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Diving Talks traça perfil dos mergulhadores mundiais

Um estudo levado a cabo no âmbito da Diving Talks revela que os mergulhadores mundiais são homens (83%), empresários (46%), planeiam diretamente a sua viagem (68%), em média até uma semana (49%), com um gasto total entre mil e 2.500 euros (56%).

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Diving Talks traça perfil dos mergulhadores mundiais

Um estudo levado a cabo no âmbito da Diving Talks revela que os mergulhadores mundiais são homens (83%), empresários (46%), planeiam diretamente a sua viagem (68%), em média até uma semana (49%), com um gasto total entre mil e 2.500 euros (56%).

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A iniciativa Diving Talks, considerado o maior encontro sobre mergulho, que se realiza em Tróia, Portugal, entre 7 e 9 de outubro, e reúne alguns dos mais reputados praticantes da atualidade a nível internacional.

O estudo, que tem como objetivo caracterizar o universo de praticantes de mergulho e ser um barómetro mundial para o setor – foi realizado online entre 10 e 23 de junho de 2022, recolhendo um total de 287 respostas válidas, dos cinco continentes.

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A análise indica ainda que a maioria (43%) opta pelo hotel como forma de alojamento e aproveita (79%) para fazer outras atividades para além do mergulho, e escolhe o destino (43%) quer pela qualidade das áreas de mergulho quer pela qualidade e diversidade da região. 86% viaja acompanhado por mergulhadores.

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O inquérito revela ainda que a quase  totalidade dos profissionais tem certificação, oferecendo aulas de teste para novos praticantes (80%).

Dos inquiridos internacionais, 43% conhece locais de mergulho em Portugal e destes 93% afirmou já ter realizado mergulho no país. Dos que já vieram, 26% escolheu a região Centro (26%) e a região Sul (25%), assim como os Açores (21%). 59% veio por recomendação de amigos e 99% tem intenção de voltar.

A maioria (73%) realizou no nosso país outras atividades para além de mergulho, como visitas à região (51%), atividades náuticas (43%), atividades como BTT e todo-o-terreno (40%) ou visitas culturais (35%).

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Alojamento

Pipeline hoteleiro mundial em rota ascendente à exceção da Europa

Os dados da CoStar, referentes a setembro deste ano, apontam para o crescimento do pipeline em todas as regiões do globo à exceção da Europa, que indica estar em desaceleração face ao período homólogo. O continente americano é o que apresenta o maior aumento homólogo no pipeline hoteleiro em setembro, com 209.312 quartos em construção.

Carla Nunes

De acordo com os últimos dados de setembro deste ano da CoStar, uma empresa de dados e análise de mercados imobiliários, a Europa é a única região do mundo com a atividade de pipeline hoteleiro mais baixa face ao período homólogo.

No caso do continente europeu, segundo a CoStar, em setembro estavam em construção 163.135 quartos, menos 1% em relação a setembro de 2023. Já em fase de planeamento final encontravam-se 87.779 quartos (menos 21,9% face ao período homólogo), com 162.275 quartos planeados (mais 1,7% comparado com o mesmo período).

No total, em setembro, estavam sob contrato na Europa 413.189 quartos (menos 5,4% face ao período homólogo). A Alemanha liderou no número de quartos em construção na região (27.175 quartos), seguida pelo Reino Unido (24.733 quartos).

Já na região Ásia-Pacífico, em setembro deste ano encontravam-se 509.167 quartos em construção (mais 1,7% face ao período homólogo), 55.448 quartos em fase final de planeamento (menos 50,1%) e 389.689 quartos em planeamento (mais 43,1%).

Nesta região, e até setembro, o total de quartos sob contrato chegou aos 954.304, mais 7,9% face ao mesmo período do ano passado. A China lidera no número de quartos em construção para esta região, com 322.440 quartos, seguida pelo Vietname, com 35.810 quartos.

Continente americano lidera construção hoteleira

O continente americano é o que apresenta o maior aumento homólogo no pipeline hoteleiro em setembro, segundo os dados da CoStar, com 209.312 quartos em construção (mais 9,5% face ao período homólogo).

No passado mês de setembro, foram contabilizados 305.199 quartos na fase de planeamento final neste continente (mais 10,6%), além de 387.418 quartos planeados (36,1%).

No total, estavam sob contrato 901,929 quartos mais 20% em relação ao período homólogo.
Os Estados Unidos da América (EUA) concentram o maior número de quartos em construção no continente americano, seguidos pelo México (13.986 quartos), Canadá (9.125 quartos) e Brasil (5.964 quartos).

Por fim, a região do Médio Oriente e África tinha até setembro deste ano 110.229 quartos em construção, menos 4,3% em relação ao mesmo período do ano passado.

Até à data estavam em fase final de planeamento para esta região 30.955 quartos (mais 3,3%), além de 85.178 quartos (mais 7,3%).

No total, a região do Médio Oriente e África tinha sob construção em setembro 226.362 quartos (mais 0,8%).

