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Arqueologia subaquática no Funchal com elevado potencial turístico

Navios naufragados do século XVIII e XIX encontram-se nas profundezas da baía do Funchal.

Raquel Relvas Neto
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Arqueologia subaquática no Funchal com elevado potencial turístico

Navios naufragados do século XVIII e XIX encontram-se nas profundezas da baía do Funchal.

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Cem naufrágios de navios dos séculos XVIII e XIX fazem do mar do Funchal um potencial científico e turístico, considera o investigador do Centro de História de Além-Mar José Bettencourt, que lidera um projecto para avaliar este património.

“Numa análise muito preliminar ainda, os registos que temos são de aproximadamente cem naufrágios no entorno ao porto do Funchal, o que é uma quantidade bastante significativa”, disse José Bettencourt à Lusa.

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Segundo o especialista em arqueologia subaquática, “a maior parte desses registos é de navios do século XVIII e XIX”, mas há “alguns mais antigos, como um galeão espanhol que naufragou em 1622” e que, “se fossem descobertos, teriam e têm um potencial científico muito relevante”.

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O responsável esclareceu que a zona do porto e de aproximação a este são “áreas mais perigosas para a navegação, porque são aquelas que têm maior tráfego marítimo”, e “é aí que se dá a maior parte das perdas”, pelo que estas “são, sempre, em todo o país, as zonas mais ricas do ponto de vista arqueológico”.

“O porto do Funchal, por textos que nós conhecemos, era conhecido como um dos portos mais difíceis e, para muitos estrangeiros, o parar no Funchal era sempre uma aventura”, adiantou, reconhecendo que a zona tem um património subaquático decorrente dos naufrágios, mas a pesquisa pode encontrar um obstáculo no assoreamento.

 

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ALPN critica Movimento Referendo pela Habitação por não “resolver os reais problemas sociais” com referendo ao AL em Lisboa

A crítica da Associação do Alojamento Local Porto e Norte (ALPN) surge após nova tentativa do Movimento Referendo pela Habitação para que a Assembleia Municipal de Lisboa aprove o referendo para a eliminação do Alojamento Local (AL) na capital.

Aviação

Airbus entrega mais 31 aviões que em 2023

Em 2024, a Airbus entregou 766 aviões a 86 clientes em todo o mundo. Os modelos da família A320 lideraram as entregas.

Depois de em 2023 ter entregue 735 aeronaves, a Airbus anunciou que, em 2024, entregou 766 aeronaves a 86 clientes em todo o mundo, tendo registado 878 novas encomendas brutas (826 líquidas).

Das 766 aeronaves entregues, 602 pertencem à família A320, representando mais 31 aviões que no ano anterior.

O segundo modelo no ranking da lista de entregas pertence à família A220, com 75 unidades (+7 que em 2023). Em terceiro lugar surge a família A350, com 57 unidades, embora aqui se registe uma diminuição de entregas face a 2023, com menos sete unidades.

Por último aparecem os A330, com o mesmo número de unidades de 2023, ou seja, 32 aeronaves.

Christian Scherer, diretor executivo de Aeronaves Comerciais da Airbus, refere que “2024 confirmou a procura sustentada de novas aeronaves”, salientando o impulso fenomenal na carteira de encomendas de aviões de grande porte, complementando a posição de liderança no mercado de corredor único”, destacando ainda a entrega do primeiro A321XLR de sempre, bem como as primeiras entregas de A330neo e A350 a vários clientes a nível mundial.

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Transportes

Explora Journeys revela os itinerários para o verão de 2026

A Explora Journeys, marca de estilo de vida de luxo do MSC Group, acaba de anunciar os seus itinerários de Verão de 2026 a bordo do EXPLORA I, EXPLORA II e do aguardado EXPLORA III. Com a introdução do EXPLORA III na frota, a Explora Journeys embarcará num novo capítulo de “Oceano de Novidades”. As reservas já estão abertas.

