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Acessibilidades

Para o Turismo, as acessibilidades são como “pão para a boca” e, por isso, não é de admirar que muitos elejam a TAP como o principal parceiro comercial do Turismo. […]

Carina Monteiro
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Para o Turismo, as acessibilidades são como “pão para a boca” e, por isso, não é de admirar que muitos elejam a TAP como o principal parceiro comercial do Turismo. Foi nesse sentido que o Publituris promoveu um encontro entre operadores turísticos e o director de vendas para Portugal da companhia aérea. Entre outros temas, falou-se de qual a real importância que a companhia atribui ao canal de distribuição e como melhorar esta relação comercial. Numa altura em que um dos temas que mais preocupa o sector do Turismo em Portugal é a necessidade de aumentar a capacidade aeroportuária da Região de Lisboa, os operadores reconhecem que este é o maior desafio ao desenvolvimento do seu negócio. Muitas são as questões que se colocam, entre elas, como vai o aeroporto de Lisboa responder à crescente procura até 2022, altura em que se prevê que entre em operação o Aeroporto do Montijo. Em entrevista ao Publituris, por email, o presidente executivo da ANA, Carlos Lacerda, responde a algumas questões, mas não a todas as que lhe colocámos. Fica por responder quantos passageiros deixarão de vir devido à saturação da capacidade do aeroporto de Lisboa, se considera que a TAP devia criar um hub no Porto para aliviar o hub de Lisboa e ainda se a ANA está a negociar alguma operação nova para o aeroporto de Lisboa ou está condicionada pela falta de slots.

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Longa vida ao Publituris

É incrível pensar que uma marca chega aos 50 anos de vida, mais incrível é pensar que essa marca pertence ao sector media, que, talvez de todos os sectores de […]

Carina Monteiro

É incrível pensar que uma marca chega aos 50 anos de vida, mais incrível é pensar que essa marca pertence ao sector media, que, talvez de todos os sectores de actividade, seja aquele que ainda não encontrou o seu modelo de negócio. Quebra das vendas e/ou das assinaturas e da publicidade foi uma mistura explosiva com a abertura dos conteúdos online. Mas isso não trouxe apenas o desafio de encontrar novas formas de receita, o online, na verdade, ajudou à democratização e à difusão da informação e colocou os media, generalistas e especializados, no mesmo pé de igualdade e, isso, na minha opinião, só pode ser benéfico. Voltando aos 50 anos do Publituris, qual o segredo para a longevidade do jornal? Arriscando uma opinião, diria que o segredo é este: tratar o projecto com uma marca e não como uma empresa. O Publituris não é uma empresa, é uma marca; e, por isso, sobreviveu a mais do que uma administração; o Publituris não são os seus directores, jornalistas, comerciais ou designers, o Publituris é uma marca, e, por isso, teve vários directores, jornalistas, comerciais e designers. Quando as marcas são bem pensadas e bem cuidadas por quem nelas trabalha, as marcas tornam-se intemporais, ultrapassam as pessoas e tornam-se relevantes, necessárias e respeitadas. Olho para o Publituris com um enorme respeito e honra de fazer parte de um projecto que se tornou uma marca respeitada, credível e inovadora. Recebi esse legado, quero mantê-lo e passá-lo. Nuno Rocha lançou a semente, o que sucedeu a seguir com Belmiro Santos foi de extrema importância para o que é hoje o Publituris. Belmiro Santos tornou o Publituris relevante para os leitores e deu notoriedade à marca. O que estamos a fazer agora é manter o seu legado, na certeza que se o fizermos bem, o Publituris terá longa vida. Nesta edição especial de comemoração dos 50 anos, assinalamos a data com algumas iniciativas que gostaria de chamar a atenção do leitor: além dos artigos de opinião de colaboradores e ex-secretários de Estado do Turismo, o Publituris faz a recriação de oito capas entre o período de 1990 e 2005, numa espécie de antes e depois. Na maioria dos casos, os temas mantêm-se actuais. Um agradecimento especial aos entrevistados que, sem receio das diferenças temporais, aceitaram o desafio. A não perder também a leitura do artigo especial que relaciona o Turismo com os principais acontecimentos do País nos últimos 50 anos. Falamos da Revolução de 1974, da entrada na CEE, da Expo’ 98, do Euro 2004 e da crise económica e financeira de 2008. O que estava acontecer no Turismo nestes cinco importantes momentos para o País? Por último, o meu agradecimento a todos os que colaboraram no passado e colaboram actualmente com o Publituris. É certamente também deles a responsabilidade de ter cuidado desta marca aos longo destes 50 anos. Aos leitores, parceiros e anunciantes, por estarem ao nosso lado e desse lado.