A maior parte da atividade de construção da região está concentrada no Médio Oriente, nomeadamente na Arábia Saudita (41.828 quartos) e nos Emirados Árabes Unidos (18.959).

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Hotelaria

AHP: Açores e Madeira lideram taxa de ocupação hoteleira no verão de 2024

As regiões autónomas dos Açores e da Madeira registaram uma taxa de ocupação de 91% no acumulado dos meses de junho, julho, agosto e setembro de 2024, ou seja, os meses correspondentes ao período de verão. No entanto, foi o Algarve que liderou no preço médio por quarto neste período, com este indicador a situar-se nos 227 euros. Os valores pertencem à Associação da Hotelaria de Portugal, que inquiriu 343 estabelecimentos associados.

Carla Nunes

A hotelaria das regiões autónomas dos Açores e da Madeira liderou a taxa de ocupação durante o período de verão deste ano, de junho a setembro. O indicador parte da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), que apresentou esta terça-feira, 22 de outubro, o resultado do seu estudo “Balanço Verão 2024”, num inquérito em que participaram 343 estabelecimentos de três, quatro e cinco estrelas.

De acordo com os dados recolhidos pela AHP, o resultado acumulado de junho a setembro de 2024 dá conta a nível nacional de uma taxa de ocupação média de 81%, um preço médio de 173 euros e uma estada média de 3,1 noites. Note-se que, de acordo com os dados do INE do acumulado de verão de 2023, a taxa de ocupação nos hotéis de três a cinco estrelas situou-se nos 80%, o preço médio nos 156 euros e a estada média nas 2,7 noites.

No que diz respeito aos dados acumulados de 2024 recolhidos pela AHP, foram as regiões autónomas dos Açores e da Madeira que mais se destacaram neste período em termos de taxa de ocupação, que se situou nos 91%. Seguiram-se as regiões do Algarve (85%), Grande Lisboa e Península de Setúbal (ambos com uma taxa de 84%).

De acordo com Cristina Siza-Vieira, vice-presidente da AHP, os voos “tiveram uma importância fundamental” para estes valores na Madeira e nos Açores. Como refere, no caso da Madeira, “mais um voo semanal de Toronto, mais um voo semanal de Boston, sete ligações semanais via Ponta Delgada com origem em Toronto e Boston, e a retoma da ligação Canárias-Madeira”. Já nos voos dos Açores, a vice-presidente destaca “mais um voo por semana entre Faro e Ponta Delgada, mais um voo semanal entre Milão e Ponta Delgada e a retoma de dois voos semanais entre Londres e Ponta Delgada”.

Algarve lidera em preço médio
Apesar de as regiões autónomas se posicionarem no topo quanto à taxa de ocupação, quem liderou no preço médio por quarto foi o Algarve, com este indicador situado nos 227 euros, levando a vice-presidente a afirmar que foi “o campeão das vendas” no verão deste ano. Como referiu, “o Algarve esteve sempre acima da média nacional dos três indicadores, o que veio contrariar esta notícia de que o Algarve tinha um severo abrandamento quer na procura, quer no preço praticado, quer na estada média”.

Ainda sobre preço médio no acumulado de junho a setembro de 2024 destacaram-se o Alentejo (195 euros) e a Grande Lisboa (193 euros). Neste campo, a Região Autónoma dos Açores conseguiu situar o seu preço médio acima da média nacional, nos 175 euros, o que não aconteceu com a Madeira, que registou um preço de 161 euros para o acumulado de junho a setembro. Ainda relativamente ao preço médio, a região Oeste e Vale do Tejo foi a que contou com os valores mais abaixo da média nacional, a 106 euros.

Já no indicador de estada média, foi a Madeira que liderou a tabela, com 5,4 noites no acumulado de junho a setembro, seguida pelo Algarve (4,8 noites) e pelos Açores (3,4 noites). A pior performance neste campo, com valores abaixo da média nacional de 3,1 noites, coube às regiões da Península de Setúbal (2,5 noites), Norte (2,3 noites) e Oeste e Vale do Tejo (2 noites).

Dos meses em análise, agosto foi apontado como o “campeão de vendas”, por Cristina Siza-Vieira, com uma taxa de ocupação média nacional de 85%, preço médio a 183 euros e estada média de 3,2 noites.

Hoteleiros reportam melhorias em taxa de ocupação e preço médio
Quando questionados sobre as taxas de ocupação do verão deste ano por oposição às registadas no ano passado, 43% dos hoteleiros inquiridos responderam que a taxa deste ano foi “melhor”, com 11% a indicarem que foi “muito melhor”. Da amostra de inquiridos, 24% indicou que o valor foi “igual” e 21% que foi “pior” do que no ano passado.

Para 79% dos inquiridos do Algarve, a taxa de ocupação foi melhor ou muito melhor que no verão homólogo – uma opinião partilhada por 65% dos inquiridos do Alentejo, 60% dos inquiridos dos Açores, 59% do Centro e 58% da Madeira.

