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‘Fast Montain’ é a nova atracção do Parque Aquático de Amarante

Novo escorrega tubular com 180 metros de comprimento é um dos maiores da Europa.

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‘Fast Montain’ é a nova atracção do Parque Aquático de Amarante

Novo escorrega tubular com 180 metros de comprimento é um dos maiores da Europa.

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O Parque Aquático de Amarante acaba de inaugurar a sua nova atração ‘Fast Mountain’, um escorrega com 180 metros de comprimento, um dos maiores da Europa.

O ‘Fast Mountain’ é um escorrega aquático tubular, caracterizado pelo percurso sinuoso, pelo qual se desliza através de bóias insufláveis. A estrutura da nova atracção do Parque Aquático de Amarante, que promete trazer novos momentos de adrenalina e diversão ao circuito de pistas, piscinas e escorregas, tem 22 metros de altura e permite estabelecer uma perfeita ligação com a Piscina de Ondas, agora com uma nova imagem e dinâmica, bem como com os diferentes desníveis de circulação deste parque aquático de montanha, situado numa encosta do rio Tâmega.

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Para além do recém-inaugurado escorrega ‘Fast Mountain’ o Parque Aquático de Amarante, considerado o maior parque aquático de montanha da Península Ibérica, conta ainda com seis pistas múltiplas, quatro pistas rápidas, um caracol, dois tobogans e dois parques aquáticos infantis, atracções que levam milhares de famílias a não dispensar uma visita ao espaço durante os meses quentes de Verão.

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Para retemperar forças com uma bebida refrescante ou uma refeição ligeira o Parque Aquático de Amarante, integrado no Tâmega Clube, tem ao dispor dos visitantes bares e um snack-bar com esplanada.

Aberto todos os dias da semana, entre as 10h00 e as 19h00, o Parque Aquático de Amarante estará em funcionamento até 20 de Setembro.

Horário de funcionamento:

Todos os dias até dia 20 de Setembro, entre as 10h00 e as 19h00.

Preços:

Época Baixa (entre 29 de Maio e 12 de Julho e 1 e 20 de Setembro)

Dias uteis: 13€ Adulto, 7 € Criança

Domingos e Feriados: 17€ Adulto, 8,50€ Criança

Época Alta (entre 13 de Julho e 31 de Agosto):17€ Adulto, 8,50€ Criança

Crianças até aos 4 anos – Grátis

 

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2024 foi para a Airmet um ano “desafiante” e ao mesmo tempo “estimulante”

Para a Airmet, que realizou a sua 20ª Convenção este fim de semana, em Angra do Heroísmo, na ilha Terceira, Açores, com o tema “Gestão que transforma; Estratégia que direciona”, o ano de 2024 foi “desafiante”, mas também “estimulante”, conforme realçaram tanto o Chairman da rede de gestão das agências de viagens, Miguel Quintas, como o ainda diretor geral, Luís Henriques, ao mesmo tempo que estimam ainda maior crescimento em 2025, numa aposta clara na formação, na consolidação do seu modelo de contratação, proporcionando cada vez maior rentabilidade às suas agências de viagens associadas, mas acima de tudo, buscando a liderança no mercado português nos indicadores que ainda não possui.

A Airmet chega, na sua 20ª Convenção, na Terceira, com um total de 501 agências de viagens associadas, com um aumento de 100 agências face ao ano passado, e o objetivo, em 2025, é “sermos líderes” em número, referiram tanto o ainda diretor geral Luís Henriques como o chairman Miguel Quintas, que falavam à imprensa à margem da convenção anual do grupo, que reuniu na ilha Terceira (Açores), mais de 450 participantes.

Quanto às vendas de 2024, embora Luís Henriques considere ser difícil medi-las na precisão, a perceção é que “cresceram bastante”, somando apenas os operadores premium, cuja subida, face a 2023, se situou em mais de 40% em alguns casos”.

Assim, “foi um ano muito desafiante, em que implementámos algumas ferramentas novas, em que percebemos que realmente o nosso modelo de contratação, com rappéis não por grupo, mas por pontos de venda, começa a criar raízes, não só na própria Airmet, mas a ser vista por outras agências de viagens como uma mais-valia, e como uma ferramenta que faça que outras lojas que não estão no nosso grupo passem a considerar a entrada no nosso seio”, segundo o diretor geral da rede.

O responsável realçou que comprando com o 2022/2023 houve um dobro dos rappéis pagos à rede e, por isso, acredita este ano, esse valor ainda crescerá mais, ressalvando que “em determinados operadores, principalmente naquilo que é o lazer, estamos com condições bastante mais favoráveis do que a concorrência, o que faz com que agências de viagens com outro tipo de dimensão, olhem para nós como uma alternativa”.

Já para o Chairman da Airmet, é necessário trazer “mais qualidade, mais serviço e mais valor às nossas agências de viagens”, destacando que “queremos crescer a rentabilidade das agências de viagens em 20%”, numa estratégia de continuidade, apesar da saída de Luís Henriques do grupo, no final deste ano, onde esteve quase cinco anos, e entrada de um novo diretor geral, Rui Alberto, que não esteve presente na convenção de Angra do Heroísmo.

Miguel Quintas garantiu, na declaração aos jornalistas que “a estratégia da Airmet vai manter-se”, apontando que “queria uma pessoa com um perfil diferente, mas com a capacidade de atingir os mesmos objetivos estratégicos”, que passam, nomeadamente pela proximidade com as suas agências de viagens e num foco reforçado na formação. Sobre este assunto, o empresário revelou que está em desenvolvimento uma iniciativa em parceria com o Turismo de Portugal e com recurso a fundos comunitários, com vista ao lançamento de “um trabalho muito agressivo dentro do mercado nacional para a formação, que pode inclusive até extravasar o setor da Airmet”, destacou.

“A parte tática diz respeito claramente ao gestor e eu não tenho, por tendência, interferir na gestão diária das empresas” que lidera. “Tenho confiança nas pessoas e até agora não há realmente nenhuma razão para duvidar disso”, observou.

Neste âmbito, assegurou Miguel Quintas: “Para o ano é crescer ainda mais estes números, aumentar a rentabilidade das agências de viagens, garantindo que existe uma parceria forte com os nossos fornecedores” (operadores turísticos, centrais de reservas, companhias de aviação, empresas de rent-a-car, companhias de cruzeiros. E como não há duas pessoas iguais no mundo, “é normal que haja um estilo de gestão e de liderança diferente”, referindo ao novo líder dos destinos da Airmet. Mas “o Luís Henriques continua connosco”, apontou.