Com inauguração prevista para o verão de 2026, o EXPLORA III partirá para a sua viagem inaugural de sete noites a 3 de agosto, de Barcelona, Espanha, para Lisboa, Portugal. Na sua temporada inaugural, este navio passará pela costa atlântica de Portugal e França, continuando para o Reino Unido, Irlanda e Mar Báltico, antes de explorar o Norte da Europa. O itinerário continuará para o oeste, ao longo do litoral da Islândia e Gronelândia, até às margens da costa leste da América do Norte e da Nova Inglaterra.

Enquanto isso, o EXPLORA I e o EXPLORA II levarão os viajantes ao Mediterrâneo, em destinos famosos e menos visitados. Os navios visitarão destinos como Santorini e Corfu na Grécia, Nápoles e Sorrento, em Itália, Saint-Tropez, em França, Split na Croácia, Kotor em Montenegro, La Valletta em Malta, Lisboa em Portugal e Istambul, na Turquia. Também explorarão destinos menos conhecidos como Carloforte, em Itália, Syros, na Grécia, Mahón, em Espanha, e Kepez, na Turquia. Para além disso, farão escala em portos inaugurais incluindo Çeşme na Turquia, Capri e La Spezia na Itália e Nafplio na Grécia.

A bordo, os viajantes experimentarão uma atmosfera de elegância, inclusão e confortos inigualáveis. Os navios apresentam espaçosas Ocean Suites, Penthouses e Residences, concebidas para oferecer uma luxuosa casa à beira-mar. Com ofertas gastronómicas e experiências de bem-estar inspiradas no oceano, cada aspeto da viagem é personalizado para ajudar os viajantes a descobrirem o Ocean State of Mind.

Os itinerários da Explora Journeys oferecem a mistura perfeita de destinos famosos e portos fora do comum. Todas as viagens são cuidadosamente selecionadas para permitir que os viajantes mergulhem profundamente nos destinos menos visitados com estadias e pernoitas prolongadas. A Explora Journeys também oferece viagens com itinerários flexíveis, variando de sete a 14 ou 21 noites, todos partindo de portos de fácil acesso. Os viajantes podem aproveitar a melhor escapadela no oceano combinando itinerários consecutivos à sua escolha.

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Foto: David Dyson

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Heathrow perto dos 84 milhões de passageiros em 2024

Heathrow manteve-se como um dos aeroportos mais conectados do mundo depois de, em 2024, ficar muito perto dos 84 milhões de passageiros movimentados. Para 2025 estão prometidos investimento superiores a mil milhões de libras.

O maior aeroporto do Reino Unido – Heathrow – movimentou, em 2024, 83,9 milhões de passageiros, correspondendo a uma subida de 5,9% face ao anterior de 2023 e mais 3,6% que o recorde anterior de 80,9 milhões de 2019.

Deste total anual, o maior volume de tráfego foi com os países das União Europeia, tendo somado mais de 28,1 milhões de passageiros, representando uma subida de 7,4% face ao ano anterior.

Já o movimento de passageiros entre Heathrow e a América do Norte totalizou mais de 20,6 milhões de passageiros, ou seja, uma subida de 3,3% quando comparado com 2023.

A maior subida (10% face a 2023) foi registado no mercado doméstico, com o movimento de passageiros dentro do Reino Unido a totalizar 4,7 milhões de passageiros, em 2024.

No campo das descidas, houve só uma, com a região de África a registar uma quebra de 7,8% para 3,3 milhões de passageiros.

Destaque ainda para a performance da Ásia/Pacífico que cresceu 9,9% relativamente a 2023, somando 10,7 milhões de passageiros.

Quanto ao movimento de aeronaves, Heathrow também registou uma evolução, com mais 4,4% de aviões a circularem nas pistas do aeroporto, totalizando 474 mil movimentos.

Também aqui, os países da União Europeia foram os que mais movimentaram aeronaves com Heathrow. A subida de 5,6% face a 2023, faz com que as aeronaves movimentadas somassem mais de 206 mil ao longo do ano passado.

Aqui, a maior subida pertenceu, também, ao mercado doméstico (+14,8% face a 2023), movimentando 37,1 mil aeronaves.

