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Meeting Industry

Tiger Team reclama infraestruturas de raiz para servir o MICE

João Moita, Managing Partner da Tiger Team, reclama infraestruturas de raiz em Lisboa para servir o segmento onde a empresa se posiciona, o MICE, designadamente um centro de congressos, hotéis de grandes dimensões e um parque de diversões, sem falar da falta de decisão sobre um novo aeroporto. De resto, diz que Portugal tem boa reputação no panorama internacional para este segmento.

Carolina Morgado
Meeting Industry

Tiger Team reclama infraestruturas de raiz para servir o MICE

João Moita, Managing Partner da Tiger Team, reclama infraestruturas de raiz em Lisboa para servir o segmento onde a empresa se posiciona, o MICE, designadamente um centro de congressos, hotéis de grandes dimensões e um parque de diversões, sem falar da falta de decisão sobre um novo aeroporto. De resto, diz que Portugal tem boa reputação no panorama internacional para este segmento.

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Carolina Morgado
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Com mais de 30 anos nesta área do MICE, João Moita deixou a administração da Citur em dezembro de 2019, e desde janeiro de 2023 que é Managing Partner da Tiger Team, empresa formalizada em setembro de 2022 e composta por alguns dos ex-funcionários da Citur. “Já fez um ano e está a correr bem”, disse em entrevista que concedeu ao Publituris, explicando que se trata de um DMC puro que “se dedica ao turismo recetivo – grupos de incentivos, congressos e eventos corporativos e culturais, mas também ao outgoing, mas para grupos, e no segmento do Meeting Industry (MI).

“É uma lufada de ar fresco no mercado” sublinhou João Moita, que deu ainda a conhecer melhor a empresa que dirige. “Temos os eventos, os incentivos, as conferências, os grupos de especial interesse, e é esse mercado que trabalhamos. Temos escritórios em Lisboa e no Porto e somos todos profissionais devidamente reconhecidos e conceituados no mercado”. Um nicho que funciona praticamente o ano inteiro, e cuja sazonalidade não tem nada a ver com o segmento de lazer.

Esclareceu ainda que “continuamos na nossa luta lá fora à procura de novos mercados, que as pessoas realizem os seus grupos, os seus eventos e lançamentos de produtos em Portugal, bem como também temos uma divisão que é liderada pelo Rui Martins e que se dedica essencialmente aos grupos de incentivos para fora”, até porque, “com a nossa expertise também podemos realizar grandes eventos e grandes grupos lá fora e, nomeadamente, para empresas do mercado nacional, e tem sido uma receita que tem corrido bastante bem”.

Fácil de pronunciar nos mercados internacionais
A Tiger é uma empresa portuguesa, só de capital nacional, e a designação vem de Travel, Incentives, and Great Experiences, um nome que, segundo João Miota “é fácil de pronunciar nos mercados internacionais, porque continuamos a trabalhar não só os mercados de expressão portuguesa como o brasileiro, mas também temos os nossos mercados tradicionais como a Alemanha, a Inglaterra, França, um pouco de Itália, a Escandinávia, a Holanda que também vai fazendo uns pedidos e, portanto, estando no mercado global é bom ter um nome internacional, fácil de pronunciar e de decorar”.

A empresa, com pouco mais de um ano de existência ainda tem pouca história para contar, mas o facto da sua equipa ser muito experiente nestes segmentos, conhece bem os desafios que se colocam na área do MICE em Portugal. Diríamos até, os velhos desafios, uma vez que, nos últimos anos, muito pouco foi feito ao nível das infraestruturas que permitam que Portugal seja mais competitivo.

“A nossa ideia foi especializarmos numa área que já não é assim tanto nicho para o país, pese embora o facto de faltarem ainda algumas infraestruturas, particularmente neste nosso setor”, apontou o Managing Partner da Tiger Team, realçando que “queremos posicionarmos no mercado de grande qualidade, aliás, os incentivos que temos feito, alguns de grandes dimensões, são de muito bons clientes e de grandes brands internacionais e as pessoas buscam de facto qualidade, mas Portugal continua a ter algumas carências a nível das infraestruturas de apoio para este tipo de segmento, que qualifica bastante o destino. As autoridades deviam dar-lhe um pouco mais de atenção, porque pode também ajudar a que os participantes que veem, e são de qualidade, possam depois recomendar o destino ou virem inclusivamente com as suas famílias no segmento lazer”.

A nossa vantagem é que, mesmo sendo um país pequeno, temos uma multiplicidade de oferta muito pouco comum e inigualável em termos mundiais, porque oferecemos um bocadinho de tudo, mas não somos melhores em nada, tanto no continente como nas ilhas, esta é que é a realidade

A competição continua forte e a aumentar
João Moita reconhece que é uma história antiga, e neste momento, para além de termos como pano de fundo muitas incertezas, muitos problemas e guerras, “estamos num mercado global onde a competição, não só por turistas em lazer, mas por este segmento, continua a aumentar.

Defende que “o mercado está saturado, e precisávamos, para além das estratégias de marketing inovadoras que têm ocorrido, de dar atenção às infraestruturas. Continuo a dizer que não temos, em Lisboa, um centro de congressos de raiz, continuamos a não hotéis de grandes dimensões no país, ou seja, acima de mil quartos que, para este segmento é importantíssimo porque cada vez que há um movimento das 2, 3, 4, ou 5 mil pessoas são necessários 20 ou 30 hotéis o que é muito complicado em termos de logística e não nos tornamos tão competitivos no mercado global”.