Sobre o autorCarolina Morgado

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Portugal é o melhor destino de golfe do mundo pelos World Golf Awards

Aconteceu em cerimónia no Funchal (Madeira), e Portugal vence o galardão de “Melhor Destino de Golfe do Mundo” na 11.ª edição dos World Golf Awards, e também, e pela terceira vez, o nosso país arrecada o prémio de “Melhor Destino de Golfe da Europa. Nos premiados constam ainda as Terras da Comporta como Melhor Campo de Golfe do Mundo, e a Quinta do Lago, como Melhor Local de Golfe do Mundo. A Madeira também subiu ao palco dos World Golf Awards 2024 por quatro vezes.

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Indica o Turismo de Portugal, na sua nota de imprensa, que o sucesso de Portugal como destino de golfe pode ser atribuído à experiência turística integrada, boas acessibilidades aéreas e terrestres, um excecional acolhimento, infraestruturas desportivas e hoteleiras de alta qualidade que atendem a diferentes perfis de praticantes (sejam profissionais ou amadores), e uma ótima relação qualidade/preço.

Recorde-se que o nosso país dispõe atualmente de 92 campos de golfe distribuídos pelas sete regiões de turismo, com particular foco nas regiões do Algarve, Lisboa e Porto e Norte. Enquanto produto turístico consolidado reconhecido internacionalmente, a procura no terceiro trimestre de 2024 manteve valores muito positivos, com o número médio de voltas realizadas por estrangeiros (10.740) a situar-se num patamar muito elevado.

O golfe, ainda de acordo com o Turismo de Portugal, através da sua forte ligação ao turismo, contribui para o aumento das receitas turísticas e para a expansão da atividade turística ao longo do ano e em todo o território. A par disso, e comprometido com o ambiente e a sustentabilidade, o setor do golfe em Portugal está a adotar práticas responsáveis para preservar os ativos distintivos que caracterizam o país enquanto destino, para avançar que nesse sentido, estão em curso estratégias para aumentar a eficiência hídrica, melhorar a gestão de resíduos e energia, e reduzir o uso de plástico nos campos de golfe.

Este conjunto de ações e iniciativas, desencadeadas no âmbito da pareceria estabelecida com a Federação Portuguesa de Golfe e o Conselho Nacional da Indústria de Golfe, tem consolidado a indústria do golfe como um importante parceiro na implementação da estratégia de sustentabilidade do Turismo de Portugal.

De destacar que os World Golf Awards são votados pelos profissionais da indústria do golfe, oriundos de mais de 100 países, e integram os World Travel Awards, os ‘óscares’ do setor do turismo.

A Madeira também subiu ao palco dos World Golf Awards 2024 por quatro vezes na cerimónia de gala no Savoy Palace, no Funchal.

A Região ganhou o prémio de “Melhor Destino de Golfe Emergente do Mundo” – sublinhando exatamente a razão pela qual foi selecionada para acolher o evento anual da indústria do golfe – enquanto dois dos aclamados clubes de golfe do arquipélago ganharam prémios individuais.

O Santo da Serra foi nomeado o “Melhor Buraco Par 3 do Mundo”, numa lista de locais icónicos, e destacando o compromisso o clube para com o ambiente foi também reconhecido com o título de “Melhor Sistema de Captação de Água Sustentável do Mundo”.

Por sua vez, o Palheiro Golf recebeu o prémio de “Melhor Clubhouse Panorâmico do Mundo”; famoso pelas suas vistas sobre a cidade do Funchal e o Oceano Atlântico.

Na ocasião, Eduardo Jesus, secretário Regional de Economia, Turismo e Cultura e presidente da Associação de Promoção da Madeira, realçou que o prémio atribuído à Região é uma recompensa pelo trabalho que tem vindo a ser desenvolvido em prol do fomento, da promoção e da comunicação desta modalidade. “Hoje em dia temos três campos de golfe verdadeiramente excecionais na Região, desenhados por alguns dos nomes mais sonantes na área, perfeitamente integrados na nossa paisagem que é única, e estamos já a construir o quarto campo, desta vez na ponta oeste da Madeira”, recorda, apontou, para sublinhar que, nos últimos anos, “a Associação de Promoção tem vindo a desenvolver um trabalho de reforço da comunicação de cada um dos vários campos e, através do projeto Madeira Golf Passport, tem elevado a promoção desta modalidade ao nível mundial”.

“Este prémio que volta a ser atribuído hoje à Região, é o consolidar da aposta que tem sido feita nesta modalidade e é também uma responsabilidade acrescida para continuar a posicionar a Madeira como um destino de golfe único no mundo”, referiu ainda Eduardo Jesus, sublinhando que o facto da cerimónia de entrega dos prémios ter decorrido no Funchal foi uma oportunidade ímpar para mostrar à elite mundial da modalidade a ilha e as particularidades existentes na prática de golfe na Região.

Segundo Chris Frost, Managing Director, World Golf Awards, “a Madeira provou ser uma anfitriã magnífica para esta reunião de classe mundial da indústria global de turismo de golfe”.

Nos premiados constam ainda as Terras da Comporta como Melhor Campo de Golfe do Mundo, e a Quinta do Lago, como Melhor Local de Golfe do Mundo.

Quanto aos prémios europeus é também Portugal que leva o prémio de Melhor Campo de Golfe com as Terras da Comporta – Dunas Golf Course, que acumula com o título de Melhor instalação de golfe ecológica, mas o Melhor Clube de Golfe da Europa, e ninguém já o tira é o Palmares Ocean Living & Golf, tendo sido também premiada a Quinta do Lago como melhor local de golfe da Europa neste ano de 2024.

Por Portugal, ou seja, apenas a nível nacional, o Melhor Operador Turístico de Golfe Outbound é o InGolf, tendo arrecado ainda a distinção de Melhor Operador Turístico de Golfe Recetivo, enquanto a Praia D’El Rey Marriott Golf & Beach Resort é o Melhor Hotel de Golfe, cabendo também à Quinta do Lago – Campo Sul, o título de Melhor Campo de Golfe.

 

 

 

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TP vai alargar número de delegados nos mercados emergentes, segundo o SET

O secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, que presidiu à sessão de abertura da 20ª Convenção da Airmet, sexta-feira, na ilha Terceira (Açores), revelou que o Turismo de Portugal vai alargar o número de delegados (até oito ou nove) nos mercados emergentes.

Pedro Machado disse aos jornalistas que “o Turismo de Portugal, há dois anos a esta parte, conseguiu sair daquilo que era a ligação e tutela do AICEP e passar a ter autonomia”, assim, avançou “fez com que tivéssemos reconduzido e garantido aos delegados do Turismo de Portugal um conjunto de direitos que até aí estavam condicionados”. Neste âmbito, referiu, “hoje temos previstos alargar até oito ou nove o número de delegados do Turismo de Portugal no estrangeiro”.