Por outro lado, quando inquiridos quanto ao valor do preço médio entre o verão deste ano e o do ano passado, 54% da amostra referiu que este indicador foi “melhor” este ano do que no período homólogo, com 18% a apontar que foi “muito melhor”.

De acordo com a AHP, todos os inquiridos da Madeira consideram que o preço médio por quarto no verão de 2024 foi melhor ou muito melhor do que o do verão de 2023. A opinião replica-se nos Açores, com 99% dos inquiridos a classificar este indicador como “melhor” ou “muito melhor” em relação ao mesmo período do ano passado. No Algarve, a percentagem de inquiridos com esta opinião foi de 83%.

Por fim, em relação aos proveitos totais, 56% dos hoteleiros inquiridos apontou que estes foram “melhores” no verão deste ano do que no ano passado, com 19% a indicarem que foram “muito melhores” e 16% a referir que foram “piores”.

Na Madeira, 99% dos inquiridos da região verificaram proveitos totais melhores ou muito melhores que em 2023, uma tendência que se replicou novamente nos Açores para 97% dos inquiridos. No Algarve a percentagem foi de 89%.

Principais mercados
Para o período de verão deste ano, 73% dos inquiridos pela AHP indicaram Portugal como um dos seus três principais mercados, com 53% a referir o Reino Unido, 51% os Estados Unidos da América (EUA) e 44% Espanha.

O mercado francês foi apenas referido por 19% dos inquiridos como um dos seus três principais mercados neste verão, seguido pelo Brasil (referido por 10% dos inquiridos), Irlanda (6%), Itália (3%) e Canadá (3%).

Tendo em conta as várias zonas do país, o mercado nacional constou nos três principais mercados de todas as regiões portuguesas. O mesmo se passou com o mercado espanhol, que apenas não foi referido como um dos principais três mercados pelos inquiridos do Algarve, regiões Autónomas da Madeira e dos Açores e da Grande Lisboa.

O Reino Unido foi considerado como um dos três principais mercados pelos inquiridos do Norte, Grande Lisboa, Algarve e Madeira. Já os EUA foram referidos como um dos três principais mercados pelas regiões Oeste e Vale do Tejo, Lisboa, Alentejo e Açores.

Por oposição, os dados do INE de junho a setembro de 2023, relativamente a todos os empreendimentos turísticos e alojamentos locais com mais de dez camas, apontavam que os três principais mercados a nível de hóspedes foram Portugal (38% de quota), Espanha (8%) e o Reino Unido (8%), seguidos pelos EUA (7%), França (6%) e Alemanha (5%).

Já a nível de dormidas, os dados do INE para o verão de 2023 davam conta de uma quota de 31% para o mercado português, 13% para o Reino Unido, 8% para Espanha, 7% para a Alemanha e 6% tanto para França como para os EUA.

Por fim, os principais canais de reserva no verão deste ano foram o Booking (96%), website próprio (78%) e agências de viagens (44%). Seguiram-se a Expedia (40%) e o email direto (25%), com o Airbnb a assumir uma percentagem de 1%.

O balanço de verão 2024 da AHP resulta de um inquérito realizado entre 1 e 14 de outubro deste ano pelo Gabinete de Estudos e Estatísticas junto de 343 empreendimentos turísticos associados da AHP. Destes, 38% encontram-se na Grande Lisboa, 11% no Norte, outros 11% no Algarve, 8% na Madeira, 8% na zona Oeste e Vale do Tejo, 7% nos Açores, 7% na região Centro, 7% no Alentejo e 3% na Península de Setúbal.

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Mercado nacional regista quebras de ocupação hoteleira no Algarve em julho

O mercado nacional protagonizou a maior descida de ocupação por quarto no Algarve em julho de 2024, face ao período homólogo. Contudo, os nacionais continuaram a constituir o principal mercado para a região no passado mês de julho, tanto no número de dormidas como de hóspedes.

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O mercado nacional foi o que registou a maior descida de ocupação por quarto no Algarve em julho, quando comparado com o período homólogo.

De acordo com os mais recentes dados da Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA), em julho deste ano o mercado nacional registou uma quebra de menos 2,3 pontos percentuais (pp) quando comparado com o mesmo mês do ano passado. No entanto, apesar dos valores, “os portugueses continuam a ser o principal mercado [da região em julho de 2024], quer em número de dormidas, quer de hóspedes”, de acordo com a associação.

No passado mês de julho a taxa de ocupação por quarto no Algarve situou-se nos 83,6%, próximo do valor verificado em 2023, altura em que este indicador se registou nos 83,3%, ou seja, menos 0,3 pp.

Os mercados que registaram maiores crescimentos homólogos em julho deste ano foram o sueco (mais 0,8 pp), o neerlandês (mais 0,4 pp), e o alemão, com mais 0,3pp.