E não só: “Outra coisa que nos faz imensa falta, e que existe um pouco por todo o mundo, é um parque temático onde se possa combinar lazer, reuniões, espetáculo, uma infraestrutura que há investidores dispostos a fazê-la e não se consegue, porque não encaixam nos PDM das câmaras municipais, ou porque não há vontade política”. O facto, avançou João Moita, “é que temos alguma dificuldade quando um grupo nos pede um local para se divertir, já não falo de uma Feira Popular, mesmo uma coisa mais pequena, e estou a lembrar, por exemplo, do Tivoli Park em Copenhaga, ou seja, mesmo cidades do norte da Europa, que não têm o nosso clima, oferecem este tipo de infraestruturas, e nós não”.

O responsável lembra que isso podia servir também para criar novos polos de atração e descentralizar um pouco os fluxos nos grandes centros urbanos. Salienta que Portugal tem potencialidades ímpares, nomeadamente condições naturais e do gosto em receber, mas a infraestrutura de apoio também faz falta e, com isto “ia chegar ao aeroporto, o principal do país que nos está a limitar brutalmente”.

João Moita considera que “no meu segmento, alguns dos grupos chegam ou saem em voos charters, mas voltamos à questão, há a alternativa de os levar para Beja, mas o ir buscá-los ou levá-los para além de caro é contraproducente do ponto de vista da proposta e da oferta porque, a nossa concorrência não está só em Portugal, mas em outros destinos, alguns emergentes, nomeadamente no leste da Europa que nos fazem grande competição e que são bastante aguerridos e flexíveis para captar este tipo de eventos”.

Na sua opinião “devia-se resolver a questão do novo aeroporto o quanto antes. Claro que o aeroporto de Lisboa é uma mais-valia, e dentro da nossa situação mais periférica relativamente à Europa, é uma vantagem termos o aeroporto no centro da cidade, porque o ponto a ponto torna-se muito mais rápido e conseguimos, se não forem norte-americanos, brasileiros ou de fora do espaço Schengen, coloca-los com relativa rapidez no destino ou nos hotéis, o que encurta a distância. Para além de ele estar saturado, de não haver slots e das companhias aéreas terem muita dificuldade no parque de charters, temos também o problema das horas de espera no controlo de passaportes que não ajuda muito a nossa reputação”, apontou o Managing Partner da Tiger Team ao longo da entrevista.

Delivery superior à expectativa do cliente
Face a essas dificuldades, que argumentos apresenta uma empresa como a Tiger Team para continuar a trazer para o nosso país grandes grupos de congressos, eventos e incentivos do estrangeiro? João Moita explica que “voltamos sempre à nossa segurança e ao nosso espírito de fazer. Portugal continua a ter um delivery superior à expectativa do cliente. Temos um hardware fantástico e se o tempo estiver bom as coisas correm muitíssimo bem. Temos segurança, a simpatia dos portugueses, os serviços não falham, as coisas são feitas a tempo e horas, os programas são bem elaborados e são consentâneos com aquilo que foi proposto”. No entanto, avançou que “há carências e falhas, nomeadamente quando apontamos para o segmento e mercado de luxo, há muita coisa que ainda faz falta e que destinos nossos concorrentes oferecem”.

“Não temos infraestrutura ou capacidade para tanta gente que nos visita e acho que era muito importante descentralizarmos um pouco dos grandes centros urbanos e criarmos polos de atração, nomeadamente no interior do país”, sugere.

Há carências e falhas, nomeadamente quando apontamos para o segmento e mercado de luxo, há muita coisa que ainda faz falta e que destinos nossos concorrentes oferecem

A Tiger Team concentra mais a sua atividade em Lisboa e no Porto, aliás onde possui escritórios, para, assim, poder acompanhar os seus clientes mais de perto. No entanto, numa altura em que se fala muito em sustentabilidade e em que os clientes, nomeadamente, as empresas querem realizar os seus eventos de uma forma cada vez mais sustentável e onde impera a natureza, “o interior do país pode ter uma palavra a dizer criando condições, e aí poderíamos fazer algo de interessante, mas mesmo assim tentamos fazer algumas coisas, dependendo da dimensão dos grupos”.

Olhar mais para o interior do país
No interior de Portugal, nomeadamente, na região do Alentejo, a empresa tenta sempre levar os seus grupos para mostrar a natureza, as artes ancestrais, desde o fabrico que queijo aos vinhos, e sua gastronomia “que é única”, bem como o artesanato, a arte chocalheira e o cante, que “correm muito bem”, frisou.

João Moita considera que “todas as nossas regiões se têm reinventado e feito um esforço para mostrar o seu potencial, a especificidade e o único que têm, mas precisamos de ver a montante, ou seja, o que pode ser feito para a captação de grandes eventos”.