Neste caso, segundo o governante, “estamos a falar nos Estados Unidos, México, possivelmente na Austrália, ou seja, em mercados que consideramos que podem ser emergentes, e que justificam a presença dos delegados do Turismo de Portugal, alargando, desta forma a rede e aumentando a pressão da marca Portugal nesses mercados internacionais” avançando que está na proposta do Orçamento de Estado.

“Não excluo a Ásia, e vamos reforçar, até porque temos uma ligação direta com a Coreia do Sul, e estamos a querer reforçar a nossa presença noutros países desse continente. O Japão já tem um delegado que faz um trabalho nessa zona do mundo, mas podemos vir a reforçar, até porque 2025 é o ano da Exposição Universal de Osaka, e Portugal quer estar muito forte nesse evento com o tema sobre o mar”, disse.

E África? Segundo o secretário de Estado, “neste momento estamos a olhar o continente africano, sobretudo para os PALOP. No entanto, sabemos que dos 10 países que mais vão crescer nas próximas duas décadas, oito são em África. Portanto, neste momento estamos a reforçar a nossa presença através dos protocolos com Angola, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe, países onde as Escolas do Turismo de Portugal e o programa Revive têm sido solicitados”. No entanto, avançou que “não escamoteamos a hipótese de olhar para um fenómeno global que vai ser o crescimento exponencial dos países com mais população do mundo e que vão ser de África. Por isso, vamos olhar para esses com atenção”.

Voltando ao México, Pedro Machado precisou que até agora os voos da TAP para Cancun eram praticamente charters para levar portugueses e outros europeus que vinham a Portugal e os aproveitavam, a nossa ambição é diferente. “Estive na Cidade do México, que tem 12,2 milhões de habitantes, só por si um ativo estratégico do que pode ser um potencial mercado, os mexicanos olham para Portugal numa ótica religiosa, na cultura, na gastronomia e nos vinhos, onde nós apostamos forte, e olhamos para essa praça, não no sentido de estarmos a competir com os destinos estivais que o México tem, mas trazê-los para Portugal”.

Realçou que “o mesmo acontece em relação à Argentina, que tem 50 milhões de consumidores, muito motivados pela atratividade do turismo religioso, com Fátima à cabeça, mas não só”, indicando que “tenho feito esses contactos com aquele mercado e sinto que há uma vontade expressa da Argentina também poder ter ligação direta com Portugal”.

Formar mil migrantes em tempo recorde

Um dos temas da intervenção do secretário de Estado do Turismo na abertura da 20ª Convenção da Airmet, na Terceira, foi a questão de escassez dos recursos humanos para o setor do Turismo e do programa de formação acelerada de migrantes que vai ser levada a cabo. Em declarações aos jornalistas, Pedro Machado especificou que “é uma das 60 medidas que apresentámos no programa Acelerar Economia, tem na base uma dotação orçamental de 2,5 milhões de euros e o objetivo é formarmos num tempo recorde cerca de mil pessoas, e estamos a falar de migrantes, numa parceria entre o Turismo de Portugal e a AIMA (Agência para a Integração, Migrações e Asilo) a quem vamos pedir a seleção desses migrantes, com critérios claros, para poderem vir fazer formação intensiva, entre 60 e 90 dias, nas Escolas do Turismo de Portugal e, depois, num terceiro lado, através da  CTP termos as empresas que vão receber esses migrantes formados”. Este programa, segundo o governante, deverá ser lançado até ao final deste ano para que o início da formação possa arrancar no início de 2025, e que estejam aptos antes do verão.

Estratégia 2035

Pedro Machado fez ainda aos jornalistas um balanço do ciclo de conferências “Estratégia Turismo 2035 – Construir o Turismo do Futuro”, que termina a sua sétima e última ronda, esta segunda-feira, em Faro, que considera “positivo”.

“Olhando para os números, tivemos a última sessão 608 pessoas presentes em Aveiro, a sessão do Porto contou com mais de 400 pessoas, o que significa a vontade expressa das empresas, da academia e dos operadores de participarem na definição da estratégia, ou seja, houve uma capacidade de mobilização e de atração em relação àquilo que é a nova definição da estratégia do que queremos que Portugal seja em 2035”.

Por outro lado, observou Pedro Machado, “é preciso fazer uma avaliação crítica do que fizemos até aqui”, destacando que “a Estratégia 2027 que terminaria nesse ano foi, em 2024, ultrapassada por si própria, isto é, este ano, superámos todos os objetivos que Portugal tinha traçado para 2027, em receitas, dormidas e em turistas, o que faz com que antecipemos a discussão, tendo por base o facto de sermos vítimas do nosso sucesso”.

Em terceiro lugar, o responsável pela tutela do Turismo realçou que “trazermos para a agenda os novos desafios: A pressão sobre os recursos, nomeadamente os hídricos, a questão do envelhecimento e da demografia, bem como o aparecimento da Inteligência Artificial”, evidenciando que alguns já estavam na Estratégia 27, como a sustentabilidade ou a definição dos produtos turísticos.

Neste caso, o governante assumiu, em declarações aos jornalistas que “não vamos deturpar o que estava bem feito, mas sim o ajustamento entre a perspectiva do alargamento de Portugal para novos mercados com o aparecimento de mercados emergentes, a definição e avaliação do que são hoje os riscos da atividade do turismo, nomeadamente, a perceção pública sobre o que representa a pegada do turismo que é preciso balizarmos e acabarmos com esses mitos urbanos, aquilo que representa a falta de mão de obra e onde é que Portugal pode e deve alavancar. É isso que está a ser tratado, a acrescentar à questão da inovação e da tecnologia”.

O que importa agora analisar, na perspectiva do secretário de Estado, “é como é que pegamos nos bons exemplos e na experiência que tivemos até 2024 e transportamos para uma estratégia vencedora até 2035, documento final que será apresentado em fevereiro do próximo ano”.

Sobre o autorCarolina Morgado

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Mercado nacional é mais de 50% do turismo nos Açores, diz Berta Cabral na convenção da Airmet

“O turismo nacional é o nosso principal mercado, sem sombra de dúvida, o que tem acontecido é que o turismo internacional tem crescido e, portanto, em termos de peso relativo, o mercado do continente, passa a ter uma percentagem menor à medida que o internacional aumenta, mas não diminuiu em quantidade, e é mais de 50% do turismo nos Açores e nas várias ilhas”, disse a secretária Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas, Berta Cabral.