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Desafios do Turismo

Vivemos estados de graça no que ao Turismo diz respeito. Continuamos a registar crescimentos expressivos no número de hóspedes, dormidas e receitas e tudo se encaminha para o cumprimento das […]

Carina Monteiro

Vivemos estados de graça no que ao Turismo diz respeito. Continuamos a registar crescimentos expressivos no número de hóspedes, dormidas e receitas e tudo se encaminha para o cumprimento das metas estabelecidas na Estratégia 2027.
A tutela não esconde a satisfação com estes resultados e, como é natural nestas circunstâncias, o desempenho do Turismo é a pedra de toque para os discursos e entrevistas.
A entrevista que o presidente do Turismo de Portugal dá ao Publituris nesta edição não é excepção. O discurso é positivo e optimista, afinal somos o Melhor Destino do Mundo, e vamos fazer uso da distinção no próximo ano. No entanto, a entrevista tinha um propósito claro: avaliar as expectativas para o ano que agora começa e falar dos desafios que se apresentam ao sector, que são tanto externos, como internos. É preciso saber se estes crescimentos são sustentáveis e como se vão distribuir ao longo do ano e do território, como é que levamos mais turistas para as regiões com menos procura, como é que o mercado inglês se vai comportar no próximo ano, e de que forma o ressurgimento de mercados como a Tunísia, Turquia e Egipto nos pode afectar. Esses são os desafios externos. Quantos aos desafios internos, também parece haver um certo optimismo, estamos longe de fenómenos que levem à turismofobia, considera Luís Araújo. Mas a verdade é que na Assembleia da República se discutem formas de regular o Alojamento Local e nos grandes centros urbanos se proíbe a circulação de autocarros turísticos. Certamente não estaremos ao nível ainda de cidades como Barcelona ou Veneza. Mas temos de estar atentos a estas tendências, porque não queremos que o Turismo caia em desgraça mas sim que continue o seu estado de graça.

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50 anos do Publituris

Começar o ano com novos projectos dá-nos sempre uma energia renovada para enfrentar os 365 dias que aí vêm. Este ano, no Publituris, a ‘empreitada’ é grande, tendo em conta […]

Carina Monteiro

Começar o ano com novos projectos dá-nos sempre uma energia renovada para enfrentar os 365 dias que aí vêm. Este ano, no Publituris, a ‘empreitada’ é grande, tendo em conta que celebramos os 50 anos do jornal, como aliás já está a ser assinalado na nossa capa, através do logo comemorativo. A ideia é que, ao longo de 2018, possamos brindar os nossos leitores, parceiros e anunciantes com diversas iniciativas, como a que vamos lançar já a partir da próxima edição.
Nas próximas edições, e até ao final do ano, vamos publicar a rubrica ’50 Ideias para o Turismo’. Todas as semanas, convidamos uma figura da sector do Turismo a escrever uma “Ideia para o Turismo”. Esse texto será publicado tanto no jornal como na edição online do Publituris até compilarmos as 50 ideias. Em 2019, faremos um documento com estas ideias para entregá-lo à Secretaria de Estado do Turismo.
Depois, a 4 de Maio deste ano, vamos assinalar a data com um evento a bordo do navio MSC Magnífica, onde reuniremos amigos e parceiros do jornal numa grande festa, que servirá também para apresentar o novo layout do jornal, mais moderno e apelativo, condizente com os próximos 50 anos que se avizinham.