Os clientes da Tiger Team, mesmo quando veem a trabalho, querem espairecer e conhecer o destino ao fim de dois ou três dias enfiados em salas de reuniões. Neste caso “é muito popular os grupos querem viver alguma experiência nas opcionais, como irem fazer uma aula de surf, aulas de yoga, e muitos escolhem tudo o que tem a ver com o ambiente e ar livre, muito mais do que uma visita panorâmica à cidade dentro de um autocarro. Aí vamos dando resposta porque temos esse hardware e o software aparece”, salientou.

João Moita recordou que Lisboa, por exemplo, recebe a Web Summit, mas com espaços adaptados porque não tem um centro de congressos de dimensão e criado de raiz, nem um aeroporto capaz de dar resposta à procura, bem como um parque hoteleiro de grandes dimensões. Reconhece que temos uma excelente oferta em termos de boutique hotéis e que tudo de novo que tem aparecido são unidades de grande qualidade, mas de pequena dimensão. “Um hotel vocacionado para o segmento onde atuamos, infelizmente, continua a não existir” acentuou, acrescentando que “a nossa vantagem é que, mesmo sendo um país pequeno, temos uma multiplicidade de oferta muito pouco comum e inigualável em termos mundiais, porque oferecemos um bocadinho de tudo, mas não somos melhores em nada, tanto no continente como nas ilhas, esta é que é a realidade”.

Setor quer ser mais ouvido
Assim, “acho que o turismo deve ser pensado de um modo diferente e, nós que andamos no dia-a-dia lá fora a bater portas e a tentar convencer os clientes internacionais a realizar os seus eventos em Portugal, devíamos ser mais ouvidos porque, sabemos o que o cliente procura e almeja e, por vezes, não há essa visão global do país”, salientou.

E continuou: “Não sei se isso se prende com razões políticas ou com falta de atenção por parte das entidades governativas”. O que João Moita reconhece é que Nuno Fazenda fez um bom trabalho, mas enquanto secretário de Estado do Turismo “se calhar estava limitado na ação”. Por isso, “pelo que o turismo já vale no PIB nacional, porque não termos um Ministério forte para definir, regular, pensar e fazer um esforço para juntar as várias entidades, para que o turismo seja mais desenvolvido, mais sustentado, haja uma atenção por todos os polos e todas as tipologias de negócio, e o que nos interessa mais”, questionou.

O objetivo da Tiger é continuar a crescer como uma empresa sólida e inovadora, quer nos conteúdos programáticos, quer nas propostas que apresentamos, bem como continuar a prestigiar Portugal e o destino

Selecionar os clientes pelo tipo de negócio
Por outro lado, o gestor da Tiger Team confidencia que “Portugal já se pode dar ao luxo de selecionar os clientes não só pelo preço, mas pelo tipo de negócio. Estrategicamente temos de pensar com alguma antecedência o que vamos fazer no futuro porque, estamos a esgotar a capacidade do país com estes quase 30 milhões que nos visitam. Já não temos infraestruturas para receber mais, mas temos território, temos país, pessoas interessadas, bons profissionais, então porque não descentralizar, puxar pelo interior, sair do litoral e das grandes cidades, e tentar que os grandes investidores e com os fundos que estão disponíveis, o façam”.

Neste caso, volta a afirmar que “se calhar precisamos de um ministro do turismo que esteja sentado no Conselho de Ministros para sensibilizar os seus pares e para estarmos de igual para igual com as outras atividades económicas, que são todas importantes”.

A Tiger Team tem colaborado com o departamento do Turismo de Portugal que se dedica à captação de congressos e eventos para Portugal. João Moita reconhece a total disponibilidade de Joaquim Pires que dirige o departamento. “A ajuda que nos dá é essencial e importantíssima”, mas considera que o próprio Turismo de Portugal precisava de mais meios financeiros para a captação de alguns eventos “que são difíceis e disputados num campo internacional muito forte, porque, alguns países são muito ativos nesta área”.

Para além do apoio financeiro que esta entidade tem dado às empresas que atuam na área do MICE “tem feito um bom caminho de abertura de portas. Com a equipa que tem e as ferramentas que possui, há um trabalho desenvolvido e que pode ser melhorado”.

A concorrência não é só em Portugal. O nosso entrevistado destaca que “temos de olhar para a nossa competição com outros destinos, e muitos deles emergentes, no centro da Europa, com infraestruturas excelentes e aeroportos funcionais. Estamos num mercado global e não é fácil porque, essa competição continua sempre a aumentar”. Assim, “temos que nos destacar e superar esses desafios, apostando na diferenciação”, até porque, conforme disse João Moita “temos uma capacidade inventiva fora do comum, adaptando algumas infraestruturas para algumas situações”.

Fabricar e depois destruir
O responsável contou-nos que tem em mãos um dossier de um evento para 2000 mil pessoas. “É sempre complicado, mas não digo que não se consiga fazer, mas sai muito caro, por tudo o que obriga em termos de licenciamento, logística, de construir infraestruturas, nomeadamente, usar tendas, e o cliente fica um pouco de pé atrás e pensa que será que vamos conseguir fazer o que está na proposta. Depois é tudo o que se gasta em audiovisuais, decoração, passadeira vermelha, ou seja, tudo tem de ser fabricado para o momento e destruído no final. É um desperdício de recursos e não podemos continuar com situações adaptáveis. Assim não somos competitivos”, reclama.