Falando aos jornalistas, à margem da 20ª Convenção da Airmet, em Angra do Heroísmo, onde esteve presente na sessão de abertura, a governante regional explicou que, no que diz respeito ao mercado internacional, “sobretudo o norte-americano tem crescido muito, o alemão que durante muitos anos foi o nosso mercado internacional principal, agora está no número dois”, isto porque “temos feito um grande investimento no mercado dos Estados Unidos com muitas ligações diretas para Boston e Nova Iorque (JFK) e também temos a United que voa para cá através de Newark e para Oakland no verão”. Tudo isso “impulsionou um incremento muito significativo do turismo norte-americano, que agora é o primeiro mercado emissor internacional, o que para nós é bom”.

Berta Cabral defendeu que “precisamos de ter uma boa combinação de vários mercados, porque se houver algum problema em alguns deles, até inflacionistas ou de redução de poder de comprar, o turismo é sensível a tudo isso”.

Já no seu discurso na abertura da convenção da Airmet, a governante recordou o crescimento superior a 10% nas dormidas e a 18,5% nos proveitos da hotelaria tradicional (prevê-se superar as quatro milhões de dormidas e os 175 milhões de euros de receitas diretas do setor hoteleiro), mas também disse: “Mais do que números, estes resultados traduzem-se num turismo que beneficia as nossas comunidades, gera emprego, promove o investimento e valoriza o nosso património natural e cultural”.

Revelou ainda aos jornalistas que todas as ilhas açorianas “têm crescido, ou seja, temos tido bons resultados dessa estratégia atualizada em 2023, através do nosso Plano Estratégico e de Marketing dos Açores, e como diz o documento, é fundamental ter uma missão, uma visão, uma estratégia e tudo ir em linha com esse plano. E os resultados estão à vista. Temos todas as ilhas, com grandes crescimentos de dormidas, de hóspedes e de passageiros desembarcados, bem como das receitas que têm subido sempre mais do que o número de dormidas, o que é fundamental para nós, porque é um importante indicador para a sustentabilidade dos Açores”.

Portanto, reforçou que todas as ilhas têm crescido, umas mais do que outras, mas não tem a ver necessariamente com a dimensão. Por exemplo, disse, “as ilhas da Flores e do Pico têm crescido muito, mas também partiam de uma base muito baixa, têm boa oferta turística, têm produtos diferenciados para oferecer, o Pico muito orientado para o enoturismo, e as Flores pelas suas cascatas e pela sua natureza”, evidenciou.

A responsável regional que tem a tutela do Turismo realçou que “temos muita honra em termos sido o primeiro arquipélago do mundo a ser certificado, como destino sustentável. Temos feito um percurso muito rigoroso e sustentado e este ano atingimos o nível ouro depois de quatro níveis de prata, com auditorias e certificações anuais. Esse nível ouro é válido para todas as ilhas, e esse indicador de maior crescimento em qualidade em vez de quantidade é um fator de objetivo de atingimento desse patamar de sustentabilidade que queremos continuar a prosseguir”.

Privatização da SATA

Sobre a privatização da SATA, Berta Cabral esclareceu que embora tenha a tutela da Mobilidade, a alienação do capital da transportadora aérea açoriana, como contexto, está mais entregue à Secretaria Regional das Finanças. Obviamente “que tenho acompanhado de perto, estamos num processo que ainda não está fechado em relação ao primeiro lançamento do concurso de privatização, estamos a aguardar alguns desenvolvimentos a esse nível para se perceber em que sentido é que irá. Ou seja, o processo que foi aberto há pouco mais de um ano ainda se mantém em aberto”, confirmou, para avançar que “não pode ser lançado um novo concurso sem este estar fechado, até porque não sabemos se este tem condições para prosseguir ou não”.

O certo, prosseguiu, “é que é uma questão que tem que se resolver rapidamente porque a União Europeia obriga a que a privatização da SATA aconteça até ao final do 2025. No entanto, não quero antecipar nenhuma das alternativas porque, neste momento está tudo em aberto”.

O desafio de gerir o sucesso

A secretária Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas afirmou, em Angra do Heroísmo, que a realização da 20.ª Convenção da Airmet, com cerca de 450 participantes, na ilha Terceira, representa o reconhecimento do potencial do turismo dos Açores, realçando o papel das agências de viagens, que é “o prolongamento do turismo na sua imersão junto dos clientes. É fundamental o vosso trabalho para podermos chegar a todo o lado. De modo algum, nem as entidades oficiais nem os clientes chegariam até nós se não houvesse este intermediário fortíssimo que são as agências de viagens”.

Este encontro em Angra do Heroísmo é, na opinião de Berta Cabral “a prova cabal de que a nossa região oferece condições de grande qualidade para o semento de ‘Meetings & Incentives’, produto em que temos apostado como mecanismo de mitigação da sazonalidade e de dispersão dos fluxos turísticos por todas as ilhas”.

Referindo-se à forma notável como o turismo nos Açores evoluiu nos últimos anos, a governante disse que, agora, há o “estimulante desafio de gerir o sucesso num destino que ainda tem muito para crescer e desenvolver”, para regozijar-se que “ultrapassámos desafios, investimos na qualidade da nossa oferta e estamos a colher os frutos de uma estratégia de desenvolvimento sustentável, sempre com uma visão de futuro e prosperidade”.

O facto de 2024 estar a ser “o ano de Ouro” no turismo dos Açores, afirmando indelevelmente a Região como um destino de referência internacional”, demonstra bem o “compromisso com o desenvolvimento das ilhas, do turismo e das comunidades” residentes.

“Este sucesso também nos traz a responsabilidade de continuar a desenvolver proactivamente a oferta turística, trabalhando para elevar a estruturação, a qualidade e a consistência da experiência e dos serviços que colocamos à disposição dos turistas”, sublinhou.

E prosseguiu: “Temos, neste aspeto, um rumo claro onde a nossa Natureza – em terra ou em mar – e a nossa Natureza Humana se destacam como pedras angulares da nossa estratégia de valorização do território”.

Berta Cabral apontou o Turismo de Natureza como um “produto prioritário, ancorado em recursos naturais inigualáveis”, mas também disse que “o Turismo Cultural assume cada vez mais protagonismo na estratégia, reforçando o papel da Natureza Humana e da genuinidade na valorização dos Açores enquanto destino de eleição”, concluiu.