Créditos: AHETA

Neste mês a estadia média foi de 4,9 noites – 0,2 acima da verificada no período homólogo –, sendo que as estadias mais prolongadas foram protagonizadas pelos mercados irlandês (6,9 noites), belga (6,5 noites) e sueco, com 6,4 noites.

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CoStar: Pipeline hoteleiro regista trajetória ascendente no continente americano

O CoStar Group dá conta de que, à data de março deste ano, estão planeados 378,628 quartos no continente americano, mais 36% face ao período homólogo. Os Estados Unidos da América (EUA) contabilizam a maior parte dos quartos em construção no continente, seguidos pelo México, Canadá e Brasil.

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O continente americano é a única região do mundo que apresenta um aumento homólogo da atividade de pipeline hoteleiro no final do primeiro trimestre de 2024, de acordo com os dados de março de 2024 do CoStar Group.

Segundo a empresa, no continente americano estão em construção 205.998 quartos de hotel à data de março de 2024, mais 4,1% do que o verificado em março do ano passado. No planeamento final estão contabilizados 296.374 quartos, mais 6,8% do que no período homólogo, sendo que estão planeados um total de 378,628 quartos, mais 36% do que no mesmo período do ano passado.

Os Estados Unidos da América (EUA) contabilizam a maior parte dos quartos em construção no continente americano, com 156.525 quartos, seguidos pelo México (13.335 quartos), Canadá (7.603 quartos) e Brasil (5.799 quartos). No total, este continente tem sob contrato 881 mil quartos, mais 16,9% em relação ao período homólogo.

Já na Europa, à data de março de 2024, estavam em construção 172.499 quartos hoteleiros, menos 6,8% em relação a março do ano passado. Encontravam-se em planeamento final 99.744 quartos, menos 25,3% face ao período homólogo, estando planeados 160.404 quartos, mais 5,1% quando comparado com o mesmo período de 2023.

Dentro do continente europeu, a Alemanha lidera a atividade de construção neste segmento, com 28.500 quartos de hotel em construção, seguida pelo Reino Unido, com 28.423 quartos. De acordo com os dados da CoStar, a Europa tem sob contrato 432.647 quartos, menos 8,8% do que em março de 2023.

China lidera pipeline na região Ásia-Pacífico

Na região Ásia-Pacífico, e até março de 2024, encontravam-se em construção 502.610 quartos de hotel, mais 5,6% do que no período homólogo, estando em fase final de planeamento 109.926 quartos, mais 5,6% face ao mesmo período de 2023. No total estão planeados 289.041 quartos para esta região, menos 11% do que em março de 2023.

A China lidera dentro da região Ásia-Pacífico no total de quartos de hotel em construção, com 315.145 quartos, seguida pelo Vietname, com 37.113 quartos. No total, a região Ásia-Pacífico tem sob contrato 901.577 quartos, menos 0,4% face ao período homólogo.

Por fim, na região do Médio-Oriente e África, a CoStar dá conta de que, à data de março de 2024, encontravam-se em construção 110.783 quartos de hotel, menos 7,3% face ao período homólogo, estando em planeamento final 36.173 quartos, menos 20,9% em relação a março de 2023. Ao todo, estão planeados para esta região 81.316 quartos, menos 3,3% do que no mesmo período do ano passado.

No caso da região do Médio-Oriente e África, a atividade de pipeline hoteleira está focada maioritariamente na Arábia Saudita, com 42.464 quartos em construção, e nos Emirados Árabes Unidos, com 19.046 quartos em construção. No total, estão planeados para esta região 228.272 quartos, menos 8,5% em relação a março de 2023.

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Preço médio por quarto aumentou em todas as regiões de Portugal em 2023

Os hoteleiros deram conta de aumentos no preço médio por quarto em todas as regiões de Portugal em 2023, com o preço médio nacional a situar-se nos 141 euros – um aumento de 18% face a 2023.

Carla Nunes

Os dados resultam de um estudo conduzido pelo gabinete de estudos e estatísticas da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), que inquiriu 476 estabelecimentos hoteleiros entre 2 e 21 de janeiro de 2024.

O maior aumento no preço médio por quarto verificou-se no Alentejo, que em 2023 situou este índice nos 159 euros, numa subida de 29% face a 2022. Também em Lisboa o preço médio por quarto fixou-se nos 159 euros em 2023, contudo, a subida em relação ao ano anterior foi de 4%.

Na lista de maiores subidas do preço médio segue-se a Região Autónoma dos Açores, que ao colocar este indicador a 135 euros verificou uma subida de 25% face aos valores de 2022. Destaque também para a região Norte, cujo preço médio aumentou 21% em 2023 face a 2022, para 132 euros, e para a região Centro, cujo preço médio de 100 euros significou um aumento de 20% deste indicador em relação a 2022.

Sobre o desempenho do preço médio em 2023, 50% dos inquiridos considerou que o preço médio foi “melhor” ou “muito melhor” que o de 2022.