Boa reputação no panorama internacional
Apesar de tudo “Portugal tem uma boa reputação no panorama internacional, é visto como um bom destino”, e garantiu que “enquanto houver profissionais, vamos continuar sempre a inovar e a fazer cada vez melhor”, até porque “o objetivo da Tiger é continuar a crescer como uma empresa sólida e inovadora, quer nos conteúdos programáticos, quer nas propostas que apresentamos, bem como continuar a prestigiar Portugal e o destino”. Na parte da organização de eventos a aposta “é levarmos a nossa expertise e o nosso savoir faire para outros destinos, o que temos conseguido com bastante sucesso”, realçou João Moita.

E concluiu referindo-se à empresa que dirige: “Não queremos este mundo e o outro, não queremos ser os maiores, mas sem diferentes, visando a satisfação dos nossos clientes, que saiam daqui apaixonados por Portugal e queiram voltar”.

Sobre o autorCarolina Morgado

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LATAM aumenta voos a partir de Guarulhos/São Paulo para sete destinos. Lisboa está incluída

A notícia fora avançada pelo portal brasileiro Panrotas e confirmada agora pela própria LATAM Brasil e que dá conta de um aumento de 38% no número de voos a partir do aeroporto de São Paulo, Guarulhos.

Publituris

A partir de outubro deste ano, a LATAM Airlines ampliar em 38% o número de voos internacionais para sete destinos da Europa, EUA e África do Sul. A notícia já tinha sido avançada pelo portal brasileiro Panrotas, mas ainda não tinha sido confirmada.

Agora, sabe-se que Lisboa está incluída nesta expansão de rotas, passando a capital portuguesa a receber não sete, mas oito voos semanais a partir de 28 de outubro, existindo a possibilidade de esse número aumentar para 11 a partir de 9 de dezembro.

Também as rotas para os EUA registarão um incremento como, por exemplo, a ligação entre Guarulhos e Orlando a passar de quatro para sete voos semanais, enquanto Los Angeles passa de três para quatro voos.

Já para África, nomeadamente para Joanesburgo (África do Sul), a LATAM Airlines irá passar o número de voos para cinco semanais em vez dos três atuais.

Na Europa, além do aumento de voos para Lisboa, também Milão e Roma registam uma expansão da operação, passando de cinco para seis voos semanais, enquanto a capital espanhol (Madrid) passará a receber 10 voos semanais em vez dos sete atuais.

Segundo a informação avançada pelo Panrotas, todos estes voos serão operados com recurso a aeronaves Boeing 777, com capacidade para 410 passageiros.

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“Portugal Stopover” da TAP é o melhor, diz Global Traveler

O programa “Stopover” da TAP Air Portugal recebeu o prémio pela sexta edição consecutiva.

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O programa “Stopover” da TAP foi distinguido pela sexta vez consecutiva o melhor programa de “Stopover” pela revista Global Traveler, na 12.ª edição dos Leisure Lifestyle Awards.

O programa permite aos clientes da TAP viajarem para dois destinos pelo valor de um, ao incluir uma paragem de um a dez dias em Lisboa ou no Porto, a meio da viagem, na ida ou regresso, possibilitando a companhia ainda a realização de uma segunda paragem em Portugal durante o período de “Stopover”, oferecendo 25% de desconto em qualquer voo doméstico.

Os clientes “Portugal Stopover” têm acesso a ofertas exclusivas e descontos em 149 parceiros de todo o país, onde se incluem hotéis, restaurantes, atividades, passeios, museus e espaços culturais, shopping e serviços, entre outros.

Este programa da TAP Air Portugal tem como principais destinatários os mercados de longo curso da companhia, nomeadamente o brasileiro e norte-americano, mas está disponível em todos os mercados em que a TAP opera.

Refira-se que, atualmente, a companhia liga a Europa a 11 destinos no Brasil a partir de Lisboa e Porto, voando para São Paulo, Rio de Janeiro, Belém, Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Natal, Maceió, Porto Alegre, Recife e Salvador. Nas ligações à América do Norte, voa para Boston, Chicago, Miami, Newark, Nova Iorque, São Francisco e Washington, nos Estados Unidos, e Montreal e Toronto, no Canadá.

Os prémios da revista Global Traveler distinguem, anualmente, o que há de melhor no mundo das viagens de lazer e de lifestyle, premiando bens, serviços, destinos, hotéis, companhias aéreas, aeroportos, cruzeiros e muito mais. Os prémios foram atribuídos depois de um inquérito junto dos mais de 817 mil leitores entre 15 de julho de 2023 e 8 de março de 2024.

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Região de Lisboa reeleita para a presidência da AG da Rota de Vinhos da Península de Setúbal

A Entidade Regional de Turismo da Região de Lisboa (ERT-RL) acaba de ser reeleita para a Presidência da Assembleia Geral (AG) da Rota de Vinhos da Península de Setúbal no mandato de 2024-2026.

Publituris

Na reunião eleitoral foram debatidas várias estratégias para a promoção do Enoturismo na Península de Setúbal e aprovada a adesão de mais associados à Rota de Vinhos, que conta atualmente com 50 membros.