 

 

Sobre o autorCarolina Morgado

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SET quer sentar à mesa APAVT e ANAV para discutir se vale a pena duas figuras de Provedor do Cliente das agências de viagens

“Não faz sentido termos dois provedores do cliente das agências de viagens e turismo”, disse o secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, respondendo a uma solicitação feita à tutela pelo presidente da Associação Nacional das Agências de Viagens, Miguel Quintas, com vista à criação desta figura que já existe no seio da APAVT, defendendo que “provavelmente, vou ter de convidar quer a APAVT, quer a ANAV, a sentar à mesa e podermos avaliar esta questão”.

Pedro Machado, secretário de Estado do Turismo (SET), que falava aos jornalistas, esta sexta-feira, à margem da 20.º Convenção da Airmet, em Angra do Heroísmo (Terceira – Açores), em cuja sessão de abertura presidiu, começou por afirmar que “recebi a informação ontem do presidente da ANAV. Essa manifestação tem, naturalmente, a ver com o facto também de existir uma outra associação nacional de agentes de viagens que tem o seu provedor”, para esclarecer que “provavelmente, vou ter de convidar, quer a APAVT, quer a ANAV, a sentarmos à mesa e podermos avaliar, pois não faz sentido termos dois provedores do cliente das agências de viagens e turismo, tal qual tem sido a boa prática dos agentes de viagens e o do bom entendimento no sentido de responsabilidade que têm perante terceiros”.

O secretário de Estado do Turismo lembrou que é o Turismo de Portugal que gere o Fundo de Garantia de Viagens e Turismo (FGVT), “no que diz respeito ao processo sempre que há distorção, perdas ou prejuízos”, assim, “estou certo de que, juntamente, com o Turismo de Portugal, encontraremos uma boa solução”, referiu.

O Fundo de Garantia de Viagens e Turismo responde solidariamente pelo pagamento dos créditos dos viajantes decorrentes do incumprimento de serviços contratados às agências de viagens e turismo.

Segundo o Turismo de Portugal, os viajantes interessados em obter a satisfação de créditos resultantes do incumprimento de contratos celebrados com agências de viagens e turismo podem acionar o Fundo de Garantia de Viagens e Turismo por requerimento dirigido ao Turismo de Portugal I.P., devendo apresentar, em alternativa: Sentença judicial ou decisão arbitral transitada em julgado, da qual conste o montante da dívida exigível, certa e líquida; Decisão do provedor do cliente da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), da qual conste o montante da dívida exigível, certa e líquida, desde que aquele esteja inscrito na lista de entidades de Resolução Alternativa de Litígios (RAL); ou Deliberação da Comissão Arbitral.

Por outro lado, Miguel Quintas já tinha avançado que “estamos a trabalhar, em conjunto com a tutela, para a criação do provedor do cliente da ANAV, figura que permitirá defender os interesses das agências de viagens perante algum problema que possa surgir nas vendas e dá a possibilidade de gerir conflitos de uma forma mais ágil, garantindo o acesso imediato ao fundo de garantia”.

O estatuto do agente de viagens foi outra questão que Pedro Machado abordou em declarações aos jornalistas. “Recebi os contributos quer da APAVT quer da ANAV, e os pedidos dos agentes de viagens, foi feito um texto já validado em sede da Secretaria de Estado, que está neste momento na Assembleia da República e espero que o Grupo Parlamentar do PSD possa, ainda este ano, validar e aprovar esse objetivo”, que também está por trás a validação do Dia Nacional dos Agentes de Viagens em Portugal.

“Assumi esse compromisso quando assumi funções num encontro com agentes de viagens em Lisboa, em meados deste ano e seguramente que até ao final do ano espero ter esse objetivo alcançado”, reforçou o governante.

Recorde-se que, em maio último, o secretário de Estado do Turismo, presente, em Lisboa, no evento promovido pela APAVT para assinalar o Dia do Agente de Viagens, garantiu para breve a criação do Estatuto do Agente de Viagens, e dizia na ocasião que, apesar de estar no cargo há menos de dois meses, “tenho a certeza absoluta de que o Estatuto dos Agentes de Viagens, somado com o Dia do Agente de Viagens, vai acontecer, mais breve do que muitos de vocês estariam à espera”.

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Turismo do Centro quer saber o impacto do turismo na região

O Observatório do Turismo Sustentável do Centro de Portugal lançou um inquérito a residentes sobre impacto do turismo na região, disponível até 30 de novembro.

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O Observatório do Turismo Sustentável do Centro de Portugal (OTSCP) lançou um inquérito online, em que pretende conhecer a opinião dos residentes na região Centro sobre os impactos do turismo na região e que pode ser respondido na ligação até 30 de novembro em https://bit.ly/4i0TBkb

O inquérito, com o nome “O Turismo na Perspetiva dos Residentes – Centro de Portugal 2024”, avalia a perceção dos residentes de qualquer um dos 100 municípios da região sobre os impactos, positivos ou negativos, do turismo em diversos domínios.

Através deste estudo, que demora apenas cinco minutos a responder, o Observatório procura recolher opiniões sobre os efeitos do turismo em áreas como a criação de emprego, a dinamização da economia local, a melhoria de infraestruturas básicas, o aumento de opções culturais e de lazer, a requalificação urbana e a conservação do património natural. Simultaneamente, analisa possíveis impactos negativos, como o aumento do custo de vida, a superlotação urbana, o vandalismo, a poluição visual e sonora e a gestão de resíduos.

Para Francisco Dias, coordenador do OTSCP, a participação dos residentes é crucial, indicando que “o juiz supremo a quem incumbe confirmar o veredito sobre o nível de sustentabilidade do turismo no Centro de Portugal são os cidadãos que residem na região”. Até porque, em última, “o turismo só traz benefícios à região se os residentes forem dos principais beneficiários desta atividade”, afirma Francisco Dias.

De referir que o Observatório do Turismo Sustentável do Centro de Portugal foi criado pela Turismo Centro de Portugal, em parceria com o Instituto Politécnico de Leiria, através do CiTUR – Centro de Investigação, Desenvolvimento e Inovação em Turismo do Politécnico de Leiria. A sua missão consiste em monitorizar todos os aspetos relacionados com o turismo na região, fornecendo informações de valor às empresas e organizações. Desta forma, constitui um apoio fundamental à tomada de decisão dos protagonistas da atividade turística no território.

“Presume-se que uma avaliação globalmente positiva destes itens será o testemunho de que as comunidades locais estão diretamente envolvidas no planeamento do turismo, a nível local e regional, e que os residentes consideram o turismo benéfico para si e para as suas comunidades”, conclui Francisco Dias.