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Web Summit

Quem por esta semana andou por Lisboa percebeu os efeitos da Web Summit na cidade. E se não andou, bastava olhar para os jornais, para as televisões ou para as […]

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Quem por esta semana andou por Lisboa percebeu os efeitos da Web Summit na cidade. E se não andou, bastava olhar para os jornais, para as televisões ou para as redes sociais e ficar a par de quem por lá passou e os temas que por lá se debateram.
O Web Summit, mal ou bem comparado, cada um tirará as suas conclusões, é como um grande festival de música, a audiência anda na casa dos milhares, há vários palcos e “cabeças de cartaz” que todos querem ouvir, tirar fotos e fazer vídeos para postar nas redes sociais. À parte das conferências com robots, dos “carros voadores”, ou dos líderes políticos, há o impacto que a conferência tem no Turismo da cidade e na imagem do País e esse parece ter sido melhor do que no ano passado.
Em 2016, ano que em a Web Summit se estreou em Lisboa, a Associação da Hotelaria de Lisboa (AHP) divulgou que nos quatro dias do evento, a taxa de ocupação dos hotéis em Lisboa atingiu os 79%, ficando aquém das expectativas. Este ano, a associação revelou que, num inquérito aos seus associados, estes estimavam uma taxa de ocupação perto dos 90%. Também a associação do Alojamento Local, a ALEP, se prontificou a vir dizer que a taxa de ocupação nas suas unidades ultrapassaria os 80%. Pode ser só uma questão de números, ou porque o evento, estando na sua segunda edição em Lisboa, atraiu este ano mais estrangeiros e, pelos vistos, vai ficar por mais tempo do que o previsto inicialmente, prolongando-se até 2020. Boas notícias.

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Falhámos

Falhámos redondamente como País no passado dia 15 de Outubro, quando mais incêndios vitimaram 45 pessoas, deixaram outras tantas feridas, 500 mil hectares de área ardida, dezenas de casas e […]

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Falhámos redondamente como País no passado dia 15 de Outubro, quando mais incêndios vitimaram 45 pessoas, deixaram outras tantas feridas, 500 mil hectares de área ardida, dezenas de casas e empresas destruídas. Já tínhamos falhado em Junho com os incêndios em Pedrógão, e falhámos nos anos anteriores, quando florestas e casas arderam, perante a impotência dos nossos bombeiros. Falharam os governos e o dever cívico de cada um nós, porque não escortinamos, não exigimos mudança, somos meros comentadores do Facebook. As florestas e o ordenamento do território não dão votos a nenhum governo, é verdade, mas também não nos levam para as ruas. Só a troika e as sobretaxas nos levaram para a rua. Não protestamos em massa contra aquele que é um colapso do meio rural e o falhanço do Estado na protecção dos cidadãos. Que País queremos? É esse o debate que devemos fazer.
Na edição que estará em distribuição na WTM Londres, feira da qual o Publituris é media partner oficial, fazemos capa com um artigo de fundo sobre a saída do Reino Unido da União Europeia que está ainda a ser negociada e cujas consequências poderão impactar a aviação. Um artigo a não perder.

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Autenticidade

Neste jornal, publicamos a reportagem de mais uma edição do workshop Hotels&Suppliers promovido pela nossa revista Publituris Hotelaria. Desde já, um agradecimento a todos os parceiros e empresas presentes no […]