Se por um lado, 38% dos inquiridos dos Açores apontou que o desempenho deste indicador foi “pior” que em 2022, outros 38% da mesma região são da opinião de que foi “melhor” que 2022. De apontar ainda que 45% dos inquiridos do Algarve e 43% do Alentejo consideram que o preço médio de 2023 foi “igual” a 2022.

Fonte: AHP

Quanto ao balanço de 2023 referente à taxa de ocupação, todas as regiões dão conta de subidas neste indicador, à exceção do Algarve e do Alentejo, cuja taxa foi igual à de 2022, e da Região Autónoma dos Açores, com os dados a indicarem uma descida de 5 pontos percentuais (p.p.) face aos valores de 2022.

A média nacional com base no inquérito da AHP aponta para uma taxa de ocupação de 68%, uma subida de 7 p.p., com a Região Autónoma da Madeira a marcar a maior taxa de ocupação no balanço de 2023: 81%, uma subida de 5 p.p. face a 2022.

A maior subida de taxa de ocupação verificou-se na região Centro, que com uma taxa de 58% em 2023 subiu 7 p.p. face a 2022. Segue-se a região Norte, com uma subida de 6 p.p. em relação a 2022 e uma taxa de 60% em 2023.

Fonte: AHP

Relativamente à estada média, que a nível nacional situou-se nos três dias, em 2023, apenas três regiões registaram um aumento face ao ano anterior: Foi o caso da Região Autónoma das Madeira, cuja estada média foi de sete noites em 2023 (mais seis noites que em 2022); da Região Autónoma dos Açores, com uma estada média de quatro noites em 2023 (mais três noites que em 2022); e do Norte, cuja estada média passou de duas noites, em 2022, para quatro noites em 2023.

“O Norte basicamente dobrou a estada média. É de relevo para nós esta distribuição no território, é muito mais rentável para a hotelaria assegurar os clientes e tê-los durante mais tempo, e para isso é preciso todo o turismo trabalhar em rede. Evidentemente também tem a ver com o tipo de nicho e turismo que se pratica nos destinos”, referiu Cristina Siza Vieira, vice-presidente da AHP, na apresentação aos jornalistas na manhã desta sexta-feira.

O mercado português foi o mais referido pelos hoteleiros quando questionados sobre os seus principais três mercados (apontado por 76% dos inquiridos), seguido pelo do Reino Unido (50% dos inquiridos), Estados Unidos da América (41% dos inquiridos) e Espanha (40% dos inquiridos). Por outro lado, o mercado brasileiro só foi referido por 17% dos inquiridos como um dos principais três mercados.

Já quanto aos canais de reserva, 93% dos inquiridos indicou o Booking.com como um dos seus principais três canais de reserva, seguido pelo website próprio (92% dos inquiridos) e do Expedia (61% dos inquiridos). Para trás ficaram canais como a GDS (10% dos inquiridos) e o Airbnb (2% dos inquiridos).

Perspetivas para 2024

No âmbito das perspetivas para 2024, a maioria dos inquiridos antecipam uma taxa de ocupação em 2024 que seja, pelo menos, “igual” ou “melhor” que a de 2023, com 54% dos inquiridos a indicar que este indicador será “melhor” no segundo trimestre de 2024, quando comparado com 2023.

Se os Açores, a Área Metropolitana de Lisboa e a região Norte esperam que o primeiro trimestre de 2024 seja “pior” ou “igual” a 2023, o Alentejo antecipa que em 2024 todos os trimestres serão “melhores” que os dados de 2023. A Madeira espera um 2024 semelhante ao de 2023, mas com resultados “melhores” no último trimestre face ao ano anterior.

No indicador do preço médio por quarto, a maioria dos inquiridos antecipa que este será “melhor” em 2024 do que em 2023, uma perspetiva que também se reflete na expetativa quanto às receitas para 2024.

Quanto aos principais mercados, 75% dos hoteleiros continua a colocar a expetativa em Portugal como um dos seus principais três mercados, ao qual se segue o Reino Unido (referido por 48% dos inquiridos), Estados Unidos da América (42%) e Espanha (41%).

Na lista dos desafios e constrangimentos para 2024, 78% dos inquiridos coloca a instabilidade geopolítica como uma das principais preocupações, seguida pelo aumento das taxas de juro (59% dos inquiridos).

A redução do número de voos é outra das preocupações dos hoteleiros (40% dos inquiridos), sendo referido como um dos principais problemas por 90% dos hoteleiros inquiridos da Região Autónoma dos Açores, 73% da Região Autónoma da Madeira e 58% do Algarve.

O inquérito levado a cabo pela AHP foi realizado entre 2 e 21 de janeiro de 2024 junto de 476 empreendimentos turísticos associados da associação, sendo que da amostra 42% dos estabelecimentos estão localizados na região de Lisboa, 14% no Algarve, 13% no Norte, 12% no Centro, 11% na Madeira, 6% no Alentejo e 3% nos Açores.