Destaque para a descida dos movimentos para a América do Norte (-0,2% relativamente a 2023), totalizando pouco mais de 93 mil aeronaves.

No movimento de aeronaves, o continente africano manteve o comportamento dos passageiros, caindo 3,5% face a 2023, não atingido os 15 mil aviões.

Os responsáveis da infraestrutura aeroportuária britânica destacam o movimento de passageiros na altura do Natal e fim de ano, com o mês de dezembro a totalizar mais de 7 milhões de passageiros, com o aeroporto a movimentar no dia de Natal uns “surpreendentes” 160 mil passageiros, mais 13% que em 2023.

Em nota de imprensa, os responsáveis de Heathrow referem que o aeroporto “continuou a prestar um serviço de qualidade, com 92% dos passageiros a passarem pela segurança em menos de 5 minutos”.

Para 2025, os mesmos responsáveis apontam para 84,2 milhões de passageiros, fruto do “forte início de ano”. Para continuar a satisfazer os passageiros, o aeroporto irá investir mais de mil milhões de libras (cerca de 1,2 mil milhões de euros) para “preparar o aeroporto para o futuro”.

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Casas Açorianas promovem encontro anual em São Jorge

As Casas Açorianas realizam o seu encontro anual na ilha de São Jorge de 13 a 16 de fevereiro, numa altura em que, segundo esta Associação de Turismo em Espaço Rural já haverá dados que permitam fazer um balanço mais efetivo do ano turístico de 2024 e debater perspetivas para o futuro do turismo nos Açores.

A associação tem acompanhado e discutido o crescimento que a atividade turística tem tido nos Açores em várias vertentes, nomeadamente nas mais valias que deixa na economia, assim como o efeito e influência da carga turística no território. Pela importância desta análise e da sua discussão em fórum aberto como é o das Casas Açorianas, o encontro de 2025 terá como tema – “Não Perca o Rumo”.

Depois do encontro de 2024, os associados das Casas Açorianas terem debatido o tema “Açores: Mais ou Melhores Turistas?”, “que desde então passou a fazer parte da agenda turística da Região, tendo sido abordado em muitos discursos, artigos de opinião ou entrevistas na imprensa regional”, pretende-se este ano, indica a associação em nota de imprensa, olhar para o caminho a percorrer tendo como ponto de partida a realidade da nossa atividade turística”.

Para além da sessão de abertura e de encerramento, em que participarão entidades locais e regionais, o encontro vai contar com dois painéis, divididos em dois dias, que terão como temas: “Chegados aqui como pautar futuro?”, em que participarão especialistas no setor, e “Visão de fora para dentro – Como os jornalistas veem o turismo nos Açores?”, que contará com a participação de profissionais da comunicação social.

O evento contará, para além dos associados das Casas Açorianas, com a presença de vários oradores e de um conjunto de jornalistas da imprensa regional e nacional, e ainda bloguers que se deslocarão à Ilha de São Jorge para fazerem a cobertura do evento e realizarem uma presstrip durante a qual vão ficar a conhecer a ilha e o que ela tem para oferecer a quem a visita.

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LATAM Boeing 787-9 Dreamliner fotografado a partir da Wolfe Air Aviation Learjet 25B

Transportes

LATAM transporta mais de 82 milhões de passageiros, em 2024

Em 2024, a companhia aérea transportou mais 11% em comparação com 2023, com o maior aumento percentual a residir nos passageiros internacionais.

No ano de 2024, a LATAM Airlines transportou mais de 82 milhões de passageiros, representando um aumento de 11% face aos 73,9 milhões de 2023.

Em comunicado, o grupo informa que desses 82 milhões de passageiros, 33 milhões (+5,6%%) foram transportados pela LATAM Airlines Brasil em voos domésticos no Brasil, enquanto 31,1 milhões (+11,1%) foram realizados a nível doméstico pela LATAM Airlines Chile, LATAM Airlines Colômbia, LATAM Airlines Equador e LATAM Airlines Peru. Os restantes 16 milhões, correspondendo a um aumento de 24,3% face a 2023, referem-se às operações internacionais realizadas por todas as filias do grupo.