Carina Monteiro

Neste jornal, publicamos a reportagem de mais uma edição do workshop Hotels&Suppliers promovido pela nossa revista Publituris Hotelaria. Desde já, um agradecimento a todos os parceiros e empresas presentes no evento.
Pelo terceiro ano consecutivo, juntámos empresas que fornecem as mais diversas áreas dos hotéis, e quando digo “as mais diversas” é mesmo isso. Este ano, contámos com empresas de todos os espectros, desde cosmética e equipamento para Hotelaria até ao sector de distribuição de produtos alimentares, passando pelo sector tecnológico e de eventos. Com esta oferta, tão diversificada, esperamos ter “conquistado” os hotéis que visitaram o nosso workshop e com isso garantir novas edições. O melhor é mesmo ver a reportagem.
Mas este já não é só um encontro que promove reuniões entre fornecedores e hotéis. É também um espaço de networking e, porque não, de reflexão e aprendizagem. Este ano, contámos com a presença do consultor e especialista na área do luxo Carlos Ferreirinha, que vai ser o orador principal do curso Luxury Tourism Management, organizado pelo ISEG já nos próximos dias 16 e 17 de Outubro.
No evento da Publituris Hotelaria, Carlos Ferreirinha falou das “Oportunidades de Turismo de Luxo em Portugal”. Disse que Portugal vive actualmente o “the best time of your life” e que não conhece outro destino que esteja a atravessar este mesmo momento. Disse também que Portugal conserva ainda uma autenticidade que já não existe noutros destinos maduros, sendo essa uma das suas vantagens. Fiquei a pensar nisto, como é que um destino que está a passar por um crescimento turístico evidente e irreversível conseguirá manter a sua autenticidade? Será inevitável que se perca essa autenticidade? O que sucedeu a outros destinos?
Devíamos estar todos a fazer essa reflexão.

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Adoramos o Turismo, mas nas outras cidades

Adoramos o Turismo, mas só se for nas outras cidades. Nas cidades onde vivemos e onde trabalhamos, o Turismo só traz problemas, só nos afasta de viver no centro da […]

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Adoramos o Turismo, mas só se for nas outras cidades. Nas cidades onde vivemos e onde trabalhamos, o Turismo só traz problemas, só nos afasta de viver no centro da cidade, só nos entope os transportes públicos e nem pensar em ir a um museu ou passear nos centros históricos da nossa cidade. Como percebemos este flagelo e somos solidários com os outros, quando viajamos para outras cidades ficamos nas periferias, não gostamos de ficar instalados no centro, perto das principais atracções da cidade, porque percebemos que isso incomoda os moradores que ali vivem, também não preferimos os restaurantes da moda, sobretudo se estiveram nas zonas turísticas. Não, não vamos perturbar a normal vida das pessoas. E também preferimos não sair dos nossos quartos, vemos as cidades através das janelas, ou então, se tivermos mesmo de ir para a rua, andamos a pé, para não retirar o lugar no metro ou no autocarro às pessoas que vivem em Paris, em Londres ou em Roma. Como bons turistas é isso que fazemos ou quando vamos para fora esquecemo-nos por momentos do flagelo que vivemos nas nossas cidades? Tendo acompanhado alguns debates para as autárquicas, sobretudo dos candidatos às cidades do Porto e Lisboa, pasmo-me com algumas ideias que se tem sobre o Turismo. O Turismo tem de pagar isto, o Turismo tem de pagar aquilo. Gostava de ver um debate positivo pelo Turismo. Queremos crescer com o Turismo. Queremos ser melhores com Turismo. Queremos dar melhores condições aos que vivem e aos que visitam as nossas cidades.

*Editorial da edição 1351 do Publituris de 15 de Setembro.

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Rentrée do Turismo

Estamos na rentrée, depois de uma época que não teve nada de “silly” para o País, para o mundo e para o próprio sector do Turismo. O País foi assolado […]

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Estamos na rentrée, depois de uma época que não teve nada de “silly” para o País, para o mundo e para o próprio sector do Turismo. O País foi assolado por incêndios, que tiveram consequências devastadoras, mas para as quais ainda não há resposta (e será que vai haver?). Para já, apenas tem servido de arma de arremesso político. Houve também acidentes naturais que mataram e feriram turistas e habitantes. Lá fora, o cenário não foi melhor, com o terrorismo a continuar a fazer vítimas e com o agravamento de conflitos geopolíticos. Esta época não teve mesmo nada de “silly”. A rentrée em Portugal espera-se quente com as autárquicas já em Outubro. No Turismo, a rentrée também vai aquecer, senão vejamos: há, para já, duas candidaturas às eleições da APAVT; há uma autarquia (Porto) que vai implementar uma taxa turística cuja finalidade não tem a aprovação dos hoteleiros (AHP); há um aeroporto que rebenta pelas costuras sem solução imediata à vista com problemas por resolver no que diz respeito à entrada de turistas; restrições impostas à circulação de autocarros turísticos em Lisboa à revelia dos operadores; e aguardam-se novas medidas para o sector do Alojamento Local. Tudo menos “silly”.