“O enoturismo é um produto muito relevante para a Região de Lisboa e, em particular, para o Polo Turístico da Arrábida”, reconheceu Carla Salsinha, presidente da ERT-TL”, para acrescentar que a Rota de Vinhos da Península de Setúbal conta com 24 adegas associadas que, do ponto de vista da oferta turística, “confere uma identidade e diversidade de ofertas a Palmela, Azeitão, Fernando Pó, Pegões e ao espaço rural da Península de Setúbal”.

A Casa Mãe da Rota de Vinhos, localizada no Centro Histórico de Palmela, disponibiliza toda a informação sobre a Rota de Vinhos da Península de Setúbal e permiti agendar visitas às adegas. Em 2023, recebeu cerca de 55.000 visitantes, uma afirmação do impacto do enoturismo na Região de Lisboa.

 

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Turismo do Algarve, Município de Lagoa e APECATE esclarecem sobre navegação nas Grutas de Benagil

É já no próximo dia 21 de maio que o Turismo do Algarve, o Município de Lagoa e a APECATE promovem uma sessão de esclarecimento pública sobre o projeto “Edital – Instrução de Navegação em Área Marítima referente às Grutas de Benagil”.

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O Turismo do Algarve, o Município de Lagoa e a Associação Portuguesa de Empresas de Congressos, Animação Turística e Eventos (APECATE) vão promover uma sessão de esclarecimento pública sobre o projeto “Edital – Instrução de Navegação em Área Marítima referente às Grutas de Benagil”, dirigida às empresas marítimo-turísticas.

O evento decorrerá na próxima terça-feira, 21 de maio, às 20h00, em Lagoa e contará com a participação do Comandante do Porto de Portimão, Eduardo Luís Pousadas Godinho, com quem o setor poderá abordar e esclarecer as novas regras definidas no edital.

O objetivo principal deste edital é assegurar que a navegação, especialmente nas proximidades e acesso às Grutas de Benagil, seja realizada em condições seguras, protegendo visitantes, operadores marítimo-turísticos, a navegação geral na área e o meio ambiente.

A sessão é aberta às empresas marítimo-turísticas registadas no Registo Nacional dos Agentes de Animação Turística (RNAAT), mediante inscrição prévia.

Recorde-se que as Grutas de Benagil são uma das atrações turísticas mais visitadas na região do Algarve, conhecidas pela sua beleza natural e relevância ambiental.

Baseando-se nas recomendações do grupo de trabalho “Grutas de Benagil”, reconhece-se a necessidade urgente de regulamentar as visitas às grutas devido ao elevado número de visitantes e ocorrências. As recomendações indicam a urgência de implementar medidas de gestão prioritárias em 2024, através da publicação de um edital.

Em resposta a estas recomendações, foi elaborado o projeto de Edital/Instrução de Navegação, atualmente em fase de consulta pública até dia 10 de junho, visando recolher opiniões e contributos. Após este período, será feita a avaliação e ponderação das sugestões recebidas, com possíveis ajustamentos ao projeto.

“Esta iniciativa representa um passo significativo na promoção de uma navegação mais segura e sustentável naquela área através de processos de diálogo construtivos e informativos”, referem os organizadores desta sessão em comunicado.

 

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75% dos europeus preveem viajar de maio a outubro

Os dados da European Travel Commission são otimistas para este verão, antevendo que 75% dos europeus têm nos seus planos viajar. Portugal capta mais novos visitantes dos que repetentes.

Victor Jorge

De acordo com o último relatório da European Travel Commission (ETC), “Monitoring Sentiment for Intra-European Travel”, a intenção de viajar entre maio e outubro de 2024 entre os europeus inquiridos atingiu 75%, representando um aumento de 3% em comparação com o mesmo período do ano passado.

37% dos inquiridos tencionam embarcar numa única viagem e 57% estão a preparar-se para duas ou mais escapadelas durante este período. Os destinos no Sul da Europa são preferidos por 43% dos viajantes, com Itália e Espanha no topo da lista.

De resto, é a Itália que lidera as preferências entre os viajantes europeus, com 8,4%, seguindo-se a Espanha (8,1%), França (7,1%) e Grécia (6,3%), perfazendo este Top quatro praticamente 30% das preferências dos turistas europeus.

Portugal aparece em 6.º lugar, com uma 4,4%, ainda atrás da Alemanha (5,4%), mas à frente de destinos como a Croácia (4,2%), Áustria (3,4%), Reino Unido (3,3%) e Turquia (3%), países que compõem este Top 10.

Já quando se analisa a repetição da viagem, Portugal aparece destacado como um dos destinos que capta mais visitantes novos (24%), ficando somente atrás da Grécia (27%) e à frente de Espanha (16%) ou Itália (18%). Por sua vez, quando se analisa a repetição da viagem, Portugal não tem o mesmo destaque, aparecendo com 12%, ou seja, na 9.ª posição entre os 10 destinos analisados. Espanha, Grécia e França são os destinos que mais repetem as visitas, com “nuestros hermanos” a registarem uma taxa de repetição de 20%, enquanto os outros dois destinos assinalam, ambos, uma taxa de 17%.

Com o tráfego aéreo europeu agora próximo dos níveis pré-pandémicos, a intenção de voar para os locais de férias atingiu os 55%, um aumento de 5% em comparação com o mesmo período do ano passado. Entretanto, 28% dos viajantes planeiam chegar aos seus destinos de carro e 13% optam por viagens mais ecológicas de comboio ou autocarro.