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Carla Nunes

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Carlos Abade: “Estamos a 7,6% de atingir os 27 mil milhões de euros em receitas no turismo”

O presidente do Turismo de Portugal aponta que, terminadas as contas, o setor turístico português pode chegar aos 25 mil milhões de euros em receitas em 2023, ficando a 7,6% de atingir os 27 mil milhões de euros definidos em 2021 pelo setor para 2027. A perspectiva para este ano é de crescimento, baseada na estrutura já existente – sem ter em conta um novo aeroporto.

Carla Nunes

De acordo com os dados e projeções do Turismo de Portugal para 2023, e face aos números de novembro desse ano, o setor poderá chegar aos 25 mil milhões de euros em receitas, “independentemente das questões conjeturais que impactavam negativamente o que era o crescimento do setor português”.

A afirmação parte de Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal, que marcou presença num almoço da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) esta segunda-feira, 15 de janeiro, no Lisbon Marriot Hotel.

O presidente do Turismo de Portugal lembra que a indicação dos 25 mil milhões de euros trata-se de uma projeção, já que os valores de dezembro ainda não se encontram fechados. No entanto, lembra que este valor é “bastante significativo quando temos em conta que o objetivo [de 2021] era chegar aos 27 mil milhões de euros em 2027, partindo de um valor de 18 mil milhões”.

Desta forma, Carlos Abade salienta que, a concretizar-se este valor de receita, o setor está “a 7,6% de atingir em 2024 as receitas turísticas de 27 mil milhões de euros – menos de metade do crescimento registado entre 2022 e 2023”.

“É verdade que aqui também existe o efeito da inflação. Em qualquer dos casos, aquilo que podemos ver é que relativamente a 2022 o crescimento [de receitas turísticas] foi de quase 19% e, relativamente a 2019, o crescimento foi de 37,2%”, afirma.

Ainda no âmbito das previsões, o presidente do Turismo de Portugal espera que o ano de 2023 feche com 77 milhões de dormidas, ou seja, “um crescimento de quase 11% face aos dados de 2022 e 10% em relação aos dados de 2019”.

Crescimento turístico sem novo aeroporto

Quando questionado sobre a possibilidade de crescimento face à atual situação do aeroporto de Lisboa, e com a demora perspectivada na construção de uma nova infraestrutura, Carlos Abade é taxativo: “As nossas perspectivas de crescimento assentam nas infraestruturas que temos”.

Como refere, “o crescimento deve ser feito em todo o país e ao longo de todo o ano”, razão pela qual afirma ser necessário “trabalhar com todas as companhias aéreas, com todos os aeroportos de Portugal, para [os] maximizar”. Lembra ainda que no caso de Lisboa, “mesmo com o aeroporto na situação em que está, [a cidade] apresenta um crescimento face aos números de 2022, o que significa que é possível”.

No entanto, Carlos Abade reconhece que “é claro que no caso da infraestrutura aeroportuária de Lisboa existe uma dimensão difícil, porque naturalmente está perto daquilo que é o seu limite de capacidade, por isso, o que temos de fazer é ser cada vez mais eficientes no aproveitamento dessa infraestrutura”.

O presidente do Turismo de Portugal ressalva ainda que, apesar do marco a atingir de 27 mil milhões de euros em receitas turísticas, esse não pode ser o único foco para 2024, sendo necessário fazer “um trabalho inteligente, responsável, de sustentabilidade e de autenticidade das regiões e dos territórios”.

Os mercados de 2023

O presidente do Turismo de Portugal dá conta que o crescimento acima descrito “ocorreu em praticamente todos os mercados, com particular incidência no mercado dos Estados Unidos da América (EUA)”, para o qual se aponta um crescimento de 70% nas dormidas em 2023 face a 2019, seguido pela Irlanda, com um crescimento de 19,9%, e Itália, com um crescimento de 15%.

Do lado oposto, Carlos Abade afirma que o Brasil “é o único mercado que não atingiu ainda os valores de 2019”, registando menos 13,5% das dormidas em 2023 face a 2019, algo que atribui “sobretudo à capacidade aérea, que está a ser reposta e que acreditamos que possa dar a volta no ano de 2024”.

Já o mercado nacional corresponde a cerca de 30% [do mercado turístico] de 2023, sendo objetivo do Turismo de Portugal “que este mercado continue a crescer”, com os portugueses a “visitar todo o território [português] durante todo o ano”. Para este segmento, o Turismo de Portugal tem uma campanha “relativamente ao tema do Interior, onde temos a dimensão de valorização e campanha nacional”. No entanto, Carlos Abade não referiu que outras ações ou campanhas estão planeadas para este mercado, afirmando apenas que, “naturalmente, durante o ano, iremos fazer novas campanhas [de promoção]”.

As perspectivas para 2024

Para este ano de 2024, as expectativas do presidente do Turismo de Portugal são positivas, já que acredita que o setor do turismo vai continuar a crescer e apresentar “um incremento relativamente àquilo que foi 2023” no final deste ano.

