Governo quer “acelerar economia” com quase duas dezenas de medidas para o turismo
Dá pelo nome “Programa Acelerar a Economia” e contém 60 medidas, que têm diferentes prazos de execução e implementação no horizonte temporal da legislatura em curso. O Publituris identificou 18 medidas diretamente relacionadas com o turismo, embora existam mais que, indiretamente, terão, também elas, impacto no turismo.
Victor Jorge
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O Governo apresentou, no último Conselho de Ministros, realizado em Oliveira de Azeméis, o programa Acelerar a Economia – Crescimento, Competitividade, Internacionalização, Inovação e Sustentabilidade, com 60 medidas fiscais e económicas destinadas a responder a 20 desafios para acelerar o crescimento da economia. O Turismo está contemplado em quase 1/3 das medidas apresentadas, com o Publituris a identificar 18 medidas concretas a aplicar ou aplicadas ao setor do turismo, existindo ainda mais algumas, concretamente, no que diz respeito a questões de rodem fiscal que também elas irão impactar as empresas com atividade no turismo em Portugal.
Ao fim de três meses de governação, nos quais o Ministro da Economia e os Secretários de Estado do Turismo, da Economia e do Mar ouviram diversas entidades públicas e privadas, participaram em eventos, visitaram empresas, instituições e reuniram com as mais diversas organizações e individualidades, com o programa a resultar da articulação fluída e produtiva com os diversos ministérios. O Governo liderado por Luís Montenegro refere que “as medidas serão revistas, ajustadas e aumentadas, se necessário, em função da evolução da economia nacional e do contexto geopolítico global”.
Na apresentação deste programa, o primeiro-ministro, Luís Montenegro, referiu que o objetivo é “facilitar a vida das empresas para que elas possam criar mais riqueza e, por via disso, pagar melhores salários», sendo que estas 60 medidas foram aprovadas para “acelerar o crescimento económico como pressuposto para termos um País mais próspero e, por via dessa prosperidade, mais justo”, disse ainda o líder do Governo.
Sublinhando trata-se de “decisões concretas, que se implementam e executam no ato imediato à realização deste Conselho de Ministros», Luís Montenegro diz “confiar nas pessoas que arriscam algum do seu capital, nos empresários, e nas que são o ativo capaz de produzir mais, melhor, de dar competitividade e produtividade, que são os trabalhadores”.
Ora para o turismo, em concreto, existem diversas medidas que visam diretamente o setor, sendo que existem outras que, indiretamente, poderão trazer mais competitividade a uma das indústrias com mais peso no PIB nacional.