Já no último mês de 2024, o grupo LATAM Airlines transportou um total de 7,3 milhões de passageiros, representando um aumento de 5,4% em relação ao mesmo mês de 2023. Também em dezembro, o maior número de passageiros transportados foram no mercado doméstico do Brasil pela LATAM Brasil (3,1 milhões; +3,8%), seguindo-se os 2,7 milhões transportados pelas filiais do Chile, Colômbia, Equador e Peru. Já a nível internacional, o grupo transportou, em dezembro, mais de 1,4 milhões de passageiros (+17,4%).

O último trimestre também foi de crescimento para o grupo LATAM Airlines, tendo transportado 21,5 milhões de passageiros, ou seja, mais 7,1% que em período homólogo de 2023. Neste período, a LATAM Brasil transportou9,2 milhões de passageiros, enquanto as restantes filias somaram 8,1 milhões. Já a nível internacional foram transportados 3,6 milhões de passageiros.

Em comunicado, o grupo refere que a LATAM Airlines aumentou, em dezembro, a sua capacidade consolidada, medida em assentos-quilómetros disponíveis (ASK), em 10,9% em relação a dezembro de 2023. Este crescimento foi impulsionado principalmente por um aumento de 16,1% nas operações internacionais do grupo. Durante este período, foram lançadas novas rotas internacionais de Santiago (Chile) para Bariloche (Argentina), de Recife (Brasil) e Punta del Este (Uruguai), bem como de Lima (Peru) para Montego Bay (Jamaica) e Rosário (Argentina).

Numa base anual, o grupo LATAM Airlines aumentou a sua capacidade consolidada, medida em assentos-quilómetros disponíveis (ASK), em 15,1% em comparação com a totalidade do ano de 2023, em linha com a última orientação atualizada em outubro passado.

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Mercado das Viagens abre dois novos balcões

No âmbito do seu crescimento sustentado, e prosseguindo a filosofia estabelecida pelos seus responsáveis, a rede de agências Mercado de Viagens acaba de abrir duas novas lojas em Viana do Castelo e Espinho.

Na opinião de Adriano Portugal, diretor geral do Mercado das Viagens, e dos seus administradores, citados na nota de imprensa, estas duas aberturas, representam mais um passo no plano de crescimento da rede, seguindo as premissas de sustentabilidade que foram instituídas como política da rede.

Desta forma, “conseguimos uma maior cobertura geográfica, permitindo-nos alargar o nosso mercado alvo, e oferecer a esse mesmo mercado um produto de qualidade, assegurando-lhe uma cultura de serviço tão intrínseca à nossa marca”, referem.

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Foto: Frame It

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Alentejo reconhecido como um dos melhores destinos gastronómicos do mundo

O guia TasteAtlas distinguiu a região do Alentejo como o 9.º melhor destino gastronómico do mundo.

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O guia TasteAtlas reconheceu o Alentejo como o 9.º melhor destino gastronómico do mundo, com base nas reviews e das preferências dos cibernautas.

Este reconhecimento enquadra-se, segundo a Entidade Regional do Turismo do Alentejo (ERTA), “nas diversas iniciativas estratégicas para promover a gastronomia alentejana, reforçando o apoio a restaurantes locais e a valorização dos produtos e pratos típicos que são ícones da região”.

José Santos, presidente da ERTA, refere que, “em 2024, intensificamos o apoio à gastronomia alentejana com o objetivo claro de consolidar a preferência crescente dos turistas pela nossa região”. Por isso, salienta que este reconhecimento “é um passo fundamental na nossa estratégia, e embora haja ainda muito a conquistar, acreditamos que esta distinção abre novas oportunidades para a gastronomia alentejana se afirmar mundialmente”.

A gastronomia tem sido um dos “pilares centrais” da ERTA, como parte da estratégia para fortalecer a afirmação e dinamização turística do Alentejo, com a valorização da culinária regional a ser uma “alavanca crucial” para a região se destacar nos mercados internacionais.