Na sua apresentação sustenta-se nos estudos feitos pela International Air Transport Association (IATA) e pelo World Travel & Tourism Council (WTTC), “que apontam no sentido de que o crescimento vai continuar”. Como afirma, “a IATA aponta para um aumento de 9% a nível de passageiros na Europa e a WTTC para o crescimento médio de turismo mundial de 5,8% em 2023”.

“Já tenho lido várias vezes sobre esta matéria, de dizer que o setor do turismo está a chegar quase ao seu limite. Peço desculpa, mas isso é absurdo. Vamos continuar a crescer porque vamos continuar a investir em mercados com maior valor acrescentado, porque as próprias empresas vão tornar-se mais eficientes e porque temos feito cada vez mais uma aposta noutros territórios. A questão é como e quando vamos continuar a crescer”, termina.

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Guestcentric prevê estabilização na procura de viagens para 2024

A Guestcentric prevê que o início de 2024 vai ficar marcado pela estabilização na procura de viagens, já que, de acordo com os dados do portfólio de hotéis nesta plataforma, as reservas para o primeiro trimestre de 2024 estão a níveis muito próximos do mesmo período em 2023.

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Embora as reservas para dezembro de 2023 tenham ultrapassado os níveis de 2022, como a Guestcentric aponta em comunicado, a plataforma prevê que a procura por viagens se estabilize, “reflexo do aumento nos custos de vida e o seu efeito nas despesas discricionárias dos consumidores”. Já as viagens de grupo no âmbito corporativo, como conferências, congressos e reuniões, mantêm-se “robustas”, de acordo com a Guestcentric.

É nesse sentido que a plataforma enfatiza que as próximas tendências incluem “novos modelos de negócios e oportunidades para os hotéis desenvolverem fontes de receitas adicionais”. Com a Google a alertar para o decréscimo nas reservas de viagens de lazer em 2023, a Guestcentric prevê “um potencial redirecionamento da procura para as viagens corporativas e também de bleisure (business e leisure), sublinhando a importância de uma adaptação estratégica e rápida pelos hotéis” para servir este segmento.

Plataforma antecipa maior utilização de IA e HyperCommerce no setor

Ainda no âmbito das previsões para 2024, a Guestcentric antecipa que a Inteligência Artificial (IA) vai continuar a dar cartas no próximo ano, com a melhoria e otimização dos serviços prestados aos hóspedes – desde um check-in mais personalizado até uma estadia num tipo de quarto mais ajustado às preferências dos clientes.

Nesse sentido, a plataforma aponta que os hoteleiros devem adotar ferramentas como o HyperCommerce para “transformar a experiência do hóspede com ofertas e propostas hiper personalizadas”, além de aportar para a importância de os hotéis investirem em estratégias de CRM  “para analisar os dados e o perfil do hóspede”.

Num contexto em que “a procura por experiências personalizadas aumenta”, a Guestcentric prevê também que em 2024 haverá “uma transição gradual para preços baseados nos atributos específicos do hotel, especialmente em termos da localização do quarto e das comodidades que este oferece”.

A sustentabilidade, seja ela focada no planeta, nas pessoas ou na rentabilidade, continuará a ser 2um pilar na estratégia dos hotéis” de acordo com a plataforma, razão pela qual recomenda que os hotéis “usem a tecnologia numa óptica de sustentabilidade económica, reduzindo os custos operacionais e melhorando a produtividade das suas equipas”.

Por fim, a Guestcentric recomenda que os hotéis “intensifiquem e invistam nas suas estratégias de redes sociais, especialmente em plataformas como o Instagram e o TikTok”. O objetivo passa por alcançar e envolver “um público-alvo mais amplo, numa era em que a atenção do consumidor é cada vez mais limitada”. Como referem em nota de imprensa, “olhando para o panorama que se avizinha em 2024, vemos os hotéis focados no crescimento dos seus canais de vendas diretas, tornando-os prioritários através de ofertas exclusivas, incentivos personalizados e programas de fidelização robustos”.

“Estas tendências servem como uma bússola para assegurar aos hoteleiros um crescimento sustentável do seu negócio, mantendo e desenvolvendo experiências excepcionais para os seus hóspedes. A chave está na capacidade de adaptação, na abertura à inovação e num compromisso genuíno em superar as expectativas dos clientes. Ao alinhar as suas estratégias a estas tendências, os hotéis conseguirão impactar o seu cliente de forma duradoura, assegurando assim as suas posições de liderança na indústria – não apenas em 2024, mas também nos anos vindouros”, refere Pedro Colaço, CEO da Guestcentric.

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AHETA: Taxa de ocupação por quarto no Algarve volta a subir em novembro deste ano

Os mercados sueco e norueguês foram os que contribuíram com as estadias médias mais prolongadas em novembro, sendo que as regiões que verificaram as maiores subidas face ao ano passado foram Tavira, Faro e Olhão e Carvoeiro e Armação de Pêra.