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“O cliente português é mais exigente que o espanhol”, admite José Luis Lucas (Hyatt Inclusive Collection)

Em Portugal para acompanhar a apresentação da oferta e das novidades da Hyatt Inclusive Collection, José Maria Lucas, responsável pela representação da marca para o mercado ibérico, admitiu que, “mais slots existissem em Lisboa, mais clientes portugueses teríamos a voar para o Caribe e para os nossos hotéis”.

Victor Jorge

A Hyatt Inclusive Collection partilhou o RoadShow da Ávoris, realizado em Lisboa, para dar a conhecer as suas novidades para o próximo ano de 2025, apresentando duas novas unidades para República Dominicana, mais concretamente para Miches, com abertura agendada para abril de 2025: Secrets Playa Esmeralda Resort&Spa 5* e Dreams Playa Esmeralda Resort&Spa 5*.

Ao Publituris, José Maria Lucas, responsável pela representação da marca para o mercado ibérico, admitiu que, com a oferta aérea para La Romana, na República Dominicana, “o mercado português está mais recetivo a disfrutar da oferta desse país do que do México”, explicando que, “com a passagem a dois voos, já que a oferta de voos passou para a República Dominicana (La Romana e Punta Cana) e só existindo um para o México (Cancun), é natural que esta conectividade determine o volume de passageiros para um destino e outro”.

Além disso, admite que o portfólio de marcas, “que é enorme”, é “sempre condicionado “pelo preço”, apesar de frisar que “a relação preço-qualidade é difícil de bater”, reconhecendo, contudo, que “o cliente português é mais exigente que o espanhol. O cliente português sabe muito bem o que quer e reconhece o que tem qualidade”, diz, revelando que, por exemplo, “o cliente português, a primeira pergunta que faz, é se a praia para onde pretende viajar tem sargaço, o que condiciona, automaticamente, a escolha”.

Além das duas novas unidades a inaugurar em abril de 2025, localizadas numa zona (praticamente) virgem – Secrets Playa Esmeralda e Dreams Playa Esmeralda – em Miches, estes dois novos hotéis serão, na realidade os primeiros a instalar-se na zona, havendo ainda uma terceira novidade, com o novo Dremas Cap Cana de 5 estrelas, perto de Punta Cana.

“Estas duas novas unidades acrescentam, de facto, valor à nossa oferta e serão, espero, um sucesso junto dos nossos clientes portugueses. São unidades a estrear, de luxo, numa praia paradisíaca e não explorada. Na realidade, é este tipo de oferta que os clientes portugueses procuram cada vez mais”, reconhecendo, no entanto, que “cerca de 65% do que é vendido incide nas marcas Dreams e Sunscape”.

Quanto à recetividade dos agentes relativamente aos novos hotéis e respetivas marcas, José Maria Lucas admite que “custou um pouco, já que houve uma integração no universo Hyatt, com o surgimento de novas marcas que concorrem com outras já estabelecidas e bem conhecidas”. O responsável pelo mercado ibérico reconhece, no entanto, que estar inserido num universo como a Hyatt é uma “vantagem, tratando-se de uma marca internacional, muito prestigiada”. Daí focar o “esforço que foi feito em dar a conhecer todo este novo universo através de um excelente trabalho comercial e com presença em eventos como a BTL, Mundo Abreu ou através de webinars, ações de formação e, claro, muita informação”.

Importante é, também, o passa-palavra que José Maria Lucas entende como a “melhor ferramenta de marketing” e que “fideliza” muito o cliente. “Um cliente que fique satisfeito com a estadia nas nossas unidades, fideliza-se e traz outros clientes que, por sua vez, também se fidelizam”.

Dreams Playa Esmeralda Resort&Spa 5*

Sem ter objetivos traçados em termos de volume de clientes para o mercado português, o responsável da Hyatt afirma que “quanto mais, melhor”. E aqui entra a limitação na oferta a área que “condiciona bastante”, admitindo que, “mais slots existissem em Lisboa, mais clientes portugueses teríamos a voar para o Caribe e para os nossos hotéis. Para La Romana a nossa oferta vai de meados de junho a finais de setembro e para Cancun da Semana Santa a outubro e com lugares condicionados comparativamente com Espanha. Se Lisboa tem dois voos para a República Dominicana, Espanha possui 11 charters, mais toda a oferta das linhas regulares”.

Assim, coloca-se a pergunta se há muitos portugueses a deslocarem-se a Madrid para apanhar voos para os destinos no Caribe? E a resposta de José Maria Lucas é: “cada vez mais. Basta reconhecer que, a partir de Lisboa, o voo é semanal, enquanto de Madrid é diário. E acresce que, quem sai de Madrid ainda tem uma poupança, já que o preço, por norma, é mais barato”.

“O cliente que pretende passar 10 dias na República Dominicana tem a vida dificultada. Ou passa 7 ou 14. Se quiser passar outro período, já terá de ir apanhar o voo a Madrid”, admitindo que “estamos a fomentar junto dos agentes de viagens que não condicionem o cliente. Se o cliente pretender outro período que não sejam os 7 dias, pois é fácil ir a Madrid e permanecer mais tempo”.

Solução apontada por José Maria Lucas para este fluxo é, também, a existência da Alta Velocidade, “o que faria com que ainda mais portugueses optassem, eventualmente, por sair de Madrid”.

Outra das ofertas que passa a estar disponível são as estadias combinadas, ou seja, o cliente possui a possibilidade de voar para La Romana e no regresso sair de Punta Cana, o que para o responsável da Hyatt, “é mais um serviço facilitador para quem pretenda ir à República Dominicana”.

O que oferecem o Dreams e Secrets da Playa Esmeralda?

Dreams Playa Esmeralda Resort&Spa 5*
O Dreams Playa Esmeralda, concebido para famílias, casais e amigo, está na costa nordeste da República Dominicana, a 90 minutos do Aeroporto de Punta Cana.
O Dreams Playa Esmeralda oferece 500 quartos e suites de luxo, muitos com acesso à piscina, todos com minibar, serviço de quarto 24 horas e terraços ou varandas privadas.
O resort conta com 8 restaurantes que oferecem especialidades dominicanas e internacionais, além de buffet, grelhados e geladaria. O programa ‘Sip, Savor & See’ permite explorar a gastronomia dos resorts próximos.
Quatro piscinas, incluindo uma infinita e outra exclusiva para o Preferred Club, além de um parque aquático. As crianças contam com o Explorer’s Club e os adolescentes com o Core Zone Teens Club. O Dreams Spa by Pevonia oferece tratamentos revitalizantes para uma experiência de relaxamento total.
O resort oferece desportos aquáticos, ioga, aeróbica, ténis e voleibol na praia.
• 500 quartos e suites de luxo
• 4 piscinas, uma infinita
• 8 restaurantes e uma cafetaria gourmet
• 7 bares
• Parque aquático
• Spa de classe mundial