A ERTA tem, de resto, promovido uma série de iniciativas focadas na celebração da culinária alentejana, incluindo eventos como o ‘Food Love Fest’, que em 2025 terá a sua segunda edição, reforçando o compromisso contínuo da Entidade em promover a gastronomia como um dos principais pilares do desenvolvimento turístico e económico da região.

José Santos conclui que este prémio “não só destaca a gastronomia alentejana como um dos maiores atrativos da região, mas também sublinha o impacto positivo que ela tem na economia nacional, alinhando-se perfeitamente com a nossa estratégia de promover o Alentejo como um destino turístico de excelência”.

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Governo vai lançar concursos para produção de SAF

O Governo vai avançar com concursos para a produção de combustível de aviação sustentável (SAF) tendo recebido já manifestações de interesse de “várias empresas”, anunciou a ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho.

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tagsSAF

“O que nós pretendemos é que Portugal seja um produtor a nível europeu e mesmo mundial de combustíveis sustentáveis para a aviação (SAF na sigla em inglês) “, disse a governante à margem da cerimónia de constituição da Aliança para a Sustentabilidade na Aviação (ASA) que definirá, precisamente, a estratégia nacional para a sustentabilidade do setor.

A ministra explicou que o país reúne todas as condições para ter um lugar de destaque nesta área, uma vez que “para a promoção destes combustíveis é preciso energia renovável a um preço acessível, que é o caso de Portugal”.

“Temos um grande potencial de energia renovável”, reforçou Maria da Graça Carvalho.

A governante revelou ainda que já tiveram contactos de várias empresas interessadas em avançar com projetos de produção de SAF em Portugal, estando o Governo a estudar o lançamento de concursos específicos.

“Felizmente, temos muitas empresas interessadas e que apresentaram estudos e projetos para serem implementados em Portugal. Há muito interesse nacional e internacional”, destacou.

Parte deste apoio será oriundo das novas regras, aprovadas no Conselho de Ministros em outubro de 2024, que preveem a transferência de parte da taxa de carbono para um máximo de 40 milhões de euros em “prol de ações ou atividades de descarbonização no setor da aviação civil”.

Mais concretamente, este apoio terá como objetivo estimular a produção nacional de combustíveis de aviação sustentáveis (SAF na sigla em inglês) e eletrocombustíveis de aviação sustentáveis (eSAF) – a atribuir no âmbito do Roteiro Nacional para a Descarbonização da Aviação (RONDA), em 2026. O montante será atribuído através das receitas obtidas pelo Fundo Ambiental por via do Comércio de Licenças de Emissão (CELE) aviação e pela taxa de carbono, devendo contribuir para a descarbonização do setor.

Questionada sobre o calendário previsto para o arranque dos concursos para a produção de SAF, Maria da Graça Carvalho explicou que serão conduzidos pela Agência para o Clima que está em fase de formação.

“Durante o mês de janeiro ou início de fevereiro a Agência para o Clima já deverá estar a funcionar e uma das primeiras prioridades será lançar este concurso”, garantiu, não tendo dúvidas de que irá atrair vários consórcios.

O objetivo é colocar Portugal na lista de produtores de combustível sustentável para a aviação (SAF) a nível mundial, numa altura em que as companhias aéreas passaram a ser obrigadas, desde 01 de janeiro, a incorporar 2% de SAF. Uma meta que vai aumentar progressivamente até 2050.

Um dos entraves ao cumprimento desta meta, como as companhias aéreas têm alertado, é a falta de produção que se reflete também nos preços mais elevados deste tipo de combustível que pode ser produzido, por exemplo, através de óleos alimentares usados.

Esta situação tem levado as empresas do setor a avançar com a implementação de sobretaxas, que se refletem no aumento dos preços das viagens aéreas, como foi o caso da TAP.

Recorde-se que, recentemente, a TAP anunciou que “para compensar parcialmente os custos adicionais”, introduzirá uma sobretaxa SAF, “que se aplicará à partida dos aeroportos europeus (exceto voos domésticos)”. Esta tarifa vai variar entre os dois euros em classe económica na Europa e os 24 euros em executiva para voos intercontinentais.

