & Terrace
Um bar, que é também a recepção, juntamente com a cozinha e espaço para convívio compõem a oferta da unidade, que é ainda valorizada pelo The George Restaurant & Terrace. Inspirado no fundador da Sandeman em 1790 – George Sandeman – o espaço de restauração pretende atrair não só os hóspedes, mas também os visitantes das caves, que foi recentemente renovada, e mesmo o público portuense. A sua decoração é leve e transporta-nos para um ambiente moderno aliado aos vinhos da Sandeman. A carta do restaurante “promete ser mais democrática”, garante o responsável, dando assim a oportunidade a todos de experimentar as criações sugeridas pelo Chef Executivo Pedro Limão. “Queremos ter um público mais ecléctico e jovem no restaurante”, indica. O segundo andar do restaurante apresenta uma sala para eventos até 50 pessoas com uma vista deslumbrante para a cidade do Porto.
Em complemento ao restaurante, existe uma cafeteria que se transforma em bar à beira-rio, com uma carta de bebidas e petiscos, onde os cocktails de autor tendo por base o vinho do Porto são atracções principais. Ao ar livre, encontra-se um contentor Sandeman que serve também os cocktails inspirador neste néctar característico da região.
No que diz respeito a novos projectos resultantes da parceria, Bernardo d’Eça Leal indica que existe vontade de fazer mais, mas para já não está nada fechado.