Secrets Playa Esmeralda Resort&Spa 5*
Situado na costa de Playa Esmeralda, em Miches, a apenas 90 minutos do Aeroporto Internacional de Punta Cana, o Secrets Playa Esmeralda Resort&Spa 5*, exclusivo para adultos, está envolvido por natureza intocada, praias paradisíacas e águas cristalinas, este é o destino perfeito para quem procura luxo e tranquilidade, com um toque de ecoturismo. 500 suites de luxo com acesso direto à praia ou à piscina, e vistas para o oceano ou jardins tropicais. Todas as suites dispõem de serviço de quarto 24 horas e minibar reabastecido diariamente.
Com 9 restaurantes gourmet, incluindo 7 opções à la carte, buffet e grelhados na praia. Os hóspedes têm ainda acesso a mais 8 restaurantes no resort vizinho, Dreams Playa Esmeralda.
Dispõe de 3 piscinas, incluindo uma piscina infinita e outra exclusiva para os hóspedes do Preferred Club. Secrets Spa by Pevonia, centro de conferências, teatro ao ar livre e Wi-Fi gratuito.
Campos de ténis, voleibol e basquetebol. Aulas de ioga, snorkeling, mergulho e descontos em golfe.
• 500 Suites
• 3 Piscinas, incluindo uma piscina infinita
• 9 Restaurantes gourmet
• 5 Bares premium
• Spa de classe mundial

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Espanha multa cinco low cost em 179M€ por cobrança indevida de bagagem de mão [Atualizada]

Ryanair (107,7 milhões de euros), Vueling (39,2 milhões de euros), easyJet (29 milhões de euros), Norwegian (1,6 milhões de euros) e Volotea (1,1 milhões de euros) são as low cost multadas por cobrança indevida de bagagem de mão ou serviços como a escolha de lugares contíguos. Entretanto, a Ryanair já reagiu e garante que vai recorrer.

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O Governo de Espanha confirmou esta sexta-feira uma multa de cerca de 179 milhões de euros a cinco companhias aéreas ‘low cost’ por fazerem os clientes pagar a bagagem de mão ou serviços como a escolha de lugares contíguos.

Ryanair (107,7 milhões de euros), Vueling (39,2 milhões de euros), easyJet (29 milhões de euros), Norwegian (1,6 milhões de euros) e Volotea (1,1 milhões de euros) são as companhias aéreas multadas, segundo o Ministério de Direitos Sociais e Consumo de Espanha.

Em maio, Espanha multou várias companhias aéreas low cost no âmbito de uma investigação que começou em 2023 e que foi conduzida pela Direção Geral do Consumo de Espanha devido a práticas das companhias aéras “que foram qualificadas como infrações muito graves” da Lei Geral de Defesa dos Consumidores e Utilizadores, sanções essas que foram agora confirmadas, após decorrido o período de recursos.

Além das multas, as companhias aéreas visadas ficam também proibidas de “continuar as práticas”, a exemplo da exigência de pagamento pelo transporte de bagagem de mão e de suplementos para reservar lugares contíguos nos aviões para acompanhamento de menores e pessoas dependentes.

Sancionada foi ainda a falta de transparência e omissões na informação sobre o preço final dos serviços, a impossibilidade de pagar  suplementos cobrados nos aeroportos em dinheiro ou obrigar a pagar a impressão de documentos de viagem.

O cálculo do valor das multas teve em conta “o lucro ilícito obtido” pelas empresas com estas práticas, sendo que as companhias aéreas visadas podem agora recorrer para os tribunais, gozando de um prazo de dois meses para o efeito.

Ryanair reage e garante recurso

Entretanto, a Ryanair reagiu à decisão espanhola e garante que vai recorrer da multa aplicada, tendo já “instruído os seus advogados” para que o recursos aconteça “imediatamente”.

“A Ryanair instruiu hoje os seus advogados a apelar imediatamente das multas ilegais e infundadas de bagagem em Espanha”, lê-se num comunicado divulgado pela transportadora aérea low cost, que garante que as suas políticas de bagagem “já foram aprovadas em várias audiências” em tribunais espanhóis e da União Europeia, incluindo recentemente em Barcelona.

Para Michael O’Leary, CEO do Grupo Ryanair, estas multas são “ilegais e infundadas”, uma vez que “claramente violam a lei da UE” e foram “inventadas pelo Ministério de Assuntos do Consumidor da Espanha por razões políticas”.

Michael O’Leary acredita que as multas vão ser anuladas pelos tribunais europeus, até porque a companhia aérea há “muitos anos” aplica taxas de bagagem e taxas de check-in no aeroporto”, o que também permite que as tarifas da companhia aérea sejam mais baixas.

“O sucesso da Ryanair e de outras companhias aéreas de baixo custo na Espanha e em toda a Europa nos últimos anos é inteiramente devido ao regime de céus abertos da Europa e à liberdade das companhias aéreas de definir preços e políticas sem interferência de governos nacionais que é o que as multas ilegais espanholas de hoje são”, acrescenta o responsável.

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600 aeroportos certificados na gestão do carbono a nível mundial

Por ocasião do evento paralelo à COP29, coorganizado pela ACI EUROPE e pelo Aeroporto Internacional Heydar Aliyev, o setor aeroportuário mundial assinalou um novo marco na jornada para a descarbonização.

Victor Jorge
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Mais de 600 aeroportos em todo o mundo estão agora ativamente envolvidos na gestão de CO2 como parte da norma de carbono do setor “Airport Carbon Accreditation”.

Na abertura do evento na COP29, Olivier Jankovec, diretor-geral da ACI EUROPE, admitiu que “ultrapassar o marco de 600 aeroportos acreditados é mais uma conquista no nosso caminho para descarbonizar totalmente as operações aeroportuárias”.

Com a “Airport Carbon Accreditation” a ser uma tendência ascendente ininterrupta desde a sua criação em 2009, quando apenas 17 aeroportos aderiram ao programa, Jankovec frisa que “isto diz muito sobre a medida que os aeroportos têm abraçado relativamente à ação climática e as reduções tangíveis de carbono na ordem dos milhões de toneladas por ano que têm conseguido”.

O diretor-geral da ACI EUROPE refere ainda que “isto reflete a forma como os aeroportos de todo o mundo estão a colocar a sustentabilidade no centro das suas atividades”, embora reconheça que o setor está “perfeitamente conscientes de que é necessário fazer mais para resolver o impacto global da aviação no clima”, alertando que “precisamos de mais apoio dos governos e das instituições mundiais na nossa busca comum de nos tornarmos o meio de transporte ecológico de eleição”, concluindo que “os aeroportos estão prontos para desempenhar o seu papel nesta transformação”.

