LAM retoma voos para Lisboa ao abrigo de um plano de expansão com novas rotas internacionais
A LAM – Linhas Aéreas de Moçambique retomou esta terça-feira os voos entre Lisboa e Maputo, operação que conta com três ligações por semana e que surge ao abrigo de um plano de expansão internacional, que prevê a abertura de novas rotas para o Brasil, Emirados Árabes Unidos e até para o subcontinente indiano.

Inês de Matos
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A LAM – Linhas Aéreas de Moçambique retomou esta terça-feira, 12 de dezembro, os voos entre Lisboa e Maputo, operação que conta com três ligações por semana e que surge ao abrigo de um plano de expansão internacional, que prevê a abertura de novas rotas para o Brasil, Emirados Árabes Unidos e até para o subcontinente indiano, segundo João Pó Jorge, diretor-geral da transportadora de bandeira moçambicana.
“A nossa participação neste voo faz parte de um plano de expansão da companhia porque abrimos Lisboa mas não queremos parar por aí, estamos a pensar noutras rotas, como o Brasil, Emirados Árabes Unidos e provavelmente o subcontinente indiano”, afirmou o responsável da LAM, durante uma cerimónia no Aeroporto de Lisboa para assinalar o lançamento da operação, cujo voo inaugural decorreu esta terça-feira.
Quanto a Lisboa, João Pó Jorge garantiu que, depois de um interregno de 12 anos, esta “é uma rota está aqui para ficar” e que o responsável espera que venha a contar com o apoio da comunidade moçambicana em Portugal, ao mesmo tempo que contribui para “estimular as relações comerciais” entre os dois países.
A rota vai ser operada num avião Boeing 777-200ER da euroAtlantic airways, com capacidade para 263 passageiros em económica e 30 em executiva, e conta com partidas de Lisboa às terças, quintas e sábados, enquanto em sentido contrário as saídas da capital moçambicana ocorrem às quartas, sextas e domingos.
Em Portugal, a LAM passou também a contar com um novo GSA, a ATR – Representações Turísticas, que já está a vender os bilhetes para os voos Lisboa/Maputo/Lisboa e cuja procura, avançou Artur Sousa, diretor-geral da empresa de representação, está a decorrer de forma positiva.
“Já há vendas em Portugal e a rota está com muito boa ocupação. Para nós, é uma nova representada, é o ano zero mas continuamos a pensar que há muito potencial para explorar, não temos histórico mas estamos otimistas”, disse o responsável ao Publituris.
Apesar de preferir não avançar previsões em relação à ocupação média que os voos podem vir a ter, Artur Sousa mostrou-se, no entanto, confiante quanto à procura da rota também por parte da operação turística portuguesa, que se fez representar em peso na cerimónia de lançamento dos voos.