 

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Grupo IAG interessado em alcançar participação maioritária na TAP ao longo do tempo

O grupo aéreo IAG manifestou ao Governo português interesse numa participação maioritária na TAP ao longo do tempo, caso avance para a compra, uma decisão que vai depender das condições impostas pelo Estado.

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tagsIAGTAP

“Ao longo do tempo, gostaríamos de ter um caminho para uma [posição] maioritária, porque daria possibilidade ao negócio para crescer sem o investimento de outros acionistas”, avançou o administrador do IAG Jonathan Sullivan, num encontro com jornalistas portugueses, em Dublin, na Irlanda, revela a agência Lusa.

O responsável acrescentou que este interesse numa posição maioritária na TAP foi já expresso ao Governo português, estando agora o grupo à espera de conhecer as condições para o negócio. “Não sabemos se vamos participar ou não, depende das condições”, realçou Jonathan Sullivan.

O Governo reuniu-se recentemente com interessados na compra da transportadora aérea portuguesa, no âmbito do processo de reprivatização preparado pelo anterior executivo socialista, que o queria concluir em 2024, mas que ficou em espera com a mudança de Governo.

Além do IAG, os grupos europeus Lufthansa e Air France-KLM também manifestaram publicamente interesse no negócio.

O ministro das Infraestruturas, Miguel Pinto Luz, disse, em entrevista ao Público, que a reprivatização iria acelerar após a aprovação do Orçamento do Estado, no final de novembro, adiantando que existe consenso sobre a privatização, mas não sobre a percentagem a vender.

O administrador do IAG apontou que o negócio da TAP é interessante por “muitas razões”, como o ‘hub’ (plataforma de distribuição de voos), que considerou “um ativo tremendo”, a conectividade com a América Latina e com a América do Norte, que seria “um bom complemento” à operação das companhias que compõem o grupo IAG, como a Aer Lingus.

A companhia de bandeira irlandesa foi comprada pelo IAG em 2015, num processo que levantou algumas preocupações por parte do Governo, que manteve uma participação e impôs condições como a manutenção da marca, do ‘hub’ em Dublin e da conectividade com Londres – Heathrow.

“[O Governo português] é muito parecido com o irlandês e nós encorajamos isso, porque tem sido bom para a população, é bom que o Governo esteja envolvido com interesses estratégicos, como o irlandês tem estado”, apontou o responsável do IAG.

“[Se comprarmos,] queremos que a TAP se mantenha orgulhosamente portuguesa”, vincou o administrador.

Questionado sobre as preocupações relativamente ao fim do ‘hub’ da TAP em Lisboa, pela proximidade com o de Madrid, da Ibéria, outra das companhias do grupo de aviação, Sullivan garantiu que o interesse do grupo, caso avance para a compra, é desenvolver os dois ‘hubs’.

“Ter ‘hubs’ que são, de alguma forma, próximos, é muito positivo, […] porque os passageiros beneficiam”, defendeu, lembrando que Dublin é mais próximo de Londres do que Lisboa de Madrid, tal como Barcelona e Madrid estão mais próximas do que Lisboa e Madrid.

Quanto às diferenças relativamente aos seus potenciais concorrentes no negócio, Jonathan Sullivan considerou que o IAG tem como vantagem o facto de as suas companhias aéreas fazerem o planeamento da sua operação de forma totalmente independente umas das outras, uma vez que o processo de tomada de decisões é descentralizado, apenas “subindo” ao grupo quando estão em causa investimentos avultados, como a compra de aviões, por exemplo.

Questionado sobre os constrangimentos no aeroporto de Lisboa, o responsável desvalorizou: “Heathrow está limitado há anos e a British Airways encontrou forma de crescer, podemos encontrar maneiras de crescer mesmo num aeroporto que está lotado, estamos confiantes que a TAP, mesmo na Portela, pode encontrar uma forma de crescer”.

*Lusa

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