*Editorial da edição n.º 1350 de 01 de Setembro.

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Novos hotéis

Na edição desta semana, publicamos um grande especial sobre os novos hotéis que vão abrir nos próximos dois anos. Num trabalho muito completo, com mais de 10 páginas, descobrimos, de […]

Carina Monteiro

Na edição desta semana, publicamos um grande especial sobre os novos hotéis que vão abrir nos próximos dois anos. Num trabalho muito completo, com mais de 10 páginas, descobrimos, de Norte a Sul do País, as novidades no que à hotelaria diz respeito, muitas delas nunca ainda noticiadas. É, por isso, um artigo que não pode deixar de ler. Numa altura em que os resultados da hotelaria continuam animadores, uma das conclusões a retirar é que, na sua maioria, os futuros hotéis apresentam uma classificação de 4 ou 5 estrelas, revelando uma aposta dos promotores num segmento mais elevado. Outra das conclusões a retirar é que o investimento é, sobretudo, português, o que confirma o Turismo como um dos sectores que mais faz mexer a economia. Das coisas que mais me surpreendem e continuam a surpreender no processo de atribuição dos Publituris Portugal Travel Awards é o fairplay com que a grande maioria dos nomeados encara este concurso, percebendo que a essência destes prémios está no reconhecimento do sector do Turismo como um todo e não em particular. Ao fazermos estes prémios estamos, acima de tudo, a celebrar esta actividade e a promover o Turismo como um todo. Infelizmente, nem toda a gente consegue compreender e ver a essência destes prémios, ofuscados provavelmente pela grandeza dos seus egos. Felizmente, são uma minoria.

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Notas editoriais de um Verão quente:

1. O líder do PSD e ex-primeiro ministro, Pedro Passos Coelho, veio dizer que as grandes cidades do País, como Lisboa ou Porto, não devem ficar a viver “à sombra […]

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1. O líder do PSD e ex-primeiro ministro, Pedro Passos Coelho, veio dizer que as grandes cidades do País, como Lisboa ou Porto, não devem ficar a viver “à sombra da bananeira” porque muita da procura turística “é temporária”. Para Passos Coelho deve-se aproveitar essa procura, mas “não se pode construir um futuro a pensar nisso”, sendo “muito importante” que “outras dimensões económicas possam ser reforçadas a par do Turismo”. Tenho sempre muitas dificuldades em entender porque é que se trata o Turismo sempre com tantas reservas, quase como se fosse uma economia menor. De uma vez por todas temos de encarar o Turismo com uma economia que veio para ficar. Não me parece uma atitude razoável que se diga que o Turismo é uma economia temporária, quando o investimento neste sector nos últimos anos tem sido muito elevado. Tem que se tratar o Turismo com mais seriedade.
2. Continuando na política, uma nota negativa para a forma como António Costa tem gerido a questão de Tancos e Pedrógão Grande. Em comum, a falta de responsabilidade política nas duas matérias. Se resolve as consequências? Não, mas dá pelo menos um sinal de seriedade e respeito pelo País.
3. Destaco a entrevista do presidente da Turismo do Centro, Pedro Machado, ao Dinheiro Vivo, sobre as consequências dos incêndios na Região Centro. A entrevista é esclarecedora, referindo o que foi afectado e o que deve ser feito para recuperar o território. Um exemplo de como deve ser feita a comunicação numa situação como esta.
4. Regressada esta semana de uns dias de férias no Algarve, confirmo a grande procura de turistas na região. Infelizmente, o que também confirmo são as obras em plena época alta na N125 [a meu ver, Junho já é época alta]. Não se percebe porque é que não há um planeamento nesta matéria, porque nos últimos anos o cenário tem sido sempre este.
5. A Câmara do Porto aprovou a proposta que visa a criação, em 2018, da taxa turística na cidade. Na opinião de Rui Moreira esta taxa deverá ser de dois euros. Não se sabe é como é que o presidente do Porto chega a este valor.

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