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No passado mês de novembro a taxa de ocupação por quarto situou-se nos 44,2%, ou seja, 1,3 pontos percentuais (pp)acima da verificada em 2022 e 0,4pp acima da registada em novembro de 2019.

Os dados provisórios foram avançados pela Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA), que em nota de imprensa deu conta que os mercados que mais contribuíram para esta subida homóloga foram o britânico (mais 1,4pp que em 2022) o sueco (mais 0,9pp) e o canadiano (mais 0,6pp).

As regiões que verificaram as maiores subidas em relação ao ano passado foram Tavira (mais 9,0pp), Faro e Olhão (mais 8,7pp) e Carvoeiro e Armação de Pêra (mais 6,8pp).

A estadia média em novembro foi de 4,6 noites, 0,4 acima da verificada no mês homólogo de 2022. As estadias médias mais prolongadas couberam ao mercado sueco, com 16 noites e do mercado norueguês, com 8,9.

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Guestcentric regista “forte procura” por hotéis portugueses para o Natal e Ano Novo

De acordo com dados recolhidos pela Guestcentric até ao início de novembro de 2023, as pesquisas para estadias durante o período de Natal registaram um aumento de 45% em comparação com o ano anterior. Já para as estadias na véspera do Ano Novo, as pesquisas subiram 56% em relação a 2022.

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A Guestcentric registou ” um aumento significativo” no número de pesquisas de hotéis em Portugal para o Natal e Ano Novo de 2023.

Os dados recolhidos até ao início de novembro de 2023, revelados pela Guestcentric em nota de imprensa, dão conta de que as pesquisas para estadias durante o período de Natal registaram um aumento de 45% em comparação com o ano anterior. Também o preço médio dos alojamentos para esta data subiu, com um aumentou 26% comparativamente ao verificado em 2022.

Já para as estadias na véspera do Ano Novo, as pesquisas subiram 56% em relação às do ano passado, sendo que “a aceleração na atividade de pesquisa foi especialmente visível em outubro”. Os preços médios para estadias na véspera do Ano Novo estão 23% acima de 2022, atualmente.

“Os hotéis portugueses podem esperar uma época de Natal francamente positiva este ano, com procura muito elevada, tanto para o Natal como para o Ano Novo. Os nossos dados revelam um aumento substancial nas pesquisas e nas reservas por hotéis, refletindo o regresso definitivo na confiança dos viajantes. O desafio neste momento para os hotéis é como gerir o seu negócio de forma rentável, nestes tempos incertos, e gerir os picos súbitos na procura”, afirma Pedro Colaço, CEO da Guestcentric.

Para as datas específicas do Natal e Fim de Ano, a Guestcentric recomenda aos hotéis “focarem-se nos seus clientes diretos, passados e potenciais, enquanto segmento de mercado mais rentável para o hotel, e com menor custo de aquisição”. Deixa também a nota aos hoteleiros para “confirmarem todo o negócio potencial, com tarifas não-reembolsáveis e estadias mínimas mais longas”.

Em termos operacionais, a Gestcentric é da opinião de que “os hotéis devem orçamentar os custos de energia e de recursos humanos desta quadra natalícia, refletindo-os nos seus preços e programas”. Dada a atual “escassez de mão de obra na hotelaria e restauração, [os hotéis] podem investir numa estratégia de recursos humanos específica à época natalícia, que inclua outros benefícios, para além da remuneração adicional e variável, para atrair e reter colaboradores – sejam estes permanentes, temporários ou estudantes”.

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AHETA: Ocupação por quarto no Algarve em setembro ainda abaixo dos valores de 2019

Os dados avançados pela Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA) dão conta de que a taxa de ocupação por quarto em setembro deste ano foi de 83,9%.

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Em setembro, as unidades de alojamento no Algarve registaram uma subida de 3,8 pontos percentuais na taxa de ocupação quarto face ao mesmo mês do ano anterior, no entanto, os valores ainda se encontram abaixo dos registados em 2019. Os dados foram avançados esta segunda-feira, 9 de outubro, pela Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA).

A taxa de ocupação por quarto em setembro deste ano foi de 83,9%, 3,8 pontos percentuais (pp) acima da verificada em 2022, mas 3,1pp abaixo da verificada em setembro de 2019.

Em nota de imprensa, a AHETA afirma que os mercados que mais contribuíram para a subida homóloga verificada foram o britânico (mais 2,4pp), o alemão (mais 2 pp) e o irlandês (mais 1 pp).

Fonte: AHETA

Relativamente às zonas geográficas, as maiores subidas face ao ano anterior ocorreram nas zonas de Monte Gordo / Vila Real de Santo António (mais 9,9pp), Faro / Olhão (mais 6 pp) e Carvoeiro / Armação de Pêra (mais 5 pp).

Neste mês de setembro a estadia média foi de 4,3 noites, idêntica à verificada no mês homólogo de 2022, sendo que as estadias médias mais prolongadas foram as do mercado neerlandês, com 5,9 noites, e do mercado irlandês, com 5,3 noites.

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