Europeus decididos a viajar na primavera e no verão
“Apesar das preocupações com a segurança e dos constrangimentos financeiros, os europeus estão a dar mostras de uma resiliência notável quando se trata de viajar nesta época de verão” aponta a ETC. Assim, o entusiasmo pelas viagens é transversal a todas as faixas etárias acima dos 25 anos, chegando a atingir 81% entre os viajantes mais maduros (com mais de 55 anos).

Esta determinação, associada ao desejo de garantir férias a um preço mais favorável, conduz a reservas antecipadas. Cerca de 52% dos viajantes europeus (incluindo 56% dos que têm entre 18 e 24 anos) já reservaram total ou parcialmente as suas próximas viagens.

A duração de viagem mais popular é de quatro a seis noites, preferida por 36% dos inquiridos. Segue-se a duração de sete a nove noites (26%) e mais de dez noites (21%). Os orçamentos de viagem mantiveram-se consistentes em comparação com o ano anterior, com 42% dos inquiridos a planearem gastar até 1.000 euros por pessoa na sua próxima viagem, cobrindo os custos de alojamento e transporte.

Segurança é crucial na escolha de um destino
No meio de tensões geopolíticas, fenómenos climáticos extremos e incertezas económicas, a prioridade à segurança tornou-se primordial na tomada de decisões dos viajantes. Sentir-se seguro é o critério número um na seleção de um destino (16%), seguido de um clima agradável (13%), pechinchas e ofertas atrativas (11%), comunidades locais amigáveis (9%) e custo de vida mais baixo no destino (8%).

Apesar do forte desejo de viajar, 22% dos europeus estão preocupados com o aumento das despesas de viagem e 17% estão preocupados com as finanças pessoais no atual clima económico. Além disso, as tensões geopolíticas, como o conflito na Ucrânia e a agitação no Médio Oriente, estão a aumentar as ansiedades, com 12% e 10%, respetivamente, a manifestarem inquietação. As perturbações nas opções de transporte (10%), a sobrelotação (9%) e os fenómenos meteorológicos extremos (8%) são outras fontes importantes de preocupação.

Natureza e gastronomia local no topo das preferências
Uma percentagem significativa de viajantes europeus está a preparar-se para viagens intra-regionais durante maio-junho (34%) e julho-agosto (44%). Além disso, 17% planeiam viajar em setembro e outubro. As viagens de lazer estão a aumentar, com 74% a manifestarem o desejo de se divertirem – um aumento de 5% em relação ao ano passado.

Itália e Espanha encabeçam a lista dos destinos de verão deste ano, captando cada uma 8% do interesse dos inquiridos, seguidas de perto pela França (7%), Grécia (6%) e Alemanha (5%).

Este alinhamento reflete o desejo dos europeus por viagens de sol e praia (20%) e férias na cidade (16%), que surgiram como os tipos de férias mais populares para os meses seguintes. Os viajantes europeus referem a beleza paisagística (19%) como a sua experiência de férias preferida, seguida da gastronomia local (17%), do contacto com as culturas locais (15%) e da admiração de monumentos famosos (15%).

As ferramentas digitais mais importantes para o planeamento de viagens são os motores de pesquisa (23%), os sítios web de viagens (21%) e os mapas online (16%). Apesar disso, a percentagem de europeus que utilizam ferramentas de IA e aplicações baseadas em IA para o planeamento de viagens é atualmente de apenas 4%.

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Victor Jorge

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Johan Lundgren deixa liderança da easyJet em 2025

Johan Lundgren, CEO da easyJet será substituído por Kenton Jarvis à frente da companhia aérea easyJet a partir de 2025.

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O Conselho de Administração easyJet anunciou, recentemente, a substituição do atual CEO, Johan Jundgren, por Kenton Jarvis à frente da liderança da companhia aérea, a partir de 2025.

CEO da easyJet desde dezembro de 2017, Johan Lundgren conduziu a companhia, segundo salienta Chester Hester, chairman da easyJet, “através dos imensos desafios do período COVID e estabelecendo uma estratégia clara e um plano de execução sólido, conquistando clientes, acionistas e os nossos colaboradores”.

Já Kenton Jarvis está na companhia desde 2021, ocupando o cargo de CFO, cargo esse que manterá durante o período de transição e até ser encontrado um sucessor.

Lundgren refere que “há ainda coisas importantes a realizar durante o resto do ano, mas quando chegar a altura, deixarei a easyJet com um grande sentido de lealdade e de orgulho pelos progressos realizados e pelo potencial que a empresa tem para o futuro”.

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Rio Grande do Sul apela aos turistas que não desmarquem, mas reagendem as suas viagens à região

Perante a situação de calamidade climática que atinge o Rio Grande do Sul, o Ministério brasileiro do Turismo (MTur) apela aos turistas que tinham viagem programada para a região, que não desmarquem, mas reagendem para uma data posterior.

Para regulamentar os pacotes turísticos já vendidos para o estado brasileiro do Rio Grande do Sul, o Ministério do Turismo está a elaborar uma Medida Provisória no sentido de assegurar todos os direitos dos consumidores e, assim, garantir no futuro uma viagem segura e tranquila àqueles que desejam conhecer as belezas da região. Este apelo de remarcação das viagens surge como parte de uma campanha que visa minimizar os impactos causados pelas chuvas no estado. Entidades como a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) e a Associação Brasileira de Agências de Viagens (ABAV) estão a trabalhar em torno desta campanha.