Globalmente, 18 aeroportos detêm atualmente a certificação de nível 5, operando instalações com emissões líquidas nulas sob o seu controlo, ao mesmo tempo que procuram a descarbonização total das emissões a montante e a jusante até 2050. A adição do Nível 5 ao quadro da “Airport Carbon Accreditation” anunciado na COP28 no Dubai, no ano passado, elevou a fasquia da gestão de carbono aeroportuária a novos patamares, constituindo o único quadro liderado pela indústria para a obtenção de emissões líquidas nulas a nível global em todos os sectores.

Justin Erbacci, diretor-geral da ACI World, refere, por sua vez, que os aeroportos “são fiéis à sua palavra sobre a ação climática”, destacando que esse facto foi “novamente demonstrado com toda a força na COP29”.

“Tendo como pano de fundo um cenário político difícil para a ação climática, é necessário reafirmar coletivamente a nossa orientação para atingir emissões líquidas nulas até 2050. A aviação traz enormes benefícios para a nossa sociedade e economia”; salientou ainda Erbacci.

Em jeito de conclusão, o diretor-geral da ACI World, disse que os aeroportos e as suas partes interessadas “têm de continuar a tratar a sua pegada de carbono, salvaguardando simultaneamente o papel único da aviação na promoção da prosperidade e no reforço da resiliência aos impactes climáticos”. Contudo, alertou e espera que os Estados  de todo o mundo “forneçam quadros de apoio para tornar exequível o objetivo ambicioso a longo prazo da International Civil Aviation Organization (ICAO)”.

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Museus e monumentos com novos preços de entrada a partir de 1 de janeiro

Os preços dos bilhetes para visitar os museus e monumentos sob a alçada da empresa pública Museus e Monumentos de Portugal (MMP) vão aumentar, a partir de 1 de janeiro, entre os dois e os sete euros face à tabela atual.

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A partir de 1 de janeiro, os bilhetes de entrada em vários museus e monumentos nacionais vão aumentar de preço, avança a Lusa, que cita um despacho publicado em Diário da República.

O despacho, da responsabilidade da secretária de Estado da Cultura, aprova uma nova tabela de preços para os museus e monumentos sob a alçada da empresa publica Museus e Monumentos de Portugal (MMP), cujos aumentos variam entre os dois e os sete euros face à tabela atual.

Em alguns dos equipamentos da MMP, o preço do bilhete vai mesmo aumentar para o dobro, como é o caso do Museu Nacional de Etnologia, em Lisboa, e do futuro Museu Nacional da Música, que vai abrir em Mafra em 2025, ou ainda do Paço dos Duques de Bragança, em Guimarães, cujos preços vão subir de cinco para 10 euros.

Já os bilhetes para a Torre de Belém, Museu Nacional dos Coches (inclui entrada no Picadeiro Real), Museu Nacional de Arqueologia e Palácios Nacionais da Ajuda e de Mafra vão ter um aumento de sete euros, passando de oito para 15 euros, enquanto no Mosteiro dos Jerónimos, o valor passará de 12 para 18 euros, num acréscimo de seis euros.

Há ainda outros museus que vão ver as suas entradas aumentar cinco euros, como o Museu Nacional de Arte Antiga, em Lisboa, o Convento de Cristo, em Tomar, e o Mosteiro de Alcobaça, onde os valores passam de 10 para 15 euros.

Já o Museu Nacional de Arte Contemporânea – Museu do Chiado, em Lisboa, o Museu Nacional Resistência e Liberdade, em Peniche, o Museu Nacional Grão Vasco, em Viseu, o Museu Nacional Machado de Castro, em Coimbra, e o Museu Nacional Soares dos Reis, no Porto, vão ver os preços subir dois euros, de oito para 10 euros.

Previsto está também que alguns dos equipamentos da MMP não sofram qualquer alteração de valores, a exemplo do Museu Nacional do Traje e do Museu Nacional do Teatro e da Dança, ambos em Lisboa, onde as entradas mantêm o preço de cinco euros mas que deverão estar encerrados ao longo de parte do próximo ano para obras no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência.

O aumento de preços estará relacionado com o alerta deixado, recentemente, por Alexandre Pais, presidente da MMP, que, numa audição na Assembleia Municipal de Lisboa, disse que há vários museus e monumentos, em particular na capital, a ultrapassar os seus limites.

“Quando nós já temos espaços completamente no limite da sua capacidade, como é o caso do [Mosteiro dos] Jerónimos, que é de facto um caso muito preocupante, a Torre de Belém e mesmo o [Museu Nacional do] Azulejo, que estão a ultrapassar a sua capacidade, nós temos de ter aqui uma alternativa”, disse o responsável, na passada quarta-feira, 20 de novembro.

“Estamos numa fase de encontrar estratégias”, acrescentou Alexandre Pais, que salientou a ideia de que não há turistas a mais, estão é mal distribuídos, sendo necessário encontrar soluções para levar a cabo essa distribuição.

As estatísticas de 2023 “mostram que, nos 38 museus, monumentos e palácios nacionais agora geridos pela MMP se verificou um aumento de visitantes na ordem dos 10% comparativamente com o ano anterior, o que representa cerca de mais 444 mil visitas ao longo do ano”.

Entre os equipamentos culturais mais visitados em 2023, o Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, lidera com 965.526 entradas, seguido pela Fortaleza de Sagres, com 427.817 visitantes, e pelo Castelo de Guimarães, com 387.570.

O despacho publicado em Diário da República faz ainda uma atualização regime de gratuitidade dos museus, monumentos e palácios nacionais da MMP, criado pelo Governo para garantir o acesso gratuito a estes equipamentos em 52 dias por ano a todos os cidadãos residentes em território nacional.

O novo programa prevê que os menores de 12 anos deixem de ter limite de entradas, desde que acompanhados por um adulto, assim como visitantes em situação de desemprego residentes na União Europeia, e ainda investigadores, profissionais de museologia e/ou património.

Na mesma condição de entrada livre estão conservadores e restauradores em exercício de funções, membros de organizações nacionais ligadas ao património, trabalhadores dos organismos tutelados pelo Ministério da Cultura e os incluídos no Registo dos Profissionais da Área da Cultura.

Igualmente sem limites de acesso estão os professores e alunos de qualquer grau de ensino, em visita de estudo, grupos com comprovada carência económica, membros de Grupos de Amigos de museus e monumentos, ou voluntários do setor do património, entre outros.

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