NEST apresenta nova ferramenta a pensar na sustentabilidade do turismo
Com esta nova ferramenta (gratuita), o NEST dá a possibilidade das PME do setor do turismo avaliarem a pegada de carbono.
Victor Jorge
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No mesmo dia em que o Turismo de Portugal apresentava o Plano Turismo + Sustentável 20-23, o NEST – Centro de Inovação do Turismo – lança uma nova ferramenta de diagnóstico de sustentabilidade para as Pequenas e Médias Empresas (PME) do setor do turismo.
Com o “Diagnóstico Sustentabilidade T+”, os players do alojamento, agências de viagens, agentes de animação turística, organização de eventos, turismo rural, parques de campismo, entre outros, passam a poder avaliar a pegada de carbono.
O NEST refere que o objetivo desta iniciativa passa por “sensibilizar as PME do setor e indicar pontos de melhoria que possam trazer mais eficiência e redução de custos”, encontrando-se a nova ferramenta disponível no site do NEST, sendo a sua utilização gratuita.
A ferramenta consiste num questionário desenvolvido pelo NEST, em parceria com a PwC e apoio do Turismo de Portugal, e adaptado a três segmentos de atividade do turismo: alojamento (hotelaria, alojamento local e parques de campismo), agências de viagens e agentes de animação turística. Com a implementação desta ferramenta e para além da já referida avaliação da pegada de carbono, o NEST passa a ter a possibilidade de estudar a adoção de políticas de sustentabilidade por parte do setor.
Assim, para calcular a pegada de carbono, cada entidade deve preencher no questionário os valores relacionados com os seus consumos de energia, água e resíduos. No final, a entidade receberá o resultado da sua pegada, assim como uma série de sugestões sobre os passos que poderá e deverá adotar para reduzir a mesma. O objetivo passo por dar a estas empresas algumas estratégias que podem trazer maior eficiência na utilização de recursos, assim como oportunidades para a redução de custos.
O NEST pretende, assim, dar a estas PME, que compõem grande parte do setor do turismo, a possibilidade de, além de avaliarem a pegada de carbono, “agir por forma a melhorar a sua sustentabilidade ambiental”, diz Roberto Antunes, diretor-executivo do NEST.
De resto, Roberto Antunes salienta que este “é um passo essencial para que qualquer empresa do setor tenha acesso a uma ferramenta de gestão sem encargos financeiros”, no sentido de, não só melhores políticas sustentáveis, mas também económicas.