A ação do governo brasileiro visa preservar a imagem turística do Estado, promovendo uma experiência positiva e segura para todos os visitantes. Portanto, o apelo é para que os turistas com viagens programadas para o Rio Grande do Sul entrem em contato com as agências de viagens ou companhias aéreas para reagendar os seus planos.

A imprensa brasileira avança que, nos esforços para ajudar o setor turístico gaúcho, para quando for possível reconstruir os seus atrativos, o MTur vai libertar uma verba de 100 milhões de reais através o Fundo Geral de Turismo (Fungetur), que visam conceder financiamentos a empreendedores turísticos privados afetados pelas fortes chuvas.

Este apoio do MTur envolve uma série de benefícios, como a suspensão, por até seis meses, do pagamento do crédito. Permite realizar obras e adquirir equipamentos. Podem aceder a esta linha restaurantes, cafés, bares e similares; centros ou locais destinados a convenções, feiras e exposições e similares; parques temáticos e empreendimentos dotados de equipamentos de entretenimento e lazer; marinas e empreendimentos de apoio ao turismo náutico ou à pesca desportiva.

Entretanto, o Turismo em Gramado estima um prejuízo superior a 100 milhões de reais só em maio a um setor que representa 86% da economia da cidade na Serra do Rio Grande do Sul.

Com o Aeroporto Salgado Filho fechado em Porto Alegre, pelo menos até final deste mês, e as principais estradas bloqueadas, a cidade de Gramado regista uma queda drástica de turistas e as ruas estão praticamente vazias, conforme relato da reportagem da RBS TV.

“Os números realmente são muito maus face ao que tínhamos projetado. O turismo apresentava bons resultados e o maio é um mês muito bom, o outono aqui é muito bonito. Tivemos uma redução muito significativa. Temos uma média de ocupação apenas dos 12%, enquanto o ano passado, por esta altura era pelo menos de 60%”. explica Ricardo Reginato, secretário do Turismo de Gramado, citado pelos jornais locais.

Os impactos no turismo em outras localidades ainda não foram contabilizados, mas já se teme por demissões devido à baixa de turistas e por um caminho demorado até a reconstrução do estado.

Entretanto, os turistas que estavam nas cidades quando as chuvas iniciaram, no fim de abril, conseguiram regressar aos seus locais de origem.

A expectativa é de que algumas operações possam ser recuperadas a partir de junho, a tempo de aproveitar a temporada de inverno, e também com a remarcação de alguns eventos.

De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), apenas as redes de hotéis e outros alojamentos do estado empregam diretamente mais de 18 mil pessoas, sem contar o restante da cadeia de turismo e os trabalhadores informais.

 

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Portugal totaliza 59 praias Zero Poluição

A associação ambientalista ZERO reconheceu 59 praias Zero Poluição em 31 concelhos do continente e ilhas da Madeira e Açores, mais cinco praias que em 2023 e, pela primeira vez, duas águas balneares interiores.

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Em comunicado, a ZERO – Associação Sistema Terrestre Sustentável revela que o objetivo alcançado este ano “é verdadeiramente aquilo que à escala europeia se deseja no quadro do Pacto Ecológico Europeu, em particular no âmbito do Plano de Ação para a Poluição Zero”.

Os Açores têm 21 praias Zero Poluição, 36% do total, apresentando-se os concelhos de São Roque do Pico, nos Açores, e Vila do Bispo, no continente, com o maior numero de praias – quatro – reconhecidas.

Alcobaça, Aljezur, Faro, Lajes do Pico, Odemira, Porto Santo, Sesimbra, Tavira e Vila do Porto (Santa Maria, Açores) com três, estão também entre os concelhos líderes em número de praias Zero Poluição, de acordo com a associação.

Este ano, as praias Zero Poluição representam 9% do total das 664 águas balneares existentes, um aumento de 1%, ou seja, mais cinco praias em relação às 54 classificadas em 2023.

Todas as praias consideradas o ano passado como praias Zero Poluição estão classificadas, ao abrigo da legislação, como praias com qualidade da água “excelente”, no entanto, a ZERO alerta que “na maioria das vezes, à custa de uma única análise onde foi detetada a presença de microrganismos, mesmo que muito longe do valor-limite, deixaram de poder ser consideradas praias Zero Poluição”.

Pela positiva, a associação ambientalista destaca o facto de este ano haver na Região Autónoma dos Açores 21 Praias Zero Poluição, mais de um terço do total (36%).

“Um outro aspeto relevante é haver pela primeira vez duas praias interiores classificadas como praias Zero Poluição — Santa Clara, em Odemira, e Devesa, no Sabugal”, lê-se na nota.

Nove municípios – Calheta, Lajes do Pico, Leiria, Machico, Pombal, Ponta Delgada, Povoação, Sabugal e Santa Cruz da Graciosa – passaram também a fazer parte dos concelhos com, pelo menos, uma praia Zero Poluição.

