Vítor Silva quer dar mais oportunidade ao turismo do Ribatejo
Vítor Silva pretende este ano implementar uma série de iniciativas que visam dar mais oportunidade ao turismo do Ribatejo. Uma delas é a abertura, no final deste mês, de uma delegação da Entidade Regional em Santarém. Mas não se quer ficar por aqui. No plano de atividades da ERT Alentejo/Ribatejo para este ano constam outras ações específicas para aquele território.

Carolina Morgado
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Até ao final do mês deverá abrir uma delegação da Entidade Regional do Turismo no Ribatejo, ficando sediada em Santarém. Esta é uma das iniciativas que Vítor Silva, presidente da ERT Alentejo/Ribatejo, pretende implementar para dar mais oportunidade àquele território, anunciou ao Publituris.
O responsável reconhece que no que diz respeito ao turismo, o Alentejo e o Ribatejo têm ritmos e dinâmicas de crescimento diferentes, de se estar perante identidades territoriais, tipo de organização económica, cultura e valores identitários muito diferentes. “Foi sempre uma situação que tivemos e temos ainda muita dificuldade em compatibilizar. Pese embora todos os esforços que a ERT tem feito, não há muita facilidade, às vezes, para lidar com essa questão”, afirmou, para acrescentar que “o turismo do Ribatejo andou sempre a reboque do turismo do Alentejo”.
Na reorganização regional do turismo do país, em 2013, além de todo o território do Alentejo, foram atribuídos à Entidade 11concelhos da Lezíria do Tejo, 10 dos quais pertencem ao distrito de Santarém e um (Azambuja) do de Lisboa.
Com vista a equilibrar a atuação nos dois territórios, a criação desta nova delegação consta do plano de atividades da ERT Alentejo/Ribatejo para 2022. Segundo Vítor Silva, “contactei as autarquias e houve várias que se interessaram em acolher a delegação, mas ficará em Santarém, capital do distrito”, disse.
Também no plano de atividades para este ano consta a criação de um conselho regional do Ribatejo com representantes de todas as autarquias e de empresários desses 11municípios, que reúna periodicamente (todos os meses ou de dois em dois meses) com a comissão executiva da ERT para “estudarmos o que fazer mais e melhor naquele território”, explicou ainda o responsável.
“Também quero criar uma rede de contatos, que não existe, ou seja, em cada autarquia haver um funcionário da própria Câmara Municipal, que tenha uma ligação à Entidade Regional, com uma caixa de correio própria, para que toda a informação circule. Por exemplo, uma ação que a ERT possa fazer em Almeirim, não se sabe em Rio Maior. Penso que é um passo em frente para reconhecer uma coisa que, para mim, é evidente: temos uma direção comum, mas há dois territórios e queremos identificá-los separadamente. É evidente que do ponto de vida do plano de atividades, temos programas que são comuns”, realçou Vítor Silva.
Do ponto de vista internacional, a situação não se pode resolver da mesma maneira, uma vez que só há uma marca que é o Alentejo, ou seja, aquele território é promovido debaixo da marca Alentejo. “São as normas que o Turismo de Portugal tem e percebo que o Governo não queira criar muitas marcas turísticas, pois a pulverização é sempre prejudicial. Neste caso, concentramos a promoção externa sobretudo nos produtos”, sublinhou o presidente do turismo regional.
Pode ler a entrevista de Vítor Silva no “Especial Alentejo/Ribatejo” que o Publituris publica na sua próxima edição.