De acordo com a associação ambientalista, pela negativa, há o destaque do concelho de Albufeira que, “apesar de ter vinte cinco praias que deverão ver validadas com uma classificação excelente” em termos de qualidade da água, teve as suas seis praias Zero Poluição de 2023 retiradas da lista este ano devido a, “pelo menos, uma análise em cada uma dessas praias que tiveram um valor superior extremamente baixo, mas superior a zero”.

Em termos de balanço, saíram da lista do ano passado 19 praias e entraram 24 novas, revela a ZERO.

Os concelhos de Albufeira, Mafra, Óbidos, Torres Vedras e Vila Real de Santo António deixaram de estar representados.

Uma praia Zero Poluição é aquela em que não foi detetada qualquer contaminação microbiológica nas análises efetuadas às águas balneares ao longo das três últimas épocas balneares.

Os ambientalistas salientam ser “extremamente difícil” conseguir um registo incólume ao longo de três anos nas zonas balneares interiores, “muito mais suscetíveis à poluição microbiológica”.

“À exceção de duas praias interiores, todas as restantes praias são costeiras. Este facto é um indicador do muito que ainda há a fazer para garantir uma boa qualidade da água dos rios e ribeiras em Portugal, o que requer esforços adicionais ao nível do saneamento urbano e das empresas”, refere a associação.

Uma praia Zero Poluição é assim denominada a partir de dados da Agência Portuguesa do Ambiente, em que são identificadas as praias que, ao longo das três últimas épocas balneares (no caso, 2021, 2022 e 2023), não só tiveram sempre classificação “Excelente” como apresentaram valores zero ou inferiores ao limite de deteção em todas as análises efetuadas aos dois parâmetros microbiológicos controlados e previstos na legislação (Escherichia coli e Enterococos intestinais).

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ESHTE celebra 33.º aniversário e anuncia novos protocolos

A Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril (ESHTE) assinalou o seu 33.º aniversário de olhos postos no futuro, mantendo-se na vanguarda da inovação. Colaboração com o maior grupo mundial de lacticínios é uma das novidades apresentadas durante as comemorações.

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Instituição pioneira na formação de profissionais para o setor, com um índice de empregabilidade de 96%, a ESHTE aproveitou a data de celebração dos 33 anos de existência para apresentar diversas novidades, importantes para o seu percurso.

Celebrando as conquistas do passado e projetando um futuro de contínua projeção nacional e internacional, a instituição aposta, entre outras dimensões, na celebração de protocolos com outras entidades de relevo.

Nos últimos dias, por exemplo, foram definidas as bases formais para a colaboração com a multinacional francesa Lactalis, o maior grupo mundial de lacticínios – através das suas subsidiárias Lactalis Portugal e Parmalat Portugal -, que engloba a formação de equipas internas ou externas à empresa, o desenvolvimento de conteúdos ou de projetos colaborativos de I&D (Investigação e Desenvolvimento), entre outros parâmetros.

Ainda nas áreas de produção alimentar em restauração e gastronomia, a ESHTE celebrou igualmente protocolos recentes com a Agenda Mobilizadora InsectERA, que explora a utilização de insetos como fonte nutricional alternativa saudável e sustentável; com o Instituto Politécnico de Bragança, no âmbito do projeto CERTRA – Desenvolvimento de cadeias de valor de cereais tradicionais; ou com a marca Terras de Cascais, ao nível do aproveitamento de excedentes de produção de tomate, figo e ervas aromáticas, bem como no desenvolvimento de produtos alimentares a partir do excedente de curgete.

Sob a tutela do Ministério da Educação, Ciência e Inovação, conta atualmente com cerca de dois mil estudantes – entre frequentadores de Licenciaturas, Formações Avançadas, Mestrados, Doutoramento em parceria e Cursos PRR – e tem realizado sucessivos investimentos na melhoria das instalações.

Nesse capítulo, a ESHTE irá beneficiar da utilização dos espaços disponíveis no inovador Centro de Incubação de Base Tecnológica (CIBT), recentemente inaugurado, garantindo melhores condições de trabalho para os cerca de 150 docentes.

Ao longo destes 33 anos de história, a Escola “tem desempenhado um papel fundamental no desenvolvimento do cluster do turismo, da hotelaria e da restauração, fruto de uma riqueza que tem sabido potenciar, e tem sido um farol de conhecimento e de competência, como atesta aliás a certificação dos nossos cursos pela Organização Mundial de Turismo”, explicou João Reis, vice-presidente da instituição, durante as comemorações do 33.º aniversário.

O responsável anunciou que “está nesta altura em marcha o processo de reformulação de todos os cursos da ESHTE, de licenciaturas e mestrados, para nos mantermos na vanguarda e continuarmos a providenciar uma formação de excelência”.

 

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Solférias destaca destino Madeira em três apresentações

O destino Madeira vai estar em destaque em três apresentações (Porto, Coimbra e Lisboa) promovidas pelo operador turístico Solférias.

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O operador turístico Solférias e a Associação de Promoção da Madeira convidam os agentes de viagens para as apresentações exclusivas que irão revelar “os encantos da Madeira, um destino com paisagens arrebatadoras, cultura vibrante e gastronomia deliciosa”.

As apresentações terão lugar nos dias 4, 5 e 6 de junho, no Porto, em Coimbra e em Lisboa, respetivamente, e prometem “uma viagem inesquecível” àquele destino.

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